O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Nascido Charles-Henri-Valentin Morhange, Alkan adotou o primeiro nome do pai, professor de música, como seu sobrenome. Foi um prodígio. Entrou no Conservatório de Paris aos seis anos de idade, onde estudou órgão e piano. Aos nove anos, Luigi Cherubini descreveu sua técnica e habilidade como extraordinárias. Seu opus 1 data de 1828, quando possuía apenas 14 anos.
Foi amigo de Frédéric Chopin, George Sand, Victor Hugo e Franz Liszt, que certa vez disse que Alkan possuía a mais perfeita técnica que ele já tinha visto. Isolou-se quase completamente por volta de 25 anos de idade, devido a diversos problemas pessoais. Viveu assim até quase o final de sua vida.
Pouco se sabe sobre este período da vida de Alkan, exceto que estudou profundamente o Talmude e a Bíblia, tendo completado a tradução para o francês tanto do Antigo quanto do Novo Testamento, a partir de suas línguas originais. Assim como muitas de suas composições, essas traduções foram perdidas. Entre as obras que não sobreviveram ao tempo, há sextetos para cordas e uma sinfonia para orquestra completa.
Acredita-se que o pianista Elie-Miriam Delaborde (1839–1913) tenha sido filho ilegítimo de Alkan. Aprendeu a tocar com o suposto pai, além de ter apresentado e editado muitas das suas obras.
Charles-Valentin Alkan morreu em Paris, aos 74 anos. Por muitos anos acreditou-se que sua morte foi causada pela queda duma estante em sua casa, facto que Hugh MacDonald provou ser falso em 1978. Alkan está enterrado no Cemitério de Montmartre.
Filho de um militar, José Pedro Amaro dos Santos Reis, de seu nome completo, nasceu na noite do dia 14 de setembro de 1956, na ala do exército do Hospital Militar da Estrela, em Lisboa. Partiu ainda muito novo para Timor-Leste, onde o pai estava destacado.
Aos seis anos, regressou a Lisboa, cresceu no bairro dos Olivais onde mais tarde fundaria a banda Xutos & Pontapés.
Chegou a ser consumidor de drogas. Assumia abertamente esse facto e orgulhava-se de estar completamente recuperado. Teve hepatite C, desde 2001, doença que quase lhe custou a vida e o obrigou a um transplante de fígado em 2011.
A 19 de janeiro de 2013, casou com Cristina Avides Moreira.
Faleceu no dia 30 de novembro de 2017, aos 61 anos de idade, em sua casa, vítima de doença prolongada de carácter hepático.
Carreira
Aos 22 anos, fundou os Xutos & Pontapés após colocar um anúncio no jornal: "Baterista e baixista precisam-se para grupo punk". O músico era conhecido pela sua enorme alegria em cima do palco e fora dele.
Apesar de ser o guitarrista ritmo da banda, é considerado um ícone para o rock português, e foi compositor de alguns clássicos dos Xutos como "Submissão" (onde participa como vocalista) e "Não Sou o Único".
Em meados dos anos 90, durante uma pausa do grupo, participou em conjunto com o colega de banda, Kalú, na banda de Jorge Palma, Palma’s Gang.
Colaborou com a Antena 3, onde apresentou com Henrique Amaro o programa "MúsicaAvariada".
Em 2004, teve uma participação especial no filme Sorte Nula, de Fernando Fragata, onde interpretava um recluso evadido. Foi a sua banda, Xutos & Pontapés, que fez a banda sonora desse mesmo filme.
Em 9 de junho de 2004, foi feito Comendador da Ordem do Mérito.
Com Alexandre Soares, Gui, Pedro Gonçalves, Jorge Coelho e Fred Ferreira gravou uma versão de "Call Up" dos The Clash.
Em 2007, uma das suas irmãs, Helena Reis, lançou o livro "Não Sou o Único", que conta toda a vida do guitarrista.
Em 2011, formou o supergrupoLadrões do Tempo, com Tó Trips (Dead Combo), Pedro Gonçalves (Dead Combo), Samuel Palitos (ex-Censurados) e Paulo Franco (Os Dias De Raiva e Dapunksportif). Esta banda iria surgir com o tema "Mora Na Filosofia" no álbum Convidado:Zé Pedro, editado em 2011.
