quarta-feira, junho 25, 2025

A Guerra da Coreia começou há 75 anos...

   
A Guerra da Coreia foi travada entre 25 de junho de 1950 a 27 de julho de 1953, opondo a Coreia do Sul e seus aliados, que incluíam os Estados Unidos e o Reino Unido, à Coreia do Norte, apoiada pela República Popular da China e pela antiga União Soviética. O resultado foi a manutenção da divisão da península da Coreia em dois países.
A península da Coreia é cortada pelo paralelo 38° N, uma linha de demarcação que divide os dois exércitos e dois Estados: a República da Coreia, a sul, e a República Popular Democrática da Coreia, ao norte. Essa demarcação, existente desde 1945 por um acordo entre os governos de Moscovo e Washington, dividiu o povo coreano em dois sistemas políticos opostos: no norte o comunismo, apoiado pela União Soviética, e, no sul, o capitalismo apoiado pelos Estados Unidos.
     
O território mudou de campo várias vezes, até a frente estabilizar:
Forças Norte Coreanas e Chinesas
Forças Sul Coreanas, Americanas e das Nações Unidas

A incapacidade de realizar eleições livres em toda a península coreana, em 1948, aprofundou a divisão entre os dois lados, o do Norte estabeleceu um governo comunista, enquanto o Sul estabeleceu um governo de direita. O paralelo 38 tornou-se cada vez mais uma fronteira política entre os dois Estados coreanos. Embora as negociações de reunificação continuassem nos meses que antecederam a guerra, a tensão intensificou-se. Escaramuças transfronteiriças e incursões cruzando o paralelo 38 persistiram. A situação transformou-se em guerra aberta quando as forças norte-coreanas invadiram a Coreia do Sul, em 25 de junho de 1950.
Em 1950, a União Soviética boicotou as reuniões do Conselho de Segurança das Nações Unidas, em protesto contra a representação da China pelo governo da República da China, que se refugiara em Taiwan a seguir à sua derrota na Guerra Civil Chinesa. Na ausência da voz dissidente da União Soviética, que poderia ter vetado, os Estados Unidos e outros países passaram a resolução de número 84, em 7 de julho, no Conselho de Segurança, autorizando a intervenção militar na Coreia.
Os Estados Unidos e 20 outros países das Nações Unidas ofereceram assistência para repelir a tentativa de reunificação das duas Coreia, por parte da Coreia do Norte, sob o regime comunista.
  
Armistício
A zona desmilitarizada entre as Coreias cortava o país no paralelo 38. A velha capital do país unificado, Kaesong, local onde as negociações do armistício estavam sendo feitas, pertencia à República da Coreia do Sul, mas agora estava sob controle do Norte. O Comando das Nações Unidas, apoiado pelos Estados Unidos, a Coreia do Norte e o Governo chinês finalmente assinaram os termos do armistício em 27 de julho de 1953. Este acordo decretou um cessar-fogo imediato e garantias do status quo ante bellum. A guerra oficialmente acabou neste dia, porém, até os dias atuais, nenhum tratado de paz foi firmado entre as duas Coreias. O Norte, contudo, alega que venceu a guerra.
Depois da guerra, a chamada "Operação Glória" (julho–novembro de 1954) garantiu a troca dos corpos dos soldados e guerrilheiros mortos em território adversário. Os restos mortais de 4.167 soldados e fuzileiros americanos foram trocados pelos corpos de 13.528 militares chineses e norte-coreanos, além dos corpos de 546 civis que morreram em campos de prisioneiros da ONU, que também foram entregues ao Norte. Estima-se que mais de 1,2 milhões de pessoas morreram na Guerra da Coreia. 

 
Mapa da Zona Desmilitarizada da Coreia
      
Divisão
Os termos do armistício acertou uma comissão internacional para assegurar que o acordo fosse cumprido. Desde 1953, a "Comissão de Supervisão da Neutralidade das Nações" (NNSC), composta por membros das forças armadas da Suíça e da Suécia, monitorizavam a zona desmilitarizada.
   

Miguel Sousa Tavares - 75 anos


Miguel Andresen de Sousa Tavares (Porto, 25 de junho de 1950) é um jornalista e escritor português.

Miguel Sousa Tavares, natural do Porto, é filho do advogado e jornalista Francisco Sousa Tavares e da escritora Sophia de Mello Breyner Andresen, bisneto de Tomás de Melo Breyner, trineto de Henrique Burnay e primo em terceiro grau de José Avillez.
Licenciou-se em Direito na Universidade de Lisboa e foi na capital que passou a maior parte da sua infância e juventude.
Durante doze anos foi advogado em Lisboa, até optar em exclusivo pelo jornalismo, em finais da década de 80.
  

