terça-feira, abril 02, 2024

São Francisco de Paula morreu há 517 anos

  
São Francisco de Paula (Paola, 27 de março de 1416 - Tours, 2 de abril de 1507) foi um eremita, fundador da Ordem dos Mínimos e santo da Igreja Católica.
É também conhecido como "O Eremita da Caridade", pela sua opção de desprezo absoluto pelos valores transitórios da vida e dedicação integral ao socorro do próximo. Consta que num só dia o venerado Francisco de Paula atendeu no seu Mosteiro mais de trezentas pessoas necessitadas do espírito e do corpo, realizando curas prodigiosas.
Francisco de Paula fundou a Ordem dos Mínimos, uma fraternidade que exige do interessado em nela ingressar uma única condição: que se considere um "mínimo", pois Jesus dissera que se alguém quer ser o primeiro, que seja o último e o servo de todos.
Venerado pelos pobres, pelos reis e pelos nobres de seu tempo, Francisco de Paula deu o exemplo numa época em que prosperavam os abusos eclesiásticos e quando se cultivavam os prazeres efémeros e subalternos da vida. Por essa razão, foi considerado um missionário especial, por sua capacidade extraordinária de resgatar os mais puros e preciosos valores evangélicos, tal qual o seu mais famoso inspirador, Francisco de Assis, que vivera dois séculos antes.

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Francisco seguia uma dieta vegetariana estrita, sem carne de animais, lacticínios ou ovos. Um dos votos da Ordem dos Mínimos era mesmo a abstenção de carne, peixe, ovos, manteiga, queijo e leite. Há várias histórias sobre a compaixão de Francisco de Paula pelos animais, em muitas das quais ressuscitou animais que tinham sido mortos para serem comidos.
     

Há 45 anos, a URSS teve uma libertação acidental de antraz em Sverdlovsk...

Герб

 

Em 2 de abril de 1979, esporos de Bacillus anthracis (o agente causador do antraz) foram acidentalmente libertados de uma instalação de pesquisa militar soviética na cidade de Sverdlovsk, União Soviética (agora Ecaterimburgo, Rússia). O surto que se seguiu da doença resultou na morte de pelo menos 68 pessoas, embora o número exato de vítimas permaneça desconhecido. A causa do surto foi negada durante anos pelas autoridades soviéticas, que atribuíram as mortes ao consumo de carne contaminada da área e à exposição subcutânea devido aos talhos que manipulavam carne contaminada. O acidente foi a primeira grande indicação no Ocidente de que a União soviética tinha embarcado num programa ofensivo voltado para o desenvolvimento e produção em larga escala de armas biológicas

 

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Em abril de 1992, o presidente Boris Yeltsin emitiu um decreto sobre a garantia da implementação dos compromissos internacionais na esfera das armas biológicas. Sob o presidente reformador, havia um desejo, com o tempo, de mudar os institutos de armas biológicas do ministério da defesa da jurisdição militar para trabalhar para a economia civil. Foi nesse contexto que, em algum momento entre 1992 e 1994, um representante do banco de investimento e corretora de valores dos EUA e colegas tentaram sequenciar o genoma do B. anthracis de duas amostras retiradas de vítimas da fuga de antraz em Sverdlovsk. As amostras foram preservadas por patologistas russos locais que investigaram o surto enquanto ocorria. Mais tarde, eles compartilharam o material com o professor Meselson durante sua viagem investigativa em 1992. As amostras foram fixadas em formol e embebidas em parafina e o DNA foi, como resultado, muito degradado. No entanto, os pesquisadores americanos conseguiram isolar o DNA do patógeno e juntar todo o seu genoma, comparando-o com centenas de outros isolados de antraz. Keim e sua equipe relataram que não haviam encontrado nenhuma evidência genómica de que os militares soviéticos tivessem tentado cultivar uma cepa resistente a antibióticos ou vacinas ou a engenharia genética da cepa de qualquer forma. Meselson comentou que, embora fosse uma cepa perfeitamente comum, "isso não significa que não fosse desagradável. Foi extraída de pessoas que foram mortas por ela."

Zilinskas e Mauger em 2018 forneceram as informações mais atualizadas sobre o status atual das instalações militares de Sverdlovsk. No âmbito do sistema nacional de segurança química e biológica da Federação russa, foi concedido financiamento ao instituto de Sverdlovsk para a renovação de duas instalações para a produção de antibióticos. Tais produtos poderiam ser usados no setor médico civil. Também foram realizadas grandes obras de reconstrução de um edifício que produzia esporos de B. anthracis. Um edifício usado para produção de mídia e substrato também foi amplamente renovado. A reforma também está em andamento nos últimos anos de um local de teste ao ar livre – a chamada base de teste de campo Pyshma – para o instituto de Sverdlovsk. Uma vez concluído, pretendia ser utilizado para "avaliar a eficácia dos meios e métodos de prospeção biológica e a eliminação das consequências de situações em emergência". No final de 2015, este projeto de reforma permaneceu incompleto.

Em agosto de 2020, o Departamento de Indústria e Segurança (BIS) do Departamento de comércio dos Estados Unidos da América impôs restrições de "lista negra" a três institutos biológicos militares russos por seu suposto envolvimento com o programa russo de armas biológicas. Um deles foi o instituto de Sverdlovsk (agora operando sob o nome de 48º instituto central de pesquisa científica, Ecaterimburgo). Em 2 de março de 2021, sanções adicionais dos EUA foram impostas ao 48º Instituto central de pesquisa científica de Ecaterimburgo (também conhecido como 48º TsNIIYekaterinburg), juntamente com seus institutos militares de armas biológicas associados em Kirov e Sergiev Posad.