George Harrison (Liverpool, 25 de fevereiro de 1943 - Los Angeles, 29 de novembro de 2001) foi um artista inglês, cuja carreira abrangeu diversas áreas. Músico, compositor, ator e produtor de cinema, Harrison atingiu fama internacional como o guitarrista dos Beatles. Por vezes referido como "O Beatle Calmo", Harrison, com o passar do tempo, tornou-se um admirador do misticismo indiano, introduzindo-o nos Beatles, assim como mostrando-o aos seus fãs do Ocidente. Após a dissolução da banda, teve uma bem-sucedida carreira a solo; posteriormente, também obteve sucesso como membro do Traveling Wilburys e como produtor de cinema e musical. Harrison ocupa a 11ª posição da lista "Os 100 Maiores Guitarristas de Todos os Tempos", da revista Rolling Stone.
Ainda que a maioria das músicas dos Beatles tenham sido compostas por Lennon e McCartney, os álbuns do grupo, a partir de With the Beatles (1963), geralmente incluíam uma ou duas músicas de autoria de Harrison. As suas últimas composições no grupo incluíram "Here Comes the Sun", "Something" e "While My Guitar Gently Weeps". Na época do fim da banda, Harrison havia acumulado uma grande quantidade de material, lançado no seu aclamado álbum triplo All Things Must Pass, de 1970, do qual saíria o single "My Sweet Lord". Como complemento da sua carreira a solo, Harrison co-escreveu, em conjunto com Ringo Starr, duas músicas de sucesso, assim como músicas para os Traveling Wilburys - o supergrupo formado por ele, Bob Dylan, Tom Petty, Jeff Lynne e Roy Orbison, em 1988.
Além de músico, Harrison também foi um produtor musical e co-fundador da HandMade Films. Em seu trabalho como produtor de cinema, ele colaborou com artistas como os Monty Phyton e Madonna.
O primeiro sinal de cancro de George apareceu na década de 90, no pulmão. Ele enfrentou várias cirurgias para eliminá-lo. Em 2001, o cancro reapareceu, com metástases. Apesar dos tratamentos agressivos, logo se descobriu que era terminal, decidindo de imediato passar os seus últimos dias em família e a trabalhar em alguns projetos para posteriormente serem terminados pela sua viúva e o filho.
Segundo o site Netparque, Quando, às oito da manhã de sexta-feira, 30 de novembro, o Mundo soube da morte de George Harrison, já o seu corpo tinha sido cremado e as suas cinzas a caminho de um rio sagrado da Índia.
O ex-Beatle preparou minuciosamente a sua morte e discretamente, como era sua filosofia de vida, não permitindo a invasão da sua privacidade e da sua família.
Só três pessoas sabiam onde e como George Harrison iria morrer: a mulher Olivia e o amigo Gavin De Becker, que se encarregou do plano. Nem o filho, Dhani Harrison, sabia onde o pai iria morrer, para que o círculo do segredo ficasse ainda mais fechado.
No dia 14 de Novembro, quando estava internado em Nova Iorque, George Harrison foi avisado de que já não teria muito tempo de vida. "Onde vou morrer?", perguntou.
Postas de parte as hipóteses de morrer na sua casa em Londres ou no Staten Island University Hospital, de Nova Iorque, onde estava internado, George Harrison combinou com Gavin De Becker que morreria protegido por este, em Beverly Hills, afastado dos olhares do mundo, depois de ter ponderado a hipótese da sua casa no Havaí. "George Harrison não queria a sua fotografia num caixão como epitáfio", disse um amigo.
No dia 17 de novembro, foi-lhe dada alta em Nova Iorque. Harrison tinha pouco tempo para se despedir da família e dos amigos. Entre outros, chamou a irmã, Louise, que dirige o Hotel "A Hard Day"s Night", em Illinois, e os amigos de sempre, Paul McCartney e Ringo Starr.
George e Louise estavam de relações cortadas, depois de Louise ter aberto um hotel com o nome de uma canção/álbum/filme dos Beatles, o que não agradou ao irmão.
A um Paul McCartney de lágrimas nos olhos, George disse que "já não estaria aqui no Natal".
Ringo, que estava em Boston à cabeceira da filha, também com cancro, voou de imediato e disse que não sairia de ao pé de George "até ao fim", adiando para isso a digressão no Canadá. "Não adies. Eu estou em paz", respondeu-lhe George Harrison.
