O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
After the commercial success of Bat Out of Hell and Bat Out of Hell II: Back Into Hell, and earning a Grammy Award for Best Solo Rock Vocal Performance for the song "I'd Do Anything for Love",
Meat Loaf nevertheless experienced some difficulty establishing a
steady career within the United States. The key to this success was his
popularity in Europe, especially in the United Kingdom and Ireland. He
received the 1994 Brit Award in the United Kingdom for bestselling album and single. He appeared in the 1997 film Spice World and he ranked 23rd for the number of weeks spent on the UK charts in 2006. He ranks 96th on VH1's "100 Greatest Artists of Hard Rock".
Meat Loaf appeared in over 50 films and television shows,
sometimes as himself or as characters resembling his stage persona. His
film roles included Eddie in The Rocky Horror Picture Show (1975) and Robert Paulson in Fight Club (1999). His early stage work included dual roles in the original Broadway cast of The Rocky Horror Show. He also appeared in the musical Hair, both on and Off-Broadway.
(...)
Meat Loaf died in Nashville, Tennessee, on the evening of January 20, 2022, at the age of 74. No official cause of death was released. He was reportedly ill with COVID-19 earlier in January and reporting by TMZ suggested that he died from COVID-19 complications.
After his health rapidly declined, his two daughters rushed to see him
in the hospital with his wife being beside him as he died. His daughter had posted to Instagram
in early January that: "We are not sick, but we have too many friends
and family testing positive [for COVID-19] right now, positive but doing
OK". Notable people who posted tributes include Bonnie Tyler, Cher, Brian May, Boy George, Piers Morgan, Travis Tritt, Marlee Matlin, Stephen Fry, his Rocky Horror co-star Nell Campbell, and Donald Trump. The Queen's Guard performed a rendition of "I'd Do Anything for Love (But I Won't Do That)".
Rachel Carson desafiou a indústria química há 60 anos. Faz-nos falta ler hoje Primavera Silenciosa?
Há
seis décadas, o Primavera Silenciosa alertava-nos para como o uso
excessivo de pesticidas estava a destruir ecossistemas e a própria saúde
humana. O livro de Rachel Carson impulsionou a proibição do DDT e o
movimento ambientalista. Hoje, está indisponível em Portugal. O que esta
obra nos pode ensinar em tempos de crise climática?
No dia 27 de setembro de 1962, chegava às livrarias nos Estados Unidos Primavera Silenciosa,
de Rachel Carson. Tinha uma capa verde-clara, com a ilustração de um
ribeiro tímido e plantas aquáticas – uma aparência despretensiosa para
uma obra tão controversa, que trazia em si a semente de uma revolução
social e acabaria por condicionar o curso da História.
As 368 páginas do livro encerravam uma mensagem que não era nova para muitos leitores. Capítulos do livro já haviam sido publicados em série na revista New Yorker
em junho de 1962, inflamando um debate nacional à volta do uso
desregrado de pesticidas e mobilizando cidadãos para aquele que viria a
ser o movimento ambientalista moderno. No mês seguinte, a manchete do New York Times condensava o ar do tempo: “Primavera Silenciosa é agora um Verão barulhento”. Em 1972, uma década depois, foi banido nos Estados Unidos o diclorodifeniltricloroetano (DDT).
Primavera Silenciosa tornou-se rapidamente um bestseller e,
em 1963, já estava traduzido em 14 línguas. Só foi publicado em Portugal
em 1966, pela Editorial Pórtico, com tradução de Raúl Correia. Hoje o
título está indisponível no mercado nacional, embora algumas livrarias
online vendam a edição brasileira. Faz-nos falta ler hoje Primavera Silenciosa? O que a obra nos ensina em tempos de crise climática?
O
filósofo Viriato Soromenho Marques acredita que os portugueses têm
“todas as razões” para ler ou revisitar Primavera Silenciosa. O
professor catedrático da Universidade de Lisboa explica que Rachel
Carson, quando aponta o dedo para a indústria química, não se limita a
mostrar falhas técnicas ou científicas.“Ela vai mais longe”, diz.
Rachel
Carson denuncia “a escassa capacidade humana” de produzir mecanismos de
regulação para as tecnologias que a própria humanidade engendrou. “Cabe
a nós, 60 anos depois, numa situação muito mais dramática do que aquela
que o mundo se encontrava em 1962, redobrar e prosseguir continuamente
[esse esforço]”, afirma o filósofo português ao PÚBLICO.
Viriato Soromenho Marques, que ensina Filosofia da Natureza na universidade, lamenta que Primavera Silenciosa
não seja lido no país como título de divulgação científica. “O público
leitor em Portugal acaba por ser mais académico, infelizmente”, refere o
professor da Universidade de Lisboa.
Soromenho
Marques leu o texto original, em inglês, uma edição comemorativa
publicada em 1992 e comprada pelo docente durante uma viagem a Berkeley,
nos Estados Unidos. O livro está todo sublinhado, anotado. “A primeira
leitura teve um impacto enorme em mim”, confessa.
O facto de Primavera Silenciosa estar indisponível não só nas livrarias, mas também para empréstimo
em bibliotecas também prejudica a democratização do texto no país.