A cantora brasileira Clara Nunes morreu há quarenta e um anos...


Clara Nunes, nome artístico de Clara Francisca Gonçalves Pinheiro (Paraopeba, 12 de agosto de 1942 - Rio de Janeiro, 2 de abril de 1983), foi uma cantora e compositora brasileira, considerada uma das maiores e melhores intérpretes do país.

Pesquisadora da música popular brasileira, de seus ritmos e de seu folclore, também viajou para muitos países representando a cultura do Brasil. Conhecedora das músicas, danças e das tradições africanas, ela converteu-se à umbanda e levou a cultura afro-brasileira para suas canções e vestimentas. Foi uma das cantoras que mais gravaram canções dos compositores da Portela, a sua escola de samba de preferência. Também foi a primeira cantora brasileira a vender mais de cem mil discos, derrubando um tabu segundo o qual mulheres não vendiam discos. Durante toda a sua carreira, vendeu quatro milhões e quatrocentos mil discos.

Foi considerada pela revista Rolling Stone como a nona maior voz brasileira e, pela mesma revista, quinquagésima primeira maior artista brasileira de todos os tempos.


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Hans Christian Andersen nasceu há 219 anos - hoje é o Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil

   
Hans Christian Andersen (Odense, 2 de abril de 1805 - Copenhaga, 4 de agosto de 1875) foi um escritor e poeta de histórias infantis, nascido na Dinamarca.
Andersen era filho de um sapateiro, o que levou Andersen a ter dificuldades para se poder instruir. No entanto, os seus ensaios poéticos e o conto "Criança Moribunda" garantiram-lhe um lugar no Instituto de Copenhaga. Escreveu peças de teatro, canções patrióticas, contos, histórias, e, principalmente, contos de fadas, pelos quais é mundialmente conhecido.
Publicou ainda: O Improvisador (1835), Nada como um menestrel (1837), Livro de Imagens sem Imagens (1840), O romance da minha vida (autobiografia, em dois volumes, publicada inicialmente na Alemanha, em 1847), mas a sua maior obra foram os contos de fadas (Eventyr og Historier, ou Histórias e Aventuras) que publicou de 1835 a 1872, onde o humor nórdico se alia a uma bonomia sorridente, e onde usa simultaneamente a base constituída por contos populares e uma ironia dirigida aos contemporâneos.
    
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Graças à sua contribuição para a literatura infanto-juvenil, a data de seu nascimento, 2 de abril, é o Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil. Além disso, o mais importante prémio internacional do género, o Prémio Hans Christian Andersen, tem o seu nome.
Anualmente, a International Board on Books for Young People (IBBY) oferece a Medalha Hans Christian Andersen para os maiores nomes da literatura infanto-juvenil. Em 2003 foi lançado o filme A vida num conto de fadas (no original, em inglês, Hans Christian Andersen: My Life as a Fairy Tale), no qual foi romanceada a história de Andersen, mesclando trechos dos seus contos com a sua vida.
     

Samuel Morse morreu há cento e cinquenta e dois anos

  
Samuel Finley Breese Morse (Charlestown, 27 de abril de 1791 - Nova Iorque, 2 de abril de 1872) foi um inventor, físico e pintor de retratos e cenas históricas norte-americano. Tornou-se mundialmente célebre pela suas invenções: o código Morse e o telégrafo com fios, em 1844.
Era filho de um pastor protestante chamado Jedidiah Morse e de Breese Elizabeth, de Nova Jersey, numa família com grandes tradições puritanas.
 
Vida

Morse nasceu em Charlestown no ano de 1791. Começou os seus estudos na Academia Phillips, de Andover, e terminou-os em 1810, na Universidade de Yale, e, mais tarde, interessou-se pelo estudo de física e de química, embora a pintura o tenha atraído desde a adolescência. Mais tarde, aos catorze anos, começou a interessar-se pela eletricidade. Esta última atrai-o muito, mas apenas como forma de estudo.

Ainda na época de colégio, Morse escreveu uma carta aos pais dizendo que queria se tornar um pintor. Os pais, preocupados com o futuro do filho, preferiram transformá-lo num vendedor de livros em Charlestown. Desse modo, Morse passou a vender livros de dia e a pintar à noite. Ante a persistência do artista, os pais decidiram mandar o filho para Londres para que estudasse artes na Royal Academy em 1811 com o conceituado pintor em Benjamin West.
 
Telégrafo
Em 1825 Morse estava na Cidade de Nova Iorque realizando um retrato de Lafayette, na ocasião do início da pintura um mensageiro a cavalo chegou, trazendo notícias de seu pai, que diziam: "A sua querida esposa está convalescente". No dia seguinte Morse recebe outra carta de seu pai detalhando que a sua esposa sofreu uma morte súbita. Morse deixa então o retrato inacabado e retorna para New Haven. Após este facto de desencontro de notícias Morse decide explorar meios de conseguir uma comunicação de longa distância. A partir de 1832 começa a desenvolver um tipo de telégrafo com fio. 
 
