O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Considerado um dos poetas populares algarvios de maior relevo, famoso pela sua ironia e pela crítica social, sempre presente nos seus versos, António Aleixo também é recordado por ter sido simples, humilde e semi-analfabeto,
e ainda assim ter deixado como legado uma obra poética singular no
panorama literário português da primeira metade do século XX.
No emaranhado de uma vida cheia de pobreza, mudanças de emprego,
emigração, tragédias familiares e doenças na sua figura de homem humilde
e simples, havia o perfil de uma personalidade rica, vincada e
conhecedora das diversas realidades da cultura e sociedade do seu tempo. Do seu percurso de vida fazem parte profissões como tecelão, guarda de polícia e servente de pedreiro, trabalho este que, como emigrante, foi exercido em França.
De regresso ao seu país natal, estabeleceu-se novamente em Loulé, onde passou a vender cautelas
e a cantar as suas produções pelas feiras portuguesas, actividades que
se juntaram às suas muitas profissões e que lhe renderia a alcunha de
"poeta-cauteleiro".
Faleceu por conta de uma tuberculose, a 16 de novembro de 1949, doença que tempos antes havia também vitimado uma das suas filhas.
Estilo
Poeta possuidor de uma rara espontaneidade, de um apurado sentido filosófico
e notável pela «capacidade de expressão sintética de conceitos com
conteúdo de pensamento moral», António Aleixo tinha por motivos de
inspiração desde as brincadeiras dirigidas aos amigos até à crítica
sofrida das injustiças da vida. É notável em sua poesia a expressão
concisa e original de uma "amarga filosofia, aprendida na escola
impiedosa da vida".
A sua conhecida obra poética é uma parte mínima de um vasto repertório
literário. O poeta, que escrevia sempre usando a métrica mais comum na
língua portuguesa (heptassílabos, em pequenas composições de quatro
versos, conhecidas como "quadras" ou "trovas"), nunca teve a preocupação de registar suas composições. Foi o trabalho de Joaquim de Magalhães, que se dedicou a compilar os versos que eram ditados pelo poeta no intuito de compor o primeiro volume de suas poesias (Quando Começo a Cantar),
com o posterior registo do próprio poeta tendo o incentivo daquele
mesmo professor, a obra de António Aleixo adquiriu algum trabalho
documentado. Antes de Magalhães, contudo, alguns amigos do poeta
lançaram folhetos avulsos com quadras por ele compostas, mais no
intuito, à época, de angariar algum dinheiro que ajudasse o poeta na sua
situação de miséria que com a intenção maior de permanência da obra na
forma escrita.
Estudiosos de António Aleixo ainda conjugam esforços no sentido de
reunir o seu espólio, que ainda se encontra fragmentado por vários
pontos do Algarve,
algum dele já localizado. Sabe-se também que vários cadernos seus de
poesia foram queimados, como meio de defesa contra o vírus infeccioso da
doença que o vitimou, sem dúvida um «sacrifício» impensado, levado a
cabo pelo desconhecimento de seus vizinhos. Foi esta uma perda
irreparável de um património insubstituível no vasto mundo da literatura
portuguesa.
Reconhecimento
A partir da descoberta de Joaquim de Magalhães, o grande responsável
por "passar a limpo" e registar a obra do poeta, António Aleixo passou a
ser apreciado por inúmeras figuras da sociedade e do meio cultural
algarvio. Também é digno de registo José Rosa Madeira, que o protegeu,
divulgou e coleccionou os seus escritos, contribuindo no lançamento do
primeiro livro, "Quando Começo a Cantar" (1943), editado pelo Círculo Cultural do Algarve.
A opinião pública aceitou a primeira obra de António Aleixo com bom
agrado, tendo sido bem acolhida pela crítica. Com uma tiragem de cerca
de 1.100 exemplares, o livro esgotou-se em poucos dias, o que
proporcionou ao Poeta Aleixo uma pequena melhoria de vida, contudo
ensombrada pela morte de uma filha sua, com tuberculose.
Desta mesma doença viria o poeta a sofrer pelos tratamentos que a vida
lhe foi impondo, tendo de ser internado no Hospital – Sanatório dos
Covões, em Coimbra, a 28 de junho de 1943.
Em Coimbra
começa uma nova era para o poeta que descobre novas amizades e
deleita-se com novos admiradores, que reconhecem o seu talento, de
destacar o Dr. Armando Gonçalves, o escritor Miguel Torga, e António Santos (Tóssan),
artista plástico e autor da mais conhecida imagem do poeta algarvio,
amigo do poeta que nunca o desamparou nas horas difíceis. Os seus
últimos anos de vida foram passados ora no sanatório em Coimbra, ora no Algarve, em Loulé.
A 27 de maio de 1944 recebeu o grau de Oficial da Ordem do Mérito.