“Acredito que há muitos leitores de Rachel Carson em Portugal, mas o
objetivo de chegar ao grande público ainda não foi conseguido”, afirma o
filósofo português numa conversa com o PÚBLICO, que pode ser ouvida na
íntegra no mais recente episódio do podcast do Azul.
Christof
Mauch, diretor do Centro Rachel Carson da Universidade de Munique, na
Alemanha, corrobora a ideia de que, passadas seis décadas, Primavera Silenciosa
continua a ser uma leitura necessária. “Acredito que a popularidade de
Carson só vai aumentar no futuro, em parte porque há algo de profético
na sua escrita”, afirma ao PÚBLICO.
“Os
textos de Rachel Carson não são apenas [a exposição de] factos. Eles
combinam uma advertência e uma visão do amanhã; ensinam-nos, acima de
tudo, que os humanos são organismos como todos os outros e que, para
termos um futuro, nós precisamos utilizar os recursos da Terra sem
perturbar o equilíbrio geral”, refere Christof Mauch.
Para
celebrar as seis décadas do livro, o Centro Rachel Carson está a
organizar para a segunda quinzena de outubro uma conferência intitulada “Primaveras Silenciosas” – assim mesmo, no plural –, com um programa
no qual serão exploradas “histórias globais sobre pesticidas e sobre o
nosso mundo tóxico”. As narrativas que emergiram da obra clássica dos
anos 60 parecem mostrar como Rachel Carson transformou a forma como
escrevemos hoje sobre a natureza.
“Carson tem sido uma inspiração maior. Os seus textos estão na mente de muitos romancistas também – como Margaret Atwood,
Richard Powers e muitos outros. Acredito que nenhum outro autor teve um
impacte parecido nas humanidades ligadas ao ambiente, seja porque a
autora concilia ciência pura com filosofia, seja porque Carson tem um
entendimento profundo da complexidade da vida – do microscópico ao
macroscópico”, observa Christof Mauch.
Conferência programada para outubro em Munique, na Alemanha
Tornar o microscópico visível
Os 17 capítulos de Primavera Silenciosa têm,
entre tantas outras coisas, o condão de tornar compreensíveis eventos
moleculares que não são visíveis a olho nu. Na parte intitulada
“Elixires da morte”, Rachel Carson demonstra a omnipresença do DDT.
“Pela primeira vez na história do mundo, todos os seres humanos estão
agora sujeitos ao contacto com químicos perigosos, desde o momento da
fecundação até à morte”, lê-se nas primeiras linhas do texto.
A
autora prossegue citando vários estudos que atestam que o corpo humano
não possui uma barreira protetora; aquilo que é capaz de matar insetos
também afeta todas as formas de vida num ecossistema, persistindo em tecidos e fluidos impensáveis como a placenta e o leite materno. O leitor do século XXI, que lê Primavera Silenciosa enquanto o planeta não para de aquecer, fará talvez um paralelo imediato com os microplásticos. Tal como o DDT, a poluição plástica está por todo lado, do gelo do Ártico ao sangue humano.
Hoje
parece-nos óbvio que haja moléculas persistentes nos solos, alimentos e
organismos vivos. Contudo, nos anos 60, em que os pesticidas modernos
eram vistos como o único caminho para uma agricultura capaz de alimentar
o mundo, esta não era uma ideia dominante no imaginário coletivo. O DDT
era apresentado ainda como a panaceia para a malária em países
africanos – e, por isso, os detratores acusaram Rachel Carson de “assassinar” milhões de crianças afetadas pela doença.
Como o próprio nome “pesticidas” sugere,
estes produtos deveriam matar apenas pestes agrícolas. Daí Rachel
Carson ter dito certa vez que a denominação induzia em erro, e que a
molécula deveria ser chamada de biocida, e não pesticida. Porque não
mata apenas insetos – também aniquila ou causa dano a outras formas de vida, alterando processos celulares em plantas, animais e seres humanos.
O
título do livro remete exatamente para a potência destruidora dos
inseticidas. Se moléculas desenhadas para aniquilar pestes são dispersas
de forma desregrada, as aves também serão afetadas e a Primavera
chegará sem o canto destes animais.
Esta
imagem emerge de uma balada de John Keats, cujos versos servem de
epígrafe ao livro: “O carriço desapareceu do lago / E nenhum pássaro
canta.” Com a metáfora do silêncio, Carson conseguiu transformar uma
denúncia grave, alicerçada em sólidos argumentos científicos, numa clara
mensagem de causa e efeito.
“Rachel
Carson mostrou com muita coragem nos anos 60 – e ainda hoje há poucas
pessoas que o fazem – que, se nós analisarmos, dos departamentos e
institutos que trabalham na área dos insetos [nos Estados Unidos], só 2%
focam-se em controlo biológico (controlo natural das pragas), sendo que
os restantes 98% recebem financiamento da indústria química. E esta
entrada em cena do dinheiro faz toda a diferença”, afirma Soromenho
Marques.
O lobby da
indústria química nos Estados Unidos não tardou a reagir, tentando
desacreditar não apenas o livro mas também a autora. Um sector que
movimentava milhões de dólares não poderia permitir que, nos anos 60,
uma mulher solteira, sem um doutoramento ou afiliação a uma universidade
(Carson interrompeu os estudos para sustentar a família), denunciasse
os mecanismos que permitiam expor populações inteiras a agentes tóxicos.
