sábado, março 14, 2020

Johann Strauss Pai nasceu há 214 anos

  
Johann Strauss, dito I (nascido Johann Baptist Strauß ou Johann Baptist Strauss) (Viena, 14 de março de 1804 - Viena, 25 de setembro de 1849) foi um compositor romântico, Kapellmeister austríaco, pai de Johann Strauss II, Josef Strauss, Eduard Strauss, avô de Johann Strauss III, nascido em 1866.
    
    

Vítor Emanuel I, o primeiro Rei da Itália unificada, nasceu há dois séculos


Vítor Emanuel II (Turim, 14 de março de 1820Roma, 9 de janeiro de 1878), também chamado pelos italianos de "Pai da Pátria", foi o Rei da Sardenha, de 23 de março de 1849 até 17 de março de 1861, quando unificou a Península Itálica numa único estado, continuando a partir de então a reinar como Rei da Itália até à sua morte. Era filho do rei Carlos Alberto da Sardenha e da sua esposa, a arquiduquesa Maria Teresa da Áustria.
  
Nascimento
Vítor Emanuel II, da Casa de Saboia, nasceu em Turim, no Piemonte. Primogénito de Carlos Alberto de Savoia-Carignano e de Maria Teresa de Hasburgo-Lorena (em italiano, Maria Teresa d'Asburgo-Lorena), casou-se, aos 22 anos, com a sua prima Maria Adelaide, filha do arquiduque Rainier de Áustria.
  
Rei da Sardenha
Quando rebentou a primeira guerra de independência comandou uma divisão da reserva do exército. Na batalha de Goito (30 de maio de 1848) conduziu pessoalmente a companhia "Guardia" ao ataque e foi ferido. Depois da batalha de Novara e da abdicação de Carlos Alberto (23 de março de 1849), sucedeu ao seu pai como rei da Sardenha num momento difícil para o país.
Não tendo condições de continuar a guerra, Vítor Emanuel II teve que assinar o armistício de Vignale (24 de março de 1849) com o marechal austríaco Radetzky. Se o exército foi posto a dura prova pela derrota, a situação interna do reino não era melhor, estremecido também por uma revolta republicana em Génova (abril de 1849). A maior dificuldade política encontrava-se na hostilidade da Câmara dos Deputados (de maioria democrática) para ratificar o tratado de paz com a Áustria.
Para superar a oposição da câmara, Vítor Emanuel II chegou ao limite extremo da honestidade constitucional anunciando o decreto de Moncalieri (20 de novembro de 1849) com que dissolvia o parlamento e convocava novas eleições. A convocação real conseguiu o seu efeito no Piemonte. Assinada a paz com a Áustria pode dedicar-se a solução dos grandes problemas internos, primeiro entre todos o da consolidação do regime constitucional.
Vítor Emanuel II era propenso a exercer a autoridade régia além dos limites do estatuto, mas provou a sua lealdade constitucional proclamando as leis "Siccardi" contra os privilégios do clero. Todavia o monarca também foi induzido a recorrer a estes instrumentos pela firme postura do governo presidido por Massimo D'Azeglio.
No mês de novembro de 1852, Camillo Benso, Conde de Cavour sucedeu a D'Azeglio. O relacionamento de Vítor Emanuel II com Cavour nem sempre foi cordial e fácil, porque o "grande ministro" não hesitava em expor ao rei os seus pontos de vista que nem sempre estavam de acordo com aqueles do soberano. Mas geralmente, o monarca seguiu as linhas gerais da política de Cavour, com o desejo de restaurar a fama do seu exército, como no caso da intervenção na Crimeia. Para aumentar o prestígio e o domínio da sua casa aprovou a aliança com Napoleão III, com quem ele compartilhava um certo gosto pela política secreta.
  