Bento de Jesus Caraça morreu há 77 anos...

(imagem daqui)
    
Bento de Jesus Caraça (Vila Viçosa, 18 de abril de 1901 - Lisboa, 25 de junho de 1948) foi um matemático português, professor universitário, resistente antifascista e militante do Partido Comunista Português. Tem uma biblioteca com o seu nome na Moita e um conjunto de escolas por todo o país, sendo a sede em Lisboa, e várias delegações, incluindo, Seixal, Barreiro, Beja, Porto, etc.

A 20 de julho de 2013, a casa onde nasceu foi recuperada, e é nela que estão exemplos de todas as obras e fotografias que Bento de Jesus Caraça realizou (Casa Museu Bento de Jesus Caraça).

     
Biografia
Licenciou-se, em 1923, no Instituto Superior de Comércio, hoje Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa. Em 1936 funda o Núcleo de Matemática, Física e Química juntamente com outros recém doutorados nas áreas da Matemática e Física. Em 1938, com os também professores Mira Fernandes e Beirão da Veiga, funda o Centro de Estudos de Matemáticas Aplicadas à Economia, que dirigiu até outubro de 1946, ano da sua extinção pelo Governo.
Em 1940, com os professores António Monteiro, Hugo Ribeiro, José da Silva Paulo e Manuel Zaluar criou a Gazeta de Matemática. Em 1941 cria a "Biblioteca Cosmos", para edição de livros de divulgação científica e cultural, a qual publicou 114 livros, com uma tiragem global de 793.500 exemplares. Colaborou também nas revistas Técnica, Gazeta de Matemática, Seara Nova, Vértice e Revista de Economia.
Em 1943 e até 1944 torna-se o 2.º presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática em conjunto com Aureliano de Mira Fernandes.
Em 1946 é preso pela PIDE e, em outubro desse mesmo ano, demitido do lugar de professor catedrático do Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras.
Faleceu em Lisboa, no dia 25 de junho de 1948, vítima de doença cardíaca.
  
Homenagens
Bento de Jesus Caraça foi agraciado, a título póstumo, com:
O seu nome foi atribuído:
  • À Biblioteca Municipal da Moita;
  • A inúmeras ruas e avenidas em Portugal;
  • Escola Profissional Bento Jesus Caraça: Barreiro, Beja, Lisboa, Pedome, Porto e Seixal.
   

George Orwell nasceu há cento e vinte e dois anos...


Eric Arthur Blair
(Motihari, 25 de junho de 1903  – Londres, 21 de janeiro de 1950), mais conhecido pelo pseudónimo George Orwell, foi um escritor e jornalista inglês. A sua obra é marcada por uma inteligência perspicaz e bem-humorada, uma consciência profunda das injustiças sociais, uma intensa oposição ao totalitarismo e uma paixão pela clareza da escrita. Apontado como simpatizante da proposta anarquista, o escritor faz uma defesa da auto-gestão ou autonomismo. A sua crença no socialismo democrático foi abalada pelo socialismo real, que ele denunciou em Animal Farm (O Triunfo dos Porcos).
Considerado talvez o melhor cronista da cultura inglesa do século XX, Orwell dedicou-se a escrever resenhas, ficção, artigos jornalísticos polémicos, crítica literária e poesia. Ele é mais conhecido pelo romance distópico Nineteen Eighty-Four - 1984 (1949) e pela novela satírica Animal Farm - O Triunfo dos Porcos (1945). Juntas, estas obras venderam mais cópias do que os dois livros mais vendidos de qualquer outro escritor do século XX. Um outro livro de sua autoria, Homage to Catalonia (1938) - um relato de sua experiência como combatente voluntário no lado republicano da Guerra Civil Espanhola - também é altamente aclamado, assim como seus ensaios sobre política, literatura, linguagem e cultura. Em 2008, o The Times colocou-o em segundo lugar na lista de "Os 50 maiores escritores britânicos desde 1945".
A influência de Orwell na cultura contemporânea, tanto popular quanto política, perdura até os dias de hoje. Vários neologismos criados por ele, assim como o termo orwelliano - palavra usada para definir qualquer prática social autoritária ou totalitária - já fazem parte do vernáculo popular.
 
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in Wikipédia

Ruy Barata nasceu há 105 anos...

