quarta-feira, março 30, 2022
MC Hammer faz hoje sessenta anos...!
Bill Withers morreu há dois anos...
We all have sorrow
But if we are wise
We know that there's always tomorrow
And I'll be your friend
I'll help you carry on
For it won't be long
'Til I'm gonna need
Somebody to lean on
If I have things you need to borrow
For no one can fill those of your needs
That you won't let show
We all need somebody to lean on
I just might have a problem that you'll understand
We all need somebody to lean on
And I'll be your friend
I'll help you carry on
For it won't be long
'Til I'm gonna need
Somebody to lean on
We all need somebody to lean on
I just might have a problem that you'll understand
We all need somebody to lean on
That you can't carry
I'm right up the road
I'll share your load
If you need a friend (call me) call me uh huh(call me) if you need a friend (call me)
If you ever need a friend (call me)
Call me (call me) call me (call me) call me
(Call me) call me (call me) if you need a friend
(Call me) call me (call me) call me (call me) call me (call me) call me (call me)
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Marcadores: Bill Withers, blues, funk, Lean On Me, música, rythm and blues contemporâneo, smooth soul, soul
terça-feira, março 29, 2022
A crise sísmico-vulcânica em S. Jorge - informação do IPMA
A distribuição epicentral deste conjunto de sismos mostra uma direção próxima do alinhamento da ilha, entre Velas e o Pico da Esperança. As magnitudes variam entre 0.8 e 3.6, tendo o maior sismo ocorrido nas primeiras horas da crise sísmica ainda no dia 19. De acordo com as características dos sismos registados e a localização geográfica das populações, é expectável que mais de 190 sismos possam ter sido sentidos, sendo que até ao momento a intensidade máxima observada foi de IV (Mercalli modificada, 1956).
A tendência atual aponta no sentido de um ligeiro decréscimo, para
já, nos valores de magnitude e também numa redução do ritmo de
libertação de energia sísmica. Em termos da distribuição da profundidade
focal, verifica-se que os hipocentros continuam confinados a uma faixa
de profundida compreendida entre os 7 e os 13 Km, sendo pontualmente
mais superficiais, com uma concentração assinalável perto dos 12 km.
Apesar da redução da energia sísmica que tem sido libertada, a
complexidade da geodinâmica da região dos Açores favorece a interação
entre processos magmáticos e processos tectónicos. O processamento de
imagens de interferometria radar tem mostrado a existência de
empolamento superficial de alguns centímetros, que provavelmente espelha
na superfície a existência de uma intrusão magmática.
O IPMA opera uma rede sísmica permanente no arquipélago dos Açores composta por 42 estações sísmicas, 17 das quais de banda larga, 15 de curto período e 10 puramente acelerométricas (estas em parceria com o Instituto Superior Técnico), existindo ainda mais 20 sensores acelerométricos co-localizados com estações broadband e curto período. Esta rede tem como um dos objetivos a monitorização de uma grande área do Atlântico Norte.
Algumas das estações de banda larga do IPMA integram redes internacionais, destacando-se a estação dos Rosais (São Jorge) cujos dados são partilhados em tempo real e que têm sido fundamentais no acompanhamento da presente crise sísmica. Para além deste dispositivo o IPMA instalou mais duas estações portáteis de banda larga em São Jorge. A determinação dos parâmetros sísmicos é assegurada por um grupo de técnicos distribuídos pelos Observatórios instalados no Faial, em São Miguel e na Terceira, que trabalham em regime de 24h/7d.
O IPMA vai continuar a acompanhar a situação disponibilizando toda a informação para o sistema de proteção civil, nacional e regional e cooperando com todos os grupos de investigação na obtenção de informação geofísica e geodésica para apoio aos organismos competentes.
Mais uma vez salientamos a importância de serem seguidos os aconselhamentos dos serviços regionais de proteção civil e as avaliações realizadas pelo Centro de Vigilância Sismo-Vulcânica dos Açores.
Agradece-se todo o apoio que tem sido prestado pelas autoridades e pela população da Ilha de São Jorge.
NOTA: segundo cálculos do Instituto Volcanológico de Canarias, o volume da intrusão magmática que está a provocar a crise é de cerca de 20 milhões de metros cúbico de magma - números similares aos da erupção de Cumbre Vieja nas Canárias em 2021...
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Marcadores: Açores, crise sísmica, São Jorge, sismo, Vulcanologia
O desastre da Ponte das Barcas foi há 213 anos
As "Alminhas da Ponte" lembram a tragédia de 29 de março de 1809, no Rio Douro
A chamada Ponte das Barcas foi uma ponte sobre o Rio Douro que existiu na cidade do Porto no início do século XIX, construída sobre barcaças.
A necessidade de haver uma travessia para a margem Sul do Douro para circulação de pessoas e mercadorias do Porto, constituiu uma preocupação permanente ao longo dos séculos. Ao longo dos tempos houve várias "pontes das barcas" construídas para determinados propósitos, como a rápida deslocação de contingentes militares. No entanto, por regra a travessia do Douro fazia-se com recursos a barcos, jangadas, barcaças ou batelões.