Rei de Itália
Os anos de 1858 até 1861 foram os mais favoráveis ao reino de Vítor Emanuel II. No mês de abril de 1859 partiu para a guerra contra a Áustria, e menos de dois anos depois era proclamado o Reino de Itália, com Vítor Emanuel como soberano. Certamente, para a rápida ascensão do monarca, contribuiu em muito a obra do Conde de Cavour e de Giuseppe Garibaldi que, com a Expedição dos Mil, deu a Vítor Emanuel II o Reino das Duas Sicílias. Mas deve-se reconhecer que naqueles anos decisivos ele esteve decididamente solidário com a causa da unidade nacional.
A terceira guerra de independência (1866) trouxe o Veneto para a coroa, mas sem aquela vitória militar que o rei desejava. Para completar a unidade da Itália faltava ainda Roma. Quando, no verão de 1870, rebentou a guerra franco-prussiana, Vitor Emanuel II era mais propenso a correr em socorro do imperador francês Napoleão III, o antigo companheiro de armas e de intrigas, mas cedeu à vontade dos seus ministros que quiseram aproveitar da ocasião favorável para tomar Roma, então sob domínio do Papa, com apoio de tropas francesas. O rei tomou Roma, que se tornou então capital do Reino de Itália. Porém do mesmo modo que não se adaptou a Florença, que tinha sido escolhida para ser capital depois da Convenção de setembro (1864), não se adaptou também em Roma. Nunca morou no Palacio Quirinal, preferindo o retiro numa residência mais modesta, juntamente com a esposa morganática Rosa Vercellana, posteriormente condessa de Mirafiori.
Concluído o período heróico do Risorgimento, o rei era, num certo sentido, um sobrevivente, como muitos outros protagonistas do pátrio resgate. Em 1876, viu sair do governo, por voto contrário do parlamento, a direita histórica de onde vieram os seus ministros mais hábeis e os seus mais confiáveis conselheiros. Respeitoso das indicações do parlamento, chamou ao governo a esquerda. Isto aconteceu no ano da sua morte.
   
Descendência
Com a morte de Vítor Emanuel II em 9 de janeiro de 1878, subiu ao trono do Reino de Itália o seu filho Humberto I. Era ainda pai da princesa Maria Clotilde de Saboia,  do rei de Espanha Amadeu I, do príncipe  Otão, Duque de Montferrat e da Rainha de Portugal  Maria Pia de Saboia.



(imagem daqui)
   
Após a Itália ser unificada, em 1861, muitas das óperas de Verdi foram reinterpretadas como Risorgimento. Começando em Nápoles, em 1859, e espalhando-se por toda a Itália, o slogan "Viva VERDI" foi usado como um acróstico de Viva Vittorio Emanuele Re D'Italia (Viva Vitor Emanuel, Rei da Itália), referindo-se a Vítor Emanuel II da Itália, então rei da Sardenha.

A ópera O Mikado foi apresentada pela primeira vez há 135 anos!

Theatre poster for The Mikado
   
The Mikado; or, The Town of Titipu is a comic opera in two acts, with music by Arthur Sullivan and libretto by W. S. Gilbert, their ninth of fourteen operatic collaborations. It opened on 14 March 1885, in London, where it ran at the Savoy Theatre for 672 performances, which was the second longest run for any work of musical theatre and one of the longest runs of any theatre piece up to that time. Before the end of 1885, it was estimated that, in Europe and America, at least 150 companies were producing the opera. The Mikado remains the most frequently performed Savoy Opera, and it is especially popular with amateur and school productions. The work has been translated into numerous languages and is one of the most frequently played musical theatre pieces in history.
Setting the opera in Japan, an exotic locale far away from Britain, allowed Gilbert to satirise British politics and institutions more freely by disguising them as Japanese. Gilbert used foreign or fictional locales in several operas, including The Mikado, Princess Ida, The Gondoliers, Utopia, Limited and The Grand Duke, to soften the impact of his pointed satire of British institutions.
   
