quinta-feira, dezembro 07, 2023

A propósito de um aniversariante de hoje...

 


(imagens daqui)
  
 
Sua Alteza Real, D. Mário Soares “o chulo de Portugal”
Clara Ferreira Alves, no Expresso (2015)
   
Tudo o que aqui relato é verdade. Se quiserem, podem processar-me.

Eis parte do enigma. Mário Soares, num dos momentos de lucidez que ainda vai tendo, veio chamar a atenção do Governo, na última semana, para a voz da rua.

A lucidez, uma das suas maiores qualidades durante uma longa carreira política. A lucidez que lhe permitiu escapar à PIDE e passar um bom par de anos, num exílio dourado, em hotéis de luxo de Paris.

A lucidez que lhe permitiu conduzir da forma “brilhante” que se viu o processo de descolonização.

A lucidez que lhe permitiu conseguir que os Estados Unidos financiassem o PS durante os primeiros anos da Democracia.

A lucidez que o fez meter o socialismo na gaveta durante a sua experiência governativa. A lucidez que lhe permitiu tratar da forma despudorada amigos como Jaime Serra, Salgado Zenha, Manuel Alegre e tantos outros.

A lucidez que lhe permitiu governar sem ler os “dossiers”...

A lucidez que lhe permitiu não voltar a ser primeiro-ministro depois de tão fantástico desempenho no cargo.

A lucidez que lhe permitiu pôr-se a jeito para ser agredido na Marinha Grande e, dessa forma, vitimizar-se aos olhos da opinião pública e vencer as eleições presidenciais.

A lucidez que lhe permitiu, após a vitória nessas eleições, fundar um grupo empresarial, a Emaudio, com “testas de ferro” no comando e um conjunto de negócios obscuros que envolveram grandes magnatas internacionais.

A lucidez que lhe permitiu utilizar a Emaudio para financiar a sua segunda campanha presidencial.

A lucidez que lhe permitiu nomear para Governador de Macau Carlos Melancia, um dos homens da Emaudio.

A lucidez que lhe permitiu passar incólume ao caso Emaudio e ao caso Aeroporto de Macau e, ao mesmo tempo, dar os primeiros passos para uma Fundação na sua fase pós-presidencial.

A lucidez que lhe permitiu ler o livro de Rui Mateus, “Contos Proibidos”, que contava tudo sobre a Emaudio, e ter a sorte de esse mesmo livro, depois de esgotado, jamais voltar a ser publicado.

A lucidez que lhe permitiu passar incólume as “ligações perigosas” com Angola, ligações essas que quase lhe roubaram o filho no célebre acidente de avião na Jamba (avião esse transportando de diamantes, no dizer do então Ministro da Comunicação Social de Angola). A lucidez que lhe permitiu, durante a sua passagem por Belém, visitar 57 países (“record” absoluto para a Espanha – 24 vezes – e França – 21), num total equivalente a 22 voltas ao mundo (mais de 992 mil quilómetros).

A lucidez que lhe permitiu visitar as Seychelles, esse território de grande importância estratégica para Portugal, aproveitando para dar uma voltinha de tartaruga.

A lucidez que lhe permitiu, no final destas viagens, levar para a Casa-Museu João Soares uma grande parte dos valiosos presentes oferecidos oficialmente ao Presidente da Republica Portuguesa.

A lucidez que lhe permitiu guardar esses presentes numa caixa-forte blindada daquela Casa, em vez de os guardar no Museu da Presidência da Republica.

A lucidez que lhe permite, ainda hoje, ter 24 horas por dia de vigilância paga pelo Estado nas suas casas de Nafarros, Vau e Campo Grande.

A lucidez que lhe permitiu, abandonada a Presidência da Republica, constituir a Fundação Mário Soares. Uma fundação de Direito privado, que, vivendo à custa de subsídios do Estado, tem apenas como única função visível ser depósito de documentos valiosos de Mário Soares. Os mesmos que, se são valiosos, deviam estar na Torre do Tombo.

A lucidez que lhe permitiu construir o edifício-sede da Fundação, violando o PDM de Lisboa, segundo um relatório do IGAT, que decretou a nulidade da licença de obras.

A lucidez que lhe permitiu conseguir que o processo das velhas construções que ali existiam e que se encontrava no Arquivo Municipal fosse requisitado pelo filho e que acabasse por desaparecer convenientemente num incêndio dos Paços do Concelho.

A lucidez que lhe permitiu receber do Estado, ao longo dos últimos anos, donativos e subsídios superiores a um milhão de contos.

A lucidez que lhe permitiu receber, entre os vários subsídios, um de quinhentos mil contos, do Governo Guterres, para a criação de um auditório, uma biblioteca e um arquivo num edifico cedido pela Câmara de Lisboa.

A lucidez que lhe permitiu receber, entre 1995 e 2005, uma subvenção anual da Câmara Municipal de Lisboa, na qual o seu filho era Vereador e Presidente.

A lucidez que lhe permitiu que o Estado lhe arrendasse e lhe pagasse um gabinete, a que tinha direito como ex-presidente da República, na… Fundação Mário Soares.