Um texto fundador do ambientalismo
Robert Musil explica, no livro Rachel Carson and Her Sisters,
por que razão a obra é considerada o texto fundador do ambientalismo
contemporâneo. Primeiro, porque consegue aliar boa ciência a uma escrita
impecável. Por mais urgente que seja uma mensagem, ela não chegará ao
destinatário se não for bem articulada, encapsulada pelo emissor. E aí
residia uma das destrezas de Carson: dominava, desde muito nova, a arte da comunicação de ciência.
Carson
nasceu a 27 de maio de 1907 em Springdale, Pensilvânia. Cresceu numa
casa repleta de livros e era encorajada por uma mãe culta, Maria McLean
Carson. Ainda muito jovem, publicou artigos de história natural no
jornal The Baltimore Sun e, já madura, fez carreira como editora-chefe das publicações do Departamento de Pescas e Natureza do Governo norte-americano.
Antes de Primavera Silenciosa, já era uma celebridade literária: o livro The Sea Around Us foi publicado em capítulos na The New Yorker, em 1951, e granjeou uma resposta calorosa dos leitores. Carson venceu prémios e repetiu o sucesso editorial com The Edge of the Sea.
Por outras palavras, a autora conhecia bem os meandros editoriais – e
isto nos leva à segunda razão, de acordo com Robert Musil, para o livro
de 1962 tornar-se um marco da literatura ambiental.
O lançamento de Primavera Silenciosa
foi cuidadosamente desenhado para ser uma ferramenta de ativismo
ambiental, sugere Musil. Carson movia-se bem tanto na academia como na
política. A bióloga rodeou-se de cientistas de peso como George Wallace,
na Universidade de Michigan, e Edward O. Wilson, na de Harvard. Contava ainda com apoiantes nas associações civis.
Rachel Carson aos 55 anos, com binóculos para observação da natureza
O
terreno foi bem preparado; os próprios editores sabiam que a obra seria
atacada pelo poderoso sector da indústria química. Eles tentaram, por
isso, dissociar o livro de expressões ecologistas vistas como radicais –
como o vegetarianismo, por exemplo.
“Carson
esteve a pensar nas recomendações para a legislação e mudanças de
políticas públicas desde o início da investigação, cinco anos antes.
Durante a escrita de Primavera Silenciosa, contactou vários
especialistas para discutir as suas ideias de reformas. Rachel queria
que o seu testemunho oferecesse recomendações específicas que pudessem
trazer melhorias mas que, ao mesmo tempo, fossem politicamente
exequíveis”, escreve a biógrafa Linda Lear no livro Rachel Carson: Witness for Nature.
Num laborioso trabalho de marketing, os simpatizantes de Carson terão feito circular exemplares da obra nos circuitos de poder. Primavera Silenciosa
terá chegado às mãos de figuras políticas de relevo como congressistas,
secretários do Governo de Kennedy e líderes associativos influentes. A
erradicação do DDT nos Estados Unidos não aconteceu num vácuo
sociopolítico. Se por um lado esta vitória deve muito a Rachel Carson,
por outro, seria ingénuo ignorar que a rede de contactos foi previamente
sensibilizada em prol da proteção dos ecossistemas.
“Rachel
Carson não acordou de repente um movimento de conservação meio
adormecido, vamos salvar os papinhos e os falcões, nem baniu o DDT
sozinha. Ela teve ajuda. Mesmo muita”, defende Robert Musil, que hoje
dirige o Rachel Carson Council em Maryland, nos Estados Unidos.
Viriato
Soromenho Marques concorda com a ideia de que “Rachel Carson não está
sozinha”, citando, por exemplo, o trabalho precursor do naturalista e
filósofo Aldo Leopold (1887-1948), que fazia o elogio de uma “ética da
terra”. Há um lastro prévio mas, do ponto de vista de transposição das
ideias para as políticas públicas, Rachel Carson afirma-se como uma
divisora de águas.
“A lei-quadro do ambiente, de 1969, e o Dia da Terra,
[celebrado pela primeira vez a 22 de abril de 1970], por exemplo, têm a
sua marca”, recorda Soromenho Marques. Carson, que já escreveu o livro
com um cancro de mama avançado, não sobreviveu para testemunhar estas
vitórias. Morreu em 1964, dois anos após a publicação de Primavera Silenciosa.
Carson
inspirou gerações de ativistas e ecólogos, sobretudo nos Estados
Unidos. A ambientalista Erin Greeson, hoje com 45 anos, vê desde muito
jovem Rachel Carson como “uma heroína”. “Rachel Carson incentivou os
movimentos. Ela seria inspirada pelos movimentos que acontecem hoje, em
grande parte encabeçados por jovens líderes que se recusam a aceitar o
mundo fraturado e os sistemas destrutivos que lhes estamos a entregar”,
diz ao PÚBLICO diretora de comunicação do Instituto para as Energias Renováveis e a Vida Selvagem, sediado em Washington.