(imagem daqui)
   
Ruy Guilherme Paranatinga Barata (Santarém, Pará, 25 de junho de 1920 - São Paulo, 23 de abril de 1990) foi um poeta, político, advogado, professor e compositor brasileiro.
Filho único de Maria José (Dona Noca) Paranatinga Barata e do advogado Alarico de Barros Barata, recebeu o nome Rui em virtude da admiração paterna por Rui Barbosa. O apelido indígena Paranatinga vem do lado materno, que significa rio (paraná) branco (tinga).
Foi alfabetizado pelo pai. Aos dez anos vem para Belém para continuar os estudos. Primeiro, no internato do Colégio Moderno; depois, no Colégio Nossa Senhora de Nazaré, dirigido pelos Irmãos Maristas. Faz o pré-jurídico no Colégio Estadual Paes de Carvalho, onde tem como professor o intelectual Francisco Paulo do Nascimento Mendes, de quem se torna amigo para a vida inteira, e inicia-se na poesia escrevendo na revista Terra Imatura. Em 1938, entra para a Faculdade de Direito do Pará.
No meio dos estudos jurídicos sente aumentar a paixão pela poesia. Mergulha fundo nos poemas de Maiakovski, Garcia Lorca, T.S. Elliot, Mallarmé, Rilke, Pablo Neruda, Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, Murilo Mendes, Jorge de Lima, entre outros. Abre-se ao pensamento de esquerda através da leitura do Manifesto Comunista de Marx e Engels.
Em 1941, casa-se com Norma Soares Barata, de quem teve sete filhos: Maria Diva, Rui Antônio, Paulo André (parceiro constante em várias canções, entre elas, as mais famosas, Foi assim e Pauapixuna), Maria Helena, Maria de Nazaré, Maria Inez e Cristóvão Jaques.
Em 1943, forma-se em Direito e, como orador da turma, em plena ditadura do Estado Novo, faz um discurso em que pede a volta do país ao Estado de Direito e defende teses avançadas no campo da justiça social. Nessa fase, prefere trocar o exercício da advocacia pela presença na redação do jornal Folha do Norte, de Paulo Maranhão.
Passa a frequentar a roda de papo do Central Café, no centro de Belém, liderada pelo professor Francisco Paulo do Nascimento Mendes, onde convive e integra a mais brilhante geração de intelectuais paraenses republicanos, que gravitou em torno de Chico Mendes. Entre eles, Mário Faustino, Paulo Plínio Abreu, Benedito Nunes, Haroldo Maranhão, Waldemar Henrique, Machado Coelho, Nunes Pereira, Cauby Cruz, Napoleão Figueiredo e Raimundo Moura.
Ainda em 1943, publica o seu primeiro livro de poemas, Anjo dos Abismos, pela José Olympio Editora, com o decisivo apoio do romancista paraense Dalcídio Jurandir.
Nessa época, o pai de Ruy, Alarico Barata, exercia forte liderança política na região do baixo amazonas contra a violência do chamado baratismo, liderado pelo caudilho Joaquim Magalhães de Cardoso Barata.
Por causa dessa luta contra o autoritarismo de Magalhães Barata, Rui Guilherme Paranatinga Barata entra na política partidária e, aos 26 anos, em 1946, é eleito deputado para a Assembleia Constituinte do Pará, pelo Partido Social Progressista (PSP). Embalado pelo clima de explosão democrática que sucedeu a vitória dos aliados contra o nazi-fascismo na Europa, nenhum tema relevante aos direitos humanos escapou da perceção do jovem deputado naquela legislatura. A luta pela paz num mundo traumatizado pela morte de milhões de seres humanos nos campos de batalha, o horror da ameaça atómica que exterminara as populações de Hiroshima e Nagasaki, o respeito à autodeterminação dos povos, o Estado de Direito no Brasil, a defesa da soberania da Amazónia e a luta contra a pobreza foram temas caros a Ruy Barata.