A lucidez que lhe permite que, ainda hoje, a Fundação Mário Soares receba quase 4 mil euros mensais da Câmara Municipal de Leiria.

A lucidez que lhe permitiu fazer obras no Colégio Moderno, propriedade da família, sem licença municipal, numa altura em que o Presidente era… João Soares.

A lucidez que lhe permitiu silenciar, através de pressões sobre o diretor do “Público”, José Manuel Fernandes, a investigação jornalística que José António Cerejo começara a publicar sobre o tema.

A lucidez que lhe permitiu candidatar-se a Presidente do Parlamento Europeu e chamar dona de casa, durante a campanha, à vencedora Nicole Fontaine.

A lucidez que lhe permitiu considerar José Sócrates “o pior do guterrismo” e ignorar hoje em dia tal frase como se nada fosse.

A lucidez que lhe permitiu passar por cima de um amigo, Manuel Alegre, para concorrer às eleições presidenciais mais uma vez.

A lucidez que lhe permitiu, então, fazer mais um frete ao Partido Socialista.

A lucidez que lhe permitiu ler os artigos “O Polvo” de Joaquim Vieira na “Grande Reportagem”, baseados no livro de Rui Mateus, e assistir, logo a seguir, ao despedimento do jornalista e ao fim da revista.

A lucidez que lhe permitiu passar incólume depois de apelar ao voto no filho, em pleno dia de eleições, nas últimas Autárquicas.

No final de uma vida de lucidez, o que resta a Mário Soares? Resta um punhado de momentos em que a lucidez vem e vai. Vem e vai. Vem e vai. Vai…. e não volta mais.

Enquanto tivemos empréstimos, já se lembrou que éramos pobres e que a regra é deixar património para os filhos e não uma herança de dividas? Para quem tem memória curta! Não é por acaso que foi cognominado de viajante…

A Moral dum exímio gastador!!!!!

Alguém se lembra do nosso Presidente Soares e das suas viagens?

Vamos lá fazer um resumo de onde foram gastos milhões dos nossos impostos, só em viagens, com a sua comitiva… tudo pago pelo contribuinte, claro!
   
1986
11 a 13 de maio – Grã-Bretanha
6 a 9 de julho – França
12 a 14 de setembro – Espanha
17 a 25 de outubro – Grã-Bretanha e França
28 de outubro – Moçambique
5 a 8 de dezembro – São Tomé e Príncipe
8 a 11 de dezembro – Cabo Verde
  
1987
15 a 18 de janeiro – Espanha
24 de março a 5 de abril – Brasil
16 a 26 de maio – Estados Unidos
13 a 16 de junho – França e Suíça
16 a 20 de outubro – França
22 a 29 de novembro – Rússia
14 a 19 de dezembro – Espanha
  
1988
18 a 23 de abril – Alemanha
16 a 18 de maio – Luxemburgo
18 a 21 de maio – Suíça
31 de maio a 5 de junho – Filipinas
5 a 8 de junho – Estados Unidos
8 a 13 de agosto – Equador
13 a 15 de outubro – Alemanha
15 a 18 de outubro – Itália
5 a 10 de novembro – França
12 a 17 de dezembro – Grécia
  
1989
19 a 21 de janeiro – Alemanha
31 de janeiro a 5 de fevereiro – Venezuela
21 a 27 de fevereiro – Japão
27 de fevereiro a 5 de março – Hong-Kong e Macau
5 a 12 de março – Itália
24 de junho a 02 de julho – Estados Unidos
12 a 16 de julho – Estados Unidos
17 a 19 de julho – Espanha
27 de setembro a 2 de outubro – Hungria
2 a 4 de outubro – Holanda
16 a 24 de outubro – França
20 a 24 de novembro – Guiné-Bissau
24 a 26 de novembro – Costa do Marfim
26 a 30 de novembro – Zaire
27 a 30 de dezembro – República Checa
  
1990
15 a 20 de fevereiro – Itália
10 a 21 de março – Chile e Brasil
26 a 29 de abril – Itália
5 a 6 de maio – Espanha
15 a 20 de maio – Marrocos
9 a 11 de outubro – Suécia
27 a 28 de outubro – Espanha
11 a 12 de novembro – Japão
  
1991
29 a 31 de janeiro – Noruega
21 a 23 de março – Cabo Verde
2 a 4 de abril – São Tomé e Príncipe
5 a 9 de abril – Itália
17 a 23 de maio – Rússia
8 a 11 de julho – Espanha
16 a 23 de julho – México
27 de agosto a 1 de setembro – Espanha
14 a 19 de setembro – França e Bélgica
8 a 10 de outubro – Bélgica
22 a 24 de novembro – França
8 a 12 de dezembro – Bélgica e França
  
1992
10 a 14 de janeiro – Estados Unidos
23 de janeiro a 4 de fevereiro – Índia
9 a 11 de março – França
13 a 14 de março – Espanha
25 a 29 de abril – Espanha
4 a 6 de maio – Suíça
6 a 9 de maio – Dinamarca
26 a 28 de maio – Alemanha
30 a 31 de maio – Espanha
1 a 7 de junho – Brasil
11 a 13 de junho – Espanha
13 a 15 de junho – Alemanha
19 a 21 de junho – Itália
14 a 16 de outubro – França
16 a 19 de outubro – Alemanha
19 a 21 de outubro – Áustria
21 a 27 de outubro – Turquia
1 a 3 de novembro – Espanha
17 a 19 de novembro – França
26 a 28 de novembro – Espanha
13 a 16 de dezembro – França
  