Para
Greeson, a voz de Carson continua a ecoar hoje e, de algum modo,
deu-nos ferramentas enquadrar e comunicar os riscos que a crise
climática coloca à humanidade. Ainda assim, parece faltar-nos uma
metáfora poderosa para condensar a urgência de um planeta a arder, cada
vez mais fustigado com eventos climáticos extremos.
“Talvez não precisemos mais de metáforas. Rachel Carson descrevia em Primavera Silenciosa
algo que ainda não podia ser realmente visto. Carson falava sobre
futuro. Agora, temos muitos exemplos de incêndios e inundações – as
metáforas tornaram-se desnecessárias”, afirma o escritor e ativista
climático Bill McKibben, à margem de uma entrevista ao PÚBLICO.
Já
Soromenho Marques, acredita que “a crise climática é uma janela
perturbante, gravíssima para algo mais amplo: a crise global do
ambiente”. Por isso, quando enunciamos o problema em busca de soluções,
devemos nos desviar de “expressões redutoras” como “transição
energética” e focar no primordial: “a nossa principal crise é a do modo
como habitamos a Terra”.
A solução
passa, portanto, pela transformação, pela possibilidade – que ainda
temos – de escolher outra estrada. Para Soromenho Marques, trata-se de
um ensinamento válido que, seis décadas depois, Primavera Silenciosa
continua a oferecer. Como nestas palavras de Rachel Carson, que o
filósofo português lê em voz alta: “A estrada pela qual temos estado a
viajar por tão longo tempo é ilusoriamente fácil: uma auto-estrada de
pavimentação lisa, pela qual avançamos em grande velocidade; mas, na sua
extremidade final, o que há é o desastre.”
Vista do Vulcão dos Capelinhos, a partir do Cais Comprido
O Vulcão dos Capelinhos, também referido na literatura vulcanológica como Mistério dos Capelinhos, localiza-se na Ponta dos Capelinhos, freguesia do Capelo, na Ilha do Faial, nos Açores. Constitui-se em uma das maiores atrações turísticas do Atlântico, nomeadamente dos Açores, pela singularidade de sua beleza paisagística e da génese muito recente e quase virgem.
Geologicamente insere-se no complexo vulcânico do Capelo,
constituído por cerca de 20 cones de escórias e respetivos derrames
lávicos, ao longo de um alinhamento vulcano-tectónico de orientação
geral WNW-ESE. O nome Capelinhos deveu-se à existência de dois ilhéus ,
chamados de "Ilhéus dos Capelinhos", no local, em frente ao Farol dos
Capelinhos.
O vulcão manteve-se em atividade durante cerca de 13 meses, entre 27 de setembro de 1957 e 24 de outubro de 1958.
A erupção dos Capelinhos, provavelmente terá sido uma sobreposição de
duas erupções distintas, uma começada a 27 de setembro de 1957 e a
segunda a 14 de maio de 1958. A partir de 25 de outubro, o vulcão entrou em fase de repouso. Do ponto de vista vulcanológico, este vulcão é considerado um vulcão ativo.
(...)
Vulcão dos Capelinhos, Centro Interpretativo do Vulcão (museu subterrâneo do vulcão)
Próximo situava-se o Museu Geológico do Vulcão, inaugurado a 24 de março de 1964, que documentava toda a sua atividade eruptiva e cujo acervo passou para o novo Centro Interpretativo do Vulcão. A área em torno do vulcão, classificada como paisagem protegida de elevado interesse geológico e biológico, integra a Rede Natura 2000. O Farol dos Capelinhos foi transformado num miradouro, e junto/por baixo deste, funciona o Centro Interpretativo do Vulcão, que foi inaugurado em maio de 2008.
Em resultado da erupção, entre os meses de maio a outubro de 1958, a
área total da ilha (de 171,42 km²) aumentou em cerca de 2,50 km² (para
173,02 km²). Atualmente, essa área foi reduzida para cerca de metade
(aproximadamente 172,42 km²) devido à natureza pouco consolidada das
rochas e à ação erosiva das ondas. A escalada do vulcão apresenta
alguns riscos, devendo por isso ser efetuada nos trilhos indicados e
sob orientação de um guia credenciado. Convém mencionar que o
respiradouro do Vulcão, situado no seu Cabeço Norte, liberta vapor de
água e gases tóxicos com temperaturas na ordem dos 180 a 200 °C.
I got caught in a storm And carried away I got turned, turned around
I got caught in a storm That's what happened to me So I didn't call And you didn't see me for a while
I was rising up Hitting the ground And breaking and breaking
I got caught in a storm Things were flying around Doors were slamming And windows were breaking And I couldn't hear what you were saying I couldn't hear what you were saying I couldn't hear what you were saying
I was rising up Hitting the ground And breaking and breaking
Os franceses tiveram 4.486 baixas, incluindo cinco generais. Os Aliados
tiveram 1.252 mortos e feridos durante esta batalha, que é considerada
um modelo defensivo. No dia seguinte, a cavalaria de Massena descobriu
um caminho que contornava a serra por oeste e Wellington teve que
movimentar imediatamente as suas tropas para as Linhas de Torres
Vedras. Os franceses continuaram o seu avanço, mas tinham sofrido já
baixas importantes, com a correspondente influência negativa no moral
das tropas. Para os Aliados, pelo contrário, a batalha levantou o moral
das tropas, especialmente dos portugueses, mesmo não tendo obrigado os
franceses a desistir da invasão.