Foi reeleito em 1950. Em 1951, publica os poemas de A Linha Imaginária (Edições Norte, Belém). A partir daí e depois, como deputado federal (1957 a 1959), se afirma como a voz progressista no Pará em defesa do monopólio estatal do petróleo, das grandes causas nacionais e da paz mundial, nos momentos cruciais da chamada guerra fria.
Em 1959, saúda a revolução cubana com o poema Me trae una Cuba Libre/Porque Cuba libre está. Nesse mesmo ano, entra para a militância clandestina do Partido Comunista Brasileiro, o Partidão. A filiação ao PCB tem reflexo na própria criação poética, que opta por evidenciar, nessa fase, um tom político. Sua poesia busca o caminho das palavras acessíveis à compreensão popular. Denuncia claramente a miséria e a injustiça social.
Nessa época, provavelmente, dá início à construção de O Nativo de Câncer, poema inacabado com força épica a contar a história de uma cultura em face da invasão de culturas estranhas, um impressionante inventário das coisas e do homem amazónico, incluindo aí o inventário do próprio poeta, um nativo de câncer. O primeiro canto do poema foi publicado em fevereiro de 1960 no jornal Folha do Norte.
Em 1964, com o golpe militar, foi preso, demitido de seu cartório (então 4º Ofício do Cível e Comércio da Comarca de Belém) e aposentado compulsivamente do cargo de professor da Faculdade de Filosofia da Universidade Federal do Pará, com menos de 10% de seus proventos. Para sobreviver passa a exercer a advocacia no escritório do seu pai, Alarico Barata, e escreve artigos e reportagens com pseudónimos, como Valério Ventura, para os jornais Folha do Norte e Flash.
A partir de 1967, Ruy Barata, que tinha, desde a juventude, uma estreita ligação com a música, passa a compor em parceria com seu filho, o então jovem músico e instrumentista Paulo André Barata.
Ruy mostra-se um exímio letrista para as melodias do filho. Compõem dezenas de músicas, de cunho rural e urbano, que se tornaram sucessos nacionais e internacionais.
Em 1978, lança mais um capítulo do estudo sobre a Cabanagem, a revolução paraense de 1835, cuja publicação iniciara no ano anterior pela revista do Instituto Professor Sousa Marques (Rio de Janeiro): O Cacau de Sua Majestade, O Arroz do Marquês, A Subversão do Cacau e do Algodão, A Economia Paraense às Vésperas da Tormenta.
Em 1979, com a promulgação da Lei da Amnistia, Ruy Barata é reintegrado ao quadro de professores da Universidade Federal do Pará, e volta a ensinar Literatura Brasileira. Em 1984, é publicada a primeira edição do livro Paranatinga, um estudo biográfico do poeta escrito por Alfredo Oliveira.
Ruy Barata morreu em 23 de abril de 1990, durante uma cirurgia, em São Paulo, para onde viajara a fim de coletar dados sobre a passagem de Mário de Andrade pela Amazónia.
Pouco depois de sua morte foi lançada a segunda edição, revista e ampliada, do livro Paranatinga. A sua estátua está nos jardins do Parque da Residência, antiga casa dos governadores do Pará, que hoje abriga a Secretaria de Cultura do Estado e empresta o seu nome a uma avenida, ainda em construção, que vai ladear as águas da baía do Guajará em Belém.
Em 2000, foi lançado o livro Antilogia, uma coletânea de poemas organizada e revisada pelo próprio Rui entre janeiro e fevereiro de 1990, pouco antes de sua morte, cuja edição reúne quatorze poemas e uma das correspondências que lhe foram enviadas pelo poeta Mário Faustino.
O trabalho de Ruy Barata continua a inspirar músicas, poesias, vídeos, cinema, trabalhos escolares, teses, documentários, dança, artes plásticas e dezenas de outras manifestações culturais em todo o Pará, para reverenciar a memória do poeta que disse em uma canção: Tudo que eu amei estava aqui".
A poesia não se faz com ideias, mas com palavras
- Ruy Barata
   