      
       

A última Imperatriz da Áustria morreu há 31 anos

  
Zita Maria da Graça Aldegunda Micaela Rafaela Gabriela Josefina Antónia Luísa Agnes de Bourbon-Parma, em italiano: Zita Maria delle Grazie Adelgonda Micaela Raffaela Gabriella Giuseppina Antonia Luisa Agnese di Borbone-Parma (Viareggio, 9 de maio de 1892 - Zizers, 14 de março de 1989) foi princesa de Parma e última Imperatriz da Áustria, Rainha da Hungria e da Boémia, como consorte do Imperador Carlos I da Áustria. Ela descendia das famílias reais de Portugal, França e Espanha.
Filha do duque Roberto I de Parma e da infanta Maria Antónia de Bragança, Zita desposou o então arquiduque Carlos da Áustria em 1911. Carlos tornou-se herdeiro presuntivo do imperador Francisco José I da Áustria em 1914, após o assassinato do seu tio Francisco Fernando da Áustria, e ascendeu ao trono em 1916.
Após o fim da Primeira Guerra Mundial em 1918, os Habsburgos foram depostos com a formação de novos países, tais como a Áustria, a Hungria e a Checoslováquia. Carlos e Zita partiram em exílio para a Suíça e, mais tarde, para Madeira, onde Carlos morreu em 1922. Após a morte de seu marido, Zita e seu filho Otto tornaram-se símbolos de unidade da dinastia exilada.
Uma católica devota, ela criou uma grande família sozinha, tendo ficado viúva aos vinte e oito anos, e permaneceu fiel à memória de Carlos I no resto da sua vida.
  
   

sexta-feira, março 13, 2020

Percival Lowell nasceu há 165 anos

   
Percival Lowell (Boston, 13 de março de 1855 - Flagstaff, 13 de novembro de 1916) foi um matemático, autor, empresário e astrónomo amador dos Estados Unidos que alimentou especulações de que existiam canais artificiais em Marte. Fundou o Observatório Lowell em Flagstaff, Arizona, e deu início ao esforço que levou à descoberta de Plutão, 14 anos após a sua morte. A escolha do nome Plutão e do seu símbolo foram parcialmente influenciados pelas suas iniciais, PL.
   
Percival a observar Marte no Observatório Lowell
 
Biografia
Percival Lowell nasceu no seio da distinta família Lowell de Boston. O seu irmão mais novo Abbott Lawrence Lowell foi presidente da Universidade de Harvard, e a sua irmã Amy Lowell era uma bem conhecida poeta e crítica.

Percival Lowell graduou-se na Universidade Harvard em 1876 com distinção em matemática, e viajou intensivamente através do Este americano antes de decidir estudar Marte e astronomia. Estava particularmente interessado nos supostos canais de Marte, como desenhados por Giovanni Schiaparelli, director do Observatório de Milão.
Em 1894 mudou-se para Flagstaff, no estado do Arizona. A uma altitude superior a 7000 pés, e com noites com pouca nebulosidade, era o sítio ideal para observações astronómicas. Nos 15 anos seguintes estudou intensivamente o planeta Marte, fazendo o desenho intricado das marcas da superfície enquanto as tentava perceber. Lowell publicou as suas observações em três livros: Mars (1895), Mars and its Canals (1906) e Mars as the Abode of Life (1908). Desse modo apresentava a opinião de que Marte teria tido formas de vida inteligente.
A maior contribuição de Lowell para estudos planetários surgiu durante os últimos oito anos da sua vida, os quais dedicou ao então chamado Planeta X, que era a designação para o planeta atrás de Netuno. A investigação prosseguiu durante alguns anos após a sua morte em Flagstaff, ocorrida em 1916; o novo planeta, chamado Plutão, foi descoberto por Clyde Tombaugh em 1930. O símbolo astrónomico do planeta é "PL" (♇), escolhido em parte para homenagear Lowell. Plutão é agora considerado um planeta anão.
  
Plutão Símbolo astronômico de Plutão.
Planeta anão
Pluto in True Color - High-Res.jpg
Fotografia  de Plutão, obtida pela sonda New Horizons a 14 de julho de 2015, de uma distância de 450 mil quilómetros
   

César Cui morreu há 102 anos

   
César Antonovitch Cui (Vilnius, 18 de janeiro de 1835 - Petrogrado, atual São Petersburgo, 13 de março de 1918) foi um compositor e crítico musical russo de ascendência francesa e lituana. Foi um compositor extremamente prolífico, escrevendo muitas peças para piano, música de câmara, centenas de canções, peças para orquestra e várias óperas.
Cui nasceu em Vilnius. Estudou piano e teoria musical na infância, e entrou na Escola de Engenharia Militar de São Petersburgo, iniciando uma carreira militar. Tornou-se especialista em fortificações. Quando, em 1857, conheceu Mily Balakirev, passou a dedicar-se seriamente à música, tornando-se membro do Grupo dos Cinco.
    
