sábado, maio 10, 2014

Há 81 anos os nazis começaram a Queima de Livros

Bücherverbrennung significa, em alemão, literalmente, Queima de Livros. É um termo muitas vezes associado à ação propagandística dos nazis, organizada entre 10 de maio e 21 de junho de 1933, poucos meses depois da chegada ao poder de Adolf Hitler. Em várias cidades alemãs foram organizadas queimas de livros em praças públicas, com a presença da polícia, bombeiros e outras autoridades.
Tudo o que fosse crítico ou se desviasse dos padrões impostos pelo regime nazi foi destruído. Centenas de milhares de livros foram queimados no auge de uma campanha iniciada pelo diretório nacional de estudantes (Verbindungen).
Os estudantes, em particular os estudantes membros das Verbindungen, membros das SA e SS participaram nestas queimas. A organização deste evento coube às associações de estudantes alemãs NSDStB e a ASTA, que com grande zelo competiram entre si tentando cada uma provar que era melhor do que a outra. Foram queimados milhares de cerca de 20.000 títulos de livros, a maioria dos quais pertencentes às bibliotecas públicas, de autores oficialmente tidos como "pouco alemães" (undeutsch).
O poeta nazi Hanns Johst foi um dos que justificou a queima, logo depois da ascensão dos nazis ao poder, com a "necessidade de purificação radical da literatura alemã de elementos estranhos que possam alienar a cultura alemã".

Autores banidos
Entre os livros queimados pelos Nazis contavam-se obras quer de autores falecidos como também contemporâneos, perseguidos pelo regime, muitos deles tendo emigrado. Na lista encontramos entre outros:

"Queimem os meus livros!"
Oskar Maria Graf não foi incluído na lista. Para seu espanto, os seus livros não foram banidos como até foram recomendados pelos nazis. Em resposta, ele publicou um artigo intitulado "Verbrennt mich! (Queimem-me!) no jornal de Viena "Arbeiter-Zeitung" (Jornal dos Trabalhadores). Em 1934 o seu desejo foi tornado realidade e os seus livros foram também banidos pelos Nazis.

Repercussão
A opinião pública e a intelectualidade alemãs ofereceram pouca resistência à queima. Editoras e distribuidoras reagiram com oportunismo, enquanto a burguesia nada fez, passando a responsabilidade para os universitários. Também os outros países acompanharam a destruição de forma distanciada, chegando a minimizar a queima como resultado do "fanatismo estudantil".
Entre os poucos escritores que reconheceram o perigo e tomaram uma posição estava Thomas Mann, que havia recebido o Nobel de Literatura em 1929. Em 1933, ele emigrou para a Suíça e, em 1939, para os Estados Unidos. Quando a Faculdade de Filosofia da Universidade de Bona lhe retirou o título de Doutor Honoris Causa, ele escreveu ao reitor: "Nestes quatro anos de exílio involuntário, nunca parei de meditar sobre minha situação. Se tivesse ficado ou retornado à Alemanha, talvez já estivesse morto. Jamais sonhei que no fim da minha vida seria um emigrante, despojado da nacionalidade, vivendo desta maneira!"
Também Ricarda Huch retirou-se da Academia Prussiana de Artes. Na carta ao seu presidente, em 9 de abril de 1933, a escritora criticou os ditames culturais do regime nazi: "A centralização, a opressão, os métodos brutais, a difamação dos que pensam diferente, os auto-elogios, tudo isso não combina com meu modo de pensar", justificou. Em 1934, a "lista negra" incluía mais de três mil obras proibidas pelos nazis.
Como disse o poeta Heinrich Heine: "Onde se queimam livros, acaba por se queimar pessoas."

Memorial sobre a queima de livros, no chão de Praça de Römerberg, à frente da Câmara de Frankfurt

Outros
Em Munique foi usada a Königsplatz, no dia 10 de Maio de 1933 e, em Berlim, a Opernplatz. A Deutsche Freiheitsbibliothek (Biblioteca Alemã da Liberdade), inaugurada em Paris um ano depois da queima de livros, reunindo obras de autores banidos (mais de onze mil volumes), por Heinrich Mann.

Fred Astaire nasceu há 115 anos

Fred Astaire, nome artístico de Frederick Austerlitz (Omaha, 10 de maio de 1899 - Los Angeles, 22 de junho de 1987) foi um ator e dançarino dos Estados Unidos de origem judaica. Era filho de Frederic e Ann Austerlitz, ele austríaco (chegou aos Estados Unidos em 1892) e ela descendente de alemães, nascida nos Estados Unidos.

Biografia
Fez a sua primeira apresentação no palco aos cinco anos com a irmã Adele, que o acompanhava em revistas musicais nos anos 20, em Londres. Estreou no cinema em 1933, aparecendo ao lado de Joan Crawford em Dancing Lady. No mesmo ano atuou no primeiro de uma série de dez filmes ao lado de Ginger Rogers. Os dois formavam uma parceria impecável (Ele dava classe a ela, ela dava sex-appeal a ele, explicou certa vez um diretor de estúdio). Hollywood tinha razão ao conferir-lhe um Óscar especial em 1949, pela sua contribuição para a técnica dos musicais no cinema. Ginger Rogers, claro, foi quem lhe entregou o prémio.
Em 1933 casou-se com Phyllis Potter, que morreu em 1954, durante as filmagens de Papá das Pernas Altas (1955). Com ela, teve dois filhos, Fred e Ava. O seu último filme musical foi em 1968, ano em que passou a interpretar papéis dramáticos. Fora dos estúdios não gostava de dançar e dizia que as danças de salão o entediavam. Grande fã de corridas de cavalos, voltou a casar em 1980 com a jóquei Robbin Smith, 35 anos mais nova que ele.
O arquiteto americano Frank O. Gehry projetou um edifício em Praga, República Checa, em homenagem ao casal Fred & Ginger. O edifício toma a forma do casal e parece mostrá-los em plena dança.
Faleceu em 22 de junho de 1987. Encontra-se sepultado em Oakwood Memorial Park, Chatsworth, Condado de Los Angeles, Califórnia nos Estados Unidos.
Análise e legado
Antes de Fred Astaire estrear no cinema, os dançarinos apareciam nos filmes apenas "em partes": os pés, as cabeças e os torsos eram compostos na sala de edição. Astaire, por sua vez, exigia ser filmado de corpo inteiro. Para isso eram necessários longos ensaios - certa vez chegou a três meses com dez horas diárias de trabalho, com repetições, feitas passo a passo, e movimentos de câmara acompanhando a coreografia. Nos seus filmes, Astaire conseguiu dar nova emoção à dança, fosse ela banal ou repleta de tragicidade. A sua interpretação enriquecia-se pelo que James Cagney chamava de "o toque do vagabundo". Sempre trajado a rigor, o seu charme tornou-se lendário.