A Ponte das Barcas, construída com objetivos mais duradouros, foi projetada por Carlos Amarante e inaugurada a 15 de agosto de 1806. Era constituída por vinte barcas ligadas por cabos de aço e que podia abrir em duas partes para dar passagem ao tráfego fluvial.
Foi nessa ponte que se deu o famoso desastre da Ponte das Barcas, em que milhares de legionários franceses pereceram, perseguindo portugueses civis e militares através da ponte e à carga de baionetas das tropas da segunda invasão francesa, comandada pelo marechal Soult, em 29 de março de 1809. Mais de quatro mil pessoas morreram. Mas os Portugueses conseguiram alcançar o posto Militar da Serra do pilar em Vila Nova de Gaia, contribuindo para o fracasso da 2ª invasão Francesa.
Anos mais tarde a cidade do Porto recebeu a mais famosa inscrição "Antiga, muy nobre sempre leal Invicta"
Reconstruida depois do desastre, a Ponte das Barcas acabaria por ser substituída definitivamente pela Ponte D.ª Maria II em 1843.
Desenho do Barão de Forrester
in Wikipédia
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Porque hoje é dia de ouvir Fernando Tordo...
Minha laranja amarga e doce
Meu poema feito de gomos de saudade
Minha pena pesada e leve
Secreta e pura
Minha passagem para o breve
Breve instante da loucura
Minha ousadia, meu galope, minha rédea,
Meu potro doido, minha chama,
Minha réstia de luz intensa, de voz aberta
Minha denúncia do que pensa
Do que sente a gente certa
Em ti respiro, em ti eu provo
Por ti consigo esta força que de novo
Em ti persigo, em ti percorro
Cavalo à solta pela margem do teu corpo
Minha alegria, minha amargura,
Minha coragem de correr contra a ternura
Minha laranja amarga e doce
Minha espada, poema feito de dois gumes
Tudo ou nada
Por ti renego, por ti aceito
Este corcel que não sossego
À desfilada no meu peito
Por isso digo canção, castigo
Amêndoa, travo, corpo, alma
Amante, amigo
Por isso canto, por isso digo
Alpendre, casa, cama, arca do meu trigo
Minha alegria, minha amargura
Minha coragem de correr contra a ternura
Minha ousadia, minha aventura
Minha coragem de correr contra a ternura
Minha ousadia, minha aventura
Postado por Pedro Luna às 11:11 0 bocas
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Lima Duarte faz hoje 92 anos
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Marcadores: actor, Brasil, Lima Duarte
Astrud Gilberto nasceu há 82 anos
Astrud Gilberto, nascida Astrud Evangelina Weinert (Salvador, 29 de março de 1940), é uma cantora brasileira de bossa nova e jazz de fama internacional.
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Marcadores: Água de beber, Astrud Gilberto, Bossa nova, Brasil, jazz, jazz latino, música
Vinícius Cantuária - 71 anos
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Marcadores: música, Rock Progressivo, Só você, Vinícius Cantuária
Vangelis faz hoje 79 anos
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Marcadores: Conquest of paradise, música, música clássica, Música electrónica, new age, Rock Progressivo, Vangelis
Eduardo Prado Coelho nasceu há 78 anos
(imagem daqui)
Eduardo de Almeida do Prado Coelho (Lisboa, Santa Isabel, 29 de março de 1944 - Lisboa, 25 de agosto de 2007) foi um professor, escritor e ensaísta português.
in Wikipédia
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Marcadores: Eduardo Prado Coelho, literatura
O asteroide Vesta foi descoberto há 215 anos
Postado por Fernando Martins às 02:15 0 bocas
Marcadores: asteróides, asteroides V, astronomia, Olbers, planetologia, Sistema Solar, Vesta
Charles-Valentin Alkan morreu há 134 anos
Postado por Fernando Martins às 01:34 0 bocas
Marcadores: Charles-Valentin Alkan, França, judeus, música, piano, romantismo, Scherzo diabolico
Georges Seurat morreu há 131 anos
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Marcadores: França, Georges Seurat, pintura, pontilhismo, Seurat
A Batalha de Towton foi há 561 anos
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Marcadores: guerra das rosas, Inglaterra, Iorque, Lencastre
A Mariner 10 chegou a Mercúrio há 48 anos
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Marcadores: astronomia, Mariner 10, Mercúrio, NASA, sonda espacial, Vénus
Um espetáculo no Coliseu dos Recreios há 48 anos mostrou que a primavera marcelista estava moribunda
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Carl Orff morreu há quarenta anos...
Carl Orff se recusava a falar publicamente sobre seu passado. É sabido entretanto que nasceu em Munique, oriundo de uma família da alta burguesia bávara, muito ativa na vida militar alemã.
Orff estudou na Academia de Música de Munique até 1914. Serviu então às forças armadas durante a Primeira Guerra Mundial. Posteriormente, atuou nas óperas de Mannheim e Darmstadt, retornando depois a Munique, para continuar seus estudos musicais.
