sexta-feira, outubro 29, 2021

O Rei D. Fernando II de Portugal nasceu há 205 anos

    
D. Fernando II de Portugal, batizado Fernando Augusto Francisco António de Saxe-Coburgo-Gota-Koháry  (Viena, Áustria, 29 de outubro de 1816 - Lisboa, Portugal, 15 de dezembro de 1885), foi o Príncipe e, posteriormente, Rei de Portugal pelo seu casamento com a Rainha Maria II em 1836.
De acordo com as leis portuguesas, Fernando de Saxe-Coburgo-Gota-Koháry tornou-se Rei de Portugal jure uxoris, apenas após o nascimento do primeiro príncipe, que foi o futuro Pedro V. Embora fosse Maria II a detentora do poder, Fernando evitava sempre que possível a política, preferindo envolver-se com a arte.
Fernando II foi regente do reino por quatro vezes, durante as gravidezes de Maria II, depois da sua morte em 1853 e quando o seu segundo filho, o rei Luís I, e a rainha Maria Pia de Saboia se ausentaram de Portugal para assistirem à Exposição de Paris em 1867.
Ele ficou conhecido na História de Portugal como "O Rei-Artista".
     
  
D. Fernando evitou envolver-se no panorama político, preferindo dedicar-se às artes. Por ocasião da fundação da Academia de Belas-Artes de Lisboa a 25 de outubro de 1836, D. Fernando e a rainha declaram-se seus protectores.
Após uma visita ao Mosteiro da Batalha (que encontrava-se abandonado, depois das extinção das ordens religiosas), D. Fernando passa a dedicar parte das suas preocupações à causas de cariz nacionalistas com a protecção do património arquitectónico português edificado, tendo também impulsionado aspectos culturais e financeiros, a par do estímulo à acção desenvolvida por sociedades eruditas, como projectos de restauração e manutenção respeitantes não só a vila da Batalha, mas também ao Convento de Mafra, Convento de Cristo, em Tomar, ao Mosteiro dos Jerónimos, Sé de Lisboa, e Torre de Belém.
Como amante de pintura que era, colaborou com algumas gravuras de sua autoria, na Revista Contemporânea de Portugal e Brasil (1859-1865).
  
   
Era o primogénito do príncipe Fernando de Saxe-Coburgo-Gota, irmão do duque Ernesto I e do rei Leopoldo I dos Belgas, e de sua esposa, Maria Antónia de Koháry. Tinha três irmãos menores: Augusto, Vitória e Leopoldo.
O príncipe cresceu em vários lugares: nas terras da sua família, na actual Eslováquia e nas cortes austríacas e germânicas.
O seu corpo jaz ao lado de Maria II, a sua primeira esposa, no Panteão dos Braganças, em São Vicente de Fora, Lisboa
   
Brasão Real de D. Fernando II
     
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Bissaya Barreto nasceu há 135 anos


Fernando Baeta Bissaya Barreto Rosa
(Castanheira de Pera, 29 de outubro de 1886 - Lisboa, 16 de setembro de 1974), mais conhecido por Bissaya Barreto, foi um professor de Medicina da Universidade de Coimbra e político. Entre outras funções, foi deputado à Assembleia Nacional Constituinte (1911), dirigente do Partido Republicano Evolucionista e depois da União Liberal Republicana. Após o golpe de estado de 28 de maio de 1926 aderiu à União Nacional, de que foi um destacado dirigente.