Cronologia 

Em 1815, Morse retornou à América e montou um estúdio em Boston, Massachusetts.

Ao retornar aos Estados Unidos, casou-se em 1818 e, logo em seguida, vieram os filhos: dois meninos e uma menina. Morse lutava com dificuldades, uma vez que à época não havia muitos interessados em retratos.

Em 1823 finalmente se estabeleceu em Nova York.

Em 1825, após o falecimento da sua esposa, Morse retornou à Europa, levando os seus filhos e a cunhada.

Em 1826 fundou uma sociedade artística que, em breve, se transformou na Academia Nacional de Desenho. A partir de 1832 ensinou pintura e escultura na Universidade de Nova Iorque, atingindo a fama de excelente retratista. 

Em 1829 retornou à Europa e estabeleceu-se em Paris.

No início da década de 1830 cria o telégrafo elétrico com fios e em 1835 constrói um primeiro aparelho, que chamou de "Recording Electric Telegraph", com o qual transmitiu sinais a um quilómetro de distância, mas não os recebia pela mesma linha, efeito que só conseguiu dois anos depois. Em 1839 conclui o trabalho de elaboração do código Morse. O sistema utiliza uma combinação de pontos, traços e pausas para transmitir informações por meio de impulsos telegráficos ou visuais. Em 1843 utiliza o sistema para construir a primeira linha telegráfica, que liga Baltimore a Washington.

No ano seguinte transmite a primeira mensagem: "What hath God wrought!" (Que obra fez Deus!).

Pelas suas descobertas, foi premiado com numerosas distinções provenientes da maior parte do planeta.

Morreu rico em Nova York. A sua fortuna deveu-se à proliferação de linhas telegráficas nos Estados Unidos. Foi sepultado no Green-Wood Cemetery, Brooklyn, Nova Iorque nos Estados Unidos

 

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Carlos Magno nasceu há 1282 anos

    
Carlos Magno (em latim: Carolus Magnus, alemão: Karl der Große, francês: Charlemagne; 2 de abril de 742 - Aachen, 28 de janeiro de 814) foi o primeiro Imperador dos Romanos de 800 até sua morte, além de Rei dos Lombardos a partir de 774 e Rei dos Francos começando em 768. A dinastia Carolíngia, que pelos sete séculos seguintes dominou a Europa, no que veio a ser posteriormente chamado Sacro Império Romano-Germânico deriva do seu nome em latim, Carolus.
No meio das suas conquistas no estrangeiro e de reformas internas, Carlos Magno ajudou a definir a Europa Ocidental e a Idade Média na Europa. Ele é chamado de Carlos I nas listas reais da Alemanha (como Karl), na França (como Charles) e do Sacro Império Romano-Germânico. Ele era filho do rei Pepino, o Breve e de Berta de Laon, uma rainha franca. Carlos reinou primeiro em conjunto com seu irmão Carlomano, sendo a relação entre os dois o tema de um caloroso debate entre os cronistas contemporâneos e os historiadores.
Monarca guerreiro, expandiu o Reino Franco através de uma série de campanhas militares, em particular contra os saxões, pagãos cuja submissão foi bastante difícil e muito violenta (772-804), mas também contra os lombardos em Itália e os muçulmanos de Espanha, até que este se tornou o Império Carolíngio, que incorporou a maior parte da Europa Ocidental e Central. Durante o seu reinado, ele conquistou o Reino Itálico.
Posteriormente, o exército de Carlos, em retirada, sofreu a sua pior derrota às mãos dos bascos, na Batalha de Roncesvales (em 778 - eternizada n'A Canção de Rolando, de teor fortemente fictício). Ele também realizou campanhas contra os povos a leste, principalmente os saxões e, após uma longa guerra, subjugou-os ao seu comando. Ao cristianizar à força os saxões e banindo, sob pena de morte, o paganismo germânico, integrou-os no seu reino e preparou o caminho que levaria à futura dinastia Otoniana.

 


O Busto de Carlos Magno, um relicário que contém a calvária do crânio de Carlos Magno, está localizado no tesouro da Catedral de Aachen e é considerado a representação mais famosa do governante
 
Soberano reformador, preocupado com a ortodoxia religiosa e cultura, protegeu as artes e as letras. O seu reinado também está associado com a chamada «renascença carolíngia», um renascimento das artes, religião e cultura por seio da Igreja Católica.
O seu trabalho político imediato, o Império, não lhe sobrevive, no entanto, por muito tempo. Em conformidade com o costume sucessório germânico, Carlos Magno promove a partir de 806 a partilha do império entre os seus três filhos. Após numerosas peripécias, o império acabará finalmente partilhado em entre três dos seus netos (Tratado de Verdun).
A fragmentação feudal dos séculos seguintes, mais a formação na Europa de Estado-nações rivais, condenaram à impotência aqueles que tentaram explicitamente restaurar o império universal de Carlos Magno, em particular os governantes do Sacro Império Romano-Germânico, de Otão I em 962 no século XVI, e até mesmo Napoleão Bonaparte, perseguido pelo exemplo dos mais eminentes dos Carolíngios.
As monarquias francesa e alemã descendentes do império governado por Carlos Magno na forma do Sacro Império Romano-Germânico cobriam a maior parte da Europa. Em seu discurso de aceitação do Prémio Carlos Magno, o Papa João Paulo II referiu-se-lhe como Pater Europae ("Pai da Europa").: "... o seu império uniu a maior parte da Europa Ocidental pela primeira vez desde os romanos e a Renascença carolíngia encorajou a formação de uma identidade europeia comum"
A figura de Carlos Magno foi objeto de discórdia na Europa, incluindo a questão política entre os séculos XII e XIX entre a nação germânica que considera o Sacro Império Romano-Germânico como o sucessor legitimo do imperador carolíngio e a nação francesa que é de facto um elemento central da continuidade dinástica dos Capetianos.
Os dois principais textos do século IX que retratam o Carlos Magno real, a "Vita Caroli Magni", de Eginhardo, e a "Gesta Karoli Magni", atribuída a um monge da Abadia de São Galo chamado Notker, igualam as lendas e mitos enumerados nos séculos seguintes: «Há o Carlos Magno da sociedade vassálica e feudal, o Carlos Magno da Cruzada e da Reconquista, o Carlos Magno inventor da Coroa de França ou da Coroa Imperial, o Carlos Magno mal canonizado, mas tido como verdadeiro santo da igreja, o Carlos Magno da boa escola».
  