Homenagem e Consagração
Em homenagem ao poeta popular e à sua obra, muitos distritos
portugueses atribuíram o seu nome a ruas e avenidas e até a diversas
escolas, como:
O Liceu de Portimão passou a chamar-se Escola Secundária Poeta António Aleixo.
Em Coimbra - Na zona de Santa Clara e em Brasfemes.
Em Paço de Arcos, junto da Escola Náutica, também existe uma rua com o nome de António Aleixo.
Em Odivelas foi dado o nome do poeta a um largo.
Em Setúbal, o nome do poeta foi também atribuído a uma rua de um bairro da cidade, situado na zona do Centro Hospitalar.
Em Albufeira, junto às praias no Algarve, e em muitas ruas espalhadas por esse Portugal fora e não só, pode-se ver e ouvir o nome do Poeta do Povo imortalizado em alguma placa.
Há alguns anos também passou a existir a «Fundação António Aleixo», com sede em Loulé e que já usufrui do Estatuto de Utilidade Pública, o que lhe permite atribuir bolsas de estudo aos mais carenciados, facto que deve ser encarado como bastante positivo.
O reconhecimento a este poeta tem-se repercutido noutros países de
língua portuguesa, nos quais o nome de Aleixo foi imortalizado em
instituições como, por exemplo, a Escola Poeta António Aleixo no Liceu
Católico de São Paulo no Brasil.
Obra
António Fernandes Aleixo está hoje, bem enraizado e presente. As suas
obras foram apresentadas na televisão, rádio e demais sistemas de
informação, os seus versos incluídos em diversas antologias, o seu nome
figura na história da literatura de língua portuguesa,
é patrono de instituições e grupos político-culturais, existem
medalhas cunhadas e monumentos erigidos em sua honra. Da sua autoria
estão publicadas as seguintes obras:
Ser doido-alegre, que maior ventura! Morrer vivendo p'ra além da verdade. É tão feliz quem goza tal loucura Que nem na morte crê, que felicidade! Encara, rindo, a vida que o tortura, Sem ver na esmola, a falsa caridade, Que bem no fundo é só vaidade pura, Se acaso houver pureza na vaidade. Já que não tenho, tal como preciso, A felicidade que esse doido tem De ver no purgatório um paraíso... Direi, ao contemplar o seu sorriso, Ai quem me dera ser doido também P'ra suportar melhor quem tem juízo. in Este Livro que Vos Deixo... (1969) - António Aleixo
Thelonious Monk foi um pianista único, e considerado um dos mais importantes músicos do jazz. Monk tinha um estilo único de improvisar e tocar. Era famoso por seus improvisos de poucas e boas notas. Preciso, fazia com duas ou três notas o que outros pianistas faziam com nove ou dez. Cada nota entrava perfeitamente no contexto da música, numa mistura melódica e rítmica, mas somente as notas necessárias e muito bem trabalhadas. Sentado ao piano, tocava-o encurvado, com uma má postura, além de seu dedilhado ruim, com os dedos rígidos, que ficavam perfeitamente eretos e batiam nas teclas tal qual uma baqueta faria num tambor. Excêntrico, Thelonious não era muito bem visto pela crítica da época, porém gerava unanimidade entre os jazzistas, pois compunha melodias e criava ritmos nada usuais. Compôs vários temas que hoje são considerados standards, como "Epistrophy", "'Round Midnight", "Blue Monk", "Straight No Chaser" e "Well, You Needn't".
Apesar de ser lembrado como um dos fundadores do bebop, o seu estilo, com o passar do tempo, evoluiu para algo único, próprio, de composições com harmonias dissonantes e guinadas melódicas combinadas a linhas de percussão desenvolvidas com abruptos ataques ao piano e uso de silêncios e hesitações.
O trama da ópera recebeu, mais tarde, uma citação na peça teatral (depois adaptada para o cinema) M. Butterfly, de David Henry Hwang (1988), inspirada no relacionamento entre um diplomata francês, Bernard Boursicot, e um cantor da ópera de Pequim, Shi Pei Pu. O nome Butterfly faz a ligação entre as duas histórias.
Gerónimo era guerreiro de Cochise
e depois se opôs a ele quando dos acordos com os Estados Unidos.
Tornou-se o mais famoso dos chamados "índios renegados". Resistiu
heroicamente, mas rendeu-se ao ter uma visão de um comboio passando
pelas suas terras. Foi detido e passou 22 anos prisioneiro, até à sua morte.
Biografia
Goyaałé (Gerónimo) nasceu em Bedonkohe, próximo de Turkey Creek, atual Novo México (Estados Unidos), na época parte do México.