Artur Paredes, pai de Carlos Paredes e filho de Gonçalo Paredes, nasceu há 115 anos

(imagem daqui)

Artur Paredes (Coimbra, 10 de maio de 1899 - Lisboa, 20 de dezembro de 1980) foi um compositor e intérprete de guitarra portuguesa. É por muitos considerado o criador de uma sonoridade própria para a guitarra de Coimbra, distinguindo-a assim da guitarra de Lisboa. Ele nasceu numa família de músicos, o seu pai era o também guitarrista Gonçalo Paredes, que também era um compositor. O seu filho foi Carlos Paredes, nascido em 1925, que também se tornou guitarrista. Artur Paredes revolucionou a afinação e o estilo de acompanhamento para o Fado de Coimbra, acrescentando o seu nome aos músicos mais progressistas e inovadores.


Música dos anos oitenta para geopedrados...



Bono Vox - 54 anos

Paul David Hewson (Dublin, 10 de maio de 1960), mais conhecido por seu nome artístico Bono é um cantor e músico irlandês vocalista principal da banda de rock irlandesa U2. Bono nasceu e cresceu em Dublin, na Irlanda, onde conheceu sua esposa, Alison Stewart, e os membros do U2. Bono escreve todas as letras da banda, muitas vezes usando temas sociais, religiosos e políticos. Durante seus primeiros anos as letras de Bono contribuíram para o tom espiritual e rebeldia de U2. Conforme a banda amadureceu, as suas letras tornaram-se mais inspiradas por experiências pessoais, compartilhadas com os restantes membros da banda.
Fora da banda, ele colaborou e gravou com vários artistas, faz parte da direção da Elevation Partners, e possui um hotel, o The Clarence Hotel, em Dublin, em conjunto com The Edge. Bono também é amplamente conhecido por seu ativismo relativos a África, para o qual ele co-fundou DATA, EDUN, a ONE Campaign e Product Red. Organizou e tocou em vários shows beneficentes e se reuniu com políticos influentes. Bono tem sido elogiado e criticado por seu ativismo e envolvimento com o U2. Foi nomeado para o prémio Nobel da Paz, foi concedido um honorário cavaleiro pela rainha Rainha Elizabeth II, e foi nomeado como "Personalidade do Ano" pela revista Time, conquistando muitos outros prémios e nomeações.


Há 30 anos o coração de um Campeão parou definitivamente...

(imagem daqui)

Joaquim Agostinho (Torres Vedras, 7 de abril de 1943 - Lisboa, 10 de maio de 1984) foi um ciclista português. Morreu, depois de dez dias em coma, em consequência de uma queda sofrida numa etapa da X Volta ao Algarve.