Bissaya Barreto fez os seus estudos primários e liceais em Coimbra.
Matriculado na Universidade de Coimbra, fez parte da geração de estudantes da Greve Académica de 1907. Frequentava, na altura, o 1.º ano da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e foi um dos 160 alunos (chamados intransigentes) que não renovaram a matrícula para fazer exame.
Na Faculdade de Medicina acaba a licenciatura em 1913, formando-se, anos antes, em Filosofia e Matemática, com excelentes notas.
Sendo ainda aluno universitário, lecciona, no Colégio de Coimbra, a disciplina de Ciências Físicas e Biológicas, colaborando na altura com o professor Sidónio Pais, que porventura o terá influenciado.
Em Coimbra, enquanto estudante, foi um republicano convicto. Pertenceu, quando frequentava o 4.º ano de Medicina, ao comité civil da organização carbonária autónoma de Coimbra, "Carbonária Portugália", em Janeiro de 1910. Ao mesmo tempo, faz parte, em Coimbra, da loja maçónica Revolta (aliás, como todos os do comité de estudantes da Carbonária Portugália) com o nome simbólico de Saint-Just, tendo atingido o 5.º grau do Rito Francês.
Participou, como delegado, no Congresso do Partido Republicano, realizado em Coimbra.
Colega de Oliveira Salazar na Universidade, acompanhou-o depois na tertúlia do Centro Académico de Democracia Cristã (CADC), e pode dizer-se, tal era a admiração pessoal que tinha por ele, que foi salazarista antes do salazarismo. O ditador, mais tarde, agradeceu-lhe a atenção dedicada.
Concluída a licenciatura em Medicina, Bissaya-Barreto opta pela vida política, sendo eleito pelo círculo eleitoral da Figueira da Foz, para a Assembleia Constituinte de 1911. Em Lisboa, frequenta a Escola Médica e as aulas do professor e cirurgião cabeça, ao mesmo tempo que ocupa o seu lugar no parlamento. Após 3 anos regressa a Coimbra, onde faz provas para professor agregado da Faculdade de Medicina, regendo depois a cadeira de "Técnica Cirúrgica" e exerce clínica. Como cirurgião, percorre a província, operando em Vila Real, Guarda, Santa Comba Dão, Mealhada, Castanheira de Pera, Figueira da Foz.
Bissaya-Barreto que fez parte (1932) da Comissão Central da União Nacional, juntamente com Manuel Rodrigues, Armindo Monteiro, Lopes Mateus, e sob chefia de Salazar, foi, ainda, Presidente da Junta de Província da Beira Litoral, procurador à Câmara Corporativa e, ao longo do tempo, desenvolveu uma importante acção no campo social e da saúde pública.
Impulsionou sanatórios, leprosarias, casas da criança, refúgios para idosos, institutos maternais, bairros económicos, campos de férias, colónias balneares, estando à frente da campanha de luta contra a tuberculose, a lepra e a loucura. À sua iniciativa se devem os Sanatórios de Celas, onde posteriormente funcionou, até 2011, o Hospital Pediátrico de Coimbra, e dos Covões, atual Hospital dos Covões. Também é responsável pela criação da Maternidade Bissaya Barreto, do Hospital Sobral Cid, do Hospital Psiquiátrico do Lorvão, do Hospital Rovisco Pais (que foi uma moderna leprosaria) e do Hospital da Figueira da Foz, entre outras instituições que ainda se encontram em funcionamento.
Em 26 de novembro de 1958, criou uma Fundação, em Coimbra, que tem o seu nome, com sede na casa onde viveu.
Após o 25 de abril foi exonerado de todos os seus cargos, morrendo em Lisboa a 16 de setembro de 1974.
Actualmente, a Fundação Bissaya Barreto tem em funcionamento um Centro de Documentação com diversos documentos, fotografias e bibliografia sobre a sua vida e a sua obra.

Adalgisa Nery nasceu há 116 anos

 Adalgisa Nery em retrato de seu primeiro marido

 

Adalgisa Maria Feliciana Noel Cancela Ferreira (Rio de Janeiro, DF , 29 de outubro de 1905 - Rio de Janeiro, RJ, 7 de junho de 1980), mais conhecida como Adalgisa Nery, foi uma poetisa modernista e jornalista brasileira, mais conhecida por suas obras Ar do Deserto, de 1943, Mundos Oscilantes publicado entre 1937 e 1952, e A Imaginária, de 1959.  

 

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Poema da Amante 

 

 
Eu te amo
Antes e depois de todos os acontecimentos
Na profunda imensidade do vazio
E a cada lágrima dos meus pensamentos.

Eu te amo
Em todos os ventos que cantam,
Em todas as sombras que choram,
Na extensão infinita dos tempos
Até a região onde os silêncios moram.

Eu te amo
Em todas as transformações da vida,
Em todos os caminhos do medo,
Na angústia da vontade perdida
E na dor que se veste em segredo.