Sem publicidade, no dia 17 de novembro, George Harrison voou no jato privado de Gavin De Becker para Santa Mónica, California, tendo depois sido transportado numa ambulância descaracterizada até ao UCLA Medical Centre, em Los Angeles, para tratamentos.
No dia 20, a situação clínica do ex-Beatle deteriorou-se, pelo que George Harrison foi transferido para casa de Gavin De Becker, em Beverly Hills, onde ficou isolado. A única visita exterior permitida foi a de Ravi Shankar que lhe tocou sitar.
A morte viria a ocorrer às 13.30 horas locais, 21.30 em Lisboa, de quinta-feira, o dia 29 de novembro.
Segundo o "News Of The World", além da família, dois dos seus melhores amigos indianos, Shayam Sundara e Mukunda, entoaram cânticos Hare Krishna, enquanto o ex-Beatle falecia.
O corpo de George Harrison foi cremado às 06.30 horas do dia 30 de novembro (hora de Lisboa), tendo o caixão sido coberto por pétalas de rosa numa cerimónia Hare Krishna com o ambiente envolto em essência de sândalo. Um mestre Hare Krishna recitou versos sagrados hindus, do livro Bhagavad-Gita.
As cinzas voam segunda-feira, no 3 de dezembro, para a Índia, onde seriam espalhadas num rio sagrado, provavelmente o Rio Yamuna, a 40 milhas do Taj Mahal, o rio sagrado que o ex-Beatle amava, ou o Ganges.
A família de George Harrison pediu entretanto a todos admiradores do músico um minuto de silêncio na segunda-feira, 3 de dezembro, às 21h30, como tributo ao guitarrista.
"Estamos profundamente comovidos pela demonstração de amor e solidariedade de pessoas de todo o mundo", disseram a mulher de George, Olivia, sua antiga secretária na editora, e o filho Dhani, de 23 anos.
O álbum póstumo de George Harrison, Brainwashed, foi completado pelo seu filho Dhani Harrison e Jeff Lynne e lançado a 18 de novembro de 2002, recebendo positivas críticas e alcançando o 18º lugar nas paradas de álbuns da Billboard. Dentre as canções do álbum destacava-se o promocional "Stuck Inside a Cloud" e "Any Road" que alcançou o 37º lugar nas paradas de sucesso britânicas.
Giacomo Antonio Domenico Michele Secondo Maria Puccini ou apenas Giacomo Puccini (Lucca, 22 de dezembro de 1858 - Bruxelas, 29 de novembro de 1924) foi um compositor de óperas italiano. As suas óperas estão entre as mais interpretadas atualmente e, entre estas, estão La Bohème, Tosca, Madame Butterfly e Turandot. Algumas das árias das suas óperas, como "O mio babbino caro" de Gianni Schicchi, "Che gelida manina" de La Bohème e "Nessun dorma" de Turandot tornaram-se parte da cultura popular.
Descrito pela Encyclopædia Britannica como "um dos maiores expoentes das óperas realistas", ele é lembrado como um dos últimos maiores compositores operísticos italianos. O seu reportório é essencialmente feito pelo verismo, ou pela tradição operística pós-romântica e estilo literário. Enquanto o seu trabalho é essencialmente baseado nas óperas italianas tradicionais do fim do século XIX, a sua música mostra algumas influências dos compositores contemporâneos e do movimento impressionista e de Igor Stravinsky. Os temas mais comuns em suas óperas incluem um fim trágico, heroínas e o amor.
Nasceu numa família pobre, sem tradições no mundo da música, mas, em 1806, foi um dos primeiros alunos da escola caritativa de Bérgamo.
Donizetti iniciou os seus estudos musicais com Simon Mayr, em Bérgamo e, em seguida, com Mattei, em Bolonha. Nas suas primeiras peças compõe apenas composições religiosas num estilo restrito.
Em 1814 regressa a Bérgamo, ficando responsável pela música na Igreja de Santa Maria Maggiore.
Em 1818 é representada a sua primeira ópera, Enrico di Borgogna, em Veneza. O seu primeiro grande sucesso foi com a ópera Esule di Roma, estreada em 1828 em Nápoles.