  

O Papa Francisco foi eleito há sete anos!

   
Francisco (em latim: Franciscus), cujo nome de batismo é Jorge Mario Bergoglio (Buenos Aires, 17 de dezembro de 1936), é o 266.º Papa da Igreja Católica e atual chefe de estado do Vaticano, sucedendo ao Papa Bento XVI, que abdicou em 28 de fevereiro de 2013.
É o primeiro papa nascido no continente americano, o primeiro pontífice não europeu em mais de 1200 anos e também o primeiro papa jesuíta da história. Tornou-se Arcebispo de Buenos Aires em 28 de fevereiro de 1998 e cardeal-presbítero em 21 de fevereiro de 2001, foi eleito papa em 13 de março de 2013.
   
   

Adam Clayton, o baixista dos U2, faz hoje sessenta anos!

Adam Charles Clayton (Oxfordshire, 13 de março de 1960) é um músico inglês, baixista do U2, banda irlandesa de rock. Adam, que não teve aulas de música, é um autodidata que chegou a bom porto graças a muita dedicação e treino. Entre alguns dos temas em que o seu contributo é mais distinto temos "New Year's Day", "With or Without You" e "Gloria", "Bullet the Blue Sky", "Mysterious Ways", "Get on Your Boots" e "Magnificent". No álbum de estúdio No Line on the Horizon, foi citado como um melhor tocador de baixo.
Nas décadas de 80 e de 90, Adam apostou nos efeitos, com ênfase ao uso de "slaps", e "distorções". O baixista prefere um som mais puro e direto do seu instrumento. Seja qual for a abordagem, o "jazzman" da banda (assim chamado pelo vocalista da banda, Bono Vox) continua imprevisível e criativo. Adam é também responsável pelo site oficial da banda, U2.com, tendo entregue a gestão ao seu irmão Sebastian.
     
 

O Czar Alexandre II foi assassinado há 139 anos

   
Alexandre II (Moscovo, 29 de abril de 1818 - São Petersburgo, 13 de março de 1881) foi Czar da Rússia desde 2 de março de 1855 até ao seu assassinato. Como tal, foi também grão-duque da Finlândia (1855-1881) e rei da Polónia até 1867.
É conhecido pelas suas reformas liberais e modernizantes, através das quais procurou renovar a cristalizada sociedade russa.
Em 19 de fevereiro de 1861 decretou o fim da servidão na Rússia. Foram libertados, ao todo, 22,5 milhões de camponeses servos - preservando-se, todavia, a propriedade dos latifúndios.
   
(...)
     
