domingo, novembro 17, 2024
Max de Castro faz hoje 47 anos
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Marcadores: A História da Morena Nua..., blues, Brasil, Drum and bass, jazz, Max de Castro, MPB, música, Rock, samba, samba-funk, samba-rock, soul, world music
A rainha Isabel I de Inglaterra começou a reinar há 466 anos
Isabel I (Greenwich, 7 de setembro de 1533 - Richmond, 24 de março de 1603), também conhecida sob a variante Elisabete I ou Elizabeth I, foi Rainha da Inglaterra e da Irlanda desde 1558 até à sua morte. Também ficou conhecida pelos nomes de A Rainha Virgem, Gloriana e Boa Rainha Bess. Filha de Henrique VIII, Isabel nasceu como princesa, mas a sua mãe, Ana Bolena, foi executada dois anos e meio depois do seu nascimento e Isabel foi declarada bastarda. Mais tarde, o seu meio-irmão, Eduardo VI, deixou a coroa a Lady Jane Grey, excluindo as suas irmãs da linha de sucessão. No entanto, o seu testamento foi rejeitado, Lady Jane Grey foi executada e, em 17 de novembro de 1558, Isabel sucedeu, por morte desta, à sua meia-irmã católica, Maria I, depois de passar quase um ano presa, por suspeita de apoiar os rebeldes protestantes.
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Marcadores: Igreja Anglicana, Inglaterra, Isabel I, Rainha de Inglaterra
John Glascock, baixista dos Jethro Tull, morreu há quarenta e cinco anos...
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Marcadores: baixo, folk rock, hard rock, Hunting Girl, Jethro Tull, John Glascock, música, Rock Progressivo
Isaac Hanson - 44 anos
Clarke Isaac Hanson (Tulsa, 17 de novembro de 1980), ou simplesmente Isaac Hanson, é o filho mais velho da família Hanson. É guitarrista e canta na banda Hanson com os seus irmãos Taylor e Zac.
in Wikipédia
Kat DeLuna - 37 anos
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Marcadores: In The End, Kat DeLuna, música, pop, reggae, República Dominicana, rythm and blues contemporâneo, USA
Mário Dionísio morreu há 31 anos...
(imagem daqui)
Mário Dionísio de Assis Monteiro (Lisboa, 16 de julho de 1916 - Lisboa, 17 de novembro de 1993) foi um crítico, escritor, pintor e professor português.
Personalidade multifacetada (poeta, romancista, ensaísta, crítico, pintor...) Mário Dionísio teve uma ação cívica e cultural marcante no século XX português, com particular incidência nos domínios literário e artístico.
O Músico, 1948
Biografia
Mário Dionísio de Assis Monteiro nasceu em 16 de julho de 1916, em Lisboa.
Licenciou-se em Filologia Românica, em 1940, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Foi professor do ensino liceal e secundário e docente na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, depois da Revolução do 25 de Abril.
Mário Dionísio foi opositor do Estado Novo, tendo estado ligado ao Partido Comunista Português, do qual se afastou na década de 50.
A obra literária
Foi autor de uma obra literária autónoma (poesia, conto, romance); fez crítica literária e de artes plásticas; realizou conferências, interveio em debates; colaborou em diversas publicações periódicas, entre as quais Seara Nova, Vértice, Diário de Lisboa, Mundo Literário, Ge de todas as Artes e na revista Arte Opinião (1978-1982). Prefaciou obras de autores como Manuel da Fonseca, Carlos de Oliveira, José Cardoso Pires e Alves Redol.
Teve uma forte ligação às artes plásticas. Além da atividade como pintor (desde 1941), foi um dos principais impulsionadores das Exposições Gerais de Artes Plásticas; integrou o júri da II Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian; foi autor de inúmeros textos, de diversa ordem, das simples críticas até à publicação de referência que é A Paleta e o Mundo; etc.
Enquanto artista plástico usou os pseudónimos de Leandro Gil e José Alfredo Chaves. Participou em diversas exposições coletivas, nomeadamente nas Exposições Gerais de Artes Plásticas de 1947, 48, 49, 50, 51 e 53. Realizou a sua primeira exposição individual de pintura em 1989.