1993
17 a 21 de fevereiro – França
14 a 16 de março – Bélgica
6 a 7 de abril – Espanha
18 a 20 de abril – Alemanha
21 a 23 de abril – Estados Unidos
27 de abril a 2 de maio – Grã-Bretanha e Escócia
14 a 16 de maio – Espanha
17 a 19 de maio – França
22 a 23 de maio – Espanha
1 a 4 de junho – Irlanda
4 a 6 de julho – Islândia
5 a 6 de julho – Espanha
9 a 14 de julho – Chile
14 a 21 de julho – Brasil
24 a 26 de julho – Espanha
6 a 7 de agosto – Bélgica
7 a 8 de setembro – Espanha
14 a 17 de de outubro – Coreia do Norte
18 a 27 de outubro – Japão
28 a 31 de outubro – Hong-Kong e Macau
  
1994
2 a 5 de fevereiro – França
27 de fevereiro a 3 de março – Espanha (incluindo Canárias)
18 a 26 de março – Brasil
8 a 12 de maio – África do Sul 
22 a 27 de maio – Itália
27 a 31 de maio – África do Sul
6 a 7 de junho – Espanha
12 a 20 de junho – Colômbia
5 a 6 de julho – França
10 a 13 de setembro – Itália
13 a 16 de setembro – Bulgária
16 a 18 de setembro – França
28 a 30 de setembro – Guiné-Bissau
09 a 11 de outubro – Malta
11 a 16 de outubro – Egito
17 a 18 de outubro – Letónia
18 a 20 de outubro – Polónia
9 a 10 de novembro – Grã-Bretanha
15 a 17 de novembro – República Checa
17 a 19 de novembro – Suíça
27 a 28 de novembro – Marrocos
7 a 12 de dezembro – Moçambique
30 de dezembro a 9 de janeiro de 1995 – Brasil
  
1995
31 de janeiro a 2 de Fevereiro – França
12 a 13 de fevereiro – Espanha
7 a 8 de março – Tunísia
6 a 10 de abril – Macau
10 a 17 de abril – China
17 a 19 de abril – Paquistão
7 a 9 de maio – França
21 de setembro – Espanha
23 a 28 de setembro – Turquia
14 a 19 de outubro – Argentina e Uruguai
20 a 23 de outubro – Estados Unidos
27 de outubro – Espanha
31 de outubro a 4 de novembro – Israel
4 e 5 de novembro – Faixa de Gaza e Cisjordânia
5 e 6 de novembro – Cidade de Jerusalém
15 a 16 de novembro – França
17 a 24 de novembro – África do Sul
24 a 28 de novembro – Ilhas Seychelles
4 a 5 de dezembro – Costa do Marfim
6 a 10 de dezembro – Macau
11 a 16 de dezembro – Japão
  
1996
8 a 11 de janeiro – Angola
  
Durante os anos que ocupou o Palácio de Belém, Soares visitou 57 países (alguns várias vezes como por exemplo Espanha, que visitou 24 vezes, e a França, 21 vezes), percorrendo no total 992.809 Km, o que corresponde a 22 vezes a volta ao mundo…
Para quê?

Expliquem ao povo para que serviu tanta viagem… Eis um dos porquês do nosso recurso ao acordo da troika.

Para o qual esta Alteza agora quer deixar de ser ”fiel“…
Mário Soares: A obrigação do PS ser fiel ao acordo da troika chegou ao fim – Economia – Jornal de Negócios
(Já ninguém se lembra disto…)

Há mais de cem mil anos a Europa foi muito diferente do que se poderia pensar...

Afinal, a Europa foi uma densa savana povoada por elefantes de presas retas (e rinocerontes)

 

 

 

A ideia popular de que a antiga Europa era predominantemente coberta por florestas densas e contínuas foi desafiada por um estudo recente.

Uma equipa de investigadores, liderada por Elena Pearce, da Universidade de Aarhus, Dinamarca, analisou pólenes antigos e descobriu que, contrariamente à ideia popular, metade da paisagem da Europa ancestral era na realidade constituída por savanas ou bosques, assemelhando-se a uma savana.

Os resultados do estudo, publicados a semana passada na revista Science Advances, altera a visão de longa data sobre a vegetação natural da Europa.

A equipa de Pearce investigou a vegetação da Europa durante o período interglacial anterior, há cerca de 115.000 a 130.000 anos, tendo examinado quase 100 amostras de pólen de vários locais do continente.

Os investigadores usaram um modelo de computador que leva em conta as diferentes taxas de produção de pólen de árvores e gramíneas para obter uma imagem mais precisa da vegetação ancestral do Velho Continente.

Esta abordagem revelou uma paisagem marcadamente diferente das florestas densas comummente imaginadas.

O estudo sugere que a megafauna, incluindo elefantes de presas retas e rinocerontes, desempenhou um papel significativo na modelação desta paisagem.