Donizetti é muito conhecido pelas suas óperas, mas também compôs outros tipos de música, como quartetos de cordas, obras orquestrais etc.
Monteverdi é considerado o último grande madrigalista, certamente o maior compositor italiano de sua geração, um dos grandes operistas de todos os tempos e uma das personalidades mais influentes de toda a história da música do ocidente. Não inventou nada novo, mas sua elevada estatura musical deriva de ter empregado recursos existentes com uma força e eficiência sem paralelos em sua geração, e integrado diferentes práticas e estilos em uma obra pessoal rica, variada e muito expressiva, que continua a ter um apelo direto para o mundo contemporâneo ainda que ele não seja exatamente um compositor popular nos dias de hoje.
The "Big Three" at the Tehran Conference Left to right: Joseph Stalin, Franklin D. Roosevelt and Winston Churchill
The Tehran Conference (codenamedEureka) was a strategy meeting held between Joseph Stalin, Franklin D. Roosevelt, and Winston Churchill from 28 November to 1 December 1943. It was held in the Soviet Embassy in Tehran, Iran and was the first of the World War II conferences held between all of the "Big Three" Allied leaders (the Soviet Union, the United States, and the United Kingdom). It closely followed the Cairo Conference and preceded both the Yalta and Potsdam Conferences. Although all three of the leaders present arrived with differing objectives, the main outcome of the Tehran Conference was the commitment to the opening of a second front against Nazi Germany by the Western Allies. The conference also addressed relations between the Allies and Turkey and Iran, operations in Yugoslavia and against Japan as well as the envisaged post-war settlement. A separate protocol signed at the conference pledged the Big Three's recognition of Iran's independence.
(...)
Stalin dominated the conference, using the Soviet victory at the Battle of Kursk and military might, as well as key positions on the German front, to get his way. Roosevelt attempted to cope with Stalin's onslaught of demands, but was able to do little except appease Stalin. Churchill mostly argued for his Mediterranean plan instead of Operation Overlord, to the annoyance of diplomats and officials. These weaknesses and divisions played into Stalin's hands. One of Roosevelt and Churchill's main concessions concerned post-war Poland. Stalin wished for an area in the eastern part of Poland to be added to the Soviet Union, and for the border to be lengthened elsewhere in the country. Roosevelt and Churchill agreed to this demand, and Poland's borders were declared to lie along the Oder and Neisse rivers and the Curzon line, despite protests of the Polish government-in-exile in London. Churchill and Roosevelt also consented to the Soviet Union setting up puppet communist governments in Poland, Czechoslovakia, the Baltic States, Romania, and other Eastern European countries which would result in a loss of freedom by these countries for the next fifty years and would be the genesis of the Cold War. After the conference it was agreed that military leaders of the three countries would meet together often, for further discussion. One remarkable thing that was also decided at the Tehran Conference was the way in which the Allies would deal with Finland, a free democratic country which cooperated with Germany after Soviet aggression and one that had not signed the Tripartite Pact, and had not declared war on any free Allied countries. Their decision stipulated that Finland could negotiate its own peace treaty with the Soviet Union rather than being subject to the unconditional surrender that faced the Germans and Japanese.
Filho de José de Vasconcelos Correia Peyroteo (Torres Novas,
22 de outubro de 1861 - Angola, 1919) e de sua mulher, segundo
casamento de ambos, Maria da Conceição Fernandes de Seixas (27 de maio
de 1879 - Angola, 1948), irmão de Herlander Peyroteo, meio-sobrinho de Berta de Bívar e sobrinho-bisneto do 1.º Visconde de Torres Novas e 1.º Conde de Torres Novas e do 2.º Conde de Torres Novas, Fernando Peyroteo nasceu a 10 de março de 1918, em Humpata, Angola, e desde cedo se revelou como marcador de golos no Sporting Clube de Luanda. Com 19 anos apenas chegou a Lisboa a 26 de junho de 1937
e não assinou logo contrato. Deu apenas a sua palavra de honra em como
jogaria no Sporting sem ter sequer discutido questões monetárias.
Apesar de abordado por um clube do norte, o F. C. do Porto,
oferecendo-lhe mais dinheiro e melhores condições, Peyroteo não
aceitou, pois tinha dado a sua palavra de como iria jogar no Sporting
Clube de Portugal.