O neorrealismo
Mário Dionísio desempenhou um papel de relevo na teorização do neo-realismo português, "movimento literário que, nos anos de 1940 e 1950, à luz do materialismo histórico, valorizou a dimensão ideológica e social do texto literário, enquanto instrumento de intervenção e de consciencialização". No contexto das tentativas de reforma cultural encetada pelos intelectuais dessa corrente, através de palestras e outras ações culturais, "participou num esforço conjunto de aproximar a arte e o público, de que resultou, por exemplo, a obra A Paleta e o Mundo, constituída por uma série de lições sobre a arte moderna. Poeta e ficcionista empenhado, fiel ao «novo humanismo», atento à verdade do indivíduo, às suas dolorosas contradições, acolheu, na sua obra, o espírito de modernidade e as revoluções linguísticas e narrativas da arte contemporânea".
in Wikipédia
Para Ser Lido Mais Tarde
Um dia
quando já não vieres dizer-me Vem
jantar
quando já não tiveres dificuldade
em chegar ao puxador
da porta quando
já não vieres dizer-me Pai
vem ver os meus deveres
quando esta luz que trazes nos cabelos
já não escorrer nos papéis em que trabalho
para ti será o começo de tudo
Uma outra vida haverá talvez para os teus sonhos
um outro mundo acolherá talvez enfim a tua oferenda
Hás-de ter alguma impaciência enquanto falo
Ouvirás com encanto alguém que não conheço
nem talvez ainda exista neste instante
Mas para mim será já tão frio e já tão tarde
E nem mesmo uma lembrança amarga
ou doce ficará
desta hora redonda
em que ninguém repara
Mário Dionísio
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Marcadores: literatura, Mário Dionísio, neorrealismo, pintura, poesia
James Coburn morreu há vinte e dois anos...
Gene Clark nasceu há oitenta anos...
Harold Eugene Clark (Tipton, Missouri, November 17, 1944 – Sherman Oaks, California, May 24, 1991) was an American singer-songwriter and founding member of the folk rock band the Byrds. He was the Byrds' principal songwriter between 1964 and early 1966, writing most of the band's best-known originals from this period, including "I'll Feel a Whole Lot Better", "She Don't Care About Time", "Eight Miles High" and "Set You Free This Time".
in Wikipédia
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sábado, novembro 16, 2024
Hoje foi o Dia Nacional do Mar...
A 16 de novembro celebra-se o Dia Nacional do Mar, procurando assim destacar a importância que o mar tem para a história e identidade de Portugal, bem como para a economia e desenvolvimento do país.
A
data escolhida deve-se ao facto de a «Convenção das Nações Unidas sobre
o Direito do Mar» ter entrado em vigor a 16 de novembro de 1994, sendo
ratificada por Portugal em 1997.
ANTEMANHÃ
O mostrengo que está no fim do mar
Veio das trevas a procurar
A madrugada do novo dia,
Do novo dia sem acabar;
E disse: «Quem é que dorme a lembrar
Que desvendou o Segundo Mundo,
Nem o Terceiro quer desvendar?»
E o som na treva de ele rodar
Faz mau o sono, triste o sonhar,
Rodou e foi-se o mostrengo servo
Que seu senhor veio aqui buscar.
Que veio aqui seu senhor chamar —
Chamar Aquele que está dormindo
E foi outrora Senhor do Mar.
in Mensagem (1934) - Fernando Pessoa
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Hoje foi dia de recordar Saramago...
No Coração, Talvez
No coração, talvez, ou diga antes:
Uma ferida rasgada de navalha,
Por onde vai a vida, tão mal gasta.
Na total consciência nos retalha.
O desejar, o querer, o não bastar,
Enganada procura da razão
Que o acaso de sermos justifique,
Eis o que dói, talvez no coração.
in Os Poemas Possíveis (1966) - José Saramago
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Hoje é dia de recordar a poesia de Saramago...
Nenhuma estrela caiu - Mísia
Letra (adaptada) de José Saramago e música de Franklin Rodrigues
Janelas que me separam
Do vento frio da tarde
Num recanto de silêncio
Onde os gestos do pensar
São as traves duma ponte
Que não paro de lançar
Vem a noite e o seu recado
Sua negra natureza
Talvez a lua não falte
Ou venha a chuva de estrelas
Basta que o sono desperte
O sonho que deixa vê-las
Abro as janelas...
E o frio vento se esquece
Nenhuma estrela caiu
Nem a lua me ajudou
Mas a ruiva madrugada
Por trás da ponte aparece.