Eu te amo
Em tudo que estás presente,
No olhar dos astros que te alcançam
E em tudo que ainda estás ausente.

Eu te amo
Desde a criação das águas, desde a ideia do fogo
E antes do primeiro riso e da primeira mágoa.

Eu te amo perdidamente
Desde a grande nebulosa
Até depois que o universo cair sobre mim
Suavemente.

Nelson Cavaquinho nasceu há 110 anos

   
Nelson Cavaquinho, nome artístico de Nelson Antônio da Silva, (Rio de Janeiro, 29 de outubro de 1911 - Rio de Janeiro, 18 de fevereiro de 1986) foi um importante músico brasileiro. Sambista carioca, compositor e cavaquinista na juventude, na maturidade optou pela viola, desenvolvendo um estilo inimitável de tocá-lo, utilizando apenas dois dedos da mão direita. 

  

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Flávio Lemos, dos Capital Inicial, faz hoje 58 anos

        
Flávio Miguel Villar de Lemos, mais conhecido como Flávio Lemos (Rio de Janeiro, 29 de outubro de 1963), é um músico brasileiro, baixista da banda brasileira de rock Capital Inicial, da qual foi fundador junto de seu irmão, o baterista Fê Lemos. Também tocou na banda Aborto Elétrico.
       

 


Duane Allman morreu há cinquenta anos...

  
Howard Duane Allman (Nashville, 20 de novembro de 1946 – Macon, 29 de outubro de 1971) foi um guitarrista dos Estados Unidos, co-fundador do grupo The Allman Brothers Band e respeitado músico de sessão. Teve um papel de destaque no álbum Layla and Other Assorted Love Songs, lançado em 1970 pelo grupo Derek & the Dominos. Foi considerado o nono melhor guitarrista do mundo pela revista norte-americana Rolling Stone.
Duane morreu após sofrer um acidente de mota em 1971, poucas semanas antes de seu 25° aniversário.
  
Infância
Duane Allman nasceu em Nashville, Tennessee. Quando Duane tinha apenas três anos de idade e sua família vivia nos arredores de Norfolk, Virginia, o seu pai, Willis Allman, sargento do Exército Americano, foi assassinado. Geraldine "Mama A" voltou então com a família para Nashville. Em 1957 eles mudaram-se novamente para Daytona Beach, Florida. Em 1960, ele ficou motivado a aprender a tocar viola, por influência do seu irmão, Gregg Allman, que há pouco havia começado, após ver um vizinho a tocar country music numa viola acústica.
Outro evento importante ocorreu em 1959, quando Duane e Gregg estavam a visitar familiares em Nashville. Eles foram a um show de Rock 'n' roll, no qual a lenda dos blues, B.B. King estava a apresentar-se e simplesmente caíram na magia da sua música. Gregg lembrava-se que logo após Duane acrescentou: "Nós precisamos de entrar nisto."
    
Morte
Duane foi vítima de um acidente de moto meses antes do lançamento e do sucesso de At Fillmore East. A colisão entre a sua mota Harley-Davidson e um camião ocorreu em Macon, a 29 de outubro de 1971, atirando-o para fora da moto, que caiu sobre o seu seu corpo e derrapou, causando-lhe severos danos nos órgãos. Duane foi rapidamente levado ao hospital e operado, porém não resistiu, morrendo algumas horas depois, semanas antes de seu vigésimo quinto aniversário.
Encontra-se sepultado no Rose Hill Cemetery, Macon, Condado de Bibb, Geórgia, nos Estados Unidos.
     

 


Georges Brassens morreu há quarenta anos...

      
Georges-Charles Brassens (Sète, 22 de outubro de 1921 - Saint-Gély-du-Fesc, 29 de outubro de 1981) foi um autor de canções, compositor e cantor francês, simpatizante e entusiasta do anarquismo.
  
(...)
 
Em novembro, após um diagnóstico de cancro do intestino, é novamente operado. Recusa a quimioterapia, vindo a falecer quase um ano depois, em 29 de outubro de 1981, uma semana após completar 60 anos de idade, na pequena aldeia de Saint-Gely-du-Fesc, perto da sua terra natal de Sète, em casa do seu amigo e médico, Maurice Bousquet. Está sepultado no cemitério du Py, também chamado o "cemitério dos pobres". 
   

