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quinta-feira, julho 11, 2024
Há novidades sobre o povoamento e colonização do Pacífico pelos humanos...
Descoberta cidade perdida em Tonga que revoluciona a história no Pacífico
Com a ajuda da tecnologia laser LiDAR, cientistas encontraram uma cidade perdida na ilha principal de Tonga, Tongatapu.
As ruínas, que estavam escondidas sob a vegetação na costa do Pacífico, são uma prova de que a urbanização começou muito antes da chegada dos europeus no arquipélago, mudando a história como a conhecemos por completo.
Os responsáveis pelo achado da cidade são da Universidade Nacional da Austrália, que fizeram o reconhecimento aéreo de Tongatapu e revelaram estradas, fortificações, construções comunais e diversos montes de terra conhecidos como sambaquis. Grandes montes de terra específicos da região também foram encontrados - chamados “sia heu lupe”, eles eram usados para o desporto da captura de pombos.
Num comunicado, os investigadores responsáveis afirmaram que as estruturas feitas com terra foram levantadas em Tangatapu por volta do ano 300 d.C., ou seja, 700 anos antes do que se pensava. Os assentamentos eram uma maneira de alocar a população crescente, criando o que se chama hoje de urbanização de baixa densidade, o que trouxe mudanças sociais e económicas importantes.
Urbanização antes dos europeus
Os europeus chegaram a Tongatapu em 1773 d.C., e, na época, acreditaram que o sul do Pacífico não tinha sociedades humanas complexas, um mito que foi desmentido pela descoberta. Mesmo os cientistas acreditavam que a densidade populacional da região era baixa demais para o desenvolvimento de assentamentos urbanos.
Nas ilhas do Pacífico, no entanto, uma forma de urbanização de baixa densidade já existia, embora tomando um rumo diferente do modelo europeu. Segundo os investigadores, quando pensamos em cidades, geralmente o que vem à cabeça é um modelo europeu tradicional, com acomodações compactas e tortuosas ruas de pedra. Em Tonga, o modelo era bem diferente.
Os radares a laser LiDAR, que tornaram a pesquisa possível, foram desenvolvidos no início da década de 1970 para exploração espacial, mas são muito úteis na arqueologia, já que são capazes de mapear terrenos independente da presença de vegetação ou corpos de água. Com a tecnologia, já foram encontradas cidades perdidas na selva amazónica, no México e na Guatemala, por exemplo.
in ZAP
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quarta-feira, fevereiro 14, 2024
O explorador James Cook morreu há 245 anos...
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James Cook morreu há 244 anos
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James Cook morreu há 240 anos
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sexta-feira, agosto 24, 2018
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quinta-feira, outubro 08, 2009
Os limites do Anel de Fogo do Pacífico continuam a tremer
Sismo de 8,1 no Pacífico e outro nas Filipinas
07.10.2009 - 23h49 Agências
Um terramoto de 8,1 na escala de Richter foi sentido a 373 quilómetros nas ilhas de Santa Cruz, entre os arquipélagos de Vanuatu e Salomão, no Pacífico, a uma profundidade de 333 quilómetros, anunciaram os Serviços Geológicos dos Estados Unidos. Foi emitido um alerta de tsunami para a região.
Nas Filipinas, um sismo de magnitude 6,7 foi sentido a sudoeste do arquipélago de Sulu, a uma profundidade de 582,8 quilómetros, anunciou também a US Geological Survey.
Não são conhecidos de imediato quais os danos causados pelos sismos e os eventuais tsunamis, que podem acontecer numa área alargada do Pacífico ocidental, incluindo da Papuásia Nova Guiné, Austrália, Nova Zelândia, Indonésia e as nações de Samoa e Samoa Americana, que na semana passada foram atingidas por um forte sismo e um tsunami que matou pelo menos 150 pessoas.
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quarta-feira, setembro 30, 2009
Sismo no Pacífico com tsunami - duas notícias
29.09.2009 - 20h47 Agências
Um sismo de 8,3 de magnitude na escala de Richter na Samoa Americana, no Pacífico, causou um tsunami, anunciou o Centro de Alerta de Tsunamis no Pacífico, ligado à NOAA, a agência norte-americana para os oceanos e a atmosfera. O tsunami terá causado mortos, segundo a Reuters, mas ainda não se sabe quantos.