Greg Camp - 57 anos

  
Gregory Dean Camp (West Covina, California, April 2, 1967) is an American guitarist, songwriter, and vocalist. He is best known as a founding member of the rock band Smash Mouth and served as a guitarist and songwriter across several stints (1994–2008, 2009–2011, 2014, 2018–2019). Camp is credited as the primary songwriter, whose songs catapulted the band to acclaim with hits, awards, and multi-platinum albums. Camp left Smash Mouth after 16 years and has remained an active songwriter and music producer, though he has rejoined Smash Mouth periodically. Camp is currently a member of The Defiant. 

 

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O filme 2001: Odisseia no Espaço estreou há 56 anos

  
2001: A Space Odyssey (2001: Odisseia no Espaço em Portugal) é um filme anglo-americano de 1968 dirigido e produzido por Stanley Kubrick, co-escrito por Kubrick e Arthur C. Clarke baseado parcialmente no conto "The Sentinel" do próprio Clarke. Um romance homónimo, escrito concomitantemente com o roteiro, foi publicada logo após o lançamento do filme.

O filme lida com os elementos temáticos da evolução humana, existencialismo, tecnologia, inteligência artificial e vida extraterrestre. É notável pelo seu realismo científico, efeitos especiais pioneiros, imagens ambíguas que são abertas a ponto de se aproximarem do surrealismo, som no lugar de técnicas narrativas tradicionais e o uso mínimo de diálogo.
O filme é memorável pela sua banda sonora, resultado da associação feita por Kubrick entre o movimento de satélites e os dançarinos de valsas, o que o levou a usar a valsa Danúbio Azul, de Johann Strauss II, e o famoso poema sinfónico de Richard Strauss, Also sprach Zarathustra, para mostrar a evolução filosófica do Homem, teorizado no trabalho de Friedrich Nietzsche com o mesmo nome.
Apesar de ter sido recebido inicialmente de forma mista, 2001: A Space Odyssey é atualmente reconhecido pela crítica e pelo público como um dos maiores e mais influentes filmes já feitos. Foi candidato a quatro Óscares nas categorias de melhor diretor, melhor direção de arte, melhores efeitos visuais e melhor roteiro original (foi nomeado na categoria de melhor roteiro original, apesar de ser adaptado do livro homónimo de Arthur C. Clarke), recebendo um por melhores efeitos visuais. Em 1991, foi considerado "culturalmente, historicamente ou esteticamente significativo" pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, para ser preservado no National Film Registry.

 

Jesse Carmichael, teclista dos Maroon 5, celebra hoje 45 anos...!



    
Jesse Royal Carmichael (Boulder, Colorado, April 2, 1979) is an American musician, singer and songwriter. He is best known as the keyboardist and rhythm guitarist for the pop rock band Maroon 5.

Carmichael also has a solo project called 1863 and a side project titled Circuit Jerks.

   



A Guerra das Malvinas começou há quarenta e dois anos...

  
A Guerra das Malvinas (em inglês: Falklands War; em espanhol: Guerra de las Malvinas) ou Guerra do Atlântico Sul foi um conflito armado entre a Argentina e o Reino Unido ocorrido nas Ilhas Malvinas (em inglês Falklands), Geórgia do Sul e Sandwich do Sul, entre os dias 2 de abril e 14 de junho de 1982 pela soberania sobre estes arquipélagos austrais, reivindicados em 1833 e dominados a partir de então pelo Reino Unido. Porém, a Argentina reclamou-os como parte integral e indivisível do seu território, considerando que elas encontram "ocupadas ilegalmente por uma potência invasora" e se incluem no seu território, como parte da província da Terra do Fogo, Antártica e Ilhas do Atlântico Sul.
O saldo final da guerra foi a recuperação do arquipélago pelo Reino Unido e a morte de 649 soldados argentinos, 255 britânicos e 3 civis das ilhas. Na Argentina, a derrota no conflito fortaleceu a queda da junta militar, que governava o país e que havia sucedido as outras juntas militares desde o golpe de Estado de 1976, e a restauração da democracia como forma de governo. Por outro lado, no Reino Unido, a vitória no confronto permitiu ao governo conservador de Margaret Thatcher obter a vitória nas eleições de 1983.
  
  

Buddy Rich morreu há 37 anos...