Estes animais de grande porte suprimiram a vegetação lenhosa ao comer e pisar árvores jovens, mantendo assim savanas abertas e pequenos bosques.

Esta descoberta contradiz estudos anteriores, que se concentravam principalmente nos últimos 10.000 anos e não consideravam o impacto da megafauna a esta extensão.

O estudo de Pearce também resolve uma discrepância de longa data entre a abundância de pólen de árvores encontrada em registos históricos e as evidências fósseis de grandes mamíferos, que indicavam uma paisagem mais aberta.

O estudo sugere também que os fatores climáticos e os incêndios não foram afinal os principais influenciadores desta variabilidade da vegetação, apontando em vez disso para a influência da megafauna.

“Não obtivemos evidências de que esta variabilidade da vegetação possa ser explicada por fatores climáticos, ou por eventos como grandes incêndios”, explica Pearce à New Scientist. “Então resta a influência da megafauna“.

O estudo tem implicações para os esforços de conservação modernos. Pearce defende a replicação dos processos que criaram estas paisagens antigas, em vez de tentar recriar as paisagens em si.

A investigadora realça a importância de animais como os javalis selvagens, que, através dos seus comportamentos naturais, criam habitats diversos benéficos para várias espécies.

“Os javalis passam a vida a escavar o solo, o que impede que espécies prejudiciais como as urtigas se tornem dominantes”, comenta Elena Pearce. “Eles são, basicamente… uns porcos. E toda a desordem que causam ajuda a criar habitats propícios a que certas espécies apareçam e prosperem”.

 

in ZAP

Quarenta (mais um...) anos do Grupo de Cordas da SF da AAC - o espetáculo...!


Noite memorável, a do espetáculos dos quarenta anos do Grupo de Cordas da Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra, no TAGV, a 06.12.23. Começando pelo jantar de grupo alargado na Cervejaria Luna, que depois para comer bem, descansado e para por conversa em dia.

Fantástico espetáculo, memorável, pelos grupos (Colmeia, que não conhecia, uma agradável surpresa, a Orquestra Típica e Rancho da SF da AAC, sempre impecável, e a Brigada Victor Jara, como sempre com vozes, bom gosto e música fantástica - e a vocalista continua de 1ª água...!). Boas imagens de fundo, escolha de textos muito boa, com a homenagem ao Michel Giacometti e as suas filmagens, que foram uma excelente escolha (hei de ir um dia, ao cemitério de Peroguarda, agradecer-te, Michel...), os textos lidos foram marcantes (e o ator foi excelente e divertidíssimo no fim, dançando com a Típica...!). Uma palavra final para o Grupo de Cordas e para o meu filho - venham mais quarenta anos, que estes quarenta (e picos...) mostram a vossa qualidade e a qualidade da vossa música e do vosso esforço.

 

Adenda: o filme do evento, gravado para a posterioridade, pela tvAAC:

   

Noam Chomsky faz hoje 95 anos

 
Avram Noam Chomsky
(Filadélfia, 7 de dezembro de 1928) é um linguista, filósofo e ativista político dos Estados Unidos, professor de Linguística no Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
O seu nome está associado à criação da gramática ge(ne)rativa transformacional. É também o autor de trabalhos fundamentais sobre as propriedades matemáticas das linguagens formais, sendo o seu nome associado à chamada Hierarquia de Chomsky.
Os seus trabalhos, combinando uma abordagem matemática dos fenómenos da linguagem com uma crítica do behaviorismo, nos quais a linguagem é conceptualizada como uma propriedade inata do cérebro/mente humanos, contribuem decisivamente para a formação da psicologia cognitiva, no domínio das ciências humanas.
Além da sua investigação e ensino no âmbito da linguística, Chomsky é também conhecido pelas suas posições políticas de esquerda e pela sua crítica à política externa dos Estados Unidos. Chomsky descreve-se como um socialista libertário, havendo quem o associe ao anarco-sindicalismo.
O termo chomskiano é habitualmente usado para identificar as suas ideias linguísticas embora o próprio considere que esses tipos de classificações (chomskiano, marxista, freudiano) "não fazem sentido em nenhuma ciência", e que "pertencem à história da religião, enquanto organização".
      

O poeta Carlos de Laet morreu há 96 anos

  
 
Carlos Maximiliano Pimenta de Laet (Rio de Janeiro, 3 de outubro de 1847 - Rio de Janeiro, 7 de dezembro de 1927) foi um jornalista, professor e poeta brasileiro.