O pai de Gerónimo chamava-se Tablishim e Juana era o nome da mãe. Ele
foi educado de acordo com a tradição Apache. Casou com uma mulher Chiricauhua
e teve três filhos. Em 5 de março de 1851, uma companhia de 400
soldados de Sonora, liderados pelo Coronel José Maria Carrasco atacou o
acampamento de Gerónimo. No ataque foram mortos a esposa de Gerónimo,
Alope, os seus filhos e a mãe. O chefe da tribo, Mangas Coloradas,
juntou-se à tribo de Cochise, que estava em guerra contra os
mexicanos. Foi nessa época que se acredita ter Gerónimo ganhado a sua
famosa alcunha, que seria uma referência dos mexicanos a São Jerónimo, depois de ele matar vários soldados com uma faca numa batalha.
Antes dos mexicanos, os apaches da região de Sonora lutaram contra os
espanhóis em defesa de suas terras. Em 1835, o México estabeleceu
recompensas pelos escalpes dos Apaches. Mangas Coloradas começou a
liderar os ataques aos mexicanos, dois anos depois. Na sua luta com ele,
Gerónimo agia como um líder militar, sem ser chefe da tribo. Ele casou
novamente, com Chee-hash-kish e teve mais dois filhos, Chappo e
Dohn-say. Teve uma segunda esposa, Nana-tha-thtith, e teve outro filho.
Depois teria anda mais esposas: Zi-yeh,She-gha, Shtsha-she e Ih-tedda.
Algumas foram capturadas, como Ih-tedda, que estava com Gerónimo quando
ele se rendeu.
Entre 1858 e 1886, Gerónimo atacou tropas mexicanas e americanas, e
escapou a diversas tentativas de captura. No final da sua carreira de
guerreiro, o seu bando contava com apenas 38 homens, mulheres e
crianças. O seu bando tinha sido uma das maiores forças de índios
renegados, ou seja, aqueles que recusaram acordos com o governo
americano. Gerónimo rendeu-se a 4 de setembro de 1886 às tropas do
General Nelson A. Miles, em Skeleton Canyon, Arizona, colocando um fim
ao episódio que hoje é chamado de Guerras Apaches.
Gerónimo e outros guerreiros foram mantidos presos em Fort Pickens, Flórida, e as suas famílias enviadas para o Fort Marion. Reuniram-se em 1887, quando foram transferidos para Mount Vernon Barracks, Alabama. Em 1894, mudaram para Fort Sill, Oklahoma. No fim da vida, Gerónimo tinha-se tornado uma celebridade, aparecendo em eventos populares, como a Feira Mundial de 1904 em St. Louis, vendendo souvenirs
e fotografias dele mesmo. Em 1905 Gerónimo contou sua história a S. M.
Barrett, Superintendente de Educação de Lawton, Oklahoma. Barrett
apelou ao Presidente Roosevelt para publicar o livro.
Gerónimo nunca pode regressar à terra onde nasceu; morreu de pneumonia em Fort Sill, em 1909, e foi enterrado como prisioneiro de guerra.
Thanks to a 1939 movie about Geronimo, US paratroopers traditionally shout "Geronimo"
to show they have no fear of jumping out of an airplane. Other Native
American-based traditions were also adopted in WWII, such as "Mohawk"
haircuts, face paint and spears on their unit patches.
Ele é o mais jovem de seis irmãos (David, Allen, Marcy, Holly e Anna). Viveu com a sua família em Rodeo, Califórnia, nos Estados Unidos.
Em uma entrevista concedida, em agosto de 2009, para a revista americana Maxim, Billie revelou ter 1,70 m de altura, ter os olhos verdes e cabelos de cor castanho avermelhado, apesar de nunca ter sido visto com a cor original.
Foi um dos grandes guitarristas e é um símbolo ímpar da cultura portuguesa. É um dos principais responsáveis pela divulgação e popularidade da guitarra portuguesa e grande compositor. Carlos Paredes é um guitarrista que para além das influências dos seus antepassados - pai, avô, e tio, tendo sido o pai, Artur Paredes, o grande mestre da guitarra de Coimbra - mantém um estilo coimbrão, a sua guitarra é de Coimbra, e a própria afinação era do Fado de Coimbra. A sua vida em Lisboa marcou-o e inspirou-lhe muitos dos seus temas e composições. Ficou conhecido como O mestre da guitarra portuguesa ou O homem dos mil dedos.
Biografia
Filho do famoso compositor e guitarrista, mestre Artur Paredes, neto e bisneto de guitarristas, Gonçalo Paredes e António Paredes, começou a estudar guitarra portuguesa (de Coimbra, cuja afinação é diferente) aos quatro anos com o seu pai, embora a mãe preferisse que o filho se dedicasse ao piano; frequenta o Liceu Passos Manuel, começando também a ter aulas de violino na Academia de Amadores de Música. Na sua última entrevista, recorda: "Em pequeno, a minha mãe, coitadita, arranjou-me duas professoras de violino e piano. Eram senhoras muito cultas, a quem devo a cultura musical que tenho".