Janelas que me separam
Do vento frio da tarde
Num recanto de silêncio
Onde os gestos do pensar
São as traves duma ponte
Que não paro de lançar
A ponte
in Provavelmente Alegria (1970) - José Saramago
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Totò Riina, mafioso da Cosa Nostra, nasceu há 94 anos...
Salvatore Riina, conhecido por Totò Riina (Corleone, 16 de novembro de 1930 - Parma, 17 de novembro de 2017), foi um criminoso italiano. Foi um membro da máfia siciliana Cosa Nostra.
Nascido numa família de camponeses, Totò perdeu o seu pai aos 13 anos, numa tentativa frustrada de remover pólvora de uma bomba da Segunda Guerra Mundial que não explodira.
Mais tarde, logo após completar 18 anos - e ser preso pela primeira vez por homicídio - entra para a Cosa Nostra, sob a mão de Luciano Liggio, que mais tarde viria a ser o seu chefe.
Tornou-se o membro mais poderoso da organização criminosa no início de 1980, após a prisão de Liggio. Mafiosos companheiros o apelidaram de "A Besta" (La Belva), devido à sua natureza violenta, ou às vezes o chamavam de "O Curto" (U curtu), mas nunca em sua presença, devido à sua baixa estatura, de 1,58 m. Durante a sua carreira ao longo da vida no crime acredita-se que matou pessoalmente cerca de quarenta a sessenta pessoas e ordenou a morte de centenas de outras. Dentre as principais e mais notórias vítimas estão Michele Navarra (um dos mafiosos mais celebres de todos os tempos da Cosa Nostra e ex-chefe de Luciano Liggio e de todo o clã mais tarde chamado de "Corleonesi") e os juízes anti máfia Giovanni Falcone e Paolo Borsellino, quando os italianos viam a possível primeira grande queda da máfia siciliana ir por água abaixo em 1992.
Em 1969, Riina foi condenado pela primeira vez, mas conseguiu viver na clandestinidade vinte e cinco anos. Assumiu o comando da Cosa Nostra em 1974, substituindo Liggio. No mesmo ano, casou-se com a professora Antonietta Bagarella, que pertencia a uma grande família mafiosa. Tiveram quatro filhos, dois deles também mafiosos: Giovanni, nascido em 1976, foi condenado a prisão perpétua por assassinato, e Giuseppe Salvatore, nascido em 1977, a oito anos e 10 meses de prisão por associação mafiosa. Nos anos 1980, Riina deu início a uma sangrenta disputa interna na máfia. Vencendo o confronto entre as "famílias palermitanas", em 1982 assumiu o controle de todas as atividades mais rentáveis da máfia, como tráfico de drogas e sequestros, tornando-se o chefe da "Cúpula" da Cosa Nostra.
À frente da Cosa Nostra, Totò iniciou uma caçada a funcionários do Estado, mas acabou preso, em 15 de janeiro de 1993, num subúrbio de Palermo, graças à colaboração de criminosos arrependidos e de seu motorista pessoal. Totò e todo o clã dos Corleonesi nunca falaram a respeito de qualquer atividade mafiosa, negando a sua participação na Cosa Nostra. Em 2009, porém, Riina afirmou que os Corleonesi nunca haviam mandado matar o procurador anti máfia Paolo Borsellino, e que isso teria sido um golpe do próprio Estado, assumindo assim o seu papel dentro da máfia. A justiça confiscou-lhe uma fortuna de 125 milhões de euros.
Salvatore veio a morrer, por causa de um cancro, no dia 17 de novembro de 2017, na casa prisional onde se encontrava a cumprir pena, em Parma, na Itália. Apesar de estar preso, Totò não arrependia-se dos crimes praticados. Numa mensagem intercetada pela polícia, meses antes de sua morte, disse que "Nunca poderão lidar comigo, mesmo que me condenem a 3 mil anos de prisão".
A sua carreira criminosa é relatada na televisão, com a série Il capo dei capi.
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Hubert Sumlin nasceu há 93 anos...
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Martin Scorsese comemora hoje 82 anos
Martin Scorsese (Queens, Nova Iorque, 17 de novembro de 1942) é um cineasta, produtor de cinema, roteirista e ator norte-americano, vencedor do Óscar de melhor diretor pelo filme Os Infiltrados.