 
Ode


Os dedos contam as ondas,
os minutos talvez,
jamais o anelo.

Podes marcar a face disfarçada,
a barba,
os bens,
todos os sonhos,
mas escravos do real só te aceitamos
na tua farda de pêlos,
sangue
e ossos.

Quando recriarás a trança libertária,
o horizonte do mito,
o Deus negado,
a tela do perene e do intocável?

Quando libertarás a página e o relógio,
o ser distante que revel condenas
às arestas da ruga e aos frutos sazonados?

Quando
(deste olhar em diagonal ao espelho e à morte)
farás ruir ao peso de teu gládio
e ao sulco de teu grito
as taças do não ser,
o veneno da aurora,
as portas do visível,
e do invisível?

Ó jamais seremos sós perante a Fonte,
jamais seremos nós e a ti mostramos
o sorriso de "clown" que se reparte
em contorções de esperma,
tédio,
e ódio.

Jamais conservaremos o perfume e a liturgia,
e a hora que se esvai não justifica
este desabrochar em cálice e corola.

Não ser
..................(embora seja no retrato),
não ter
..................(para ao flagelo condenar-se),
não sentir o chamar do céu porque beleza
e memória de ausências povoada.

Estamos sós,
bem sei,
e como é noite
arrancas o teu mundo no arbitrário,
e a poesia morde o que não é.

Quem te susteve o braço suicida:
a ode ou o catecismo?
Quem te ligou à sorte deste povo:
o sonho ou a promissória?
Quem te fez espalmar a mão como inocente
e a cabeça baixar como culpado?

Ó tempo,
ó dimensão do exílio e da orfandade,
e se não digo eterno,
quase eterno,
deixai toda esperança
"voi che entratte".
 


in A linha imaginária (1951) - Ruy Barata

Moçambique tornou-se independente há cinquenta anos...!

  

Moçambique, oficialmente designado como República de Moçambique, é um país localizado no sudeste do continente Africano, banhado pelo oceano Índico a leste e que faz fronteira com a Tanzânia ao norte; Maláui e Zâmbia a noroeste; Zimbábue a oeste e Essuatíni e África do Sul a sudoeste. A capital e maior cidade do país é Maputo, anteriormente chamada de Lourenço Marques, durante o domínio português.

Entre o primeiro e o século V, povos bantos migraram de regiões do norte e oeste para essa região. Portos comerciais suaílis e, mais tarde, árabes, existiram no litoral moçambicano até a chegada dos europeus. A área foi reconhecida por Vasco da Gama em 1498 e em 1505 foi anexada pelo Império Português. Depois de mais de quatro séculos de domínio português, Moçambique tornou-se independente a 25 de junho de 1975, transformando-se na República Popular de Moçambique pouco tempo depois. Após apenas dois anos de independência, o país mergulhou numa guerra civil intensa e prolongada, que durou de 1977 a 1992. Em 1994, o país realizou as suas primeiras eleições multipartidárias e manteve-se como uma república presidencial relativamente estável desde então. 

 

  

Hillel Slovak, guitarrista dos Red Hot Chili Peppers, morreu há 37 anos...

  
Hillel Slovak (Haifa, Israel, April 13, 1962 – Los Angeles, California, June 25, 1988) was an Israeli-American musician, best known as the founding guitarist of the Los Angeles rock band Red Hot Chili Peppers, with whom he recorded two albums. His guitar work was rooted in funk and hard rock, and he often experimented with other genres, including reggae and speed metal. He is considered to have been a major influence on Red Hot Chili Peppers' early sound. 

Born in Israel, he later moved to the United States. Slovak met future bandmates Anthony Kiedis, Flea, and Jack Irons while attending Fairfax High School in Los Angeles. There, he formed the group What Is This? with Irons, Alain Johannes, and Todd Strassman; Flea later replaced Strassman.

Slovak, Flea, Kiedis, and Irons founded Red Hot Chili Peppers in 1983, gaining popularity in Los Angeles through their energetic stage presence and spirited performances. Slovak eventually quit to focus on What is This?, which had been signed to a record deal, leaving the Red Hot Chili Peppers to record their 1984 debut album without him, including five songs he co-wrote. Slovak rejoined the Chili Peppers in 1985 and recorded the albums Freaky Styley (1985) and The Uplift Mofo Party Plan (1987) with them.

During his career, Slovak developed a serious heroin addiction. He attempted to rehabilitate several times but died of an overdose on June 25, 1988, at age 26. Several Red Hot Chili Peppers songs have been written as tributes to Slovak, including "Knock Me Down", "My Lovely Man", and "Feasting on the Flowers". In 1999, his brother James published a book, Behind the Sun: The Diary and Art of Hillel Slovak, which features Slovak's diaries and paintings. Slovak was posthumously inducted into the Rock and Roll Hall of Fame as a member of the Red Hot Chili Peppers on April 14, 2012, with his brother accepting the award on his behalf. 

 

in Wikipédia

 

Jacques-Yves Cousteau morreu há 28 anos...

      
Jacques-Yves Cousteau (Saint André de Cubzac, 11 de junho de 1910 - Paris, 25 de junho de 1997) foi um oficial da marinha francesa, oceanógrafo mundialmente conhecido por suas viagens de pesquisa, a bordo do Calypso.
Cousteau foi um dos inventores, juntamente com Émile Gagnan, do aqualung, o equipamento de mergulho autónomo que substituiu os pesados escafandros, e também participou como piloto de testes da criação de aparelhos de ultra-som para levantamentos geológicos do relevo submarino e de equipamentos fotocinematográficos para trabalhos em grandes profundidades.
Jacques Cousteau conquistou o Óscar em 1956 com o documentário O mundo silencioso, filmado no Mediterrâneo e no Mar Vermelho. Mas o próprio Cousteau confessa que, nos seus primeiros filmes, não tinha nenhum tipo de preocupação ecológica. No total, foram quatro longas-metragens e setenta documentários para a televisão.
Em 1965, Cousteau criou uma casa submarina onde seis pessoas viveram durante um mês, a cem metros de profundidade.
    