Filho de Joaquim Ferreira Pimenta de Laet e de Emília Ferreira de Laet, aos catorze anos de idade matriculou-se no primeiro ano do Colégio Pedro II. Laureado bacharel em Letras, matriculou-se na Escola Central, atual Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Formado em Engenharia, não quis seguir a carreira preferindo voltar-se para o magistério e o jornalismo. Em 1873, foi aprovado no concurso para o Colégio Pedro II para a cadeira de Português, Geografia e Aritmética, disciplinas que formavam o primeiro ano do curso. Em 1915, com a reforma da instrução secundária, desapareceu aquilo que Ramiz Galvão chamara de "anomalia" - a reunião de três disciplinas tão díspares numa mesma cadeira - e Laet foi então nomeado professor de Língua Portuguesa.
Por um momento, deixou-se seduzir pela política. Em 1889 os seus amigos monárquicos insistiram com ele para aceitar uma cadeira de Deputado. Eleito, a Proclamação da República privou-o da cadeira. Manteve-se monárquico e fiel ao imperador D. Pedro II. Proclamada a República, deliberou o Governo Provisório extinguir quaisquer reminiscências do antigo regime, e uma das medidas que tomou foi substituir o nome do Colégio Pedro II pelo de Instituto Nacional de Instrução Secundária.
Na sessão da congregação da casa de 2 de maio de 1890, Laet requereu fosse feito um apelo ao governo republicano para conservar-se o nome antigo do estabelecimento. Mas a grande maioria dos professores era então republicana. No dia seguinte, o Diário Oficial trazia a demissão de Carlos de Laet. Pouco depois, Benjamin Constant, o primeiro ministro da Educação do novo governo, conseguia transformar o ato de demissão em reforma. Só no governo de Venceslau Brás foi ele reconduzido ao seu posto no magistério secundário.
Carlos de Laet exerceu, desde então, até aposentar-se, em 1925, o seu cargo de professor, sendo também, durante longos anos, diretor do Internato Pedro II. Foi professor do Externato de São Bento e do Seminário de São José, entre outros estabelecimentos de ensino particular.
No jornalismo, estreou no Diário do Rio em 1876, passando em 1878 para o Jornal do Commercio, onde durante dez anos escreveu os textos do seu "Microcosmo". Trabalhou também, como colaborador ou como redator, na Tribuna Liberal, no Jornal do Brasil, no Jornal do Commercio de São Paulo e do Jornal, nos quais deixou uma vasta produção de páginas sobre arte, história, literatura, crítica de poesia e crítica de costumes.
Por suas convicções monárquicas sofreu perseguição também em 1893, por ocasião da Revolta da Armada. Orgulhava-se de não ter embainhado "o pedaço da espada que me quebraram em 89". No entanto, ter-lhe-ia sido mais cómodo aderir ao novo regime. Mesmo porque à República só poderia ser grato e proveitoso o apoio de um homem como ele. O jornalista refugiou-se então em São João del-Rei, onde dedicou-se a escrever o livro "Em Minas". Católico fervoroso, serviu à Igreja no Brasil, como presidente do Círculo Católico da Mocidade, sendo-lhe conferido pelo Vaticano o título de Conde.
Ferrenho opositor do movimento nascido em São Paulo com a Semana de Arte Moderna de 1922 ironizou e combateu o Modernismo. Graça Aranha foi alvo de suas críticas e zombarias, tendo-lhe fornecido assunto para três sonetos galhofeiros.
Tendo produzido um acervo jornalístico que, reunido em livros, chegaria a dezenas de volumes, Carlos de Laet deixou bem poucas obras publicadas.
     
  
  
Triste filosofia

Ia a Rosa vestir-se, e do vestido
Uma voz se desprende e assim murmura:
"Muitas morremos de uma morte escura,
Por que te envolva sérico tecido!"

Ia toucar-se, e escuta-se um gemido
Do marfim que as madeixas lhe segura:
"Por dar-te o afeite desta minha alvura,
Jaz na selva meu corpo sucumbido!"

Põe um colar, e a pérola mais fina:
"Para pescar-me quantos párias, quantos!
Padeceram no mar lúgubres sortes!"

E Rosa chora: "Oh! desditosa sina!
Todo sorriso é feito de mil prantos,
Toda a vida se tece de mil mortes!"
   


Carlos de Laet

O ataque a Pearl Harbor foi há oitenta e dois anos...


Fotografia tirada de um avião japonês - a explosão no centro é o resultado de um ataque com torpedeiro contra o Oklahoma
Data 7 de dezembro de 1941
Local Pearl Harbor, Havaí
 Estados Unidos
Desfecho Vitória Japonesa
Combatentes
Flag of the United States (1912-1959).svg Estados Unidos Japão Império do Japão
Comandantes
Flag of the United States (1912-1959).svg Husband Kimmel
Flag of the United States (1912-1959).svg Walter Short
Naval ensign of the Empire of Japan.svg Chuichi Nagumo
Naval ensign of the Empire of Japan.svg Isoroku Yamamoto
Naval ensign of the Empire of Japan.svg Mitsuo Fuchida
Forças
8 couraçados, 6 cruzadores, 29 contratorpedeiros, 9 submarinos, ~390 aviões 6 porta-aviões, 2 fragatas, 3 cruzadores, 9 couraçados, 441 aviões, 6 mini-submarinos
Baixas
2403 mortos; 5 couraçados afundados; 3 danificados; 3 cruzadores afundados, 3 contratorpedeiros danificados; 188 aviões destruídos; 155 aviões danificados


O ataque a Pearl Harbor foi uma operação aeronaval de ataque à base norte-americana de Pearl Harbor, efetuada pela Marinha Imperial Japonesa na manhã de 7 de dezembro de 1941.
O ataque em Pearl Harbor, na ilha de Oahu, Havaí, foi executado de surpresa contra a frota do Pacífico da Marinha dos Estados Unidos da América e as suas forças de defesa, o corpo aéreo do exército americano e a força aérea da Marinha.
O ataque danificou ou destruiu 21 navios e 347 aviões, matando cerca de 2.403 pessoas e ferindo outras 1.178. Contudo, os três porta-aviões da frota do Pacífico não se encontravam no porto, pelo que não foram danificados, tal como os depósitos de combustível e outras instalações.
O ataque marcou a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial e o início da Guerra do Pacífico, ficando conhecido como Bombardeamento de Pearl Harbor e Batalha de Pearl Harbor, embora o nome mais comum seja Ataque a Pearl Harbor ou simplesmente Pearl Harbor.
      