Após a última tentativa de assassinato em fevereiro de 1880, o conde Loris-Melikov foi nomeado chefe da Comissão Executiva Suprema e recebeu mais poderes para combater os revolucionários. As propostas de Loris-Melikov iriam incluir a criação de uma espécie de parlamento e o imperador pareceu concordar com ele, contudo estes planos nunca foram concretizados.
A 13 de março de 1881, Alexandre foi vitima de uma conspiração para o assassinar em São Petersburgo.
Como se sabia, todos os domingos, durante vários anos, o imperador ia visitar o Mikhailovsky Manège para assistir à chamada militar. Viajava para e regressava do Manège numa carruagem fechada acompanhada de seis cossacos e mais um sentado ao lado do cocheiro. A carruagem do imperador era seguida por dois trenós que levavam, entre outros, o chefe da polícia e o chefe dos guardas do imperador. A viagem, como sempre, fez-se pelo Canal de Catarina e por cima da Ponte Pevchesky. A estrada era apertada e tinha passeios para os peões de ambos os lados. Um jovem membro da Vontade do Povo, Nikolai Rysakov carregava uma pequena embalagem branca embrulhada num lenço de pano.
Embora a explosão tenha matado um dos cossacos e ferido o condutor e pessoas que passavam na rua com gravidade, apenas conseguiu provocar danos na carruagem à prova de bala, um presente do imperador Napoleão III de França. O imperador saiu abalado, mas ileso. Rysakov foi capturado quase de seguida. O chefe da polícia, ouviu Rysakov a gritar para outra pessoa que estava no meio da multidão. Os guardas e os cossacos imploram ao imperador que deixasse imediatamente o local em vez de ir ver o local da explosão.
Apesar de tudo, um segundo membro jovem da organização terrorista, Ignaty Grinevitsky que estava perto da cerca do canal, ergueu ambos os braços e atirou algo para os pés do imperador. Alegadamente, Alexandre terá gritado: Ainda é cedo demais para agradecer a Deus. Dvorzhitsky escreveu mais tarde:
Mais tarde descobriu-se que havia um terceiro bombista na multidão. Ivan Emelyanov estava pronto agarrando uma mala de mão que tinha uma bomba que seria usada se as outras duas tivessem falhado.
Alexandre foi levado de trenó até ao Palácio de Inverno e depois para o seu escritório onde, ironicamente, quase exactamente vinte anos antes, tinha assinado o documento que tinha libertado os servos. Alexandre estava a perder muito sangue, tinha as pernas destruídas, o estômago aberto e o rosto mutilado. Vários membros da família real apressaram-se para o local.
O imperador moribundo recebeu a comunhão e a extrema unção. Quando perguntaram ao médico que estava de serviço, Sergey Botkin, quanto tempo de vida lhe restava, ele respondeu: No máximo, quinze minutos. Às três e meia da tarde a bandeira pessoal de Alexandre II foi baixada pela última vez. 

Retrato post-mortem de Alexandre II, por Sergei Levitsky
   
      

quinta-feira, março 12, 2020

Al Jarreau nasceu há oitenta anos...

   
Alwyn Lopez Jarreau (Milwaukee, 12 de março de 1940 - Los Angeles, 12 de fevereiro de 2017), conhecido popularmente como Al Jarreau, foi um cantor dos Estados Unidos. Versátil no seu estilo de cantar, foi premiado sete vezes com o Grammy, sendo o único a vencer o prémio em três categorias distintas: jazz, pop e R&B.
  
      
  

Liza Minnelli - 74 anos

Liza May Minnelli (Los Angeles, 12 de março de 1946) é uma atriz e cantora americana, filha do diretor Vincent Minnelli e da atriz e cantora Judy Garland. Eternizou-se no cinema como a dançarina Sally Bowles, no filme que lhe rendeu um Óscar de melhor atriz, Cabaret.
     
   
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Charles Parker morreu há 65 anos...

   
Charles Parker, Jr. (Kansas City, Missouri, 29 de agosto de 1920New York, 12 de março de 1955) foi um saxofonista dos Estado Unidos de jazz e compositor. No início da sua carreira Parker foi apelidado de Yardbird; essa alcunha mais tarde foi encurtado para Bird e permaneceu como o apelido de Parker para o resto da sua vida.
  
(...)
 
Durante a sua vida sempre foi consumidor de álcool, liamba e, sobretudo, heroína, desde os dezasseis anos. Sofrendo de problemas de saúde relacionados com o coração e uma úlcera crónica, Parker justificava o seu consumo como uma fonte de alívio da dor física causada por tais complicações.
Em agosto de 1954, movido pelo luto causado pela morte prematura da sua filha de 2 anos, que sofria de fibrose cística e problemas cardíacos congénitos, Charlie Parker tentou o suicídio pela ingestão de medicamentos. Entretanto, foi socorrido a tempo pela esposa, sendo em seguida internado para desintoxicação até outubro de 1954.
Faleceu em 12 de março de 1955, acometido por um ataque cardíaco enquanto assistia a uma apresentação de jazz na televisão. Encontra-se sepultado no Cemitério Lincoln, Kansas City, Missouri nos Estados Unidos.    
    