 


A poetisa Ana Cristina Cesar desistiu há trinta e oito anos


(imagem daqui)
   
Ana Cristina Cruz Cesar (Rio de Janeiro, 2 de junho de 1952 - Rio de Janeiro, 29 de outubro de 1983) foi uma poetisa e tradutora brasileira, conhecida como Ana Cristina Cesar (ou Ana C.). É considerada um dos principais nomes da geração mimeógrafo da década de 70 e tem o seu nome muitas vezes vinculado ao movimento de Poesia Marginal.

Biografia
Filha do sociólogo e jornalista Waldo Aranha Lenz Cesar e de Maria Luiza Cruz, Ana Cristina nasceu numa família culta e protestante de classe média. Tinha dois irmãos, Flávio e Filipe.
Antes mesmo de aprender a ler, aos seis anos de idade, já ditava poemas para a sua mãe. Em 1969, Ana Cristina Cesar viajou para a Inglaterra em intercâmbio e passou um período em Londres, onde travou contacto com a literatura em língua inglesa. Quando regressou ao Brasil, com livros de Emily Dickinson, Sylvia Plath e Katherine Mansfield nas malas, dedicou-se a escrever e a traduzir, entrando para a Faculdade de Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), aos dezanove anos.
Cesar começou a publicar poemas e textos de prosa poética na década de 1970 em coletâneas, revistas e jornais alternativos. Os seus primeiros livros, Cenas de Abril e Correspondência Completa, foram lançados em edições independentes. As atividades de Ana Cristina não pararam: pesquisa literária, um mestrado em comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), outra temporada na Inglaterra para um mestrado em tradução literária (na Universidade de Essex), em 1980, e a volta ao Rio, onde publicou Luvas de Pelica, escrito na Inglaterra. Em suas obras, Ana Cristina Cesar mantém uma fina linha entre o ficcional e o autobiográfico.
Cometeu suicídio aos trinta e um anos, atirando-se pela janela do apartamento dos pais, no oitavo andar de um edifício da Rua Tonelero, em Copacabana.
Armando Freitas Filho, poeta brasileiro, que foi o seu melhor amigo,  foi a quem deixou a responsabilidade de cuidar postumamente das suas publicações. O acervo pessoal da autora está sob tutela do Instituto Moreira Salles. A família fez a doação, mediante a promessa dos escritos ficarem no Rio de Janeiro. Contudo, sabe-se que muitas cartas de Ana Cristina Cesar foram censuradas pela família, principalmente as recebidas do escritor Caio Fernando Abreu.


Tu Queres Sono: Despe-te dos Ruídos


Tu queres sono: despe-te dos ruídos, e
dos restos do dia, tira da tua boca
o punhal e o trânsito, sombras de
teus gritos, e roupas, choros, cordas e
também as faces que assomam sobre a
tua sonora forma de dar, e os outros corpos
que se deitam e se pisam, e as moscas
que sobrevoam o cadáver do teu pai, e a dor (não ouças)
que se prepara para carpir tua vigília, e os cantos que
esqueceram teus braços e tantos movimentos
que perdem teus silêncios, o os ventos altos
que não dormem, que te olham da janela
e em tua porta penetram como loucos
pois nada te abandona nem tu ao sono.



Ana Cristina Cesar

O famoso paleontólogo Othniel Charles Marsh nasceu há 190 anos...!