Em 1934, a família muda-se para Lisboa, o pai era funcionário do BNU e vem transferido para a capital. Abandona a aprendizagem do violino para se dedicar, sob a orientação do pai, completamente à guitarra. Carlos Paredes fala com saudades desses tempos: "Neste anos, creio que inventei muita coisa. Criei uma forma de tocar muito própria que é diferente da do meu pai e do meu avô".
Carlos Paredes inicia em 1949 uma colaboração regular num programa de Artur Paredes na Emissora Nacional e termina os estudos secundários num colégio particular. Não chega a concluir o curso liceal e inscreve-se nas aulas de canto da Juventude Musical Portuguesa, tornando-se, em 1949, funcionário administrativo do Hospital de São José.
Em 1958, é preso pela PIDE por fazer oposição a Salazar, é acusado de pertencer ao Partido Comunista Português, do qual era de facto militante, sendo libertado no final de 1959 e expulso da função pública, na sequência de julgamento. Durante este tempo andava de um lado para o outro da cela fingindo tocar música, o que levou os companheiros de prisão a pensar que estaria louco - de facto, o que ele estava a fazer, era compor músicas, na sua cabeça. Quando voltou para o local onde trabalhava no Hospital, uma das ex-colegas, Rosa Semião, recorda-se da mágoa do guitarrista devido à denúncia de que foi alvo: «Para ele foi uma traição, ter sido denunciado por um colega de trabalho do hospital. E contudo, mais tarde, ao cruzar-se com um dos homens que o denunciou, não deixou de o cumprimentar, revelando uma enorme capacidade de perdoar!»
Em 1962, é convidado pelo realizador Paulo Rocha, para compor a banda sonora do filme Os Verdes Anos: «Muitos jovens vinham de outras terras para tentarem a sorte em Lisboa. Isso tinha para mim um grande interesse humano e serviu de inspiração a muitas das minhas músicas. Eram jovens completamente marginalizados, empregadas domésticas, de lojas - Eram precisamente essas pessoas com que eu simpatizava profundamente, pela sua simplicidade». Recebeu um reconhecimento especial por “Os Verdes anos”.
Quando os presos políticos foram libertados depois do 25 de Abril de 1974, eram vistos como heróis. No entanto, Carlos Paredes sempre recusou esse estatuto, dado pelo povo. Sobre o tempo que foi preso nunca gostou muito de comentar. Dizia «que havia pessoas, que sofreram mais do que eu!». Ele é reintegrado no quadro do Hospital de São José e percorre o país, actuando em sessões culturais, musicais e políticas em simultâneo, mantendo sempre uma vida simples, e por incrível que possa parecer, a sua profissão de arquivista de radiografias. Várias compilações de gravações de Carlos Paredes são editadas, estando desde 2003 a sua obra completa reunida numa caixa de oito CDs.
A sua paixão pela guitarra era tanta que, conta que, certa vez, a sua guitarra se perdeu numa viagem de avião e ele confessou a um amigo que «pensou em se suicidar».
Uma doença do sistema nervoso central, (mielopatia), impediu-o de tocar durante os últimos 11 anos da sua vida. Morreu a 23 de julho de 2004 na Fundação Lar Nossa Senhora da Saúde em Lisboa, sendo decretado Luto Nacional.
Como segundo filho, Afonso não deveria herdar o trono destinado a Sancho e por isso viveu em França, onde se casou com Matilde II de Bolonha em 1235, tornando-se assim conde jure uxoris de Bolonha, onde servia como um dirigente militar, combatendo em nome do Rei Luís IX, rei de França, seu primo. Todavia, em 1246, os conflitos entre Sancho II e a Igreja tornaram-se insustentáveis e o Papa Inocêncio IV ordenou a substituição do rei pelo conde de Bolonha. Afonso não ignorou a ordem papal e dirigiu-se a Portugal, onde se fez coroar rei em 1248 após o exílio e morte de Sancho II em Toledo.
Até à morte de D. Sancho e à sua consequente coroação, D. Afonso apenas usou os títulos de Visitador, Curador e Defensor do Reino.
Para aceder ao trono, Afonso abdicou de Bolonha e repudiou Matilde para casar com Beatriz de Castela. Decidido a não cometer os mesmos erros do irmão, o novo rei prestou especial atenção à classe média de mercadores e pequenos proprietários, ouvindo suas queixas. Por este procedimento, Afonso III ficou conhecido também como o pai do "Estado Português", distribuindo alcaides pelos castelos e juízes pelas diferentes vilas e terras. O objectivo era a implantação de um poder legal com o qual todos os habitantes do Reino português mantivessem uma relação de igualdade.
Em 1254, na cidade de Leiria convocou a primeira reunião das Cortes, a assembleia geral do reino, com representantes de todos os espectros da sociedade. Afonso preparou legislação que restringia a possibilidade das classes altas cometerem abusos sobre a população menos favorecida e concedeu inúmeros privilégios à Igreja. Recordado como excelente administrador, Afonso III organizou a administração pública, fundou várias vilas e concedeu o privilégio de cidade através do édito de várias cartas de foral.