 
Bernard "Buddy" Rich (Brooklyn, Nova Iorque, 30 de setembro de 1917 - Los Angeles, 2 de abril de 1987) foi um baterista dos Estados Unidos do estilo jazz da Era do Swing.
O seu estilo notável era caracterizado por uma incrível velocidade e habilidade, mesmo em temas mais complexos, tornando-os claros e precisos.
Desde criança envolvido com o palco, já possuía sua própria banda aos 11 anos de idade, e tocou com inúmeros grupos entre 1937 e 1939, quando se juntou a uma banda de Tommy Dorsey.
Serviu nos Marines na II Grande Guerra, reassumindo o seu lugar na orquestra de Dorsey, e paralelamente mantendo o seu próprio grupo até 1951.
De 1953 a 1966 tocou com a orquestra de Harry James, quando então formou a sua própria big band e alcançando renome internacional.
Nos anos 70, dirigiu o seu night club em Nova Iorque e tocou com pequenos grupos, além de participar em inúmeras apresentações em TV, concertos e festivais de rock clássico.
Era também conhecido pelo seus fãs pelo seu "humor negro".
Muitos músicos, críticos e, inclusive, a maioria dos bateristas famosos em  todo o mundo, consideram Buddy Rich o melhor baterista de todos os tempos, sendo visto como uma espécie de ápice revolucionário e definitivo no instrumento.
   
(...)
   
No início de março de 1987 estava em turnê em Nova Iorque, quando foi hospitalizado depois de sofrer uma paralisia no lado esquerdo, que os médicos acreditavam ter sido causado por um derrame. Ele foi transferido para o UCLA Medical Center em Los Angeles para exames, onde médicos descobriram e removeram um tumor no cérebro, em 16 de março. Recebeu alta uma semana depois, mas estava a receber tratamentos diários de quimioterapia no hospital quando, a 2 de abril de 1987, morreu de insuficiência respiratória e cardíaca, inesperadamente após o seu tratamento para o tumor cerebral maligno. A sua esposa Marie e a sua filha Cathy enterraram-no no cemitério Westwood Village Memorial Park, em Los Angeles.

 


Casanova nasceu há 299 anos

   
Giacomo Girolamo Casanova (Veneza, 2 de abril de 1725 - Duchcov, Reino da Boémia, 4 de junho de 1798) foi um escritor e aventureiro italiano.
Interrompeu as duas carreiras profissionais que iniciou - a militar e a eclesiástica - e levou uma vida acidentada.
A cidade onde Casanova nasceu, em 2 de abril de 1725, proporcionou aos turistas um acervo de centenas de peças vindas de museus dos quatro cantos da Europa, do Louvre ao Ermitage de São Petersburgo, de Dresde a Varsóvia, de Estugarda a Aix-en-Provence, de Viena a Amesterdão.
Filho de uma atriz de 17 anos de idade e, provavelmente, do nobre Michele Grimani, proprietário do Teatro de San Samuele onde a sua mãe passou a atuar, Casanova teve uma vida apaixonante, tendo sido inicialmente orientado na sua educação para a vida eclesiástica.
Uma aura mágica envolve toda a sua vida de debochado, libertino, colecionador de mulheres, vigarista e conquistador empedernido, aquele homem que conseguiu fugir das masmorras do Palácio Ducal de Veneza (ou Palácio do Doge), com uma fuga rocambolesca pelos telhados do palácio, depois de estar prisioneiro durante 16 meses.
Tinha sido preso na madrugada de 26 de julho de 1755, sob a acusação de levar uma vida dissoluta, de possuir livros proibidos e de fazer propaganda antirreligiosa. Esperavam-no cinco anos de cativeiro. Na sua primeira cela minúscula, Casanova nem conseguia se erguer.
Cedo adoece, mas mesmo assim planeia uma fuga e cava um túnel, descobrindo desesperado que os seus planos estão condenados ao fracasso quando o mudam de cela em 25 de agosto.
Mas com um companheiro da prisão, o abade Balbi, planeia meticulosamente nova fuga. Na madrugada do dia 1 de novembro de 1756, escapa-se por um buraco que conseguiu escavar no teto da cela e trepa para os telhados do Palácio Ducal de onde não consegue descer.
Esgotado pela procura de uma escada ou de cordas que lhe permitirão sair do telhados que percorre durante toda a noite, Casanova adormece por um par de horas nas águas-furtadas, uma espécie de forro interior dos telhados do Palácio, mas os sinos da Basílica de São Marcos acordam-no providencialmente e forçam-no a procurar novamente uma outra saída.
Acaba por penetrar novamente na Sala Quadrada do Palácio Ducal servida pela Escada dos Gigantes, decorada pelo famoso arquiteto Sansovino no século XVI. Um guarda vê os dois fugitivos e, pensando que são magistrados de Veneza que ficaram até altas horas da madrugada a trabalhar nos processos judiciais, abre-lhes a porta e deixa-os sair pela Porta da Carta, a entrada habitualmente usada para o ingresso no Palácio dos Doges.
Casanova atravessa a Piazetta numa corrida desesperada ao longo das colunas do Palácio Ducal e atira-se para dentro de uma gôndola, escondendo-se da curiosidade dos transeuntes sob a antiga proteção que muitas destas embarcações possuíam outrora, uma cabina chamada "felze" que foi proibida mais tarde, devido aos encontros amorosos que o esconderijo facilitava.
O aventureiro atravessa a fronteira, parte para Munique e só regressa a Veneza vinte anos mais tarde, em 1785, vindo de Trieste e com a incumbência de escrever regularmente relatórios secretos para a Inquisição de Veneza sobre as pessoas que ele frequenta nas suas longas noites de jogo e de dissolução.
Cruel ironia do destino, que ele aceita, existindo cerca de 50 relatórios onde ele acusa nobres e banqueiros de adultério e deboche, da posse de livros cabalísticos e proibidos, de conjura contra o Estado ou de vigarices, crimes que não lhe repugnava cometer!
Em 1772, é recebido novamente no palácio dos Grimani, uma família patrícia de Veneza com a qual pensa estar aparentado, mas por causa das dívidas do jogo envolve-se num confronto com um dos aristocrata de onde sai humilhado, com toda a gente a troçar da sua situação.
Vinga-se ao escrever uma brochura intitulada "Nem Amor Nem Mulheres ou O Limpador dos Estábulos", que todos reconhecem como um retrato do nobre Grimani. Os inquisidores ameaçam-no e ele é forçado a abandonar Veneza, onde nunca mais regressou. A sociedade aristocrática e absolutista do Antigo Regime não podia permitir as ousadias da vingança de um plebeu contra um nobre.
Viaja novamente até Paris e, mergulhando nos salões eruditos e nas bibliotecas, transforma-se num enciclopedista à maneira de Voltaire, Diderot, D'Alembert e do Barão d' Holbach.
Irrequieto e agitado por uma inquietação, que nunca o abandonou, em 73 anos de vida, este sedutor em movimento perpétuo passa grande parte da sua vida em viagens por Avinhão, Marselha, Florença, Roma, Praga, São Petersburgo, Istambul e Viena.
Viajou por toda a Europa e conheceu todos as personagens relevantes da sua época. Personagem, por sua vez, característico do iluminismo do século XVIII, epicurista e racionalista, é recordado sobretudo pelas suas inumeráveis histórias galantes. Já idoso, em 1788, foi nomeado bibliotecário do conde de Waldstein-Wartenberg.
Dedicou os seus últimos anos à escrita de um romance, Isocameron, e, especialmente, à redação das suas memórias, História da minha vida, volumosas e escritas em francês, que constituem um fascinante testemunho da época. Desde a sua primeira publicação, em 1822-25, fizeram-se múltiplas edições novas retocadas. O original integral não foi publicado até 1960.
   