Em 2002, foi eleito o nono maior diretor de cinema de todos os tempos em uma pesquisa realizada pelo British Film Institute e a revista Sight & Sound com diversos cineastas, posto que compartilhou com David Lean e Jean Renoir e, em 2011, Foi votado o segundo maior diretor vivo pelo The Guardian, atrás apenas de David Lynch.
As suas obras mais conhecidas são: Mean Streets, Taxi Driver, The King of Comedy, Raging Bull, Goodfellas, Cape Fear, Casino, Gangs of New York, The Aviator, Shutter Island, The Departed, The Last Temptation of Christ, Hugo, The Wolf of Wall Street e The Irishman.
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Duarte Pacheco morreu há 81 anos...
Último de quatro filhos e sete filhas de José de Azevedo Pacheco (Loulé, São Clemente, 18 de janeiro de 1864 - 1914), Comissário da Polícia de Loulé, e de sua mulher Maria do Carmo Pontes Bota (Loulé, São Clemente - 1905), doméstica, e sobrinho paterno de Marçal de Azevedo Pacheco.
Ingressou aos 17 anos no Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa, onde se forma em 1923 em Engenharia Eletrotécnica. Um ano depois é contratado como assistente e em 1925 já era professor catedrático, ensinando a cadeira de Matemáticas Gerais. Em 1926 torna-se diretor interino do IST e, em 10 de agosto de 1927, o Conselho Escolar determinava, por unanimidade, a sua nomeação como Diretor efetivo.
Em 1928, com apenas 29 anos, ocupa pela primeira vez um cargo político, ao ser nomeado para Ministro da Instrução Pública, exercendo estas funções apenas durante uns curtos meses. A 18 de abril toma posse e a 10 de novembro demite-se. Era o primeiro governo de José Vicente de Freitas, estando Óscar Carmona na presidência da república.
Nesse tempo teve uma missão que se veio a revelar de uma importância decisiva para o século XX português: vai a Coimbra convencer Salazar a regressar à pasta das Finanças. Salazar encontrava-se desiludido com a experiência anterior dos amargos cinco dias que participou do Governo de Mendes Cabeçadas e pela desgraça política financeira do General João Sinel de Cordes, com quem tinha tentado colaborar. É Duarte Pacheco que negoceia as condições extraordinárias que Salazar pretende para voltar a ocupar o cargo. A missão foi bem sucedida, tanto que Salazar toma posse a 28 de abril desse mesmo ano.
É sob a orientação de Duarte Pacheco, que se dá início à construção dos edifícios do Instituto Superior Técnico em Lisboa, construindo-se aquele que viria a ser o primeiro campus universitário português. Existe uma história curiosa quanto à origem dos vidros do edifício do Instituto. Diz-se que foram enviados por diversas indústrias vidreiras como amostras solicitadas pelo próprio Ministro, a fim de determinar o de melhor qualidade, sendo utilizadas nas janelas do edifício sem se terem informado as indústrias solicitadas e sem ter havido nenhum tipo de remuneração dos vidros usados.
Mas é com 33 anos que Duarte Pacheco encontra o seu próprio destino. Em 1932 volta a ser convidado por Salazar, que admirava o seu carácter, para participar no seu Governo, na pasta de Ministro das Obras Públicas e Comunicações. A 5 de julho assume pela primeira vez a pasta das Obras Públicas e Comunicações no Governo de Salazar, até 18 de janeiro de 1936, altura em que abandona as funções. Entretanto, a 1 de julho de 1933, é agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Em 1936, com uma reforma da corporação política, Duarte Pacheco é afastado do Governo, regressando ao Instituto Superior Técnico, mas ferido politicamente e profetiza que "hão de vir em peregrinação pedir-me desculpas e suplicar-me que regresse". Profecia que sai certa. Porque no dia 1 de janeiro de 1938 Duarte Pacheco é nomeado presidente da Câmara Municipal de Lisboa, e meses depois, a 25 de maio, em acumulação, novamente ministro do Governo, passando a ocupar a pasta das Obras Públicas e Comunicações, pasta que desta vez só abandonará com a morte ao serviço da Nação Portuguesa. A 18 de dezembro de 1940 é agraciado com a Grã-Cruz da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico.
A 18 de setembro de 1941 foi inaugurada a Ponte Eng. Duarte Pacheco entre o Torrão atualmente fazendo parte da freguesia de Alpendorada, Várzea e Torrão (Marco de Canaveses) e o lugar de Entre-os-rios na freguesia da Eja (Penafiel) pelo Presidente da República Óscar Carmona. Assistiu à cerimónia, entre outros, o Eng.º Duarte Pacheco, Ministro das Obras Públicas e Comunicações, que viria a dar nome à ponte.