A agência já tinha lançado um alerta de tsunami para a Nova Zelândia, Samoa Americana e outras pequenas ilhas do Pacífico. O epicentro do sismo foi a cerca de 190 quilómetros a Sudeste da Samoa Americana, uma distante ilha do Pacífico, a cerca de 33 quilómetros de profundidade.
O Centro de Alerta de Tsunamis da Costa Leste/Alasca anunciou que foi detectado um tsunami em Ápia, Samoa Ocidental, e em Pago Pago, na Samoa Americana. As ondas em Pago Pago atingiram 1,57 metros acima do nível habitual do mar. Segundo o centro de alerta de tsunamis, o tsunami não atingirá a costa oeste dos Estados Unidos.
Em Samoa Ocidental, alguns habitantes disseram à Rádio New Zeland que sentiram um abalo e que lhes foi recomendado pelas autoridades que se deslocassem para locais de maior altitude.
Uma autoridade local da Samoa Americana disse à estação de televisão Fox que sentiu um abalo que se prolongou por mais de cinco minutos. Inicialmente, um comunicado do Centro de Alertas de Tsunamis do Pacífico anunciou em comunicado citado pela agência AFP que não havia certezas quanto à existência de um tsunami, mas adiantou que “um sismo desta intensidade pode potencialmente criar um tsunami destruidor em alguns minutos junto ao epicentro e em algumas horas nas zonas costeiras”.
Foi feito um apelo às autoridades para que “tomassem as medidas necessárias”, tendo em conta essa eventualidade”.
Na Samoa Americana vivem cerca de 65 mil pessoas. “Estamos alarmados”, disse Holly Bundock, porta-voz do Serviço Nacional de Parques dos EUA na Califórnia, citada pela Reuters.
Segundo informações que lhe foram dadas por Mike Reynolds, no Parque Nacional da Samoa Americana, verificaram-se quatro ondas com 4,6 a seis metros de altura, que terão alcançado 800 metros para o interior na ilha de Tutuila, onde fica Pago Pago.
“O centro de visitantes do Parque Nacional em Samoa parece ter sido destruído”. Reynolds também confirmou que o tsunami causou mortos mas adiantou que não tinha confirmação sobre os números, disse Bundock à Reuters. “Ele está completamente isolado do resto da ilha”.
Número de mortos de tsunami no Pacífico sobe para mais de 110
30.09.2009 - 13h35 AFP
O número de mortos do tsunami registado no Pacífico subiu nas últimas horas para 113, de acordo com o último balanço avançado pelas autoridades das ilhas Samoa, onde várias aldeias costeiras e hotéis ficaram totalmente destruídos pela força das águas.
Os muros de água provocados pela série de tsunamis ocorridos ontem chegaram a atingir os oito metros de altura, destruindo todas as estruturas que se encontravam junto à costa. Nas ilhas do Pacífico da Samoa Ocidental o número de mortos chega já aos 84, enquanto na Samoa Americana o tsunami fez, para já, 22 vítimas mortais. No arquipélago vizinho de Tonga, também afectado, sete pessoas perderam a vida.
O alerta de tsunami foi emitido ontem depois de o Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico – ligado à NOAA, a agência norte-americana para os oceanos e a atmosfera – ter registado um sismo de magnitude 8 na escala de Richter, com epicentro a cerca de 190 quilómetros a Sudeste da Samoa Americana. Pouco antes fora emitido alerta englobando também a Nova Zelândia e outras pequenas ilhas do Pacífico. Vinte minutos após o sismo, foi registado um tsunami. Testemunhas citadas pela AFP contaram que “vagas imensas chegaram à costa”.
O Presidente norte-americano, Barack Obama, já declarou o estado de calamidade na Samoa Americana e prometeu a mobilização dos “meios necessários para uma resposta completa, rápida e agressiva” na ajuda à população.
Tuilaepa Sailele Malielegaoi, primeiro-ministro das Samoa, um arquipélago com perto de 219 mil habitantes, afirmou-se destroçado com a devastação provocada pelo tsunami. “Tantos mortos. Estou chocado e triste com todas estas perdas”.
O secretário-geral da Cruz Vermelha, Talutala Mauala, admitiu que o número de mortos irá “subir provavelmente”, já que outras vítimas ainda não foram registadas pelas autoridades devido a “problemas de comunicação”.
A União Europeia anunciou estar preparada para ajudar a população e a desbloquear uma primeira ajuda de emergência de 150 mil euros. Este apoio financeiro será entregue à Cruz Vermelha para ser utilizado em ajuda médica, abastecimento de água e abrigos para as pessoas desalojadas.