segunda-feira, novembro 25, 2024
Eça de Queirós nasceu há 179 anos
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sexta-feira, setembro 27, 2024
Ramalho Ortigão morreu há 109 anos...
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sexta-feira, agosto 16, 2024
Eça de Queirós morreu há 124 anos...
Eça de Queiroz, nunca tendo sido de compleição robusta, ao longo da vida sofreu de diversas maleitas de menor gravidade, sobretudo alguma neurastenia. A partir de Fevereiro de 1900, apresentava, contudo, sintomas bastante debilitantes — dor estomacal, diarreia, febre, nevralgias, inchaço dos pés, falta de apetite e astenia. Consultado o Dr. Charles Bouchard, sumidade médica, que lhe diagnostica uma enterocolite e lhe recomenda repouso e cuidados. Andou por diversas termas, mas de pouco ou nada serviu. No final de Julho esteve na Suíça. Regressou a Paris a 13 de Agosto, num estado lastimável, magríssimo e com má cor. Chamado o Dr. Bouchard, que se apercebeu de que Eça estava à beira da morte. Acamado, semi-inconsciente, a 16 de Agosto de 1900, depois de ter recebido a extrema-unção, às 16h35, o escritor morria na sua casa de Neuilly-sur-Seine, perto de Paris.
Sepultura
Depois de ter morrido em Paris, Eça de Queiroz foi trasladado para Lisboa a 17 de setembro de 1900 no navio militar África. As principais ruas da cidade exibiram faixas negras (oferecidas pelo empresário Grandela) e o carro fúnebre foi ornamentado pelo amigo do escritor Rafael Bordalo Pinheiro. O cortejo fúnebre, com honras de Estado, foi acompanhado por milhares de pessoas entre o desembarque no Terreiro do Paço e o cemitério do Alto de São João. Os restos mortais foram sepultado no jazigo dos condes de Resende.
Em virtude do jazigo se encontrar abandonado e prestes a ser vendido, por decisão da família, encabeçada por Maria da Graça Salema de Castro (1919-2015), viúva de um neto de Eça, e fundadora da FEQ, a 13 de Setembro de 1989 procedeu-se à trasladação dos restos do escritor para o jazigo da Fundação Eça de Queiroz no cemitério de Santa Cruz do Douro, em Baião.
Em dezembro de 2020, com o apoio da maioria dos bisnetos, a Fundação Eça de Queiroz, então presidida por Afonso Eça de Queiroz Cabral, lançou o repto para a concessão de honras de Panteão Nacional. Em janeiro de 2021, a Assembleia da República aprovou, por unanimidade, uma proposta para «conceder honras de Panteão Nacional aos restos mortais de José Maria Eça de Queiroz, em reconhecimento e homenagem pela obra literária ímpar e determinante na história da literatura portuguesa.»
Os restos mortais do escritor deveriam ter sido trasladados para o Panteão Nacional em 27 de setembro de 2023. No entanto, dois anos e meio depois da votação e apenas a uma semana da cerimónia, foi interposta uma providência cautelar por parte de uma minoria de bisnetos do escritor para impedir a transladação. O Supremo Tribunal Administrativo, em sentença de 25 de setembro de 2023 relativamente à providência cautelar, e em sentença de 20 de junho de 2024 relativamente à ação principal depois interposta, deu como provado que não há qualquer vontade expressa pelo próprio sobre o local de sepultamento - dissipando assim os mitos sobre não querer ser sepultado em Lisboa ou mesmo a suposta vontade de ser sepultado em Aveiro ou Tormes -, e deu também como provado que uma larga maioria de bisnetos apoia a trasladação. Face à sentença da ação principal, aguarda-se nova data para a cerimónia.
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sábado, novembro 25, 2023
Eça de Queirós nasceu há 178 anos
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quarta-feira, setembro 27, 2023
Ramalho Ortigão morreu há 108 anos...
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quarta-feira, agosto 16, 2023
Eça de Queirós morreu há 123 anos...
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sexta-feira, novembro 25, 2022
Eça de Queirós nasceu há 177 anos
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terça-feira, agosto 16, 2022
Eça de Queirós morreu há 122 anos
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