quarta-feira, outubro 05, 2022
Steve Miller - 79 anos
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Música de aniversariante de hoje...!
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Always Look On The Bright Side Of Life...!
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A república foi-nos imposta há 112 anos
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Cristóvão de Aguiar morreu há um ano
Luís Cristóvão Dias de Aguiar, de seu nome literário Cristóvão de Aguiar (Pico da Pedra, Ilha de São Miguel, 8 de setembro de 1940 – Coimbra, 5 de outubro de 2021), foi um escritor português.
Biografia
Depois de Vitorino Nemésio, é considerado o maior escritor da literatura de autores açorianos e um dos de maior importância no panorama da literatura portuguesa contemporânea.
Licenciou-se em Filologia Germânica pela Universidade de Coimbra, que frequentou de 1960 a 1971. Cumpriu o serviço militar na Guiné Portuguesa, de 1965 a 1967, período durante o qual teve de interromper os seus estudos. Tornou-se leitor de Língua Inglesa na Universidade de Coimbra em 1972. Foi redator e colaborador da revista Vértice.
Foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique em 3 de setembro de 2001 e homenageado pela Faculdade de Letras e Reitoria da Universidade de Coimbra em 2005, por ocasião dos quarenta anos da sua vida literária, tendo sido publicado um livro, "Homenagem a Cristóvão de Aguiar", coordenado pela Prof. Doutora Ana Paula Arnaut, o qual contém a generalidade das críticas e ensaios publicados sobre a obra do autor durante a sua vida literária.
A trilogia romanesca Raiz Comovida (1978-1981), acerca das comunidades açorianas, da emigração e da guerra colonial na Guiné, é a sua obra mais importante. Merece também realce a sua Relação de Bordo (1999-2004), em três volumes, um dos mais interessantes diários da literatura portuguesa.
in Wikipédia
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Os Monty Python fazem hoje cinquenta e três anos!
Originalmente composto por Eric Idle, Graham Chapman, John Cleese, Michael Palin, Terry Jones, jovens atores britânicos que implementaram um novo estilo de texto e representação, marcadamente anárquico e pautado pelo completo surrealismo das cenas. Também contavam com Terry Gilliam, cartunista que trabalhara na revista Mad.
O grupo também contava com Carol Cleveland, Neil Innes e alguns outros atores, todos tendo participações menores. Também esteve em alguns sketches Connie Booth, ex-mulher de John Cleese.
De igual modo, fizeram participações especiais celebridades como Steve Martin, Douglas Adams (autor da série À Boleia Pela Galáxia), Rowan Atkinson (ator que interpreta Mr. Bean) e os ex-beatles Ringo Starr e George Harrison.
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O Chile disse NÃO ao ditador Pinochet há trinta e quatro anos...!
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Robert Goddard nasceu há cento e quarenta anos
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Prece...
Prece
Senhor, a noite veio e a alma é vil.
Tanta foi a tormenta e a vontade!
Restam-nos hoje, no silêncio hostil,
O mar universal e a saudade.
Mas a chama, que a vida em nós criou,
Se ainda há vida ainda não é finda.
O frio morto em cinzas a ocultou:
A mão do vento pode erguê-la ainda.
Dá o sopro, a aragem - ou desgraça ou ânsia -
Com que a chama do esforço se remoça,
E outra vez conquistaremos a Distância -
Do mar ou outra, mas que seja nossa!
in Mensagem (1934) - Fernando Pessoa
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Música adequada à data...!
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Harold Faltermeyer - setenta anos...!
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Hoje é o dia da Profissão sem a qual não havia todas as outras, exceto uma ou duas...
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O Tratado de Zamora foi há 879 anos - hoje é um dia especial para a nossa Pátria...
...celebremo-lo com um bonito poema de Manuel Alegre. Não porque hoje passem 112 anos sobre a imposição da república, que transformou um país com uma democracia - os republicanos tinham até eleito deputados para o Parlamento - numa ditadura anárquica e caciquista de pouco mais de 15 anos. Mas porque é o dia da independência nacional - El-Rei D. Afonso Henriques impôs ao seu primo, o Rei de Castela e Leão, a separação do nosso país, que, ainda em vida, viu também reconhecida pelo Papa. Assim hoje, embora não seja feriado por causa do Tratado de Zamora (hoje é o dia em que os senhores de aventais vão a alguns cemitérios homenagear os parvos que impuseram um péssimo regime ao país), há que recordar a data:
LIBERDADE
Sobre esta página escrevo
teu nome que no peito trago escrito
laranja verde limão
amargo e doce o teu nome.