Foram por sua ordem feitas as Inquirições Gerais, iniciadas em 1258, como forma do rei controlar, não só o grande poder da Nobreza, mas também para saber se lhe estavam a ser usurpados bens que, por direito, pertenciam à Coroa.
Final da Reconquista
Com o trono seguro e a situação interna pacificada, Afonso voltou sua atenção para os propósitos da Reconquista do Sul da Península Ibérica às comunidades muçulmanas. Durante o seu reinado, Faro foi tomada com sucesso em 1249 e o Algarve incorporado no reino de Portugal.
Após esta campanha de sucesso, Afonso teve de enfrentar um conflito diplomático com Castela, que considerava que o Algarve lhe pertencia. Seguiu-se um período de guerra entre os dois países, até que, em 1267, foi assinado um tratado em Badajoz que determina a fronteira no Guadiana desde a confluência do Caia até à foz, a fronteira luso-castelhana.
Segundo casamento
Em 1253, o rei desposou D. Beatriz, popularmente conhecida por D. Brites, filha de D. Afonso X de Castela, O Sábio. Desde logo isto constituiu polémica pois D. Afonso era já casado com Matilde II de Bolonha.
O Papa Alexandre IV respondeu a uma queixa de D. Matilde, ordenando ao rei D. Afonso que abandone D. Beatriz por causa do seu matrimónio com D. Matilde. O rei não obedeceu, mas procurou ganhar tempo neste assunto delicado, e o problema ficou resolvido com a morte de D. Matilde, em 1258. O infante, D. Dinis, nascido durante a situação irregular dos pais, foi então legitimado, em 1263.
O casamento funcionou como uma aliança que pôs termo à luta entre Portugal e Castela pelo Reino do Algarve. Também resultou em mais riqueza para Portugal quando D. Beatriz, já após a morte do rei, recebe do seu pai, Afonso X, uma bela região a Este do Rio Guadiana, onde se incluíam as vilas de Moura, Serpa, Noudar, Mourão e Niebla. Tamanha dádiva deveu-se ao apoio que D. Brites lhe prestou durante o seu exílio na cidade de Sevilha.
Pangeia foi o último supercontinente. Nova Pangeia pode ser o próximo
O nosso planeta já foi a casa de supercontinentes como o Gondwana ou a Pangeia, que se separaram há milhões de anos e formaram os continentes da forma como os conhecemos hoje. No entanto, uma nova investigação sugere que pode voltar a existir um novo supercontinente num futuro distante.
A camada externa da Terra, a crosta sólida sobre a qual andamos, é composta por pedaços quebrados. Cada um desses pedaços – as placas tectónicas – movem-se pelo planeta a velocidades de poucos centímetros por ano.
Esses movimentos lentos fazem com que as placas tectónicas se juntem e se combinem, formando um supercontinente, que permanece junto durante algumas centenas de milhões de anos antes de se voltar a separar. Nesse momento, as placas dispersam-se e afastam-se umas das outras até que se voltam a unir, entre 400 e 600 milhões de anos depois.
O último supercontinente, a Pangeia, formou-se há cerca de 310 milhões de anos e começou a desintegrar-se há cerca de 180 milhões de anos. Agora, uma investigação sugere que o próximo supercontinente irá formar-se daqui a 200 milhões de anos – ou seja, estamos, atualmente, a meio da fasede dispersão do atual ciclo do continente.
Mas a questão que se impõem é: que forma terá este novo supercontinente?
Os especialistas sugerem quatro cenários possíveis para a formação do próximo supercontinente: Nova Pangeia, Pangeia Última, Aurica e Amasia. A forma do próximo supercontinente está dependente e inteiramente ligada à desintegração da Pangeia e da forma como, atualmente, as placas tectónica se movem.
O colapso da Pangeia levou à formação do oceano Atlântico, que ainda hoje continua a expandir-se. Consequentemente, o oceano Pacífico está a ficar cada vez mais estreito.
O Pacífico é o lar de um anel de zonas de subducção ao longo das suas bordas (o “anel de fogo”), onde o solo oceânico é subduzido sob placas continentais. Lá, o antigo leito oceânico é reciclado e pode entrar em plumas vulcânicas.
O Atlântico, em contraste, tem uma grande cadeia oceânica que produz uma nova placa oceânica, mas abriga apenas duas zonas de subducção: o Arco das Pequenas Antilhas, no Caribe, e o Arco Scotia, entre a América do Sul e a Antártida.
Nova Pangeia
Se assumirmos que as condições atuais vão persistir, isto é, que o Atlântico se vai continuar a expandir e o Pacífico a diminuir, temos um cenário no qual o próximo supercontinente se forma nos antípodas do Pangeia.