O Papa São João Paulo II morreu há dezanove anos...

     
João Paulo II (em latim: Ioannes Paulus PP. II, em italiano: Giovanni Paolo II, em polaco: Jan Paweł II, nascido Karol Józef Wojtyła, em Wadowice, a 18 de maio de 1920 e falecido no Vaticano, a 2 de abril de 2005) foi o Papa e líder mundial da Igreja Católica Apostólica Romana e soberano da Cidade do Vaticano, de 16 de outubro de 1978 até à sua morte. Teve o terceiro maior pontificado documentado da história, depois dos papas São Pedro, que reinou cerca de trinta e sete anos, e Pio IX, que reinou trinta e um anos. Foi o único Papa eslavo e polaco até hoje, e foi o primeiro Papa não-italiano desde o neerlandês Papa Adriano VI, em 1522.
João Paulo II foi aclamado como um dos líderes mais influentes do século XX. Teve um papel fundamental para o fim do regime comunista na Polónia e, talvez, em toda a Europa, bem como significante na melhora das relações da Igreja Católica com o judaísmo, islão, Igreja Ortodoxa, religiões orientais e a Comunhão Anglicana. Apesar de ter sido criticado pela sua oposição à contraceção e a ordenação de mulheres, bem como pelo apoio ao Concílio Vaticano II e sua reforma das missas, também foi elogiado.
Foi um dos líderes que mais viajaram na história, tendo visitado 129 países durante o seu pontificado. Sabia falar italiano, francês, alemão, inglês, espanhol, português, ucraniano, russo, servo-croata, esperanto, grego clássico e latim, além do polaco, a sua língua materna. Como parte de sua ênfase especial na vocação universal à santidade, beatificou 1.340 pessoas e canonizou 483 santos, quantidade maior que todos os seus predecessores juntos nos cinco séculos anteriores. Em 2 de abril de 2005, faleceu, devido à sua saúde débil e ao agravamento da doença de Parkinson. Em 19 de dezembro de 2009 João Paulo II foi proclamado "Venerável" pelo seu sucessor papal, o Papa Bento XVI. Foi proclamado Beato em 1 de maio de 2011 pelo Papa Bento XVI na Praça de São Pedro no Vaticano. Em 27 de abril de 2014, numa cerimónia inédita, presidida pelo Papa Francisco, e com a presença do Papa Emérito Bento XVI, foi declarado Santo, juntamente com o Papa João XXIII; a sua festa litúrgica é no dia 22 de outubro.
   
Totus tuus
      

Gregory Abbott comemora hoje setenta anos...!

 
Gregory Abbott
(born April 2, 1954, New York City, New York) is an American soul musician (keyboards and drums), singer, composer and producer. Although he continues to record to date, he is best known for his singles in the mid-1980s including his platinum single, "Shake You Down", from his 1986 debut album.
  

 


segunda-feira, abril 01, 2024

As lições que uma pequena comunidade numa ilha escocesa remota nos podem dar...