(imagem daqui)
Joaquim Agostinho começou a praticar ciclismo no Sporting Clube de Portugal, equipa que o descobriu ao treinar perto de Casalinhos de Alfaiata em Torres Vedras, começando a praticar já com 25 anos de idade, mas ainda conseguiu evoluir de tal forma que é usualmente referido como o melhor ciclista português de todos os tempos.
A sua carreira internacional começou em 1968, depois de ter sido observado pelo director desportivo francês Jean de Gribaldy, obtendo resultados de destaque na Volta a Espanha, vários dias de amarelo e um segundo lugar final, distando apenas 11 segundos da vitória, e na Volta a França onde terminou duas vezes no pódio e venceu a mítica etapa do Alpe d'Huez.
A 30 de abril de 1984, quando liderava a X Volta ao Algarve, na 5ª. etapa. A 300 metros da meta, um cão atravessou-se no seu caminho, o que o fez cair, provocando-lhe uma fractura craniana - algum tempo depois afirmou-se que as consequências deste acidente poderiam ser menores se Joaquim levasse capacete. Levantou-se, voltou a montar na bicicleta e terminou a etapa com a ajuda de dois colegas. As dores persistentes na cabeça levaram-no a ingressar no hospital de Loulé, onde o seu estado de saúde agravou-se drasticamente. Foi evacuado de emergência, de helicóptero, para o hospital da CUF, em Lisboa. Após 10 intervenções cirúrgicas e de permanecer 10 dias em coma, faleceu a 10 de maio, poucos minutos antes das 11.00 horas. Foi enterrado na sua terra natal.
Monumentos e homenagens
  • Em Torres Vedras, no topo do Parque Verde da Várzea foi edificado um monumento em homenagem a Joaquim Agostinho.
  • No jardim da Silveira também foi construído um monumento em homenagem ao atleta e foi inaugurado a 14 de maio de 1989.
  • Também em Silveira, foi dado o nome de Avenida Joaquim Agostinho à avenida onde se localizam a Junta de Freguesia bem como o cemitério onde o ciclista está sepultado.
  • À avenida principal de acesso ao centro da Praia de Santa Cruz, com início na rotunda do Parque de Campismo, foi dado o nome de Avenida Joaquim Agostinho.
  • Em França, na 14.ª curva do Alpe d'Huez. O busto é em bronze e em alto-relevo, tendo 1,70 m de altura, 70 cm de largura, e pesando 70 kg. Está apoiado num pedestal com três metros de altura, de granito verde. A estátua é comemorativa da sua vitória na mítica etapa com chegada ao Alpe d'Huez, em 1979, ano em que terminou o Tour em terceiro lugar pela segunda vez. Nunca outro ciclista português venceu esta etapa.
  • Em Lisboa, tem uma rua com o seu nome, na zona do Lumiar.
Carreira e vitórias
Descoberto por Jean de Gribaldy, Joaquim Agostinho competiu como profissional entre 1968 e 1984, passando pelas seguintes equipas:
  • Sporting: 1968-1973, 1975 e 1984
  • Frimatic - de Gribaldy: 1969-1970
  • Hoover: 1971
  • Magniflex - de Gribaldy: 1972
  • Bic: 1973, 1974
  • Teka: 1976, 1977
  • Flandria: 1978, 1979
  • Puch-Sem-Campagnolo: 1980
  • Sem-France Loire: 1981, 1983
  • Sporting Lisboa-Raposeira: 1984
Etapas míticas
  • Alpe d'Huez (Tour) - 1979
  • Cangas de Oniz (Vuelta); San Sebastián (Contra-relógio individual) (Vuelta) - 1974
  • Torre (Volta a Portugal) - 1971, 1973
  • Penhas da Saúde (Volta a Portugal) - 1970, 1971
  • Solothurn Balmberg (Volta à Suíça) - 1972
  • Puerto del Léon (Vuelta) - 1972
  • Côte de Laffrey (Tour) - 1971
  • First plan (Tour) - 1969
  • Grammont (Tour) - 1971
  • Manse (Tour) - 1972
  • Lautaret (Tour) - 1972
  • Hundruck (Tour) - 1972
  • Oderen (Tour) - 1972
  • Lalouvesc (Tour) - 1977
  • Croix de Chabouret (Tour) - 1977
Volta a Portugal
  • 1968 (2º lugar)
  • 1969 (7º lugar) (vencedor de 1 etapa)
  • 1970 (1º lugar) (vencedor de 4 etapas)
  • 1971 (1º lugar) (vencedor de 8 etapas)
  • 1972 (1º lugar) (vencedor de 5 etapas)
Volta a França
  • 1969 (8º lugar) (vencedor de 2 etapas)
  • 1970 (14º lugar)
  • 1971 (5º lugar)
  • 1972 (8º lugar)
  • 1973 (8º lugar) (vencedor de 1 etapa)
  • 1974 (6º lugar)
  • 1975 (15º lugar)
  • 1977 (13º lugar)
  • 1978 (3º lugar)
  • 1979 (3º lugar) (vencedor de 1 etapa)
  • 1980 (5º lugar)
  • 1983 (11º lugar)
Volta a Espanha
  • 1973 (6º lugar)
  • 1974 (2º lugar) (vencedor de 2 etapas)
  • 1976 (7º lugar) (vencedor de 1 etapa)
  • 1977 (15º lugar)
Campeonato do Mundo de Estrada
  • 1968 - 16º lugar
  • 1969 - 15º lugar
  • 1972 - 42º lugar
  • 1973 - 20º lugar
Campeonato Nacional Estrada
  • 6 Campeonatos Nacionais de Estrada (1968 - 1973)
  • 1 Campeonato Nacional de Perseguição Individual (1971)
  • 2 Campeonatos Nacionais de contra-relógio por equipas (1968 - 1969)

sexta-feira, maio 09, 2014

Por que temos de recordar a música de Billy Joel...


Billy Joel - 65 anos!

Billy Joel, nascido William Joseph Martin Joel (Bronx, 9 de maio de 1949) é um cantor, compositor e pianista norte-americano.
Em 1973 lançou sua primeira música de sucesso, "Piano Man".
De acordo com o RIAA, Joel é o sexto artista que mais vendeu nos Estados Unidos com 78,5 milhões de discos.
Joel tem 10 músicas de sucesso entre os anos 1970, 80, e 90; ganhou o Grammy 6 vezes e 23 nomeações e já vendeu mais de 150 milhões de álbuns pelo mundo fora. Foi incluído no Songwriters Hall of Fame em 1992, no Rock and Roll Hall of Fame, e no Long Island Music Hall of Fame. Parou de gravar música pop em 1993 mas continuou com turnês (algumas vezes com Elton John). Em 2001 lançou Fantasies & Delusions, um CD com composições clássicas para piano. Em 2007 voltou a gravar um single intitulado "All My Life", seguido de uma extensa turnê (2006-2009) indo a muitas das maiores cidades do mundo.
A coletânea "Greatest Hits Volume I & Volume II" é o disco duplo mais vendido de todos os tempos, segundo lista da RIAA.
O disco de maior sucesso do cantor foi "The Stranger", de 1977.
Em março de 2009, Joel voltou aos palcos com a popular turnê Face to Face com o amigo Elton John. Os dois artistas se apresentarem juntos pela primeira vez em 1994, mas não tinham voltado com uma turnê desde maio de 2003. A turnê terminou em março de 2010 e atualmente não há novas datas, embora Joel, que firmou o desejo de descansar em 2010, ter dito à revista Rolling Stone: "Nós provavelmente vamos voltar. É sempre divertido tocar com ele." Billy Joel é um dos artistas mais ricos com uma fortuna estimada de 475-510 milhões de dólares.