Por outras palavras, a América do Sul colidiria com a Antártida e com a Austrália e a América do Norte com a Eurásia, que já estará colada com a África.
Assim, o supercontinente que se formaria seria a Nova Pangeia, que ganhou este nome por ser muito semelhante à Pangeia original.
Pangeia Última
No entanto, a expansão do Atlântico pode desacelerar, havendo até a hipótese de o Atlântico começar a fazer o oposto: a retrair-se.
Neste cenário, a América do Norte ligar-se-ia à África, que já estaria junto da Eurásia. Por sua vez, a América do Sul estaria bem próxima da Antártida e existiria um grande oceano no meio do continente. Além disso, este supercontinente seria cercado por um super oceano Pacífico.
Aurica
Mas se o Atlântico desenvolver novas zonas de subducção – algo que pode já estar a acontecer – tanto o oceano Pacífico como o próprio Atlântico podem estar condenados a deixar de existir.
Neste cenário, seria aberto um enorme buraco do oeste da Índia até ao Ártico. A Austrália iria para o norte e seria englobada por parte da Ásia, Antártica e Américas. Por fim, a Europa e a Ásia ligar-se-iam ao outro lado do continente americano.
Amasia
Esta é a hipótese mais remota, mas existe, dado que muitas placas tectónicas estão a mover-se para norte do planeta graças às anomalias causadas pela Pangeia. Desta forma, todos os continentes se moveriam para o norte, com a exceção da Antártida.
Destes quatro cenários, a investigação aponta que o cenário mais provável de acontecer é o da Nova Pangeia, enquanto que os demais só ocorreriam com a influência de uma série de fatores, adianta o The Conversation.
O físico desenvolveu ainda vários instrumentos como a balança hidrostática, um tipo de compasso geométrico que permitia medir ângulos e áreas, o termómetro de Galileu e o precursor do relógio de pêndulo. O método empírico,
defendido por Galileu, constitui um corte com o método aristotélico
mais abstrato utilizado nessa época, devido a este Galileu é considerado
como o "pai da ciência moderna".
Uma coluna de BTR-80 soviéticos durante a retirada
A Retirada das forças de combate soviéticas do Afeganistão começou a 15 de maio de 1988, sob a liderança do Coronel-General
Boris Gromov, que também foi o último oficial soviético a retirar-se do
Afeganistão para o território soviético, através da Ponte de Amizade
Afeganistão-Uzbequistão. Nos Acordos de Genebra, assinados a 15 de abril de 1988, o Afeganistão e Paquistão subscreveram três acordos com princípios de relações mútuas, em
particular a não-interferência, sobre o regresso voluntário de
refugiados afegãos e inter-relações para o estabelecimento da retirada
gradual das tropas estrangeiras, a partir de 15 de maio do mesmo ano.
Os Estados Unidos e a União Soviética
também assinaram uma declaração sobre as garantias internacionais,
afirmando a sua intenção de se abster de qualquer forma de intervenção.
No período de três meses, em primeiro lugar, foi relatado que 50.183
soldados soviéticos retiraram do Afeganistão. Outros 50.100 retiraram
entre 15 de
agosto de 1988 e 15 de fevereiro de 1989.
Durante a retirada, ao longo da fronteira, os comboios de tropas foram sendo alvo de constantes ataques de combatentes afegãos, tendo sido mortos 523 soldados soviéticos, só durante a sua saída do país.
A retirada total das tropas soviéticas do Afeganistão foi concluída
em 15 de fevereiro de 1989, em conformidade com os termos dos Acordos de
Genebra, assinados 10 meses antes.
Num gesto simbólico, o Coronel-General Boris Gromov foi o último soldado soviético a retirar-se do Afeganistão e a regressar para a URSS.
O Dia dos Namorados ou Dia de São Valentim é uma data especial e comemorativa na qual se celebra a união amorosa
entre casais sendo comum a troca de cartões e presentes com simbolismo
de mesmo intuito, tais como as tradicionais caixas de bombons. No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de junho. Em Portugal também acontecia o mesmo até há poucos anos, mas atualmente é mais comum a data ser celebrada em 14 de fevereiro.
Origem
A história do Dia de São Valentim remonta a um obscuro dia de jejum tido em homenagem a São Valentim. A associação com o amor romântico chega depois do final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado.
O bispo Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.
Além de continuar celebrando casamentos, ele se casou secretamente,
apesar da proibição do imperador. A prática foi descoberta e Valentim
foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens lhe
enviavam flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor.
Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se
apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente,
devolveu-lhe a visão. Antes da execução, Valentim escreveu uma mensagem
de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu
Valentim”.
Considerado mártir pela Igreja Católica, a data de sua morte - 14 de fevereiro - também marca a véspera de Lupercais, festas anuais celebradas na Roma antiga em honra de Juno (deusa da mulher e do matrimónio) e de Pan (deus da natureza). Um dos rituais desse festival era a passeata da fertilidade,
em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo em todas as
mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade.