     
Othniel Charles Marsh (Lockport, 29 de outubro de 1831 - New Haven, 18 de março de 1899) foi um paleontólogo dos Estados Unidos da América, pioneiro da aplicação da teoria da evolução à interpretação de espécies fósseis.
Marsh nasceu no estado de Nova Iorque, no seio de uma família abastada. Estudou em vários colégios e instituições privadas até 1860, quando se formou em Geologia e Mineralogia na Universidade de Yale. Nos anos seguintes prosseguiu os estudos na Alemanha, onde aprofundou os seus conhecimentos em paleontologia e anatomia na Universidade de Berlim, Universidade de Breslau e Universidade de Heidelberg. Regressando aos Estados Unidos em 1866, tornando-se professor de Paleontologia de Vertebrados em Yale. É por volta desta altura que convence o seu tio, George Peabody, a financiar o Museu Peabody de História Natural, ainda hoje existente em Yale.
O principal trabalho da carreira científica de Marsh como paleontólogo foi o estudo de diversas espécies basais de equídeos. As suas interpretações foram pioneiras no estabelecimento de uma linha evolutiva, desde as formas primitivas do grupo até aos representantes modernos do género Equus, e ajudaram a credibilizar a teoria da evolução de Charles Darwin.
Os equídeos não foram, no entanto, o único foco da sua carreira científica. Marsh estudou muitos outros grupos e, em 1871, foi o primeiro paleontólogo a identificar exemplares de pterossauros na América. Outras descobertas fundamentais da sua autoria foram diversas espécies de aves cretácicas, como o Ichthyornis e o Hesperornis, e dinossauros como o Apatosaurus e o Allosaurus.
À medida que as descobertas de fósseis se desenvolviam e novas espécies eram descritas, a paleontologia popularizou-se, em particular devido a exemplares espectaculares de carnívoros de grandes dimensões como o tiranossauro. O interesse do público incentivou a criação de museus de história natural, que competiam entre si pelas exibições mais atractivas. Em consequência, a procura de fósseis acelerou, bem como a competição entre paleontólogos por novas descobertas. Marsh protagonizou com Edward Drinker Cope uma rivalidade paleontológica que mereceu a designação de “guerra dos ossos” nos media de então. Estimulados pela concorrência do adversário, Marsh e Cope descreveram cerca de 120 novas espécies de dinossauro entre si, nos finais do século XIX.
Marsh morreu em 1899 e está sepultado em New Haven, no Connecticut.
       

  

Brontosaurus excelsus in the Yale Peabody Museum of Natural History

Marsh named the following dinosaur genera:

He named the subordersCeratopsia (1890), Ceratosauria (1884), Ornithopoda (1881), Stegosauria (1877), and Theropoda.
He also named the familiesAllosauridae (1878), Anchisauridae (1885), Camptosauridae (1885), Ceratopsidae (1890), Ceratosauridae, Coeluridae, Diplodocidae (1884), Dryptosauridae (1890), Nodosauridae (1890), Ornithomimidae (1890), Plateosauridae (1895), and Stegosauridae (1880).
He also named many individual species of dinosaurs.
Dinosaurs named by others in honour of Marsh include Hoplitosaurus marshi (Lucas, 1901), Iaceornis marshi (Clarke, 2004), Marshosaurus (Madsen, 1976), Othnielia (Galton, 1977), and Othnielosaurus (Galton, 2007).
Marsh's finds formed the original core of the collection of Yale's Peabody Museum of Natural History. The museum's Great Hall is dominated by the first fossil skeleton of Brontosaurus that he discovered, which was reclassified as Apatosaurus for a time. However, an extensive study published in 2015 concluded that Brontosaurus was a valid genus of sauropod distinct from Apatosaurus.
He donated his home in New Haven, Connecticut, to Yale University in 1899. The Othniel C. Marsh House, now known as Marsh Hall, is designated a National Historic Landmark. The grounds are now known as the Marsh Botanical Garden.
Marsh was elected a member of the American Antiquarian Society in 1877.
Marsh formulated the Law of brain growth, which states that, during the tertiary period, many taxonomic groups presented gradual increase in the size of the brain. This evolutionary law remains being used due to its explanatory, and to a certain extent, predictive potential
     

 

Pepetela faz hoje oitenta anos...!

 

Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos, conhecido pelo pseudónimo de Pepetela (Benguela, 29 de outubro de 1941), é um escritor angolano.