José Duarte Ramalho Ortigão nasceu no Porto, na Casa de Germalde, freguesia de Santo Ildefonso.
Era o mais velho de nove irmãos, filhos do primeiro-tenente de
artilharia Joaquim da Costa Ramalho Ortigão e de D. Antónia Alves Duarte
Silva Ramalho Ortigão.
Viveu a sua infância numa quinta do Porto com a avó materna, com a
educação a cargo de um tio-avô e padrinho Frei José do Sacramento. Em
Coimbra, frequentou brevemente o curso de Direito, começando a trabalhar
como professor de francês no colégio da Lapa, no Porto, de que seu pai
era diretor, e onde ensinou, entre outros, Eça de Queirós e Ricardo Jorge. Por essa altura, iniciou-se no jornalismo colaborando no Jornal do Porto.
Em 24 de outubro de 1859 casou com D. Emília Isaura Vilaça de Araújo Vieira, de quem veio a ter três filhos: Vasco, Berta e Maria Feliciana.
No ano seguinte, em 1867, visita a Exposição Universal em Paris, de que resulta o livro Em Paris,
primeiro de uma série de livros de viagens. Insatisfeito com a sua
situação no Porto, muda-se para Lisboa com a família, obtendo uma vaga
para oficial da Academia das Ciências de Lisboa.
Reencontra em Lisboa o seu ex-aluno Eça de Queirós e com ele escreve um "romance execrável" (classificação dos autores no prefácio de 1884): O Mistério da Estrada de Sintra (1870), que marca o aparecimento do romance policial em Portugal. No mesmo ano, Ramalho Ortigão publica ainda Histórias cor-de-rosa e inicia a publicação de Correio de Hoje (1870-71). Em parceria com Eça de Queirós, surgem em 1871 os primeiros folhetos de As Farpas, de que vem a resultar a compilação em dois volumes sob o título Uma Campanha Alegre.
Em finais de 1872, o seu amigo Eça de Queirós parte para Havana exercer
o seu primeiro cargo consular no estrangeiro, continuando Ramalho
Ortigão a redigir sozinho As Farpas.
Entretanto, Ramalho Ortigão tornara-se uma das principais figuras da chamada Geração de 70.
Vai acontecer com ele o que aconteceu com quase todos os membros dessa
geração. Numa primeira fase, pretendiam aproximar Portugal das
sociedades modernas europeias, cosmopolitas e anticlericais. Desiludidos
com as luzes europeias do progresso material, porém, numa
segunda fase voltaram-se para as raízes de Portugal e para o programa de
um "reaportuguesamento de Portugal". É dessa segunda fase a
constituição do grupo "Os Vencidos da Vida", do qual fizeram parte, além de Ramalho Ortigão, o Conde de Sabugosa, o Conde de Ficalho, o Marquês de Soveral, o Conde de Arnoso, Antero de Quental, Oliveira Martins, Guerra Junqueiro, Carlos Lobo de Ávila, Carlos de Lima Mayer e António Cândido.
À intelectualidade proeminente da época juntava-se agora a nobreza, num
último esforço para restaurar o prestígio da Monarquia, tendo o Rei D. Carlos I sido, significativamente, eleito por unanimidade "confrade suplente do grupo".
Na sequência do assassínio do Rei, em 1908, escreve D. Carlos o Martirizado.
Com a implantação da República, em 1910, pede imediatamente a Teófilo
Braga a demissão do cargo de bibliotecário da Real Biblioteca da Ajuda,
escrevendo-lhe que se recusava a aderir à República "engrossando assim o abjecto número de percevejos que de um buraco estou vendo nojosamente cobrir o leito da governação". Saiu em seguida para um exílio voluntário em Paris, onde vai começar a escrever as Últimas Farpas (1911-1914) contra o regime republicano. O conjunto de As Farpas, mais tarde reunidas em quinze volumes, a que há que acrescentar os dois volumes das Farpas Esquecidas, e o referido volume das Últimas Farpas,
foi a obra que mais o notabilizou por estar escrita num português muito
rico, com intuitos pedagógicos, sempre muito crítico e revelando fina
capacidade de observação. Eça de Queirós escreveu que Ramalho Ortigão,
em As Farpas, "estudou e pintou o seu país na alma e no corpo".
"A orientação mental da mocidade contemporânea comparada à
orientação dos rapazes do meu tempo estabelece entre as nossas
respectivas cerebrações uma diferença de nível que desloca o eixo do
respeito na sociedade em que vivemos obrigando a elite dos velhos a
inclinar-se rendidamente à elite dos novos".
Vítima de cancro, recolheu-se na Casa de Saúde do Dr. Henrique de
Barros, na então Praça do Rio de Janeiro, em Lisboa, vindo a falecer em
27 de setembro de 1915, na sua casa da Calçada dos Caetanos, na
Freguesia da Lapa.