 

Harry Chapin nasceu há 81 anos

  

Harold Forster Chapin (New York City, December 7, 1942 – East Meadow, New York, July 16, 1981) was an American singer-songwriter, philanthropist, and hunger activist best known for his folk rock and pop rock songs. He achieved worldwide success in the 1970s. Chapin, a Grammy Award-winning artist and Grammy Hall of Fame inductee, has sold over 16 million records worldwide.

Chapin recorded a total of 11 albums from 1972 until his death in 1981. All 14 singles that he released became hits on at least one national music chart. Chapin's best-known songs include "Taxi" and "Cat's in the Cradle."

As a dedicated humanitarian, Chapin fought to end world hunger. He was a key participant in the creation of the Presidential Commission on World Hunger in 1977. In 1987, Chapin was posthumously awarded the Congressional Gold Medal for his humanitarian work.
     
(...)  
         

In the afternoon of July 16, 1981, Chapin was driving on the Long Island Expressway en route to perform at a free benefit concert at Eisenhower Park in East Meadow, New York, that evening. At 12:27 p.m., Chapin had reportedly put on his emergency flashers, decelerated his vehicle's speed to 15 mph, and had weaved from the far-left lane to the center lane, to the left lane, and then back to the center lane before his vehicle was struck from behind by a semi-trailer truck. The force of the collision crushed the rear of the car, ruptured the fuel tank, and dragged the car several hundred feet on the pavement. Passers-by managed to help the unconscious Chapin out of his engulfed 1975 Volkswagen Rabbit. He was immediately taken by helicopter from the crash site outside Jericho, New York, to the nearby Nassau County Medical Center, where he was pronounced dead at 1:05 p.m. due to internal bleeding.

Chapin's widow won a $12 million decision in a negligence lawsuit against Supermarkets General, the owners of the truck involved.

Chapin is buried in the Huntington Rural Cemetery in Huntington, New York. His epitaph is taken from his 1978 song "I Wonder What Would Happen to This World":

Oh if a man tried
To take his time on Earth
And prove before he died
What one man's life could be worth
I wonder what would happen
to this world

 
  

Tom Waits nasceu há setenta e quatro anos



Thomas Alan Waits (Pomona, 7 de dezembro de 1949) é um músico, instrumentista, compositor, cantor e ator norte-americano. A sua voz, grossa e rouca, e as suas letras, por vezes estranhas e intrigantes, marcam a sua música. Ativo há mais de quatro décadas, Waits possui uma considerável obra, constituída de quase 30 álbuns (incluindo álbuns de estúdio, compilações e álbuns ao vivo), e mais de 50 participações diretas (como ator) e indiretas (compondo bandas sonoras) em filmes. Já foi nomeado para um grande número de prémios musicais, tendo ganhado o Grammy com dois álbuns: Mule Variations e Bone Machine.
Waits atualmente vive no condado de Sonoma, Califórnia, com a sua esposa, Kathleen Brennan, e os seus três filhos.
       

 


Greg Lake, dos ELP, morreu há sete anos...

  
Greg Lake (Poole, 10 de novembro de 1947Dorset, 7 de dezembro de 2016) foi um músico inglês, membro fundador dos King Crimson e dos Emerson, Lake & Palmer. Algumas das mais conhecidas canções dos ELP são da sua autoria, como "Lucky Man", "The Sage", From the Beginning" e "Still... You Turn Me On".

 


Sara Bareilles faz hoje quarenta e três anos

  
Sara Beth Bareilles (Eureka, California, December 7, 1979) is an American singer-songwriter and actress. Her 2007 hit single "Love Song" reached no. 4 on the Billboard Hot 100 chart. In the third season of NBC's The Sing-Off, Bareilles served as a celebrity judge alongside Ben Folds and Shawn Stockman. She composed music and wrote lyrics for the Broadway musical Waitress, for which she earned a Tony Award nomination for Best Original Score in 2016, and a Grammy nomination for Best Musical Theatre Album. In April 2018, Bareilles received acclaim for her portrayal of Mary Magdalene in NBC's adaptation of a classic Andrew Lloyd Webber and Tim Rice rock opera, Jesus Christ Superstar Live in Concert, for which she was nominated for the 2018 Primetime Emmy Award for Outstanding Supporting Actress in a Limited Series or Movie.
Bareilles has sold over one million albums and over nine million singles and downloads in the United States and has earned seven Grammy Award nominations, including one Album of the Year nomination for The Blessed Unrest (2013). In February 2012, VH1 placed Bareilles in the 80th spot of the Top 100 Greatest Women in Music. Her memoir, Sounds Like Me: My Life (So Far) in Song, was published in 2015; The New York Times listed it as a bestseller.