Hoje é dia de ouvir Depeche Mode...!



Dave Gahan, o vocalista dos Depeche Mode, faz hoje 52 anos


Biografia
Muito popular pela sua voz poderosa, expressão, animação e interação com o público nos shows, também lançou um disco a solo em 2003, chamado “Paper Monsters”, onde demonstra a sua criatividade e habilidade como compositor e músico. Até uma gaita e um piano de criança (da filha dele) são tocados no álbum.
O seu histórico de asneiras inclui roubo de carros, vandalismo, drogas e graffitis na cidade de Basildon, Inglaterra. Antes de fazer 14 anos, já tinha ido para o julgado de menores três vezes, possivelmente pelos problemas familiares que sofria na época, como a descoberta do seu verdadeiro pai. Já foi preso também por porte de drogas (heroína).
Foi convidado por Vince Clarke para fazer parte dos Depeche Mode, após impressioná-lo com a sua performance para a canção "Heroes", de David Bowie, em 1980. Foi Dave que sugeriu o nome "Depeche Mode" para a banda, depois de ter visto uma revista francesa com o mesmo nome. Dave também compôs, dentro dos Depeche Mode, as músicas "Suffer Well", "I Want It All" e "Nothing is Impossible", do álbum Playing The Angel. "Suffer Well" virou um single.
David é casado com Jennifer Sklias-Gahan de quem tem uma filha, Stella Rosa. Do seu primeiro casamento, com Joanne, tem um filho, Jack. Já trabalhou como pedreiro, repositor de supermercado e vendedor de bebidas.


Hoje é o Dia da Europa!

O dia da Europa ou dia da União Europeia é uma data comemorativa celebrada anualmente na Europa (ou à União Europeia) no dia 9 de Maio. A data escolhida reflecte o dia 9 de Maio de 1950 em que o estadista francês Robert Schuman avançou com a proposta de uma entidade europeia supranacional. Essa proposta ficou conhecida como a Declaração Schuman e é considerada o embrião da actual União Europeia.
O Dia da Europa é juntamente com a bandeira, o hino, a divisa (Unida na Diversidade) e o euro um dos símbolos da identidade comum da União Europeia. Os festejos e actividades deste dia proporcionam uma oportunidade de aproximação dos cidadãos europeus ao conceito de europa unida e dos povos da União entre si.

As Brigadas Vermelhas assassinaram Aldo Moro há 36 anos

Ocupou por cinco vezes o cargo de primeiro-ministro da Itália. Membro ativo da Igreja Católica, foi um dos líderes mais destacados da democracia cristã na Itália.
Sequestrado a 16 de março de 1978 pelo grupo terrorista Brigadas Vermelhas, foi assassinado depois de 55 dias de cativeiro.
Há várias teorias acerca os motivos da recusa do governo italiano em negociar a libertação de Aldo Moro com os sequestradores e sobre os interesses envolvidos no seu sequestro e morte. Segundo o historiador Sergio Flamigni, as Brigadas Vermelhas foram usadas pela Gladio, rede dirigida pela OTAN, de modo a justificar a manutenção da estratégia da tensão. O filósofo Antonio Negri chegou a ser preso, acusado de ser o inspirador da ação das Brigadas Vermelhas e do assassinato de Aldo Moro.



Começou a Queima das Fitas de 2014!

Para quem quer assistir, em direto, na Internet, à Serenata Monumental que dá início à Queima das Fitas (a única...) de 2014:

quinta-feira, maio 08, 2014

Há 69 anos a II Guerra Mundial acabou na Europa

O Dia da Vitória na Europa (V-E Day) foi o dia 8 de maio de 1945, data formal da derrota da Alemanha Nazi em favor dos Aliados na Segunda Guerra Mundial, segundo o acordo formal de rendição assinado no dia anterior.
A data foi motivo de grandes celebrações, especialmente em Londres, onde mais de um milhão de pessoas festejaram o fim da guerra na Europa, embora os racionamentos de comida e vestuário continuassem por mais uma série de anos. Em Londres, particularmente em Trafalgar Square e no Palácio de Buckingham, juntaram-se grandes massas de população, surgindo à varanda do palácio o Rei Jorge VI e a Rainha Elisabete, acompanhados pelo primeiro-ministro, Winston Churchill, para saudar a população. A Princesa Isabel (futura Rainha Isabel II) e a sua irmã, a Princesa Margarida, foram autorizadas a juntar-se à festa, anónimas entre o povo de Londres.
Nos Estados Unidos, o Presidente Harry Truman, que celebrava 61 anos nesse mesmo dia, dedicou a vitória ao seu antecessor, Franklin D. Roosevelt,que morrera há cerca de um mês antes, no dia 12 de Abril.
Os Aliados haviam acordado que o dia 9 de Maio de 1945 seria o da celebração, todavia os jornalistas ocidentais lançaram a notícia da rendição alemã mais cedo do que era previsto, preciptando as celebrações. A União Soviética manteve as celebrações para a data combinada, sendo por isso que o fim da Segunda Guerra Mundial, conhecida como a Grande Guerra Patriótica na Rússia e outras zonas da antiga URSS, é celebrado no dia 9 de Maio.
A vitória aliada sobre o Japão é celebrada no Dia V-J, 15 de agosto de 1945.
 