Foi Comendador da Ordem de Cristo e Comendador da Ordem da Rosa, no
Brasil. Além de bibliotecário na Real Biblioteca da Ajuda, foi
Secretário e Oficial da Academia Nacional de Ciências, Vogal do Conselho
dos Monumentos Nacionais, Membro da Sociedade Portuguesa de Geografia,
da Academia das Belas-Artes de Lisboa, do Grémio Literário, do Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro,
e da Sociedade de Concertos Clássicos do Rio de Janeiro. Em Espanha,
foi-lhe atribuída a Grã-Cruz da Ordem de Isabel a Católica e foi membro
da Academia de História de Madrid, da Sociedade Geográfica de Madrid, da
Real Academia de Bellas Artes de San Fernando, da Unión Iberoamericana e
da Real Academia Sevillana de Buenas Letras.
La route chante Quand je m'en vais Je fais trois pas La route se tait La route est noire À perte de vue Je fais trois pas La route n'est plus Sur la marée haute Je suis monté La tete est pleine Mais le coeur n'a pas assez Sur la marée haute Je suis monté La tete est pleine Mais le coeur n'a pas assez Mains de dentelle Figure de bois Le corps en brique Les yeux qui piquent Mains de dentelle Figure de bois Je fais trois pas Et tu es là Sur la marée haute Je suis monté La tete est pleine Mais le coeur n'a pas assez Sur la marée haute Je suis monté La tete est pleine Mais le coeur n'a pas assez
A finales del verano del año 1975, había pendientes diversos Consejos de Guerra y varias condenas a muerte en ciernes. Garmendia y Otaegui por un lado, además del sumario militar por el atentado de la calle Correo de Madrid, que involucraba a los procesadosEva Forest, Durán y María Luz Fernández. Otros procesos seguían su marcha como el del atentado contra Carrero Blanco, y otros casos contra miembros del FRAP por la manifestación del 1 de mayo del 73 en la que murió un policía.
Por la Jefatura del Estado se dictó el Decreto-Ley 10/1975, de 26 de agosto, sobre prevención del terrorismo (BOE número 205 de 27/8/1975), que contenía diversos preceptos procesales y penales en relación con el terrorismo. Sin embargo, la pena de muerte por diversos delitos
de terrorismo ya estaba en la legislación penal, por ejemplo en el art.
294 bis del Código de Justicia Militar. También el Código Penal
establecía la pena de muerte en varios de sus artículos, por ejemplo,
los artículos 260, 405, 406, 501 y otros.
Las disposiciones de dicho Decreto-Ley 10/1975 eran de aplicación en los delitos de terrorismo de los art. 260 a 264 del Código Penal y 294 bis del Código de Justicia Militar. El enjuiciamiento de algunos delitos se atribuía a la jurisdicción militar que se sustanciarían por el procedimiento sumarísimo. También establecía una prórroga en el plazo legalmente establecido para poner a un detenido
a disposición de la autoridad judicial. En su artículo 13 establecía:
"El plazo legalmente establecido para poner a disposición de la
autoridad judicial a un detenido podrá prorrogarse, si lo requieren las
exigencias de la investigación, hasta transcurrido el quinto día
después de la detención y hasta los diez días si, en este último caso,
lo autoriza el Juez a quien deba hacerse la entrega. La petición de
esta autorización deberá formularse por escrito y expresará los motivos
en que se funde. (...)".
Los Consejos de Guerra y las condenas
Un Consejo de Guerra ordinario se celebró en el Regimiento de Artillería de Campaña 63 de Burgos
el 28 de agosto. En él fueron juzgados José Antonio Garmendia Artola y
Ángel Otaegui Etxebarria, ambos de ETA político-militar, que fueron
condenados a muerte por el delito de terrorismo con resultado de muerte
del cabo del Servicio de Información de la Guardia Civil
Gregorio Posadas Zurrón, en Azpeitia, el 3 de abril de 1974. Se les
aplicó el artículo 294 bis b) 1º del Código de Justicia Militar.
Garmendia fue condenado por ser autor material de dicho atentado y
Otaegui fue condenado por cooperación necesaria, por la preparación
minuciosa y detallada de dicho atentado. A Garmendia se le conmutaría la
pena de muerte por la de reclusión y Otaegui sería ejecutado por
fusilamiento en Burgos.
Un Consejo de Guerra sumarísimo se celebró el 19 de septiembre en el
Gobierno Militar de Barcelona. En él fue juzgado Juan Paredes Manot, Txiki, de ETA político-militar, por un atraco en la sucursal del Banco de Santander de la calle Caspe de Barcelona el 6 de junio, atraco en el que, a causa de un tiroteo, murió el cabo primero de la Policía Armada
Ovidio Díaz López. Se le aplicó el art. 294 bis c) 1º del Código de
Justicia Militar. Fue condenado a muerte y sería ejecutado por
fusilamiento en Barcelona.