Outra versão diz que no século XVII, ingleses e franceses passaram a celebrar o Dia de São Valentim como a união do Dia dos Namorados. A data foi adotada um século depois nos Estados Unidos, tornando-se o The Valentine's Day. E na Idade Média,
dizia-se que o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento
dos pássaros. Por isso, os namorados da Idade Média usavam esta ocasião
para deixar mensagens de amor na soleira da porta do(a) amado(a).
Atualmente, o dia é principalmente associado à troca mútua de recados
de amor em forma de objetos simbólicos. Símbolos modernos incluem a
silhueta de um coração e a figura de um Cupido com asas. Iniciada no século XIX, a prática de recados manuscritos
deu lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa.
Estima-se que, mundo fora, aproximadamente mil milhões de cartões com mensagens românticas são enviados a
cada ano, tornando esse dia um dos mais lucrativos do ano. Também se
estima que as mulheres comprem aproximadamente 85% de todos os presentes
no Brasil.
O dia de São Valentim era até há algumas décadas uma festa comemorada
principalmente em países anglo-saxões, mas ao longo do século XX o
hábito estendeu-se a muitos outros países.
Hoje é Dia de Cupido, não de um ignoto santo que os católicos veneram. Aqui ficam dois poemas, em castelhano escorreito, de um tal de Ernesto Cardenal, um para os que amam e são correspondidos, outro para os que não recebem o que dão...
Al perderte yo a ti
Al perderte yo a ti tú y yo hemos perdido:
yo porque tú eras lo que yo más amaba
y tú porque yo era el que te amaba más.
Pero de nosotros dos tú pierdes más que yo:
porque yo podré amar a otras como te amaba a ti
pero a ti no te amarán como te amaba yo.
La dulzura de ciertas palabras
La dulzura de ciertas palabras como
'nosotros dos'. ........Deambulo solitario entre los besos. ..........................De mis soledades vengo ..........................no vuelva a mis soledades.
Sentí que la eternidad
será esstar juntos los dos.
Dios que me quiere como si yo fuera Dios.
Alguna vez yo seré experto en amores
en tu cama, entre las sábanas. ..................Sexo de Dios.
Empenhou-se no ensino do cristianismo nas línguas eslavas, contrariando a posição de Roma e Constantinopla de lecionar os ensinamentos cristãos em grego, latim ou hebraico. Cirilo (ou Constantino) nasceu na Tessalónica no ano de 827 e morreu em 14 de fevereiro de 869. É lembrado como um dos últimos grandes missionários da Igreja pré-cismática ocidental.
O Massacre do Dia de São Valentim ou Massacre do Dia dos Namorados é o nome que ficou conhecido o assassinato de sete pessoas, ocorrido a 14 de fevereiro de 1929, durante a época da Lei Seca nos Estados Unidos da América, causado por um conflito entre duas poderosas quadrilhas de Chicago, Illinois. As quadrilhas eram o Gang Sul, liderada pelo ítalo-americano Al Capone e o Gang Norte, cujo líder era o polaco-irlandês Bugs Moran. Membros da Egan's Rats também foram suspeitos de terem participado do massacre, do lado de Capone.
O Massacre
Na manhã de 14 de fevereiro de 1929,
Dia dos Namorados (Dia de São Valentim), os corpos de seis membros da
quadrilha de "Bugs" Moran e mais Reinhardt H. Schwimmer foram
encontrados caídos ao lado de um muro da garagem da SMC Cartage Company (Rua North Clark, 2122) no Lincoln Park, Chicago,
no Norte da cidade. Eles tinham sido assassinados com vários tiros,
provavelmente por criminosos comandados por Al Capone, tanto locais
como provavelmente por pistoleiros de fora da cidade. Dois homens que
estavam com uniforme de polícias de Chicago foram vistos na garagem na
hora do crime, conforme testemunhas. Uma das vítimas, encontrada
agonizante, Frank Gusenberg,
quando lhe perguntaram sobre quem o havia baleado, respondera: "I'm
not gonna talk - nobody shot me" ("Eu não vou falar - ninguém me
baleou"). Foram contado 14 ferimentos de bala em seu corpo. Capone
tinha saído de férias para a Florida.
A hipótese mais aceita é a de que o massacre foi o resultado do plano da quadrilha de Capone para eliminar Bugs Moran, que se tornara o líder do Gang Norte, após substituir Dion O'Banion, assassinado cinco anos antes. Jack McGurn
foi o principal suspeito de ter chefiado o crime. O massacre teria
sido planeado por Capone por várias razões: como retaliação por uma
tentativa mal-sucedida de Frank Gusenberg e do seu irmão Peter de matarem Jack McGurn no começo do ano, a cumplicidade do Gang Norte no assassinato de Pasqualino "Patsy" Lolordo e Antonio "The Scourge" Lombardo, e a concorrência de Bugs Moran, no contrabando de bebidas, nos subúrbios da cidade.