Michael Jackson partiu há dezasseis anos...

       
Michael Joseph Jackson (Gary, 29 de agosto de 1958 - Los Angeles, 25 de junho de 2009) foi um famoso cantor, compositor, dançarino, produtor, empresário, arranjador vocal, filantropo, pacifista e ativista norte-americano. Segundo a revista Rolling Stone lucrou em vida cerca de sete mil milhões de dólares, fazendo dele o artista mais rico de toda a história, e um ano após a sua morte os seus herdeiros arrecadaram cerca de mil milhões de dólares.
  
  
 

O atentado de Sousse foi há dez anos...

 
O atentado de Sousse foi um atentado terrorista que ocorreu no dia 26 de junho de 2015 em Sousse, na Tunísia, causando a morte de 39 pessoas. Um homem, conhecido como Seifeddine Rezgui, de 23 anos, abriu fogo com uma Kalachnikov na praia de um hotel de luxo, repleta de turistas estrangeiros; o terrorista foi abatido.
  
Ataque
A 26 de junho de 2015, o Riu Imperial Marhaba Hotel, um complexo turístico de cinco estrelas, de propriedade espanhola, localizado em Port El Kantaoui, na costa do Mediterrâneo, a cerca de dez quilómetros, a norte, de Sousse, Tunísia, estava hospedando 565 pessoas, principalmente da Europa Ocidental, com 77% de sua capacidade. Os turistas do hotel, bem como do Hotel Soviva, localizado nas proximidades, estavam na praia para nadar e apanhar sol.
Por volta do meio-dia, Seifeddine Rezgui Yacoubi, 23 anos, também conhecido como Abu Yahya al-Qayrawani, nascido em Gaafour e ex-estudante de aviação da Universidade de Cairuão,  disfarçado de turista, começou a socializar com outros e, de seguida, pegou numa espingarda Kalashnikov que tinha escondido num guarda-sol e disparou contra os turistas na praia. Entrou no hotel, atirando em todas pessoas que via à sua frente. O terrorista foi morto por forças de segurança durante uma troca de tiros. Todas as balas encontrados foram disparadas pela mesma arma; o indivíduo tinha quatro cartuchos de munição. Rezgui tinha falado com seu pai por telemóvel que deitou ao mar pouco antes do ataque; o aparelho foi recuperado.
Um porta-voz do Ministério do Interior disse que tinham a certeza de que outras pessoas ajudaram o rapaz, mas sem participação direta, proporcionando a Kalashnikov e ajudando Rezgui no local do massacre.
  
Vítimas
A maior parte das vítimas do atentado de sexta-feira num hotel na estância turística de Sousse, na Tunísia, reivindicado pelo grupo Estado Islâmico, são britânicas, anunciou o primeiro-ministro tunisino, Habib Essid. No que diz respeito "às nacionalidades dos mortos (...), a maior parte é britânica. Depois há alemães, belgas e franceses", disse Essid em conferência de imprensa.
O primeiro-ministro tunisino baixou para 38 o número de vítimas do atentado, precisando que os 39 mortos anteriormente reportados pelo Ministério da Saúde incluíam o atirador, abatido pelas forças de segurança.
Uma turista luso-brasileira, de 76 anos, morreu também no ataque perpetrado, informou o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário. “A embaixada portuguesa em Tunes acabou de nos confirmar, infelizmente, que há uma cidadã nacional entre as pessoas que foram mortas ontem em Sousse." Mais tarde o Itamaraty confirmou que esta mesma vítima também tinha nacionalidade brasileira. Com o  nome de Maria da Glória Moreira, tornou-se a primeira lusa-brasileira vítima de um ataque reivindicado pelo Estado Islâmico.
 
Balanço das vítimas - 29 de junho de 2015
Nacionalidade Mortes Feridos Total
 Reino Unido
30 26 56
 Irlanda 3 0 3
 Tunísia 0 7 7
 Bélgica 1 3 4
 Alemanha 2 1 3
 Brasil/ Portugal 1 0 1
 Rússia 1 1 1
 Ucrânia 0 1 1





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Carly Simon nasceu há oitenta anos...!