En las dependencias militares de El Goloso, cerca de Madrid, se celebró
los días 11 y 12 de septiembre un Consejo de Guerra sumarísimo contra
militantes del FRAP para juzgar el atentado con resultado de muerte
contra el policía armado Lucio Rodríguez, en la madrileña calle de
Alenza, el 14 de julio de 1975. Por dicho atentado se condenó como
autores de un delito de insulto a fuerza armada con resultado de muerte
del artículo 308, número 1º del Código de Justicia Militar a cinco
procesados. De éstos, tres fueron condenados a muerte, a dos de ellos
(Manuel Blanco Chivite y Vladimiro Fernández Tovar) se les conmutaría
la pena de muerte por reclusión y uno (José Humberto Baena Alonso)
sería ejecutado por fusilamiento en Hoyo de Manzanares
(Madrid). Otro procesado, Pablo Mayoral Rueda, fue condenado a treinta
años de reclusión mayor. Otro procesado, Fernando Sierra Marco, fue
condenado a veinticinco años de reclusión mayor. Además, Mayoral, Baena y
Sierra fueron condenados a cinco meses de arresto mayor por uso
ilegítimo de vehículo ajeno de motor.
Igualmente, en dichas dependencias militares de El Goloso, se celebró
el día 18 de septiembre otro Consejo de Guerra sumarísimo contra otros
militantes del FRAP por el atentado con resultado de muerte contra el
teniente de la Guardia Civil Antonio Pose Rodríguez, en Carabanchel, el
16 de agosto. Se aplicó el artículo 294 bis b) 1º del Código de
Justicia Militar y fue condenado José Fonfrías Díaz a veinte años de
reclusión y otros cinco procesados fueron condenados a muerte, a tres
de ellos (Concepción Tristán López, María Jesús Dasca Pénelas y Manuel
Cañaveras de Gracia) se les conmutaría la pena de muerte por reclusión y
dos (Ramón García Sanz y José Luis Sánchez-Bravo Sollas) serían
ejecutados por fusilamiento en Hoyo de Manzanares (Madrid).
Fueron, por tanto, en total, once condenados a muerte. El Consejo de Ministros del viernes 26 de septiembre indulta a seis de los condenados a muerte, conmutando sus penas por la de reclusión
y da el "enterado" para los otros cinco condenados a muerte. El
"enterado" es la denegación del indulto y, por tanto, supone la ejecución de la pena de muerte. Dichas penas de muerte se ejecutaron por fusilamiento al día siguiente, el sábado 27 de septiembre.
Las ejecuciones de las penas de muerte no indultadas se realizaron por
fusilamiento el sábado 27 de septiembre. En Barcelona, fue ejecutado
Juan Paredes Manot, Txiqui, de 21 años, y en Burgos, Ángel
Otaegui, de 33, ambos militantes de ETA político-militar. En Hoyo de
Manzanares (Madrid), José Luis Sánchez Bravo, de 22 años, Ramón García
Sanz, de 27, y José Humberto Baena Alonso, de 24, miembros del Frente
Revolucionario Antifascista y Patriota (FRAP).
En Hoyo de Manzanares
los fusilamientos lo hicieron tres pelotones compuestos cada uno por
diez guardias civiles o policías, un sargento y un teniente, todos
voluntarios. A la 9.10, los policías fusilaron a Ramón García Sanz. A
los 20 minutos, a José Luis Sánchez Bravo y poco después a Humberto
Baena. A las 10.05 todo había concluido. No pudo asistir ningún familiar
de los condenados, pese a ser «ejecución pública», según marcaba la
ley. El único paisano que pudo asistir fue el párroco de la localidad,
que relato después la ejecución:
Además de los policías y guardias civiles que participaron en los
piquetes, había otros que llegaron en autobuses para jalear las
ejecuciones. Muchos estaban borrachos. Cuando fui a dar la extremaunción
a uno de los fusilados, aún respiraba. Se acercó el teniente que
mandaba el pelotón y le dio el tiro de gracia, sin darme tiempo a
separarme del cuerpo caído. La sangre me salpicó.
Los cadáveres de los tres miembros del FRAP fueron enterrados la misma mañana de su ejecución en Hoyo de Manzanares.
Los restos de Sánchez Bravo serían trasladados, posteriormente, a
Murcia, y los de Ramón García Sanz, al cementerio civil de Madrid.
Reacciones y protestas
Cuando el viernes 26 de septiembre el Consejo de Ministros por
unanimidad y siguiendo las directrices de Francisco Franco aprueba el
fusilamiento de cinco de los once condenados a pena de muerte se produce
una inmensa conmoción. Los titulares de la prensa española proclamaban
la generosidad del régimen por haber indultado a seis de los once
condenados. Bajo el título Hubo clemencia la prensa se plegaba a las consignas del régimen sin que se oyera una palabra disonante.
En el País Vasco se decretaba una Huelga General en pleno Estado de
Excepción que era seguida mayoritariamente, por las diferentes ciudades
españolas se multiplicaban los paros y las protestas y en el mundo el
clamor contra las ejecuciones no cesaba.
Las irregularidades de los procesos realizados ya habían sido
denunciadas por el abogado suizo Chistian Grobet que había asistido como
observador judicial al consejo de guerra de Txiki en nombre de la
Federación Internacional de Derechos del Hombre y de la Liga Suiza de
Derechos del Hombre en cuyo informe del 12 de septiembre dice:
Jamás el abajo firmante, desde que sigue los procesos políticos en
España, ha tenido una impresión tan clara de asistir a un tal simulacro
de proceso, en definitiva a una siniestra farsa, si pensamos un momento
en el provenir que les aguarda a los acusados.