A sua obra reflete sobre a história contemporânea de Angola, e os problemas que a sociedade angolana enfrenta. Durante a longa guerra, Pepetela, angolano de ascendência portuguesa, lutou juntamente com o MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) para a libertação da sua terra natal. O seu romance, Mayombe, retrata as vidas e os pensamentos de um grupo de guerrilheiros durante aquela guerra. Yaka segue a vida de uma família colonial na cidade de Benguela ao longo de um século, e A Geração da Utopia mostra a desilusão existente em Angola depois da independência. A história angolana antes do colonialismo também faz parte das obras de Pepetela, e pode ser lida em A Gloriosa Família e Lueji. A sua obra nos anos 2000 critica a situação angolana, textos que contam com um estilo satírico incluem a série de romances policiais denominada Jaime Bunda. As suas obras recentes também incluem Predadores, uma crítica áspera das classes dominantes de Angola, O Quase Fim do Mundo, uma alegoria pós-apocalíptica, e O Planalto e a Estepe, que examina as ligações entre Angola e outros países ex-comunistas. Licenciado em Sociologia, Pepetela é docente da Faculdade de Arquitectura da Universidade Agostinho Neto em Luanda.

 

quinta-feira, outubro 28, 2021

A Batalha da Ponte Mílvia foi há 1709 anos

A batalha da Ponte Mílvia por Pieter Lastman, 1613
  
A Batalha da Ponte Mílvia ou Batalha da Ponte Mílvio (em latim: Pons Milvius; em italiano: Ponte Milvio) foi o último confronto travado no verão de 312, durante a Guerra Civil entre os imperadores romanos Constantino, o Grande (r. 306–337) e Magêncio (r. 306–312) próximo da ponte Mílvia, uma das várias sobre o rio Tibre, em Roma, a 28 de outubro. Constantino seria o vencedor da batalha e passaria desde então a trilhar o caminho que o levou a extinguir a Tetrarquia vigente e tornar-se o governante único do Império Romano. Magêncio, por outro lado, morreria afogado no Tibre durante o combate.
Num claro intento de apagar a memória de Magêncio (damnatio memoriae), Constantino revogou a sua legislação e deliberadamente apropriou-se dos projetos de construção realizados por ele, nomeadamente a Basílica de Magêncio e o Templo de Rómulo, que fora dedicado a seu filho Valério Rómulo. Constantino adotou uma postura de conciliação e não perseguiu os apoiantes de Magêncio que pertenciam ao senado; os senadores, por sua vez, concederam-lhe um título especial de "título do primeiro nome" e erigiram um arco triunfal com o seu nome. Além disso desmantelou a guarda pretoriana e a cavalaria imperial e estabeleceu as escolas palatinas.
Segundo os cronistas do século IV Eusébio de Cesareia e Lactâncio, a batalha marcou o começo da conversão de Constantino ao Cristianismo. Eusébio de Cesareia relata que Constantino e os seus soldados tiveram uma visão do Deus cristão prometendo-lhes a vitória caso eles exibissem o sinal do Qui-Ró, as duas primeiras letras do nome de Cristo em grego, nos seus escudos. O Arco de Constantino, erigido para celebrar esta vitória, atribui nos seus relevos e inscrições esta à intervenção divina.
  
  

O pintor Francis Bacon nasceu há 112 anos

Reginald Gray, Retrato de Bacon, 1989
         
Francis Bacon (Dublin, 28 de outubro de 1909 - Madrid, 28 de abril de 1992) foi um pintor anglo-irlandês de pintura figurativa. Era descendente colateral de Francis Bacon, filósofo do Período Elisabetiano. O seu trabalho é reconhecido como audaz, austero, e, frequentemente, grotesco ou imagem de pesadelo.
   
            
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A Marcha sobre Roma levou o fascismo ao poder na Itália há 99 anos

    
A Marcha sobre Roma (em italiano: Marcia su Roma) foi uma vasta manifestação fascista, com característica de golpe de estado, ocorrida a 28 de outubro de 1922 na capital da Itália, com o afluxo na cidade de dezenas de milhares de militantes fascistas que reivindicavam o governo da Itália.
Este evento representou a ascensão ao poder do Partido Nacional Fascista (PNF) e o fim da democracia liberal, pela nomeação de Benito Mussolini como chefe de governo pelo rei Vítor Emanuel III.
  

Música adequada à data...!