     

Graham Coxon - 51 anos

     
Graham Coxon, nascido Graham Leslie Coxon (Rinteln, 12 de Março de 1969) construiu a sua carreira tocando guitarra numa das principais bandas inglesas da sua época, os Blur. Atuando como guitarrista a solo e vocalista secundário da banda, Coxon participou em todos os oito álbuns de estúdio do Blur, ainda que ausente do grupo de 2002 a 2008 devido a desentendimentos com os outros membros. Em carreira a solo desde 1998, após o seu retorno aos Blur concilia as atividades de ambas, além de também atuar como artista visual, tendo realizado a capa de todos os seus álbuns a solo bem como do sexto álbum do Blur: 13. Coxon é por vezes considerado um dos melhores guitarristas de sua época, figurando numa lista de 40 melhores guitarristas dos últimos trinta anos, compilada pela BBC em 2010, onde apareceu em décimo quinto lugar.
     
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Gabriele d’Annunzio nasceu há 157 anos

   
Gabriele d’Annunzio (Pescara, 12 de março de 1863Gardone Riviera, 1 de março de 1938) foi um poeta e dramaturgo italiano, símbolo do decadentismo e herói de guerra. Além da sua carreira literária, teve também uma excêntrica carreira política.
  
   
As Mulheres
  
Houve mulheres serenas,
de olhos claros, infinitas
no seu silêncio,
como largas planícies
onde um rio ondeia;
houve mulheres alumiadas
de ouro, émulas do Estio
e do incêndio,
semelhantes a searas
luxuriantes
que a foice não tocou
nem o fogo devora,
sequer o dos astros sob um céu
inclemente;
houve mulheres tão frágeis
que uma só palavra
as tornava escravas,
como no bojo de uma taça
emborcada
se aprisiona uma abelha;
outras houve, de mãos incolores,
que todo o excesso extinguiam
sem rumor;
outras, de mãos subtis
e ágeis, cujo lento
passatempo
era o de insinuar-se entre as veias,
dividindo-as em fios de meada
e tingindo-as de azul marinho;
outras, pálidas, cansadas,
devastadas pelos beijos,
mas reacendendo-se de amor
até à medula,
com o rosto em chamas
entre os cabelos oculto,
as narinas como
asas inquietas,
os lábios como
palavras de festa,
as pálpebras como
violetas.
E houve outras ainda.
E maravilhosamente
eu as conheci.
  
  
Gabriele d’Annunzio

O último Rei da Líbia nasceu há 130 anos

   
Idris I, nascido como Sidi Muhammad Idris al-Mahdi al-Senussi (Al-Jaghbub, 12 de março de 1890Cairo, 25 de maio de 1983), foi o primeiro Rei da Líbia, desde a sua independência, em 24 de dezembro de 1951, até 1 de setembro de 1969, quando se deu a revolução líbia e consequente queda do seu governo.
A Líbia havia sido colonizada pela Itália, que tinha a pretensão de "fechar" um "portão aquático" no mar Mediterrâneo, entre o Mediterrâneo Ocidental e o Mediterrâneo Oriental, tendo seus eixos entre a Itália e a Líbia. Em 24 de Dezembro de 1951, a Líbia declara a independência perante a Itália e constitui um reino, tendo Idris I como rei.
Já na década de 60, Idris I retira-se do trono líbio, para cuidar de problemas de saúde, indo fazer tratamentos na Grécia e no Egito. Em seu lugar, como regente, fica o seu sobrinho, o Príncipe Herdeiro Hasan as-Senussi, que o substitui. Em 1 de setembro de 1969 ocorre a revolução líbia, tendo como líder, Al Magrabhi e posteriormente Muammar al-Gaddafi, que faz um golpe de estado e depõe o regime monárquico de quase 18 anos.
O rei deposto exila-se no Egito, onde recebeu apoio do ex-presidente Anwar Sadat, e onde passa o resto de seus dias.
  
  
  
   

quarta-feira, março 11, 2020

Piazzolla nasceu há 99 anos

   
Astor Pantaleón Piazzolla (Mar del Plata, 11 de março de 1921Buenos Aires, 5 de julho de 1992), filho dos imigrantes italianos Vicente Piazzolla e Asunta Manetti, foi um bandoneonista e compositor argentino.
   