El presidente mexicano Luis Echeverría pide la expulsión de España de las Naciones Unidas,
12 países occidentales retiran sus embajadores en Madrid. Las
embajadas españolas de diversas ciudades son atacadas por los
manifestantes, quemándose la de Lisboa.
La respuesta del régimen es la convocatoria de una manifestación de
adhesión en la madrileña plaza de Oriente, manifestación preparada por
el teniente coronel José Ignacio San Martín, en la que Francisco Franco,
físicamente muy debilitado, proclama:
Todo lo que en España y Europa se ha armado obedece a una
conspiración masónico-izquierdista, en contubernio con la subversión
comunista-terrorista en lo social, que si a nosotros nos honra, a ellos
les envilece.
Esta fue la última aparición pública del dictador.
Avril Ramona Lavigne (Belleville, 27 de setembro de 1984) é uma cantora e compositoracanadiana que também desenvolve trabalhos paralelos na área do design de moda, da filantropia e, ocasionalmente, como atriz. Frequentemente é referida por críticos e publicações musicais como sendo a "Rainha do Pop-Punk". Devido à sua conquista e impacto na indústria fonográfica, ela é
considerada um dos principais nomes que contribuíram para o
desenvolvimento da música pop influenciada pelo punk e abriu espaço para
a ascensão de mulheres nesse cenário.
A influência inicial de Cliff foi essencial para a criação do estilo
musical do Metallica. Ele juntou-se à banda em 1982 e participou no seu
álbum de estreia, Kill 'Em All, o qual continha canções escritas antes da sua chegada. A sua influência nas composições é mais notada no álbum seguinte, Ride the Lightning. O seu último álbum, Master of Puppets, foi sucesso comercial e com boas críticas.
Durante a parte europeia da turnê Damage Inc., que promovia o álbum Master of Puppets,
a banda percebeu que dormir em cubículos no seu autocarro era
desconfortável. Como uma solução paliativa, os membros tiravam à sorte,
com cartas, todas as noites, para que um deles dormisse no beliche de cima, mais confortável. Na noite de 27 de setembro de 1986, Cliff ganhou com um ás de espadas. O jogo foi a última conversa de Cliff.
Cliff estava a dormir quando, de acordo com o motorista, o autocarro da
banda derrapou no gelo acumulado na estrada e capotou, na comuna de Ljungby, perto de Dörarp, numa região rural do sul da Suécia.
Cliff, no beliche de cima, foi atirado para fora do autocarro, que, ao
capotar, caiu em cima dele, matando-o. Um pedaço do autocarro que o
estava
suspendendo parcialmente ainda cedeu, fazendo com que o autocarro se
movesse para cima do corpo de Cliff novamente.
James
Hetfield disse mais tarde que ele primeiro achou que o motorista
estivesse bêbado, ou que ele tivesse sido negligente, e caminhou longas
distâncias pela estrada, tentando ver o gelo na pista. Entretanto, a
embriaguez do motorista nunca foi provada, e este foi inocentado pelo
acidente.
Passam hoje dezanove anos desde que o Miguel Madeira foi morto - assassinado, a tiro, no exercício das
funções para que tinha sido eleito (presidente da Junta de Freguesia de Vila Franca das Naves).
É um dia de luto para mim, que perdi um amigo, e para
a minha terra - perdemos, de uma só vez o
Presidente da Junta, o Comandante dos
Bombeiros e o Presidente da Associação Cultural e Desportiva...
Um dia triste que preferia que
nunca tivesse acontecido - mas ficam as saudades e as recordações de
tudo o que fizemos juntos, em Vila Franca das Naves e em Coimbra, nas
escolas e na rua, nos escuteiros e nos bombeiros, no Xadrez e no futebol e em tantos outros
sítios... Até já, Miguel, não te esquecemos - e vemo-nos lá em cima...
A sua ascendência
era de um lado mexicana e de outro americano-judeu-libanesa. Filha de
um professor não convencional, que percorria os EUA e o México,
difundindo o conhecimento, e de uma fotógrafa, assim passou a sua
infância, de maneira nómada, em conjunto com os seus pais e as suas três
irmãs.
A sua obra musical mescla tradição mexicana, klezmer e rock e é cantada em três idiomas: espanhol, francês e inglês.
Faleceu a 1 de janeiro de 2010, em Montreal, Canadá, vítima de cancro de mama.
Earl Rudolph "Bud" Powell (Nova Iorque, 27 de setembro de 1924 – Nova Iorque, 31 de julho de 1966) foi um pianista dos Estados Unidos da América de jazz.
Powell tem sido descrito como um dos "dois mais significativos
pianistas do estilo de jazz moderno, que veio a ser conhecido como bop", sendo o outro o seu amigo e contemporâneo Thelonious Monk. Conjuntamente com Monk, Charlie Parker e Dizzy Gillespie, Powell foi uma peça-chave na história do bebop,
e o seu virtuosismo como pianista levou muitos a chamarem-no de
"Charlie Parker do piano". Bud morreu muito novo, vítima de tuberculose,
má nutrição e alcoolismo.