Uma ilha escocesa com apenas 110 habitantes é um exemplo para o resto do mundo

 

 

Eigg é uma das ilhas do grupo das Pequenas Ilhas das Hébridas Interiores da Escócia e um exemplo de sustentabilidade para todo o mundo.

Eigg situa-se a 15 milhas do continente e depende de um ferry que circula algumas vezes por semana, dependendo do tempo, para levar abastecimentos e transporte. Como tal, o desperdício não é uma opção aqui e a sustentabilidade é uma necessidade.

“A sustentabilidade sempre fez parte da vida na ilha e na pequena agricultura aqui,” explicou Norah Barnes, guarda do Scottish Wildlife Trust em Eigg. “Estamos mais conscientes do que estamos a usar. Não podemos simplesmente ir a uma loja na estrada para conseguir algo. Tudo o que queremos, temos literalmente que tirar do barco.”

Juntas, as Pequenas Ilhas de Eigg, Canna, Sanday, Rùm e Muck têm uma população de apenas 150-200 pessoas. Medindo cinco milhas por três, Eigg é a segunda maior em tamanho, mas, de longe, a mais populosa, com cerca de 110 residentes, e isso ajudou a fomentar uma comunidade que coletivamente conseguiu assumir o controlo do futuro da ilha.

Após uma série de proprietários ausentes da ilha ou desinteressados no seu desenvolvimento, os residentes de Eigg convenceram-se de que a propriedade comunitária era a única forma de garantir o futuro da ilha. Como diz Maggie Fyffe, secretária do Isle of Eigg Heritage Trust (a organização que possui a ilha de Eigg), “A ilha percebeu que não teríamos muita comunidade a menos que a fizéssemos nós mesmos.”

Quando a ilha foi colocada à venda em 1996, os locais começaram a angariar dinheiro. “Os residentes contribuíram, e tivemos uma grande campanha de angariação de fundos. Mas tivemos um famoso doador misterioso, que nos deu um milhão de libras no final, e isso foi o que selou a questão.”

Embora os visitantes venham por muitas razões, Eigg é mais adequada para aqueles com interesse no ar livre. As suas atrações mais famosas são a praia de Singing Sands no norte da ilha, que range e guincha à medida que a areia de quartzo é perturbada, e a imponente crista de pedra pitchstone (rocha vulcânica tipo obsidiana) de An Sgurr, formada há cerca de 58 milhões de anos por uma erupção vulcânica que domina o leste da ilha.

Entre eles estão planícies acidentadas, charnecas, florestas, muita costa e praias de areia branca que poderiam ter sido tiradas das Caraíbas, e até uma pequena secção de floresta temperada chuvosa.

A ilha é largamente intocada pelas indústrias que alteraram o campo em grande parte da Grã-Bretanha. “Não temos agricultura ou pecuária muito intensas aqui,” disse Barnes. “A paisagem é propícia para a vida selvagem. Não há pesca comercial ou agricultura em larga escala e a linha costeira, a costa e as praias e o mar são águas limpas e claras.”

Para aproveitar ao máximo o céu limpo e a vista do seu cume, pode escalar An Sgurr. Olhando para a sua face, parece intransponível com paredes altas de pedra negra pura, mas um caminho que contorna as suas costas oferece uma subida relativamente fácil até ao topo.

A quase 400 m, as vistas do cume eram incríveis, estendendo-se até Rùm, Skye e o continente. Mas nenhum lugar oferece um panorama melhor de Eigg, e à medida que o vento aumenta, os olhos são atraídos para onde as turbinas eólicas da ilha estavam a girar no ar.

Lançada em 2008, Eigg foi a primeira comunidade do mundo a lançar um sistema elétrico fora da rede alimentado por vento, água e solar. Os três sistemas complementam-se de modo que quase todas as condições meteorológicas são propícias à produção de eletricidade.

Para garantir o fornecimento, ainda existem geradores de reserva, mas a grande maioria vem de fontes renováveis. “Quanto utilizamos de renováveis varia consoante o tempo, mas já chegámos a 90%,” explicou Fyffe.

Os benefícios do novo sistema renovável foram numerosos. Antes, a ilha dependia de geradores a diesel, que Barnes explicou ser uma dor de cabeça logística. “Tinha que transportar o diesel, deitar em barris, levar os barris para casa e encher o gerador. Era um trabalho enorme. Usar energia renovável melhorou muito a vida diária das pessoas, bem como o ambiente.”

Também é um passo em direção à auto-suficiência, e, com a crise energética global a aumentar os preços em todo o mundo, Fyffe descreveu como ajudou a proteger a ilha do aumento do custo de vida. “Para começar, a nossa tarifa unitária era mais alta que no continente, mas provavelmente estamos mais baratos agora. Aumentamos ligeiramente de vez em quando, mas não fizemos isso nos últimos dois anos, pois tem sido tão difícil para todos.”

A ilha não está a descansar sobre os louros. Eigg continua a trabalhar para se tornar mais sustentável. “Estamos envolvidos num outro estudo de viabilidade a ver como podemos nos tornar neutros em carbono,” disse Fyffe.

“Estamos a esperar construir uma casa e renovar o antigo consultório do médico para arrendar, e vamos experimentar bombas de calor com fonte de ar [funcionando fora da rede elétrica] para ver quão eficientes são. Depois, as pessoas podem seguir nessa direção. Precisaríamos de mais fornecimento para isso, provavelmente três grandes turbinas, embora isto ainda esteja nos primeiros dias.”