Marechal Wilhelm Keitel assina a capitulação da Wehrmacht
 

Ricky Nelson nasceu há 74 anos

Eric Hilliard Nelson (Teaneck, 8 de maio de 1940De Kalb, 31 de dezembro de 1985), mais conhecido como Ricky Nelson, foi um cantor, compositor e ator dos Estados Unidos. Ele colocou cinquenta e três canções na Billboard Hot 100 entre 1957 e 1973, incluindo dezanove hits entre os dez primeiros colocados.
Nelson começou sua carreira em 1949 tocando sozinho na radionovela, The Adventures of Ozzie and Harriet (As aventuras de Ozzie e Harriet), e, em 1952, apareceu em seu primeiro filme, Here Come the Nelsons (Aqui vão os Nelsons). Em 1957, ele gravou seu primeiro single, começando como cantor na versão televisiva do siticom e gravou o seu primeiro álbum, Ricky. Em 1958, Nelson gravou a sua primeira música a ficar no topo, "Poor Little Fool", e, em 1959, recebeu um Globo de Ouro como o Revelação Masculina; depois que ele fez um filme de cow-boys, Rio Bravo. Alguns filmes vieram a seguir e, quando a série foi cancelada em 1966, Nelson fez algumas aparições eventuais como astro convidado em vários programas de televisão. Nelson e Sharon Kristin Harmon casaram a 20 de abril de 1963 e divorciaram-se em dezembro de 1982. Eles tiveram 4 filhos: Tracy Kristine, os gémeos Gunnar Eric e Matthew Gray, e Sam Hilliard. Em 14 de fevereiro de 1981, Nelson teve um filho com Georgeann Crewe (um teste sanguíneo em 1985 confirmou a paternidade). Nelson estava a namorar com Helen Blair quando morreu, num acidente de avião, em 31 de dezembro de 1985.
O seu nome foi incluído no Hall da Fama do Rock and Roll a 21 de janeiro de 1987.

Quanto lucrará o senhor ministro das Finanças em fechar Portugal...?!?

(imagem daqui)

Fechou a escola em Grijó


I

Dantes ouviam-se as crianças a caminho da escola
e eram como pássaros de som nas manhãs de Grijó.
Não eram muitas, mas as vozes joviais
davam sinal de que a aldeia resistia,
continha à distância o deserto que a ronda.

Agora as crianças, todas as manhãs,
são acondicionadas como mercadorias
numa viatura com vocação de furgoneta.
Lembram judeus em vagões jota
a caminho de Auschwitz.
Vão aprender em terra estranha o que os seus pais
e os pais dos seus pais aprenderam em Grijó.




II

Só se voltam a ouvir ao fim da tarde
quando a viatura as despeja no largo da aldeia
como artigos que ficaram por vender.
Mas ouvem-se pouco, porque vêm cansadas.
Ouvem-se pouco e triste porque o seu dia
– que devia ser dia de Grijó –
foi deportado para outra terra onde
não se lhe firmam as raízes.

O senhor ministro das Finanças está contente,
porque poupa meia dúzia de euros
com a violenta trasfega da infância.

Mas está triste Grijó, porque já não ouve
as suas aves de manhã a caminho da escola
– e por isso pode dizer-se que a aldeia encolheu,
ficaram uns metros mais perto as areias de amanhã.




III

Caladas as vozes tagarelas das crianças,
nos dias de Grijó poucas mais se ouvem
do que as de alguns velhos que antecipam
em palavras raras, conformadas,
o dia em que o silêncio cobrirá com estrondo
o (des)povoado definitivamente.

O senhor ministro das Finanças terá poupado
mais alguns euros com a instauração
deste opressivo silêncio final,
e ficará contente. 


Grijó não.


in
A Gaveta do Fundo (2013) - A.M.Pires Cabral


(imagem daqui)

Porque hoje o Dia Internacional do Burro...!

Hoje, 8 de maio, celebra-se o Dia Internacional do Burro. Comemoram-se assim estes animais que, ao longo dos séculos, têm trabalho em cooperação com os humanos não só como meio de transporte de pessoas e mercadorias, mas também como preciosos ajudantes na agricultura, para uso recreativo e até sendo usados para fins terapêuticos. 
É particularmente importante assinalar esta efeméride devido à ameaça de extinção que enfrenta a única raça autóctone portuguesa de gado asinino, o Burro de Miranda. 

A Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino (AEPGA) - que trabalha no sentido de conservar o Burro de Miranda - convida assim os seus apoiantes a tirar uma fotografia ostentando com orgulho umas orelhas de burro, para lembrar o valor do burro em Portugal e no resto do mundo onde, principalmente nos países em desenvolvimento frequentemente vivem num estado de saúde e bem-estar abaixo do limiar do aceitável, por desconhecimento ou falta de recursos das famílias que tanto deles dependem.  
As cinco melhores fotografias serão seleccionadas e os respectivos participantes convidados a passarem um dia com os burros como prémio, tendo direito a participar nos trabalhos diários de alimentação e manutenção do Centro de Valorização do Burro de Miranda, a fazer um passeio de uma hora e a apadrinhar um dos animais. 
Procura assim a AEPGA promover a mensagem de que "o burro é um companheiro precioso que merece ter uma vida com qualidade, saúde e felicidade, e de que o Burro de Miranda, em particular, precisa de protecção."
 
 
NOTA: adoro burros, que são animais extremamente inteligentes e divertidos - uma das melhores recordações que o meu filho tem do seu avô homónimo é os dois a passearem num burro...

A vergonha da Pena de Morte nos Estados Unidos continua - II

Quando tudo o que pode correr mal numa execução acontece
Sofia Lorena
02.05.2014

A injecção letal é o método usado preferencialmente nos 32 estados norte-americanos que mantêm a pena capital

Responsável recomenda suspensão indefinida das execuções no Oklahoma e um inquérito independente à morte de Clayton Lockett.