Fernando Peyroteo estreou-se com a camisola do Sporting em 12 de
setembro de 1937, num Torneio no Campo das Salésias, defrontando o
Benfica (Taça Preparação), jogo que o Sporting venceu por 5-3, com 2
golos de sua autoria.
Nesse seu primeiro ano no Sporting, Peyroteo ajudou o Clube a conquistar mais um Campeonato de Portugal,
tendo Peyroteo contribuído decisivamente para a conquista de 5
campeonatos nacionais, 4 Taças de Portugal e 7 campeonatos de Lisboa.
Peyroteo foi por 6 vezes o melhor marcador do campeonato nacional,
prova em que apontou 331 golos em 197 jogos, uma média fantástica de
mais de 1,6 golos por jogo, média ainda hoje não superada por nenhum
jogador do mundo, em jogos a contar para os campeonatos nacionais.
Peyroteo realizou 393 jogos com a camisola «leonina» (1937-1949) tendo
marcado 635 golos (média de 1,61 por jogo) e ao longo da carreira
disputou 432 jogos marcando 700 golos (1,62 por jogo).
Os seus 43 golos, apontados no campeonato nacional de 1947/48, só vieram a ser ultrapassados por outro sportinguista: Hector Yazalde, que, em 1973/74, marcou 46 golos.
É difícil escolher a tarde de maior glória de Peyroteo, tantas foram elas com a camisola do Sporting. Salente-se quando, em 24 de abril de 1948,
o Sporting precisava de vencer o Benfica, fora de casa, por uma
diferença de três golos para conquistar mais um campeonato nacional.
Nessa tarde de glória, Peyroteo, apesar de ter passado a noite em estado
febril, jogou e marcou os quatro golos que permitiram ao Sporting
ganhar o campeonato nacional e, em simultâneo, a primeira Taça «O Século», um troféu verdadeiramente monumental.
Peyroteo terminou a sua carreira aos 31 anos, depois de um curto ano ao serviço do clube Os Belenenses, e faleceu, vítima de ataque cardíaco, em 28 de novembro de 1978, com apenas 60 anos de idade.
Por ocasião das comemorações do 1º centenário do Sporting Clube de
Portugal, este clube homenageou Fernando Peyroteo, lembrando-o com um
memorial, no dia 10 de março de 2006, dia do seu 88º aniversário. Depois
de descerrada a placa, usou da palavra o filho, de nome Fernando
Peyroteo: «Gostaria de dizer duas palavras de profundo agradecimento.
Tenho a certeza absoluta que se fosse possível esta seria uma das
prendas que teriam dado mais prazer ao longo da vida de meu pai. É com
orgulho que recebo em seu nome uma homenagem destas. Estou agradecido à
Comissão do Centenário. Apesar de tudo, os valores que me foram
transmitidos pelo meu pai estão a ser reafirmados. Estou muito
sensibilizado. Em relação à minha família será transmitida toda esta
emoção.» Certamente, Fernando Peyroteo é e sempre será para todos os
sportinguistas, como o melhor ponta de lança de todos os tempos a jogar
no Sporting.
Títulos: 10 (5 Campeonatos, 1 Campeonato de Portugal e 4 Taças de Portugal)
Internacionalizações: 20 (14 golos)
De entre os variadíssimos recordes de Peyroteo destacamos apenas seis deles que ainda hoje se mantêm:
1º - O jogador português que mais golos marcou na história do Campeonato Nacional: 330 golos.
2º - O jogador português que mais golos marcou num só jogo em campeonatos nacionais: 9 golos contra o Leça, em 22 de fevereiro de 1942, que o Sporting venceu por 14-0.
3º - O jogador português que mais golos consecutivos num só jogo para
campeonatos nacionais: 5 golos ao Vitória de Guimarães, em 8 de fevereiro de 1942.
4º - O jogador com melhor média de golos marcados pela selecção de
Portugal: 14 golos marcados em 20 jogos (média de 0,7 por jogo).
5º - O jogador com mais golos marcados ao Benfica: 64 golos em 55 jogos (média de 1,2 por jogo)
6º - O jogador com mais golos marcados ao F.C.Porto: 33 golos em 32 jogos (média de 1,02 por jogo).
Blake viveu num período significativo da história, marcado pelo Iluminismo e pela Revolução Industrial na Inglaterra.