Sobre esta página escrevo
o teu nome de muitos nomes feito água e fogo lenha vento
primavera pátria exílio.
Teu nome onde exilado habito e canto mais do que nome: navio
onde já fui marinheiro
naufragado no teu nome.
Sobre esta página escrevo o teu nome: tempestade.
E mais do que nome: sangue. Amor e morte. Navio.
Esta chama ateada no meu peito
por quem morro por quem vivo este nome rosa e cardo
por quem livre sou cativo.
Sobre esta página escrevo o
teu nome: liberdade.
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terça-feira, outubro 04, 2022
Hoje é dia de recordar um grande português...
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Porque os Poetas não morrem enquanto forem lembrados...
A Velhice é um Vento
A velhice é um vento que nos toma
no seu halo feliz de ensombramento.
E em nós depõe do que se deu à obra
somente o modo de não sentir o tempo,
senão no ritmo interior de a sombra
passar à transparência do momento.
Mas um momento de que baniram horas
o hábito e o jeito de estar vendo
para muito mais longe. Para de onde a obra
surde. E a velhice nos ilumina o vento.
Fernando Echevarría
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Começou o Yom Kipur...
Judeus rezando numa sinagoga no Yom Kippur (pintura de 1878 de Maurycy Gottlieb)
- Comer (come-se um pouco antes do pôr-do-sol ainda na véspera do dia até o nascer das estrelas do dia de Yom Kipur);
- Usar calçados de couro;
- Manter relações conjugais;
- Pôr cremes, desodorizante, etc. no corpo;
- Banhar-se por prazer.
Alfredo Keil morreu há 115 anos
Alfredo Cristiano Keil (Lisboa, 3 de julho de 1850 - Hamburgo, 4 de outubro de 1907) foi um compositor, pintor, poeta, arqueólogo e colecionador de arte português. Keil é conhecido como o compositor do hino nacional português (A Portuguesa).
Vida e obra
Alfredo Cristiano Keil era filho do alfaiate Hans-Christian Keil (mais tarde João Cristiano Keil) e da alsaciana Maria Josefina Stellflug, ambos de origem alemã e radicados em Portugal. A sua educação básica deu-se igualmente na Alemanha, berço do romantismo. Esta foi, talvez, uma das razões pelas quais o artista seguia a reboque das novas tendências, já estabelecidas na Europa.
Estudou desenho e música em Nuremberga, numa academia dirigida pelo pintor Wilhelm von Kaulbach e August von Kreling. Em 1870, devido à guerra Franco-Prussiana, regressa a Portugal. Em 1890, o ultimato inglês a Portugal ofereceu a Alfredo Keil a inspiração para a composição do canto patriótico "A Portuguesa", com versos de Henrique Lopes de Mendonça. A cantiga tornou-se popular em todo o país e seria mais tarde feita hino nacional de Portugal - A Portuguesa.
Pintor do romantismo, numa época em que a arte mundial ia em direção do realismo. Músico e compositor lírico, escritor e poeta, Keil não era um pintor de tempo integral, embora também não fosse um artista de fins-de-semana, pois pintava regularmente e deixou centenas de quadros com impressão fina e delicada, de excelente qualidade.
Em Portugal, sua presença como pintor foi ofuscada pelo brilhantismo com que se destacou na música e na poesia. Foi na música, sobretudo, que ele obteve seu maior sucesso, havendo composto o hino pátrio A Portuguesa. Sua mais conhecida composição, todavia, foi a Marcha Fúnebre. E, entre os livros que publicou, destaca-se «Tojos e Rosmaninhos» (poesias, 1908), obra tríplice inspirada nas lendas e tradições de Ferreira do Zêzere, concelho no qual, a partir da famosa Estalagem dos Vales (uma espécie de Barbizon Portuguesa), Keil, José Campas, José Ferreira Chaves, Teixeira Lopes, Taborda (ator), António Saúde, Simões de Almeida, o próprio rei D. Carlos I e muitos outros artistas do final do século XIX frequentavam esta paragem.