Já sabíamos que a execução de Clayton Lockett, na terça-feira, no estado norte-americano do Oklahoma tinha corrido mal. Que o processo tinha sido iniciado às 18.23 horas e que ele só morrera 43 minutos depois, já a execução tinha sido suspensa. Agora, ficámos a saber que tudo o que pode correr mal na administração de uma injecção letal aconteceu mesmo neste caso: os técnicos tiveram muitas dificuldades em encontrar uma veia viável, o cateter foi mal colocado e o prisioneiro não terá reagido como esperado ao cocktail letal.
Uma carta enviada pelo director do Departamento Correccional do estado, Robert Patton, à governadora descreve passo a passo o último dia de Clayton, desde ter sido atingido por uma descarga de taser logo pela manhã até aos 51 minutos que foram precisos para encontrar uma veia, o que finalmente aconteceu, na virilha.
Segundo a reconstituição de Patton, Clayton levou um choque quando recusou abandonar a cela para os primeiros exames médicos do dia – o recurso a uma descarga de taser no último dia de um condenado pode não ser inédito, mas não é certamente comum. Quando Clayton já estava no consultório, descobriu-se que tinha feridas auto-infligidas no braço direito; foi tratado, mas um médico decidiu que não precisava de pontos.
Muitas horas depois, já na câmara de execução, os técnicos concluíram que não conseguiam encontrar nenhuma veia viável nos braços, pernas, pés ou pescoço. Avançaram então para a virilha e avançou-se para a execução; as cortinas que separaram a câmara da assistência foram abertas e o primeiro fármaco, que deve funcionar como sedativo, foi administrado.
A partir daí, nada correu como previsto. Clayton demorou dez minutos a ser dado como inconsciente – bastante mais do que o habitual –, altura em que foram administradas as outras duas drogas, que se esperem que paralisem os músculos e o coração, provocando a morte.
Quando Clayton começou a gemer e a contorcer-se e as cortinhas se fecharam, o médico presente “verificou a ligação intravenosa e afirmou que a veia tinha rebentado e que as drogas ou tinham sido absorvidas pelo tecido muscular, ou vazado, ou ambos”, descreve Patton. Este colocou em seguida uma série de perguntas ao médico: “Foram administrados fármacos suficientes para provocar a morte?” e “Há outra veia disponível e, nesse caso, há drogas suficientes disponíveis?”. As respostas sucederam-se e repetiram-se – “Não”.
Patton quis então saber como estava Clayton. Inconsciente e “com um batimento cardíaco ténue”. Eram 18.56 horas e Patton mandou interromper a execução; Clayton morreu dez minutos mais tarde.
Inserir uma agulha na virilha “é um procedimento invasivo e complexo que requer uma experiência e um treino extensos”, diz ao jornal The New York Times Mark Heath, anestesista da Universidade de Columbia. “Há muitas maneiras de verificar se a agulha está correctamente colocada na veia, e se isso tivesse sido feito as pessoas envolvidas saberiam com antecedência que o cateter não estava correctamente posicionado."
O Oklahoma não divulga os nomes dos técnicos e médicos envolvidos nas execuções. E agora, desde que os fármacos habitualmente usados como sedativos nas execuções deixaram de estar disponíveis no mercado, também não divulga a origem de todos os produtos que usa nas injecções letais.
Na carta que dirige à governadora Mary Fallin, Patton pede “uma suspensão indefinida das execuções”, já que serão precisas semanas para redefinir um novo processo de execução por injecção letal e, depois disso, treinar o pessoal necessário para levar a cabo novas execuções.
A polémica em redor das garantias da injecção letal como método capaz de matar sem provocar a inconstitucional “punição cruel e pouco comum” é longa e não faltam exemplos com contornos aterradores.
Um estudo feito pelo jornal britânico The Guardian diz que, entre 1980 e 2010, 7% das injecções letais nos Estados Unidos correram mal. Nalguns casos foi a dificuldade em encontrar uma veia; noutros, erros humanos, como a inserção do cateter. Mais recentemente, são muitos os episódios de mortes extremamente demoradas por reacções a fármacos ou combinações de drogas que não foram previamente testados.
“Quão invejável é a morte tranquila por injecção letal”, disse um dia Antonin Scalia, hoje juiz do Supremo Tribunal, ao comparar o sofrimento de um condenado com o da sua vítima. A frase é recordada pelo Guardian, interrogando-se se depois de terça-feira Scalia diria o mesmo.

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A vergonha da Pena de Morte nos Estados Unidos continua...

Clayton devia ter morrido por injeção letal e acabou “torturado até à morte”
Sofia Lorena
30.04.2014

Clayton Lockett levou 43 minutos a morrer de um ataque cardíaco "devastador"

A forma mais indolor e asséptica de matar dá cada vez menos garantias de uma morte sem “punição cruel e pouco comum” aos defensores da pena capital. Resta à Justiça dos EUA decidir se intervém.

Já todos vimos no cinema ou numa série de advogados aquele momento em que os guardas prisionais se apressam a fechar a cortina e a assistência percebe que algo está a correr mal numa execução. Foi o que aconteceu na terça-feira, em Huntsville, uma pequena cidade do Oklahoma.
Clayton Lockett tinha sido condenado a morrer por injecção letal, o método usado preferencialmente nos 32 estados norte-americanos que mantêm a pena capital por ser considerado o mais indolor e asséptico para matar. Há muito que essa crença está posta em causa, numa polémica que cresceu à medida que se foi tornando mais difícil encontrar no mercado um dos químicos do cocktail triplo mais usado.
Eram 18.23 horas (início da madrugada em Portugal) quando foi injectado a Clayton o sedativo que o deveria ter adormecido. Tratando-se um fármaco, o midazolam, uma benzodiazepina muito pouco testada - e cuja origem o estado insistira em manter secreta -, as testemunhas foram avisadas de que demoraria mais do que o habitual a fazer efeito. Dez minutos depois, foi considerado inconsciente, seguindo-se a administração dos restantes dois fármacos.
Passados três minutos, Clayton começou a gemer e a contorcer-se, depois a gritar e a tentar libertar-se e levantar-se da maca. Eram 18.39 quando as cortinas se fecharam.
Nos minutos que se seguiram nem os jornalistas nem os advogados conseguiam perceber o que se estava a passar. Depois, o director do Departamento Correccional, Robert Patton, veio explicar que tinha havido um problema — a veia na qual os químicos tinham sido injectados “rebentara”. A segunda execução da noite, a de Charles Warner, já não ia acontecer. Mas e Clayton? Clayton morreu, quando Patton já tinha notificado o procurador-geral do adiamento da execução. Tinham passado 43 minutos desde o início do processo, quando sofreu o que “parece ter sido um devastador ataque cardíaco”.
“Foi terrível, difícil de presenciar”, diz David Autry, um dos advogados. Clayton, acusa Madeline Cohen, outra advogada, foi “torturado até à morte”.