 


Gerard Peter Kuiper nasceu há 118 anos

  
Gerard Peter Kuiper, batizado como Gerrit Pieter Kuiper (Harenkarspel, 7 de dezembro de 1905 - Cidade do México, 23 de dezembro de 1973) foi um astrónomo neerlandês, onde nasceu e cresceu, que passou a ser cidadão dos Estados Unidos em 1933.
Gerard Kuiper descobriu duas luas de planetas no nosso Sistema Solar: uma lua de Úrano, Miranda, e uma de Neptuno, Nereida. Sugeriu a existência de um cinturão de asteroides além da órbita de Neptuno, hoje designada como Cintura de Kuiper, que já se conseguiu confirmar a existência (hoje conhecem-se vários objetos trans-neptunianos). Kuiper foi também pioneiro na observação aérea por infravermelhos, utilizado o avião Convair 990 nos anos 60.
Em 1959 recebeu a Henry Norris Russell Lectureship, da Sociedade Astrónoma Americana e, na década de 1960, Kuiper ajudou na decisão  da escolha dos locais de aterragem na Lua para o projeto Apollo.
O asteroide 1776 Kuiper e crateras de impacto na Lua, Marte e Mercúrio foram batizadas com o seu nome, como homenagem.

Louis Prima nasceu há 113 anos

  
Louis Prima (Nova Orleans, 7 de dezembro de 1910Nova Orleans, 24 de agosto de 1978) foi um cantor, ator, e trompetista americano conhecido como o Rei dos Swingers.
Prima nasceu numa família musical em Nova Orleans. A sua família emigrou da Sicília, chegando aos Estados Unidos após um breve período na Argentina. Prima estudou violino muitos anos. O seu irmão mais velho, Leon, era um destacado líder de banda do local. Prima tinha orgulho de suas origens e deixava claro em suas performances a sua descendência ítalo-americana. A sua forma de cantar e tocar foi absorvida pela influencia do crescente músico da cidade Louis Armstrong, particularmente na sua voz rouca e seus scats.
Na sua infância, Prima tocou trompete com Irving Fazola, com a banda de seu irmão e outros grupos antes de formar a sua própria banda, Louis Prima's New Orleans Gang. Mudou-se para Nova York em 1934, trabalhando na 52nd Street com velhos amigos de Nova Orleans como Eddie Miller (sax tenor e clarinete) e George Brunies (trombone), e alguns novos companheiros como Pee Wee Russell (clarinete). A música "Sing Sing Sing" composta por Louis Prima em 1936 tornou-se um dos maiores hits e uma das mais regravadas da era do swing; a versão de Benny Goodman no Carnegie Hall com participação de Gene Krupa na bateria tornou-se um clássico.
Prima mudou-se para Los Angeles para comandar o Famous Door, uma boate da cidade. Participou de diversos filmes em Hollywood, incluindo uma performance com Bing Crosby no filme O Último Romântico em 1936. Na década de 40 passou a cantar com Keely Smith (que se tornaria a sua quarta esposa) e mais tarde contou com o saxofonista/arranjador Sam Butera para liderar a sua banda, chamada Sam Butera and the Witnesses.
Em 1959, Louis e Keely ganharam o Grammy de melhor performance de grupo ou coral por "That Old Black Magic".
Em 1967, Prima emprestou a sua voz para o filme Mogli - O Menino Lobo da Disney, dobrando o orangotango Rei Louie. Cantando a música "I Wan'na Be Like You" da banda sonora original, levando-o a gravar dois álbuns com Phil Harris: The Jungle Book e More Jungle Book, pela Disneyland Records. Prima também pode ser ouvido na banda sonora do filme/desenho animado dos Flintstones, The Man Called Flintstone.

 


A última missão (tripulada...) à Lua foi lançada há 51 anos

    
A Apollo XVII foi a sexta e última missão tripulada do Projeto Apollo à Lua, realizada em dezembro de 1972. Foi a única missão que contou com um geólogo profissional em sua tripulação, a missão que mais tempo permaneceu na superfície lunar, o primeiro lançamento noturno de uma missão tripulada norte-americana e a última viagem espacial tripulada realizada por qualquer país para além da órbita terrestre.

O Fim do Começo
Apesar da cortina estar a fechar-se sobre o Programa Apollo, o ato final foi espetacular. A área de pouso do Módulo Lunar Challenger, num bonito vale cercado de montanhas no limite do Mar da Serenidade, prometia ser um paraíso geológico. Em fotografias tiradas antes da missão, a área escolhida para o pouso, Taurus-Littrow, estava coalhada de pedras roladas das montanhas em volta, e no vale no centro destas montanhas podiam ser vistas inúmeras crateras escuras, provavelmente produzidas por material vulcânico.
Para explorar esta preciosidade geológica, a direção de voo tinha escolhido uma tripulação de dois homens com, talvez, a mais ampla gama de capacidades de todas as tripulações da Apollo. O comandante Eugene Cernan era um veterano de duas missões anteriores, tendo voado na Gemini IX e na Apollo 10. Era o único comandante que já havia pilotado o Módulo Lunar no espaço e havia poucos, no corpo de astronautas, que conheciam a espaçonave tão profundamente. E o seu co-piloto e piloto do ML Challenger, Harrison "Jack" Schmitt, não apenas conhecia o módulo profundamente, mas também era um geólogo profissional, que havia sido um ativo participante no planeamento das primeiras missões Apollo. Se a região lunar de Taurus-Littrow era um paraíso geológico, então Harrison Schmitt era o geólogo.
  