        
Carly Elisabeth Simon (Nova Iorque, 25 de junho de 1945) é uma premiada e famosa cantora e compositora norte-americana.
Filha de um milionário dono de umas das maiores editoras americanas, iniciou a carreira cantando música folk no início dos anos 60, em parceria com a sua irmã Lucy Simon, formando, juntas, a dupla The Simon Sisters. A dupla separou-se por ocasião do casamento de Lucy e Carly prosseguiu sozinha.
O seu álbum de estreia, em 1971, lançou o êxito "That's The Way I've Always Heard It Should Be". A letra, tratando de questões como o casamento, caiu no gosto do público da época e, a partir de então, Carly iniciou uma sequência de sucessos. No mesmo ano lançou seu segundo disco, Anticipation, no qual a canção homónima e "Legend In Your Own Time" são destaques.
Mas é com The Right Thing To Do, do disco No Secrets (1972), que Simon começa a ser reconhecida internacionalmente. Do mesmo álbum, You're So Vain ganha notoriedade, contando com Mick Jagger (dos Rolling Stones) no vocais de apoio. Em 1974 é a vez de "Haven't Got Time For The Pain" e de "Mockingbird" (num dueto com James Taylor - com o qual foi casada). Em 1977 Carly é convidada a compor e interpretar "Nobody Does It Better" para o filme 007 - O Espião Que Me Amava (007 - The Spy Who Loved Me) e, no ano seguinte, lança Boys In The Trees - que teve o sucesso "You Belong To Me", também gravada pelos Doobie Brothers.
    

terça-feira, junho 24, 2025

Benedictus...

Hoje é dia de ouvir tangos e milongas...

Jeff Beck nasceu há oitenta e um anos...

 
Jeff Beck, nascido Geoffrey Arnold Beck (Wallington, Surrey, atualmente London Borough of Sutton, Greater London, 24 de junho de 1944 – Wadhurst, 10 de janeiro de 2023) foi um guitarrista britânico que tocou em várias bandas influentes da década de 60, incluindo os The Yardbirds. Liderou ainda o Jeff Beck Group, responsável por lançar o cantor Rod Stewart no cenário musical, e teve destaque com o trio Beck, Bogert & Appice.

Os seus trabalhos abrangeram géneros e estilos que vão desde o blues rock, hard rock, jazz fusion e uma mistura de guitarra-rock e música eletrónica. Tinha uma técnica considerada revolucionária ao usar efeitos como feedback aliados à alavanca de distorção e botão de volume das guitarras para definir o timbre do instrumento.

Em 2011, foi eleito o 5.º melhor guitarrista da história pela revista norte-americana Rolling Stone.

  

 
Biografia

Assim como muitos músicos de sua época, Beck começou a carreira como guitarrista de estúdio. Em 1965 entrou para os The Yardbirds, depois de Eric Clapton sair do grupo. Dezoito meses depois, foi afastado do grupo por divergências, no meio de uma turnê nos Estados Unidos. Beck passou os anos seguintes com seu próprio grupo, o The Jeff Beck Group, cujos álbuns vendiam bem mas não eram muito comerciais. Conseguiu reconhecimento do grande público em 1975, a gravar o álbum Blow by Blow em carreira solo.

Depois disso mergulhou na fusão do rock com jazz contando com colaborações de músicos aclamados  como o teclista Jan Hammer da Mahavishnu Orchestra o baterista Terry Bozzio e o teclista Tony Hymas.

Uma característica marcante de seu trabalho é o facto de não se manter sempre no mesmo estilo musical, optando por uma fusão de estilos que vão desde o jazz ao rock n' roll com um toque pessoal.

Depois de se frustrar em negociações com gravadoras, decidiu dar uma guinada na carreira, passou dois anos sem gravar, dedicando-se a seu hobby de construção de hot rods.

Teve paixão pelos hot rods (carros antigos com motores potentes e outras alterações). O próprio Beck foi um habilidoso mecânico e restaurador, elogiado por grandes nomes desse meio pelos seus trabalhos com os carros.

Ele continuou esporadicamente a gravar e lançar os seus discos. Nos seus últimos três discos ele fez um trabalho de fusão com a música eletrónica.

Era admirado por colegas de profissão por sua destreza, técnica e inovação, como Jimmy Page, Eric Clapton, David Gilmour, Slash e Joe Perry.

Ao contrário da maior parte dos guitarristas do rock, Jeff costumava tocar sem palheta (o que podia ser visto ao vivo ou em vídeos das apresentações).