Em 1925 foi co-fundador da Guenther School, para atividades físicas, músicas e dança em Munique, na qual trabalhou com iniciantes em música até o fim de sua vida. Pelo constante contacto com crianças, desenvolveu as suas teorias de educação musical neste período.
Embora a associação de Orff com os nazis nunca tenha sido comprovada, Carmina Burana tornou-se muito popular na Alemanha nazi depois da sua apresentação na cidade de Frankfurt, em 1937. Orff era amigo de Kurt Huber, um dos fundadores do movimento de resistência Die Weiße Rose (em alemão, '"A Rosa Branca"), condenado à morte pelo Volksgerichtshof e executado pelos nazis em 1943. Depois da Segunda Guerra Mundial, Orff alegou ter sido membro do grupo, tendo-se envolvido na resistência, mas não há evidências disso.
Orff foi enterrado na igreja barroca do Mosteiro de Andechs, no priorado de Andechs, a sul de Munique.
Música
Carl Orff é mais conhecido por Carmina Burana (1937), uma cantata encenada. É a primeira de uma trilogia intitulada Trionfi, que também inclui Catulli Carmina e Trionfo di Afrodite. Essas composições refletem seu interesse pela poesia medieval alemã. É descrita pelo compositor como "a celebração de um triunfo do espírito humano pelo o balanço holístico e sexual". O trabalho foi baseado no verso erótico do século XII de um manuscrito chamado Carmina Burana (Bayerische Staatsbibliothek, Codex latinus monacensis, Clm 4660 & Clm 4660a), encontrado num mosteiro Benediktbeuern da Baviera em 1803 e escritos pelos goliardos. Apesar de moderno em algumas de suas composições, Orff soube capturar o espírito da era medieval em sua trilogia. Os poemas medievais foram escritos em uma forma arcaica de alemão e latim.
Com o sucesso de Carmina Burana, Orff abandonou todos os seus trabalhos anteriores, exceto por Catulli Carmina e En trata, que foram reescritos até serem reaceites por Orff. Carmina Burana é provavelmente a peça mais famosa composta durante a época da Alemanha nazi. Foi tão popular que Orff recebeu subsídios em Viena para compor uma música para Sonho de uma Noite de Verão, a fim de substituir a música banida de Mendelssohn.
Orff relutava em denominar seus trabalhos simplesmente como óperas. Por exemplo, ele designou Der Mond (ou A lua em língua alemã) (1939) como Märchenoper (ou Ópera de conto de fadas). Die Kluge (A mulher sábia) (1943) também se incluía na mesma categoria, segundo ele. Em ambas as composições existe o mesmo som medieval ou atemporal, sem copiar os idiomas musicais do período.
Sobre Antigonae (1949), Orff alega que não era uma ópera, mas sim uma configuração musical de uma tragédia arcaica. O texto é uma excelente tradução para o alemão, por Friedrich Hölderlin, da peça de Sófocles do mesmo nome. A orquestração depende muito da percussão, mas é simples. Foi definida por muitos como minimalista, em razão da linha melódica da obra.
O último trabalho de Orff, De Temporum Fine Comoedia (Uma peça para o final dos tempos), teve sua apresentação no festival de música de Salzburgo em 20 de agosto de 1973, executada por Herbert von Karajan com a Orquestra Sinfónica e de Coro de Colónia.
Pedagogia
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Alain Oulman morreu há 32 anos...
Alain Robert Oulman (Oeiras, Cruz Quebrada - Dafundo, 15 de junho de 1928 - Paris, 29 de março de 1990) foi o grande responsável por alguns dos maiores sucessos de Amália. Foi também o editor do livro "Le Portugal Baillonné - témoignage" ("Portugal Amordaçado") de Mário Soares.
"Cantei porque para mim era fado. A nobreza que está lá dentro é que conta. Se não tem fado para os outros, para mim tem"
"Alain Oulman, que em sucessivos discos publicados nos anos 50 e 60 soube transformar a fadista Amália Rodrigues - cuja popularidade era incontestada desde o final da Segunda Guerra - na «Amalia», sem acento, que se tornou diva internacional. Oulman divulgou a voz, mas soube renovar-lhe a cada passo os atributos com desafios ousados: primeiro, já não apenas a guitarra e a viola, mas também os acompanhamentos orquestrais, depois as variações sobre estes, conduzindo-a ao extremo de um «jazz combo»."
Jorge P. Pires, Expresso, 1998
"Eu tenho uma proximidade muito maior com a Amália dos anos 60, do período do Oulman. Cabe tudo ali - e é isso que lhe dá dimensão. Nós não podemos reduzi-la - como ela nunca se quis reduzir - a um qualquer sub-género do seu reportório."
Rui Vieira Nery, DN, 2002
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A maior ponte da Europa foi inaugurada há vinte e quatro anos
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Os atentados terroristas no Metropolitano de Moscovo de 2010 foram há doze anos
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