Para aquecimento, a maior parte da ilha atualmente usa fogões a lenha. Eigg está a realizar um projeto de silvicultura sustentável para garantir o fornecimento, abatendo árvores para fornecer lenha para os ilhéus e madeira para exportação, ao mesmo tempo que replanta e expande a floresta.

Para ajudar na reflorestação, Barnes explicou, “Foi criado um viveiro de árvores para novas árvores replantarem onde as antigas foram cortadas. Algumas serão [usadas para] combustível de madeira, e algumas serão retidas para a vida selvagem. Estas são árvores nativas que estão a crescer”.

A população na ilha é atualmente a mais alta que tem sido pelo menos há meio século. Eigg também parece ter evitado o problema das segundas casas que afeta algumas ilhas escocesas e deixa as comunidades vazias no inverno. De facto, ao caminhar pela ilha, o principal desafio parecia ser criar uma casa permanente para os residentes que vivem em caravanas ou alojamentos temporários.

“Estamos a tentar fornecer casas para as pessoas que vivem aqui. Temos bastantes pessoas em alojamento temporário, então [o Trust está] a tentar aumentar as propriedades disponíveis para alugar,” disse Fyffe. “Há bastantes pessoas à espera que apareça uma propriedade para arrendar.”

Mas, enquanto a infraestrutura alcança, este crescimento e procura por habitação é um sinal positivo.

 

in ZAP

Elephant, o quarto álbum dos The White Stripes, foi lançado há 21 anos...!

 

Elephant is the fourth studio album by the American rock duo The White Stripes. It was released on April 1, 2003, through V2, XL, and Third Man records. The majority of the album was recorded across two weeks in April 2002 and produced without the use of computers, instead utilizing an eight-track tape machine and various gear no more recent than 1963.

The album peaked at number six on the Billboard 200 and topped the UK Albums Charts. It has sold 4 million records worldwide, and earned several certifications including 2× Platinum from the Recording Industry Association of America (RIAA) and 3× Platinum from the British Phonographic Industry (BPI). It spawned the hit single "Seven Nation Army" which has continued to experience commercial success and became a sports anthem. "I Just Don't Know What to Do with Myself", "The Hardest Button to Button" and "There's No Home for You Here" were also released as singles.

Elephant received widespread critical acclaim, and it is often cited as the White Stripes' best work. The album earned several accolades, including a nomination for Album of the Year and winning Best Alternative Music Album and Best Rock Song for "Seven Nation Army" at the 46th Grammy Awards. In 2012, Rolling Stone magazine ranked it 390th on its list of "The 500 Greatest Albums of All Time", and additionally ranked it the fifth-best album of the 2000s decade. Authors and reviewers have praised Elephant as one of the best albums of the 21st century. 

 

in Wikipédia

 


Saudades de Mário Viegas...

A Tectónica de Placas pode influenciar a Biosfera - diz esta notícia...

Há uma explosão de vida na Terra a cada 36 milhões de anos. Já sabemos porquê

 

As placas tectónicas da Terra

 

A pesquisa descobriu que o movimento das placas tectónicas também ocorre em ciclos de 36 milhões de anos, estando relacionado com o surgimento e extinção de várias espécies marinhas.

A vida marinha na Terra explode a cada 36 milhões de anos e um novo estudo publicado nos Proceedings of the National Academy of Sciences descobriu a razão para este fenómeno.

A pesquisa baseou-se numa análise profunda aos registos fósseis e geológicos que revelou que a mudança no nível das águas do mar ocorre em resposta ao ciclo de 36 milhões de anos de movimentos das placas tectónicas, explica o Science Alert.

Isto acaba por perturbar vários ecossistemas, o que faz com que muitas espécies sofram enquanto outras florescerem nos novos ecossistemas que surgem. Uma análise ao registo fóssil mostra que a biodiversidade não é uma constante e que, pelo contrário, varia dramaticamente em escalas de dezenas de milhões de anos, com o surgimento de novas espécies e a extinção de outras.

O que não se sabia até agora é o que causa estas mudanças e se há algum mecanismo que as provoca ou se cada evento é único e tem uma causa diferente.

Para responder a esta dúvida, a equipa fez uma grande análise a várias bases de dados geológicas dos últimos 250 milhões de anos e combinou os dados com simulações de computador e modelos criados pelo software de visualização tectónica GPlates.

O afastamento das placas tectónicas, que estica o fundo do mar, e a criação de zonas de subducção causam variações no nível do mar ao longo de períodos de tempo bastante prolongados.

As simulações notaram um ciclo de 36 milhões de anos na diversidade da vida marinha e descobriram uma correlação com o ciclo de movimentos das placas tectónicas.

 

in ZAP

Os nazis começaram a perseguir os judeus há noventa e um anos...

 

1 de abril de 1933 - os nazis, recém-eleitos, organizam, sob a batuta de Julius Streicher, um boicote de um dia a todas as lojas e negócios pertencentes a judeus na Alemanha, a preparação do Holocausto. Num cartaz, afixado por um membro da milícia para-militar SA (os camisas castanhas), lia-se a seguinte propaganda anti-semita: 
  
Alemães, defendam-se! Não comprem aos judeus!