O artista morreu em Hamburgo (Alemanha) em 4 de outubro de 1907.
Era um pintor de paisagens, mas também de interiores requintados, como o quadro Leitura de uma Carta, trazido a público em 1874 e recebido com entusiasmo, tanto pela aristocracia ainda dominante, como pelos burgueses endinheirados, a quem a arte singela do romantismo sensibilizava mais fortemente.
O seu trabalho encontrou e conquistou um apreciável segmento do mercado. Em 1890, realizou uma exposição individual em Lisboa, bastante concorrida, na qual expôs cerca de trezentos quadros. Foi a consagração em seu país, após o reconhecimento que lhe fora dado por outros países.
Em 1878, inscreveu-se na Exposição Internacional de Paris; em 1879, esteve no Brasil, expondo no Salão Nacional de Bellas-Artes, onde conquistou medalha de ouro; em 1886, participou da Exposição de Madrid, recebendo a Condecoração da Ordem de Carlos III de Espanha.
Como compositor, ganharam destaque as óperas Donna Bianca (1888), Irene (1893) e Serrana (1899), esta considerada até então a melhor ópera portuguesa.
Alfredo compôs a música de A Portuguesa, o hino nacional, em 1891, com letra do poeta e dramaturgo Henrique Lopes de Mendonça, aprovada em 1911, após a proclamação da República no ano anterior. Ironicamente, ele tinha morrido exatamente três anos antes do primeiro dia da Revolução.
Encontra-se colaboração da sua autoria na revista Serões (1901-1911).Um Rebanho em Sintra (1898) - Alfredo Keil
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Hoje é dia de cantar a poesia de Teresa de Ávila...
Soberano Esposo mío
Soberano Esposo mío,
ya voy, dejadme llegar;
no me deis, Señor, desvío,
para que entre en vuestro mar
este pequeñuelo río.
Socorredme, dulce Esposo,
y dad la debida palma
a mi cuidado amoroso
para que descanse el alma
en los brazos de su Esposo.
Vuestros brazos me daréis,
que si a pediros me atrevo,
es porque no miraréis
a lo mucho que ya os debo
lo poco que me debéis.
Cumplid, Esposo, los conciertos;
quitando al alma los lazos,
serán mis abrazos ciertos,
pues que por darnos abrazos
tenéis los brazos abiertos.
Si Vos los brazos me dais,
yo os doy el alma en despojos,
y pues ya me la sacáis,
volved, mi Cristo, los ojos
a quien el alma lleváis.
Pues el corazón os di,
denme esas llagas consuelo;
entre el alma por ahí,
pues son las puertas del cielo
que se abrieron para mí.
Huéspedes tenéis, y tales
que no sé si he de caber;
mas puesta en vuestros umbrales
quepa esta pobre mujer
entre tantos cardenales.
Mi alma vive de manera,
guardando de amor la ley,
que en Vos su remedio espera,
pues tiene tal Agnus Dei
colgado a su cabecera.
Por vuestra me recibid,
no miréis a mi pobreza;
si voy segura decid;
mas, pues bajáis la cabeza,
diciéndome estáis que sí.
Ahora es tiempo que veamos
adónde llega el querer,
si es verdad que nos amamos,
yo ya me vengo a esconder
entre este árbol y sus ramos.
Siendo así, Esposo sagrado,
en aquestas ansias bravas
válgame vuestro cuidado,
pues me asgo a las aldabas
por que me valga el sagrado.
Desta postrer despedida
yo no temo el dolor fuerte
si con Vos, mi Cristo, asida
a la hora de la muerte
tengo en mis manos la vida.
Si en las manos tengo a Vos
con regalos soberanos,
ya estamos juntos los dos,
pues que Dios está en mis manos
y yo en las manos de Dios.
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Charlton Heston nasceu há 99 anos
Charlton Heston, nome artístico de John Charles Carter, (Evanston, Illinois, 4 de outubro de 1923 - Beverly Hills, 5 de abril de 2008) foi um ator norte-americano notabilizado no cinema por papéis heróicos em superproduções da época de ouro de Hollywood, como Moisés de Os Dez Mandamentos, Judah Ben-Hur de Ben-Hur, o lendário cavaleiro espanhol El Cid no filme homónimo e Robert Neville em A Última Esperança da Terra.
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