Morte
Na manhã de 15 de novembro de 1943, Duarte Pacheco foi a Vila Viçosa, inteirar-se dos trabalhos em curso para a construção da estátua de D. João IV, mas queria chegar a tempo ao Conselho de Ministros, marcado para a tarde. Ao regressar a Lisboa, na Estrada Nacional n.º 4, no lugar da Cova do Lagarto, entre Montemor-o-Novo e Vendas Novas, o veículo oficial seguia a alta velocidade e despistou-se, embatendo com o lado direito num sobreiro. Um acompanhante teve morte imediata. Os outros sofreram ferimentos relativamente ligeiros. Os de Duarte Pacheco foram graves. O ministro foi transportado para o Hospital da Misericórdia em Setúbal. Mal foi informado, Salazar seguiu para lá, fazendo-se acompanhar de um grupo de médicos reputados. De nada puderam valer e, na madrugada de 16, era confirmado o óbito de Duarte Pacheco, devido a hemorragia interna.Postado por Fernando Martins às 08:10 0 bocas
Marcadores: Duarte Pacheco, engenharia, estado novo
Hoje é dia de cantar poesia de António Aleixo...
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Marcadores: Algarve, António Aleixo, Francisco Fanhais, música, poesia, poesia popular, Quadras do Poeta Aleixo
Roberto de Carvalho faz hoje setenta e dois anos
Roberto Zenóbio Affonso de Carvalho (Rio de Janeiro, 16 de novembro de 1952), conhecido como Roberto de Carvalho é um multi-instrumentista e compositor brasileiro. Compôs, com sua esposa, a cantora Rita Lee, sucessos da música brasileira, tais como "Lança Perfume", "Saúde", "Banho de Espuma", "Mutante", "Pega Rapaz", "Cor de Rosa Choque", "Só de Você", "Barata Tonta", "Chega Mais", "Nem Luxo, Nem Lixo", "Flagra", "Desculpe o Auê", "Mania de Você", "Caso Sério", "Vírus do Amor", "Vítima", "Amor e Sexo", "Alô, Alô, Marciano", "Coisas de Casal", dentre outros.
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Clark Gable morreu há sessenta e quatro anos...
Jean le Rond d'Alembert nasceu há 307 anos
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Marcadores: d'Alembert, enciclopédia, Encyclopédie, Física, França, Matemática
A república francesa afogou, barbaramente, noventa padres católicos há 231 anos...
Noyades (em português: afogamentos) foi a forma de execução coletiva que Jean-Baptiste Carrier aplicou na cidade francesa de Nantes, em 1793, por ele descrita como "execução vertical do degredo", durante a fase do Terror na Revolução Francesa, e que consistia em fazer afundar, num barco, no rio Loire, dezenas de pessoas.
Contexto
Vivia a Revolução uma fase de afirmação de qual das correntes predominaria sobre as demais. Em abril daquele ano o Clube dos Jacobinos, sob a direção de Maximilien de Robespierre, principiou a tomada do poder, sob uma filosofia em que este seria transferido ao povo (os próprios jacobinos), e com a derrota dos girondinos, a 3 de junho.
Várias das cidades comandadas por simpatizantes da Gironda se rebelaram, forçando a Convenção a enviar seus representantes para submetê-las. Para Lião seguiram Fouché e Collot d'Herbois; para Nantes seguiu Carrier.
Ali, na Vendeia, havia os realistas tentado um golpe fracassado contra Nantes. Cerca de oitenta mil homens tentaram romper o cerco em direção à fronteira, mas foram impedidos em Le Mans e completamente batidos em Savenay. Determinou então a Convenção que a Vendeia fosse assediada, enviando para lá dezasseis acampamentos fortificados, tendo por pontos de apoio as chamadas Colunas Infernais - uma dúzia de colunas volantes - que avançaram destruindo a ferro e fogo os seus adversários.
Nantes havia de pagar pela insubordinação, e Carrier foi o encarregado disto.
Afogamentos
Postado por Fernando Martins às 02:31 0 bocas
Marcadores: Igreja Católica, mártires, Nantes, Noyades, padres, pena de morte, Revolução Francesa, terror