A literatura estava no auge do que se pode chamar de clássico
"augustano", uma espécie de paraíso para os conformados às convenções
sociais, mas não para Blake que, nesse sentido era romântico, "via o que
muitos se negavam a ver: a pobreza, a injustiça social, a negatividade
do poder da Igreja Anglicana e do estado."
Love's Secret Never seek to tell thy love, Love that never told can be; For the gentle wind does move Silently, invisibly. I told my love, I told my love, I told her all my heart; Trembling, cold, in ghastly fears, Ah! she did depart! Soon as she was gone from me, A traveler came by, Silently, invisibly He took her with a sigh.
O guitarrista mexicanoCarlos Santana sugeriu que a música de Hendrix poderia ter sido influenciada pelo seu sangue parcialmenteindígena. Como produtor musical, Hendrix também inovou ao usar o estúdio de gravação como uma extensão de suas ideias musicais. Foi um dos primeiros a experimentar com a estereofonia e phasing em gravações de rock.
A Guarda é uma cidade portuguesa com 42 541 habitantes, inserida no concelho homólogo com 712,11 km² de área, subdividido desde a reorganização administrativa de 2012/2013 em 43 freguesias. O município é limitado a nordeste pelo município de Pinhel, a leste por Almeida, a sudeste pelo Sabugal, a sul por Belmonte e pela Covilhã, a oeste por Manteigas e por Gouveia e a noroeste por Celorico da Beira. É ainda a capital do Distrito da Guarda que tem uma população residente de 173 831 habitantes. Situada no último contraforte Nordeste da Serra da Estrela,
a 1.056 metros de altitude, sendo a cidade mais alta de Portugal.
Situa-se na região centro de Portugal e pertence à sub-região
estatística da Beira Interior Norte.
A Guarda é conhecida como «A cidade dos 5 F's».
A explicação mais conhecida e consensual do significado do epíteto de «cidade dos 5 F's» diz que estes significam Forte, Farta, Fria, Fiel e Formosa. A explicação destes efes, tão adaptados posteriormente a outras cidades, é simples:
Forte: a torre do castelo, as muralhas e a posição geográfica demonstram a sua força;
Fria: a proximidade à Serra da Estrela e o facto de estar situada a uma grande altitude explicam este F;
Fiel: porque Álvaro Gil Cabral – Alcaide-Mor do Castelo da Guarda e trisavô de Pedro Álvares Cabral – recusou entregar as chaves da cidade ao Rei de Castela durante a crise de 1383-85. Teve ainda fôlego para combater na batalha de Aljubarrota e tomar assento nas Cortes de 1385 onde elegeu o Mestre de Avis (D. João I) como Rei;
Formosa: pela sua natural beleza.
Ainda relativamente ao «4º F» da Cidade, é sintomática a gárgula
voltada em direção a nascente (ao encontro de Espanha): um traseiro, em
claro tom de desafio e desprezo. É comum ver turistas procurando essa
Gárgula específica, recentemente apelidada de "Fiel".
Possui acessos rodoviários importantes como a A25 que a liga a Aveiro e ao Porto bem como à fronteira, dando ligação directa a Madrid; a A23 que liga a Guarda a Lisboa e ao Sul de Portugal, bem como o IP2 que liga a Guarda a Trás os Montes e Alto Douro, nomeadamente a Bragança .
A
nível ferroviário, a Cidade da Guarda possui a Linha da Beira Baixa
(encerrada para obras sem reabertura prevista) e a Linha da Beira alta,
que se encontra completamente electrificada permitindo a circulação de
comboios regionais, nacionais e internacionais, constituindo "o
principal eixo ferroviário para o transporte de passageiros e
mercadorias para o centro da Europa" com ligação a Hendaye (França, via
Salamanca-Valladolid-Burgos).
O ar, historicamente reconhecido pela salubridade e pureza, foi distinguido pela Federação Europeia de Bioclimatismo em 2002,
que atribuiu à Guarda o título de primeira "Cidade Bioclimática
Ibérica". Além de ser uma cidade histórica e a mais alta de Portugal, a
Guarda foi também pioneira na rádio local, sendo mesmo a Rádio Altitude
considerada a primeira rádio local de Portugal. As suas origens
prendem-se com a existência de um sanatório dedicado à cura da
tuberculose.