Crueldade e Constituição
A batalha dos abolicionistas contra a injecção letal concentra-se em provar que não impede uma “punição cruel e pouco comum”, o que a Constituição proíbe. Em 2007, a questão chegou ao Supremo Tribunal, mas a injecção letal sobreviveu. Na altura, todos os estados menos um recorriam ao mesmo cocktail de químicos: tiopentato de sódio para anestesiar e colocar o condenado inconsciente; brometo de pancurónio para paralisar os músculos; e cloreto de potássio para induzir paragem cardíaca e provocar a morte.
Em 2010, os estados que praticam a pena de morte começaram a ficar sem doses de tiopentato de sódio e a única empresa com aprovação da agência federal que faz o controlo dos medicamentos (FDA) para fabricar o produto anunciou ruptura de stock. Em Janeiro de 2011, fez saber que cessara a produção.
A maioria dos estados passou então a recorrer ao pentobarbital, um fármaco usado para praticar a eutanásia em animais e uma solução que durou pouco: o laboratório dinamarquês Lundbeck,o único na Europa que aceitava exportar o produto para os EUA, decidiu deixar de o fazer.
Começou a era do segredo. Sabe-se que os estados recorrem a diversos produtos e a diferentes empresas que preparam fármacos que não foram aprovados pela FDA, laboratórios que não o são verdadeiramente e que vendem anestesias que não passam por um controlo nacional.
Ao longo do ano passado, vários condenados foram a tribunal para tentar descobrir a origem dos fármacos com que as autoridades prisionais tencionavam executá-los.
A falta de medicamentos foi um dos motivos para a diminuição no número de execuções em EUA em 2013 — 39 contra 43 nos dois anos anteriores. Alguns, como o Texas, lutaram em tribunal pelo direito de continuar a executar com novos produtos; noutros, como na Carolina do Norte, passou a vigorar o que, na prática, é uma moratória.

Juízes e sofrimento
Resultado da falta de qualidade, nos três últimos anos, as execuções no estado que mais condenados mata, o Texas, demoraram em média o dobro do tempo do que no processo usado antes, escreve o Guardian.
Clayton, de 38 anos, foi condenado à morte em 2000 pela violação e morte de uma jovem que raptara e que enterrou viva; Charles Warner por matar e violar uma menina de 11 anos.
Depois de a governadora do Oklahoma, Mary Fallin, ter desafiado o painel de juízes que tinha travado temporariamente a execução de Clayton e de Charles, o tribunal acabou por negar as queixas dos condenados. No que quase pareceu uma celebração — ou, no mínimo, um desafio — o Oklahoma marcou as duas execuções para a mesma noite, algo inédito desde 1937.
“Um estado infligir um grau tão grande de sofrimento é a definição exacta de punição cruel e pouco comum”, comentou Erwin Chemerinsky, reitor da Faculdade de Direito da Universidade da Califórnia. “Os tribunais têm de intervir e impedir execuções com protocolos não testados que têm o potencial para infligir um sofrimento tão terrível.”    

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Enrique Iglesias - 39 anos

Enrique Miguel Iglesias Preysler (Madrid, 8 de maio de 1975) é um ator, cantor e compositor espanhol. Enrique é filho de Julio Iglesias e da modelo filipina Isabel Preysler. O cantor hoje vive em Miami, Estados Unidos.
A carreira de Iglesias começou em 1995 na Fonovisa Records, quando Enrique tinha 19 anos. Ele se tornou um dos mais populares artistas da América Latina e no mercado latino dos Estados Unidos, vendendo mais álbuns latinos do que qualquer outro artista do período. Recebendo assim o título de Príncipe do Pop Latino pela Calçada da Fama de Hollywood onde foi agraciado com um estrela em 2008.
Ele obteve dois hits de primeira posição da "Billboard Hot 100" e conseguiu o recorde de produzir 22 hits espanhóis em primeiro lugar na "Billboard Hot Latin Tracks". É o cantor com mais canções em primeiro lugar na "Billboard's Dance Charts", com nove músicas no topo da parada. Ao longo de 16 anos de carreira, Enrique já vendeu cerca de 65 milhões de álbuns e 60 milhões de singles, fazendo-o o artista espanhol que mais vendeu em todos os tempos, depois do seu pai. Tem uma fortuna estimada em US$ 500 milhões, de acordo com o site MSN. E é vencedor de 173 prémios, incluindo 2 Grammys, 16 Billboard Music Awards, 23 Billboard Latin Music Awards, 5 American Music Awards, 7 World Music Awards, 5 MTV Awards e 14 Premios Lo Nuestro.


Gary Glitter - 70 anos!