Foi aceite que os homens do Gang Norte foram à garagem com a promessa
da divisão das cargas de uísque de Detroit, fornecidas pela Purple Gang.
Contudo, mais recentemente foram aventadas outras hipóteses:
observou-se que todas as sete vítimas (exceto o mecânico John May)
estavam vestidas com as suas melhores roupas, o que sugeriu que
pretendiam viajar com os camiões para buscarem as bebidas. O motivo
verdadeiro para o crime, nunca foi conhecido.
Quatro homens que estavam na entrada do prédio, dois vestidos como
policiais, foram quem atiraram em Moran e seus comparsas. Antes da
chegada de Moran, Capone usara dois pistoleiros não identificados em
salas alugadas no armazém do outro lado da rua, para fazerem a
vigilância.
Por volta das dez e meia da manhã, quatro homens chegaram ao armazém em dois carros: um Cadillac sedan e
um Peerless, ambos com aparência de carros de detetives, donde saíram
dois homens vestidos de polícias e dois com roupas civis. O gang de
Moran foi ao armazém, mas Moran não teria entrado. Foi dito que Moram
se aproximara do local, mas parara ao avistar os carros e saiu dali.
Outros diriam que Moran chegara atrasado e por isso não foi morto.
Os assassinos teriam confundido alguns dos homens da garagem como sendo
Moran e outros da quadrilha (principalmente Albert Weinshank, que
tinha a mesma altura e lembrava Moran). Foi dado o sinal para que os
assassinos entrassem no armazém. Os dois falsos polícias, carregando
metralhadoras, saíram de Peerless e entraram no prédio por duas portas.
Lá dentro eles encontraram os comparsas de Moran, um sexto homem
chamado Reinhart Schwimmer, que não era reconhecido como um membro da
quadrilha, e John May, mecânico de carros que provavelmente prestava
serviço aos bandidos. Os assassinos ordenaram que os homens ficassem em
linha junto à parede. Aparentemente não houve resistência, pois devem
ter acreditado tratar-se da polícia, fazendo uma exibição para saírem
bem nos jornais do dia seguinte.
Então os dois policias abriram a porta que dava para a Rua Clark e os
outros dois do Cadillac entraram. As rajadas começaram, vindas de
sub-metralhadoras Thompson. Foram contadas setenta cápsulas das armas.
Alertados pelo ladrar de um cão, os moradores chamaram a polícia. O cão de John May, Highball, além de Frank Gusenberg, eram os únicos sobreviventes. As fotos do crime foram tiradas por Jun Fujita e publicadas no Chicago Daily News.
"Baby" Dodds foi o irmãomais novo do clarinetistaJohnny Dodds e é considerado um dos melhores bateristas de jazz da época pré-big band, sendo um dos mais importantes bateristas precoces de jazz. Dodds foi um dos primeiros bateristas a improvisar durante as gravações.
James Cook entrou na marinha mercante britânica enquanto adolescente e ingressou na Marinha Real em 1755. Participou da Guerra dos Sete Anos, e posteriormente estudou e mapeou grande parte da entrada do Rio São Lourenço durante o cerco de Quebec. Isso permitiu que o General Wolfe fizesse o seu famoso ataque nas Planícies de Abraão, e ajudou a ter a atenção do Almirantado Britânico e da Royal Society. Esta notícia veio num momento crucial, tanto na sua carreira pessoal e na direção das explorações ultramarinas britânicas, e levou-o ao seu cargo de comandante da HM Bark Endeavour para a primeira das três viagens do Pacífico.
Cook cartografou muitas áreas e registou várias ilhas e zonas costeiras nos mapas europeus pela primeira vez. Os seus resultados podem ser atribuídos a uma combinação de navegação, superior levantamento cartográfico e competências, a coragem em explorar locais perigosos para confirmar os factos (por exemplo, a imersão no Círculo Polar Antártico repetidamente e explorar ao redor da Grande Barreira de Coral), uma capacidade de conduzir os homens em condições adversas, e ousadia, tanto em relação à medida da sua exploração e sua vontade de ultrapassar as instruções dadas a ele pelo Almirantado.
No seu livro "Colapso" (2005), o biólogo e biogeógrafo Jared Diamond (E.U.A) cita um registo feito por Cook em que o capitão descreve uma breve visita à ilha de Páscoa, em 1744. "Pequenos, magros, tímidos e miseráveis", foi como Cook descreveu os insulares, que já enfrentavam um forte problema ambiental.
Cook morreu na baíahavaiana deKealakekua em 1779, numa luta com os nativos durante a sua terceira viagem exploratória na região do Pacífico. A casa de Cook na Inglaterra é hoje um memorial. Cook é considerado o pai da Oceania.