  

Sebastião Alba nasceu há oitenta anos

(imagem daqui)

     
Dinis Albano Carneiro Gonçalves, cujo pseudónimo era Sebastião Alba (Braga, 11 de março de 1940 - Braga, 14 de outubro de 2000 - 60 anos), foi um escritor português naturalizado moçambicano. Pertenceu à jovem vaga de autores moçambicanos que vingaram na literatura lusófona.
Nasceu em Braga, onde viveu durante alguns anos. Radicou-se, juntamente com a sua família, em 1950, em terras moçambicanas e só voltou a Portugal em 1984, voltando novamente para a «Cidade dos Arcebispos», Braga. Mas foi em Moçambique que se formou em jornalismo, lecionou em várias escolas e contraiu matrimónio com uma moçambicana.
Publicou, em 1965, Poesias, inspirado na sua própria biografia. Um dos seus primeiros poemas foi Eu, a canção. Os seus três livros colocaram-no numa posição cimeira no ambiente cultural bracarense.
Faleceu com 60 anos, atropelado numa rodovia. Deixa um bilhete dirigido ao irmão: «Se um dia encontrarem o teu irmão Dinis, o espólio será fácil de verificar: dois sapatos, a roupa do corpo e alguns papéis que a polícia não entenderá».
    
      
Gosto dos amigos
  

Gosto dos amigos
Que modelam a vida
Sem interferir muito;
Os que apenas circulam
No hálito da fala
E apõem, de leve,
Um desenho às coisas.
Mas, porque há espaços desiguais
Entre quem são
E quem eles me parecem,
O meu agrado inclina-se
Para o mais reconciliado,
Ao acordar,
Com a sua última fraqueza;
O que menos se preside à vida
E, à nossa, preside
Deixando que o consuma
O núcleo incandescente
Dum silêncio votivo
De que um fumo de incenso
Nos liberta.
  


 
Sebastião Alba

Bobby McFerrin faz hoje setenta anos!

   
Bobby McFerrin (New York, 11 de março de 1950), é um cantor com forte influência de jazz.
Gravou vários clássicos do jazz e da música erudita, além de outros géneros. Fez grande sucesso a sua canção "Don't Worry, Be Happy", de 1988, ano em que venceu um Grammy.
Nascido no Reino Unido, mas radicado em Nova Iorque, é filho do barítono operístico de renome Robert McFerrin (o primeiro cantor negro de prestígio na ópera) trabalhou também com instrumentistas como Chick Corea, Herbie Hancock, Joe Zawinul, Richard Bona e Yo-Yo Ma.
É muito conhecido por sua enorme extensão vocal de quatro oitavas e pela sua habilidade de usar a voz para criar efeitos diversos.
Além das performances ao vivo, McFerrin criou álbuns em que é o único músico, cantando e simulando instrumentos. É também capaz de entoar canto difónico - prática muito comum em países asiáticos como Tuva - em que o cantor produz intervalos harmónicos e acordes a partir de uma só voz.
Em 1987 cantou a música tema de The Cosby Show e pouco depois também forneceu a música para um comercial dos chocolates Cadburys.
Em1989, ele compôs e executou uma música para o curta-metragem Knick Knack da Pixar. O corte brusco ao qual McFerrin gravou tinha as palavras "blá blá blá", em lugar dos créditos finais (para indicar que ele improvisou). McFerrin espontaneamente decidiu cantar "blá blá blá", como letras, e a versão final do curta-metragem inclui estas letras durante os créditos finais.
   
    

  

Nina Hagen - 65 anos!

  
Nina Hagen (nascida Catharina Hagen, no dia 11 de março de 1955, na cidade de Berlim, Alemanha), é uma cantora alemã de grande sucesso internacional, especialmente pelas suas atuações e pela sua extravagância vocal.
Apesar de ser uma cantora de renome de rock, representante da música popular, anteriormente ela recebeu treino vocal formal como cantora de ópera (o que transparece, por exemplo, na sua interpretação de New York, New York).
    
     
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Russell Lissack, dos Bloc Party, faz hoje 39 anos

   
Russell Dean Lissack (born 11 March 1981, in Chingford), an English musician, is the lead guitarist of London based indie rock band Bloc Party. Lissack is also in the electronica band Pin Me Down; a duo of himself and Milena Mepris. He has recently joined Northern Irish rock band Ash as a touring guitarist.
   