Estatísticas da missão
Foguetão Saturno V SA-512
Módulo de comando America
Módulo de serviço SM-114
Módulo lunar Challenger
Número de tripulantes 3
Base de lançamento LC 39A, no Centro Espacial Kennedy
Lançamento 7 de dezembro de 1972
Cabo Kennedy
Alunagem 11 de dezembro de 1972
Taurus-Littrow
Aterragem 19 de dezembro de 1972
Órbitas 3 (Terra), 75 (Lua)
Duração 12 d 13 h 51 m 59 s


  Da esquerda para a direita: Schmitt, Evans e Cernan (sentado)

O genocídio em Timor-Leste começou há 48 anos...

       
A invasão indonésia de Timor-Leste começou a 7 de dezembro de 1975, quando os militares indonésios invadiram Timor-Leste sob o pretexto de anti-colonialismo. O derrube de um breve governo popular liderado pela Fretilin provocou uma ocupação violenta durante um quarto de século em que, aproximadamente, se estima que 100 a 180 mil soldados e civis  terão sido mortos.
Durante os primeiros anos da ocupação, os militares indonésios enfrentaram forte resistência no interior montanhoso da ilha, mas, a partir de 1977-1978, os militares adquiriram armamento moderno aos Estados Unidos, Austrália e outros países para destruir o grupo rebelde. No entanto, nas duas últimas décadas do século XX viram-se contínuos combates entre grupos indonésios e timorenses sobre o estatuto de Timor- Leste; até que os violentos confrontos em 1999 levaram à intervenção da ONU pela Missão das Nações Unidas em Timor-Leste, depois da realização de um referendo em que os timorenses votaram pela independência, que viria a ocorrer em 2002.
   

Dominic Howard, o baterista dos Muse, celebra hoje 46 anos


   
Dominic James Howard
(Stockport, 7 de dezembro de 1977) é o baterista da banda inglesa Muse.

Dominic nasceu não muito longe da cidade de Manchester. Aos 8-9 anos de idade ele mudou-se para Teignmouth, uma cidade pequena da região de Devon. Dominic inspira-se em bateristas como Stewart Copeland, Dave Grohl e Buddy Rich. O seu gosto pela música é amplo: ele gosta tanto de Jimi Hendrix, Pavement, Radiohead, dEUS e The Smashing Pumpkins, como de Primus, Rage Against the Machine e Limp Bizkit. Hoje em dia, Dominic ampliou o seu gosto musical para a feminine indie scene, apreciando bandas como The Like, Metric, Be your own PET, entre outras.

Primeiramente os Muse começaram por se chamar “Gothic Plague”, mais tarde “Rocket Baby Dolls” (Dominic: “Todas estas bandas tinham nomes de bandas metaleiras, mas todas tocavam pop sem valor!”), e depois, finalmente, Muse

    

   
A família de Dominic foi atingida por uma tragédia em 2004. O seu pai, Bill, tendo sido o seu maior fã, foi ver um concerto deles a Glastonbury (2004). Após o concerto, o pai do baterista morreu de ataque cardíaco. Isto fez com que a banda cancelasse vários shows. Através do apoio da família e amigos, Dominic recuperou-se e os Muse conseguiram prosseguir com a turnê.

   
       

 


Tom Jobim morreu há vinte e nove anos...

 
Antônio “Tom” Carlos Brasileiro de Almeida Jobim (Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 1927 - Nova Iorque, 8 de dezembro de 1994), mais conhecido como Tom Jobim, foi um compositor, maestro, pianista, cantor, arranjador e guitarrista brasileiro. É considerado o maior expoente de todos os tempos da música popular brasileira pela revista Rolling Stone, e um dos criadores e principais forças do movimento da bossa nova.
     

 


Pietro Mascagni nasceu há 160 anos

   
Pietro Mascagni (Livorno, 7 de dezembro de 1863 - Roma, 2 de agosto de 1945) foi um compositor italiano.

Biografia
Estudou com Alfredo Soffredini. A sua obra mais conhecida é a ópera Cavalleria Rusticana, escrita em apenas dois meses e baseada num texto do escritor italiano Giovanni Verga. Mascagni foi um expoente do período musical na ópera conhecido como verismo, do qual também foi precursor o compositor Ruggero Leoncavallo, autor da ópera "Pagliacci".
Mascagni compôs dezassete óperas, embora somente a Cavalleria Rusticana e L'Amico Fritz continuem nos reportórios musicais apresentados atualmente. Outras óperas do mesmo compositor foram Guglielmo Radcliff, I Rantzan e Nerone.