Stephen Morris, baterista dos Joy Division e teclista dos New Order, faz hoje 64 anos

    
Stephen Paul David Morris (Macclesfield, 28 de outubro de 1957) é um músico inglês, mais conhecido pelo seu trabalho como baterista na banda New Order e, anteriormente, nos Joy Division. Ele também tocou na banda Bad Lieutenant e nos The Other Two, que formou com a sua esposa, Gillian Gilbert. Stephen toca bateria de forma semelhante a uma caixa de ritmos, que mistura-se facilmente às batidas computadorizadas dos New Order e o levou a ser conhecido como "The Human Drum Machine". Ele ficou em 5º lugar no ranking dos 50 melhores bateristas de todos os tempos, feito pela revista Stylus Magazine's. Embora seja principalmente um percussionista, também toca teclados.
 

 



O Papa São João XXIII foi eleito há 63 anos

(imagem daqui)
          
O Papa João XXIII, ou São João XXIII pp, nascido Angelo Giuseppe Roncalli (Sotto Il Monte, 25 de novembro de 1881 - Vaticano, 3 de junho de 1963) foi Papa de 28 de outubro de 1958 até à sua morte. Pertencia à Ordem Franciscana Secular e escolheu como lema papal: Obediência e Paz.
Sendo um sacerdote católico desde 1904, iniciou a sua vida sacerdotal em Itália, onde foi secretário particular do bispo de Bérgamo D. Giacomo Radini-Tedeschi (1905-1914), professor do Seminário de Bérgamo e estudioso da vida e obra de São Carlos Borromeu, capelão militar do Exército italiano durante a Primeira Guerra Mundial e presidente italiano do "Conselho das Obras Pontifícias para a Propagação da Fé" (1921-1925). Em 1925, sendo já um arcebispo-titular, iniciou-se a sua longa carreira diplomática, onde o levou à Bulgária como visitador apostólico (1925-1935), à Grécia e Turquia como delegado apostólico (1935-1944) e à França como núncio apostólico (1944-1953). Em todos estes países, ele destacou-se pela sua enorme capacidade conciliadora, pela sua maneira simples e sincera de diálogo, pelo seu empenho ecuménico e pela sua bondade corajosa em salvar judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1953, foi nomeado cardeal e Patriarca de Veneza.
Foi eleito Papa no dia 28 de outubro de 1958. Considerado inicialmente um Papa de transição, depois do longo pontificado de Pio XII, convocou, para surpresa de muitos, o Concílio Vaticano II, que visava a renovação da Igreja e à formulação de uma nova forma de explicar pastoralmente a doutrina católica ao mundo moderno. No seu curto pontificado de cinco anos escreveu oito encíclicas, sendo as principais a Mater et Magistra (Mãe e Mestra) e a Pacem in Terris (Paz na Terra).
Devido à sua bondade, simpatia, sorriso, jovialidade e simplicidade, João XXIII era aclamado e elogiado mundialmente como o "Papa bom" ou o "Papa da bondade". Mas, mesmo assim, vários grupos minoritários de católicos tradicionalistas acusavam-no de ser maçom, radical esquerdista e herege modernista por ter convocado o Concílio Vaticano II e promovido a liberdade religiosa e o ecumenismo. Foi declarado Beato pelo Papa João Paulo II, no dia 3 de setembro de 2000. É considerado o patrono dos delegados pontifícios e a sua festa litúrgica é celebrada no dia 11 de outubro, tendo sido canonizado a 27 de abril de 2014, domingo da Divina Misericórdia, juntamente com o também Papa João Paulo II. A missa de canonização foi presidida pelo Papa Francisco e concelebrada pelo Papa Emérito Bento XVI.
   
       
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Erasmo de Roterdão nasceu há 555 anos!