  

O PREC começou há 45 anos

11 de março de 1975. O dia que fez o PS, o CDS e o PSD tremer
 
  
A tentativa de golpe de Estado orquestrada pelo general António de Spínola acabou por não acontecer e incentivar a nacionalização da banca e dos jornais
 
No dia em que Assunção Cristas renova o seu mandato à frente do CDS, faz 43 anos que a tentativa de golpe de Estado levada a cabo pelo ex-Presidente da República general António Spínola, apoiado por militantes de direita, quase levou à extinção dos partidos de centro e da direita, entre eles o PS, PSD e CDS. Apesar da revolução ter falhado, o dia 11 de março de 1975 marca o final do PREC (Processo Revolucionário em Curso) e o início do Verão Quente de '75.
A iniciativa de Spínola foi vista como uma provocação ao 25 de Abril de 1974 pelos revolucionários, que eram apoiados pela extrema-esquerda e pelos comunistas. Por isso, nas semanas que se seguiram, as sedes dos partidos de centro e de direita foram alvo de assaltos e os partidos pequenos foram proibidos de participar nas eleições legislativas, que chegaram mesmo a estar em risco de não se realizarem. Foi o Presidente da República general Costa Gomes que interveio de forma a adiar o sufrágio para 25 de abril, um ano depois da revolução.
A Junta de Salvação Nacional chegava assim ao fim. Foi ainda dissolvido o Conselho de Estado e criado o Conselho da Revolução, composto unicamente por militares a quem foi conferido o direito de veto perante todas as decisões do governo. Os militares ganhavam cada vez mais poder, juntando ao Conselho da Revolução a Assembleia do Movimento das Forças Armadas (MFA), também criada na sequência do dia 11 de março. Outra decisão tomada foi sobre a eleição do Presidente da República que passaria a ser escolhido em conjunto pela Assembleia da MFA e por um colégio composto pelos deputados eleitos e por militares, estando estes em maioria.
A ameaça do regresso da direita, encarnada na tentativa do golpe de Estado, foi tal que o comando militar revolucionário (Copcon) chegou mesmo a prender militares, empresários, capitalistas ou civís de direita ou de centro sem acusações ou mandatos. Também dentro dos exércitos, vários militares foram colocados na reserva por não acatarem os princípios da MFA.
Foi o início do fim das colónias, o incentivo à ocupação de terras de exploração agrícola, empresas e casas de habitação e o começo das nacionalizações dos bancos, das empresas e dos jornais.

in O Sol

11 de março
 

  
Passam hoje 40 anos sobre um dos mais marcantes momentos do processo iniciado em 25 de Abril. O PREC (Processo Revolucionário Em Curso) começou verdadeiramente em 11 de Março de 1975. Aqueceu com a Primavera, mas foi no Verão, nesse Verão quente de 75, que escaldou. Incendiou-se, literalmente!
Foi-se esgotando á medida que o Verão se ia aproximando do fim... Até chegar novembro... novembro, 25. A data que completa a trilogia da revolução dos cravos, e que fecha os 19 meses mais vertiginosos da História de Portugal!
Se quisermos espreitar os rostos desta trilogia encontraremos certamente a cara de Salgueiro Maia no 25 de abril, e a de  Jaime Neves no 25 de novembro. No 11 de março pouca gente identificará o rosto de Dinis de Almeida, o jovem major ao centro na imagem acima, que retrata o momento central - tão caricato quanto marcante - dos acontecimentos que marcam esta data histórica. É o episódio em que o herói do 11 de março, comandante do então RAL 1 (Regimento de Artilharia Ligeira) e depois RALIS, atacado pelos pára quedistas de Tancos, dialoga com o comandante das forças agressoras (de costas) em frente às câmaras da RTP, que acaba a confessar-se enganado. Acabava ali a tentativa de golpe de Estado patrocinado por Spínola que, curiosamente, tinha tentado o apoio de Jaime Neves (disse-lhe que só obedecia à hierarquia) e de Salgueiro Maia, que nem lhe atenderia o telefone...

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