Gary Glitter (Paul Francis Gadd, Banbury, Oxfordshire, 8 de maio de 1944) é um cantor e compositor de glam rock que foi muito popular nos anos 70.
Ainda adolescente, Glitter se apresentava em vários clubes de Londres. Em janeiro de 1960, usando o nome artístico de Paul Raven, lançou o seu primeiro single, "Alone in the Night" mas não obteve o sucesso esperado.
Em 1965 Glitter juntou-se ao grupo Mike Leander Show Band, cujo vocalista, Mike Leander, depois escreveria as letras de todos os hits de Glitter. Após a dissolução da banda, ele fundou a banda Boston International com o saxofonista John Rossall, e passou os cinco anos seguintes em turnê pelo Reino Unido e Alemanha. Sob o nome Paul Monday, Glitter lançou vários singles.
Nos anos 1970, Glitter voltou-se para o glam rock e passou a usar o nome Gary Glitter. A canção que o tornou conhecido começava como uma jam (improvisação) de 15 minutos, dividida em duas partes e lançadas como lados A e B de um single, chamado "Rock and Roll, Parts One and Two".
O sucesso de Glitter superou todas as expectativas e fez de sua música uma síntese do glam rock. Outros sucessos se seguiram como "Do You Wanna Touch Me?" (Oh Yeah!), "I'm The Leader of The Gang (I Am)", "I Love You Love Me Love", "Always Yours" e "Oh Yes! You're Beautiful".
Em 1994 participou do concerto do Campeonato do Mundo de Futebol, em Chicago, que foi transmitido ao vivo para 46 países. Na mesma época teve um sucesso modesto com uma versão cover de "The House of the Rising Sun".
Em 1998 teve a música "I'm The Leader of The Gang (I Am)" regravada pelas Spice Girls, para a trilha sonora do filme Spice World - The Movie, Gary inclusive fez uma participação no filme, porém ela precisou ser cortada na edição final devido ao enorme número de crianças que eram fãs da Girl Band.
Gary foi condenado várias vezes por crimes relacionados com pedofilia. Em 1999, passou quatro meses numa prisão na Grã-Bretanha, acusado de ter material pornográfico infantil. Em 2002, foi expulso do Camboja e, em 2008, foi libertado de uma prisão vietnamita após três anos de prisão por tentativa de molestar duas meninas. Em antecipação da sua libertação, o governo das Filipinas declarou que o cantor não era bem-vindo ao país. Em 28 de outubro de 2012, foi detido novamente, em Londres, por suspeita de abuso sexual.

António José da Silva, dito O Judeu, nasceu há 309 anos

(imagem daqui)

António José da Silva (Rio de Janeiro, 8 de maio de 1705  - Lisboa, 19 de outubro de 1739) foi um escritor e dramaturgo português nascido no Brasil colónia. Recebeu o epíteto de O Judeu.
Nasceu numa fazenda nos arredores do Rio de Janeiro e mudou-se para a Candelária com a família. Baptizado, mas, de origem judaica, foi vítima da perseguição que dizimou a comunidade dos cristãos-novos do Rio de Janeiro em 1712. Em Lisboa, o dramaturgo e escritor, foi preso pela Inquisição portuguesa junto com a sua a mãe, a tia, o irmão (André) e a sua mulher, Leonor Maria de Carvalho, que se encontrava grávida. Viria a morrer na fogueira às mãos da Inquisição, num auto-de-fé. A sua vida é retratada no filme luso-brasileiro O Judeu (1995).

(...)

Foi um escritor profícuo, tendo escrito sátiras, criticando a sociedade portuguesa da época. As suas comédias ficaram conhecidas como a obra do "Judeu" e foram encenadas frequentemente em Portugal nos anos da década de 1730. Influenciado pelas ideias igualitárias do Iluminismo francês, o dramaturgo ligou-se a um grupo de “estrangeirados”, formado por eminentes figuras como o brasileiro Alexandre de Gusmão (1695-1753), o principal conselheiro do rei D. João V. A sua obra teatral inspirava-se no espírito e na linguagem do povo, rompendo com os modelos clássicos e incorporando o canto e a música como elemento do espetáculo. Uma delas foi "Vida do Grande Dom Quixote de La Mancha", representada em 1733. Oito de suas óperas, publicadas em 1744, em dois volumes, na série que ostenta o título Theatro comico portuguez, foram recuperadas em 1940, pelo pesquisador Luís Freitas Branco. Mais tarde o musicólogo Felipe de Souza confirmou a parceria de António José com o Padre Antonio Teixeira, autor das músicas.

O Marquês de Pombal morreu há 232 anos

Sebastião José de Carvalho e Melo, primeiro Conde de Oeiras e Marquês de Pombal (Lisboa, 13 de maio de 1699Pombal, 8 de maio de 1782) foi um nobre, diplomata e estadista português. Foi secretário de Estado do Reino durante o reinado de D. José I (1750-1777), sendo considerado, ainda hoje, uma das figuras mais controversas e carismáticas da História Portuguesa.
Representante do despotismo esclarecido em Portugal no século XVIII, viveu num período da história marcado pelo iluminismo. Iniciou com esse intuito várias reformas administrativas, económicas e sociais. Acabou com a escravatura em Portugal Continental a 12 de fevereiro de 1761 e, na prática, com os autos de fé em Portugal e com a discriminação dos cristãos-novos, apesar de não ter extinguido oficialmente a Inquisição portuguesa, em vigor "de jure" até 1821.
A sua administração ficou marcada por duas contrariedades célebres: o primeiro foi o Terramoto de Lisboa de 1755, um desafio que lhe conferiu o papel histórico de renovador arquitectónico da cidade. Pouco depois, o Processo dos Távoras, uma intriga com consequências dramáticas. Foi um dos principais responsáveis pela expulsão dos Jesuítas de Portugal e das suas colónias.


Brasão dos Marqueses de Pombal (daqui)