Foi introduzido ao Rock and Roll Hall of Fame tanto como membro do The Yardbirds em 1992 quanto como músico solo em 2009. O seu último álbum foi "18", lançado em julho de 2022, com covers em colaboração com o ator e músico Johnny Depp.

Beck morreu a 10 de janeiro de 2023, aos 78 anos de idade após contrair repentinamente uma meningite bacteriana.


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A Batalha de São Mamede foi há 897 anos...

(imagem daqui)
        
A Batalha de São Mamede foi uma batalha travada a 24 de junho de 1128, entre D. Afonso Henriques e as tropas dos barões portucalenses contra as tropas do conde galego Fernão Peres de Trava, que se tentava apoderar do governo do Condado Portucalense. As duas fações confrontaram-se no campo de São Mamede, perto de Guimarães.
   
Antecedentes
Quando o conde D. Henrique morreu, em 1 de novembro de 1112, fica D. Teresa a governar o condado, pois achava que este lhe pertencia por direito, mais do que a outrem, porque o seu pai lhe teria dado o território na altura do casamento. Associou ao governo o conde galego Bermudo Peres de Trava e o seu irmão Fernão Peres de Trava. A crescente influência dos condes galegos no governo do condado Portucalense levou à revolta verificada em 1128. Os revoltosos escolheram para seu líder D. Afonso Henriques, filho de D. Henrique e de D. Teresa.
   
Resultado 
Com a derrota, D. Teresa e Fernão Peres abandonaram o governo condal, que ficou então nas mãos do infante e dos seus partidários, o que desagradou ao Bispo de Santiago de Compostela, Diogo Gelmires, que cobiçava o domínio das terras. D. Teresa desistia assim da ambição de ser senhora de Portugal.
     

O bloqueio da URSS a Berlim-Ocidental começou há 77 anos...


(imagem daqui)

O Bloqueio de Berlim (de 24 de junho de 1948 a 11 de maio de 1949) tornou-se uma das maiores crises da Guerra Fria, desencadeada quando a União Soviética interrompeu o acesso ferroviário e rodoviário à cidade de Berlim Ocidental. A crise arrefeceu ao ficar claro que a URSS não agiria para impedir a ponte aérea de alimentos e outros géneros organizada e operada pelos Estados Unidos, Reino Unido e França.
Com o final da Segunda Guerra Mundial, em 8 de maio de 1945, tropas soviéticas e ocidentais (americanas, britânicas e francesas) encontravam-se espalhadas pela Europa, aquelas a leste, estas a oeste, formando uma linha divisória arbitrária no centro do continente. Na Conferência de Potsdam, os aliados acordaram dividir a Alemanha derrotada em quatro zonas de ocupação (conforme os princípios previamente definidos na Conferência de Ialta), conceito também aplicado a Berlim, que foi então partilhada em quatro sectores. Como Berlim havia ficado bem no centro da zona de ocupação soviética da Alemanha (que viria a tornar-se a Alemanha Oriental), as zonas americana, britânica e francesa em Berlim encontravam-se cercadas por território ocupado pelo Exército Vermelho. Esta situação viria a ser um ponto focal das tensões que levariam à dissolução da aliança sovieto-ocidental formada na Segunda Guerra.
A URSS encerrou o bloqueio às 00.01 horas de 12 de maio de 1949. Contudo, a ponte aérea continuou a funcionar até 30 de setembro, pois os quatro países ocidentais preferiram criar um stock de suprimentos em Berlim Ocidental, para o caso de novo bloqueio soviético.
   
Berlinenses assistindo à aterragem de  um C-54 no Aeroporto de Tempelhof (1948)

Curt Smith, músico dos Tears for Fears, nasceu há 64 anos

 
Curt Smith (Bath, Somerset, 24 de junho de 1961) é um músico inglêsnaturalizado norte-americano.

É um dos principais integrantes da banda Tears for Fears, juntamente com Roland Orzabal. Toca baixo e sintetizador. Tem um disco a solo, Soul on Board, de 1993. É também empresário, sendo o dono da gravadora Zerodisc. Ele também fez participações especiais, como ele mesmo, na série Psych (2011 e 2014).

Em 2021, Smith recebeu o Ivor Novello Award de melhor catálogo de canções.

   
 

Saudades de George Michael...

Luiz Caldas, o criador do Axé Music, comemora hoje 62 anos

  
Luiz César Pereira Caldas (Feira de Santana, 24 de junho de 1963) é um multi-instrumentista, arranjador, produtor, compositor e cantor brasileiro conhecido como "O Pai do Axé Music", por ter criado o género musical, que criou um novo movimento no circuito baiano na década de 80.