Toda a região é
marcada pelo granito, pelo clima contrastado de montanha e pelo seu ar
puro e frio que permite a cura e manufactura de fumeiro e queijaria de
altíssima qualidade. É também a partir desta região que vertem as
linhas de água subsidiarias das maiores bacias hidrográficas que
abastecem as três maiores cidades de Portugal: para a bacia do Tejo que
abastece Lisboa, para a Bacia do Mondego que abastece Coimbra e para a
bacia do Douro que abastece o Porto. Existe mesmo na localidade de
Vale de Estrela (a 6 km da cidade da Guarda) um padrão que marca o
ponto triplo onde as três bacias hidrográficas se encontram.
Mário Cesariny de Vasconcelos (Lisboa, 9 de agosto de 1923 - Lisboa, 26 de novembro de 2006) foi pintor e poeta, considerado o principal representante do surrealismoportuguês. É de destacar também o seu trabalho de antologista, compilador e historiador (polémico) das actividades surrealistas em Portugal.
Biografia
Mário Cesariny de Vasconcelos nasceu, por acaso, na Vila Edith, na Estrada da Damaia, em Benfica, onde os pais estavam a passar férias. Último filho (três irmãs mais velhas) de Viriato de Vasconcelos, natural de Tondela, e da sua mulher, María de las Mercedes Cesariny (de ascendência paterna corsa e materna espanhola), natural de Paris. O pai, com uma personalidade dominadora e pragmática, era empresário e ourives, com loja e oficina na Rua da Palma, na freguesia de Santa Justa, em plena baixa lisboeta.
Depois da escola primária, o jovem Mário frequentou durante um ano o Liceu Gil Vicente, após o que o pai (que o queria ourives) o mudou para um curso de cinzelagem na Escola de Artes Decorativas António Arroio (onde conheceu Artur do Cruzeiro Seixas e Fernando José Francisco), que completou. Depois, como não lhe agradasse o trabalho de ourives, frequentou um curso de habilitação às Belas-Artes. Também estudou música, gratuitamente, com o compositor Fernando Lopes Graça. Cesariny era um talentoso pianista, mas o pai, enfurecido, proibiu-o de continuar esses estudos. Entretanto, no final da adolescência, Cesariny e os amigos frequentam várias tertúlias nos cafés de Lisboa e descobrem o neo-realismo e depois o surrealismo.
É nesta altura também que Viriato, seu pai, abandona a família para se fixar no Brasil com uma amante. Isto faz com que Mário se aproxime mais de sua mãe e, da sua irmã Henriette.
Na década de 1950, Cesariny dedica-se à pintura, mas também, e sobretudo, à poesia, que escreve nos cafés. Tem colaboração na revista Pirâmide (1959-1960). O seu editor é Luiz Pacheco, com quem mais tarde (nos anos 1970) se incompatibilizaria por completo. É também durante esse período que começa a ser incomodado e a ser vigiado pela Polícia Judiciária, por "suspeita de vagabundagem", obrigado a humilhantes apresentações e interrogatórios regulares, devido à sua homossexualidade, que vivencia diariamente, de modo franco e destemido. Só a partir do 25 de abril de 1974 deixará de ser perseguido e atormentado pela polícia.
Cesariny vivia com dificuldades financeiras, ajudado pela família. Apesar da excelência da sua escrita, esta não o sustentava financeiramente e Cesariny, a partir de meados dos anos 1960, acabaria por se dedicar por inteiro à pintura, como modo de subsistência.
A partir da década de 1980, a obra poética de Cesariny é reeditada pelo editor Manuel Hermínio Monteiro e redescoberta por uma nova geração de leitores.
Nos últimos anos da sua vida, Cesariny viveu com a sua irmã mais velha, Henriette (falecida em 2004). Ao contrário do que acontecia anteriormente, abriu-se aos meios de comunicação, dando frequentes entrevistas e falando sobre a sua vida íntima. Em 2004, Miguel Gonçalves Mendes realizou o documentário Autografia, filme intenso e comovente onde Cesariny se expõe e revela de modo total.