Erasmo por Holbein, o novo

Erasmo de Roterdão (Roterdão, 28 de outubro de 1466 - Basileia, 12 de julho de 1536) foi um teólogo e um humanista neerlandês que viajou por toda a Europa, inclusive Portugal.
Erasmo cursou o seminário com os monges agostinianos e realizou os votos monásticos aos 25 anos, vivendo como tal, sendo um grande crítico da vida monástica e das características que julgava negativas na Igreja Católica. Frequentou o Collège Montaigu, em Paris, e continuou os seus estudos na Universidade de Paris, então o principal centro da escolástica, apesar da influência crescente do Renascimento da cultura clássica, que chegava de Itália. Erasmo optou por uma vida de académico independente, independente de país, independente de laços académicos, de lealdade religiosa e de tudo que pudesse interferir com a sua liberdade intelectual e a sua expressão literária.
Os principais centros da sua actividade foram Paris, Lovaina, Inglaterra e Basileia. No entanto, nunca pertenceu firmemente a nenhum destes locais. O tempo passado na Inglaterra foi frutífero, tendo feito amizades para a vida com os líderes ingleses, mesmo nos dias tumultuosos do rei Henrique VIII: John Colet, Thomas More, John Fisher, Thomas Linacre e Willian Grocyn. Na Universidade de Cambridge foi o professor de Teologia de Lady Margaret e teve a opção de passar o resto de sua vida como professor de inglês. Ele esteve no Queens' College, em Cambridge, e é possível que tenha sido alumnus.
Foram-lhe oferecidas várias posições de honra e proveito através do mundo académico, mas ele declinou-as todas, preferindo a incerteza, tendo no entanto receitas suficientes da sua actividade literária independente. Entre 1506 e 1509 esteve em Itália. Passou ali uma parte do seu tempo na casa editorial de Aldus Manutius, em Veneza. De acordo com suas cartas, ele esteve associado com o filósofo natural veneziano, Giulio Camillo, mas, além deste, ele teve uma associação com académicos italianos menos activa do que se esperava.
A sua residência em Lovaina expôs Erasmo a muitas críticas mesquinhas por parte daqueles que eram hostis aos princípios do progresso literário e religioso aos quais ele devotava a vida. Ele interpretava esta falta de simpatia como uma perseguição e procurou refúgio em Basileia, onde, sob abrigo de hospitalidade suíça, pôde expressar-se livremente e estava rodeado de amigos. Foi lá que esteve associado por muitos anos com o grande editor Froben, e onde uma multidão de admiradores de (quase) todos os cantos da Europa o vieram visitar.

Música de aniversariante de hoje...

São Francisco de Borja, Duque de Gândia, nasceu há 511 anos

São Francisco de Borja por Alonso Cano, Museu de Belas Artes de Sevilha

Francisco de Borja e Aragão (São Francisco de Borja) (Gandia, Valência, Espanha, 28 de outubro de 1510Roma, 1 de outubro de 1572) foi Duque de Gândia, bisneto do Papa Alexandre VI e bisneto do rei Fernando II de Aragão, e fez-se jesuíta logo após enviuvar. Francisco de Borja foi canonizado em 1671. Seu onomástico é celebrado em 3 de outubro. Exerceu o cargo de Vice-rei da Catalunha.


Desde pequeno era muito piedoso e desejou tornar-se monge, sua família porém o enviou à corte do imperador Carlos V. Ali se destacaria acompanhando o imperador em suas campanhas e casando-se com uma nobre portuguesa: Eleonor de Castro Melo e Menezes, com a qual teve oito filhos: Carlos, Isabel, João, Álvaro, Fernando, Afonso, Joana e Dorotéia.
Nobre e considerado "grande de Espanha", em 1539 escoltou o corpo da imperatriz Isabel de Portugal ao seu túmulo em Granada. Diz-se que, quando viu o efeito da morte sobre o corpo daquela que tinha sido uma bela imperatriz decidiu "nunca mais servir a um senhor que me possa morrer". Ainda jovem foi nomeado vice-rei da Catalunha, província que administrou com grande eficiência. Quando seu pai morreu, recebeu por herança o título de Duque de Gandía, então se retirou para a sua terra natal e aí levaria, com sua família, uma vida entregada puramente à religião.
Em 1546 sua esposa Eleanor morreu e Francisco decidiu entrar na recentemente fundada Companhia de Jesus. Ajustou as contas com os seus assuntos mundanos, renunciou aos seus títulos em favor de seu primogénito, Carlos e, imediatamente, foi-lhe oferecido o título de cardeal. Recusou, preferindo a vida de um pregador itinerante. Seus amigos conseguiram convencê-lo a aceitar o título para aquilo que a natureza e as circunstâncias o haviam predestinado: em 1554, converteu-se no Comissário Geral dos Jesuítas na Espanha, e em 1565, em Superior Geral de toda a Ordem.