Mário Cesariny adopta uma atitude estética de constante experimentação nas suas obras e pratica uma técnica de escrita e de (des)pintura amplamente divulgada entre os surrealistas. A sua poesia é animada por um sentido de contestação a comportamentos e princípios institucionalizados ou considerados normais nos campos do pensamento e dos costumes. Ao recorrer a processos tipicamente surrealistas (enumerações caóticas, utilização sistemática do sem-sentido ou do humor negro, formas paródicas, trocadilhos e outros jogos verbais, automatismo, etc.) alcança uma linguagem que sabe encontrar o equilíbrio entre o quotidiano e o insólito. Introduz também a técnica designada “cadáver esquisito”, que consiste na construção de uma obra por três ou quatro pessoas, num trabalho em cadeia criativa em que cada um dá continuidade, em tempo real, à criatividade do anterior, conhecendo apenas parte do que este fez.
Nos últimos anos de vida, desenvolveu uma frenética actividade de transformação e reabilitação do real quotidiano, da qual nasceram muitas colagens com pinturas, objectos, instalações e outras fantasias materiais.
Sobre as sessões para que o convidavam e em que o aplaudiam, o poeta comentava: Estou num pedestal muito alto, batem palmas e depois deixam-me ir sozinho para casa. Isto é a glória literária à portuguesa.
Entre nós e as palavras há metal fundente
entre nós e as palavras há hélices que andam
e podem dar-nos morte......violar-nos.....tirar
do mais fundo de nós o mais útil segredo
entre nós e as palavras há perfis ardentes
espaços cheios de gente de costas
altas flores venenosas.....portas por abrir
e escadas e ponteiros e crianças sentadas
à espera do seu tempo e do seu precipício
Ao longo da muralha que habitamos
há palavras de vida......há palavras de morte
há palavras imensas, que esperam por nós
e outras, frágeis, que deixaram de esperar
há palavras acesas como barcos
há palavras homens, palavras que guardam
o seu segredo e a sua posição
Entre nós e as palavras, surdamente,
as mãos e as paredes de Elsenor
E há palavras e nocturnas palavras gemidos
palavras que nos sobem ilegíveis à boca
palavras diamantes palavras nunca escritas
palavras impossíveis de escrever
por não termos connosco cordas de violinos
nem todo o sangue do mundo nem todo o amplexo do ar
e os braços dos amantes escrevem muito alto
muito além do azul onde oxidados morrem
palavras maternais só sombra só soluço
só espasmo só amor só solidão desfeita
Entre nós e as palavras, os emparedados
e entre nós e as palavras, o nosso dever falar
in Pena Capital (1957) - Mário de Cesariny de Vasconcelos
Fui só eu que estraguei as alvoradas
- presas suaves nos plúmbeos céus!,
e dei água aos ribeiros da minha alma
e fiz preces de amor e sangue, a Deus...
Fui só eu que, sabendo da tormenta
que o vento da nortada me dizia,
puz meus lábios no sonho incompleto
e rasguei o meu corpo na poesia.
Vieram dar-me abraços e contentes
viram que me afundava sem remédio
- nem um grito subia do horizonte
há mil anos deitado sobre o tédio!
Quando chamaram por mim do imenso rio
que a noite veste para se entreter
vi que os barcos andavam cheios de almas
buscando sonhos para não sofrer.
Cantavam doidas como a dor e a morte
parando, a espaços, para ver montanhas
e eram luzes mordidas pelas sombras,
corajosas, infelizes - mas tamanhas!
Eu fugi de as ouvir (que ardentes vozes...)
de navegar nas mesmas ansiedades
e fui sozinho semear as luas
e a natureza inculta das idades.
Parti, negando à vida o seu direito,
recalcando os meus sonhos e os meus medos...
sei agora que matei o meu destino
e quebrei o futuro nos meus dedos.
in Os Olhos e o Silêncio (1952) - Vasco de Lima Couto
Tina Turner (Nutbush, 26 de novembro de 1939), nome artístico de Anna Mae Bullock, é uma cantora, dançarina, autora e atriz norte americana naturalizada suíça, e cuja carreira artística começou há mais de cinquenta anos. Além de ser considerada uma diva da música, é a mais notável expoente feminina do rock, e também considerada como a Rainha do Rock and Roll, e, segundo o canal de televisão americano MTV, uma das mais dinâmicas cantoras da história. Tornou-se famosa por explosivas apresentações como membro da banda Ike & Tina Turner, durante os anos 60 e 70.