Localização provável do epicentro do terramoto de 1755 | |
Epicentro | Região do Banco de Gorringe |
Magnitude | 8,5 - 9,5 (est.) MW |
Data | 1 de novembro de 1755 |
Vítimas |
As estimativas variam entre os 10.000 e os 90.000 mortos em Lisboa |
O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas. Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Localização provável do epicentro do terramoto de 1755 | |
Epicentro | Região do Banco de Gorringe 36° N 11° O |
Magnitude | 8,5 - 9,5 (est.) MW |
Data | 1 de novembro de 1755 |
Vítimas |
As estimativas variam entre os 10.000 e os 90.000 mortos em Lisboa |
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O Atlântico pode estar a fechar-se a partir de Gibraltar (e a criar um novo Anel de Fogo)
Também o Mediterrâneo é o que resta de um grande oceano, o Mar de Tétis, que uma vez existiu entre África e Eurásia.
Para que um oceano como o Atlântico pare de crescer e comece a fechar-se, devem formar-se novas zonas de subducção - locais onde uma placa tectónica afunda por baixo de outra). Mas estas zonas de subducção são difíceis de formar, já que requerem que estas titânicas placas se partam e dobrem.
No entanto, sugerem alguns cientistas, estas zonas de subducção podem migrar de um oceano moribundo onde já existem, como o Mediterrâneo, para oceanos prístinos como o Atlântico - um processo denominado “invasão por subducção”.
Ora este processo poderá estar para acontecer brevemente - à escala geológica, claro: um estudo realizado através de modelos computacionais por cientistas da Universidade de Lisboa prevê a propagação para o interior do Atlântico de uma zona de subdução atualmente sob o Estreito de Gibraltar.
Este processo, dizem os autores do estudo, irá contribuir para a formação de um “anel de fogo” do Atlântico, análogo ao famoso Anel de Fogo do Pacífico, onde ocorrem nove em cada dez terramotos.
O estudo, publicado esta semana na revista Geology, é o primeiro a mostrar como este processo, utilizando um modelo computacional 3D impulsionado pela gravidade.
“A invasão por subducção é por inerência um processo tridimensional que requer ferramentas de modelação avançadas e supercomputadores que não estavam disponíveis há alguns anos”, explica João Duarte, investigador do Instituto Dom Luiz, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e primeiro autor do estudo.
“Agora podemos simular a formação do Arco de Gibraltar com grande detalhe, e perceber também como pode evoluir no futuro profundo”, acrescenta o investigador.
Os resultados do estudo sugerem que esta fase lenta continuará a decorrer durante mais 20 milhões de anos, até que a zona de subducção finalmente invada o lado ocidental do Atlântico - e por fim o feche.
“Este estudo ajuda-nos a entender os processos de subdução em estágios iniciais e as suas implicações para a atividade sísmica na região, dado que as zonas de subdução são conhecidas por produzir os terramotos mais fortes da Terra“, realça o investigador.
Estudar Gibraltar, diz João Duarte, é uma oportunidade valiosa que nos permite olhar para o processo nas suas primeiras etapas, quanto está a começar, e preparar com antecedência eventos sísmicos significativos como o grande Terramoto de Lisboa, de 1755 - que irá acontecer de novo, apenas não se sabe quando.
in ZAP
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Primeiros sinais da morte do Atlântico captados por geólogos portugueses
Novo estudo com portugueses sugere que a zona de subducção que consome o Mediterrâneo está a caminho do Atlântico para o engolir. É “como uma infeção” que vai invadir o oceano em 20 milhões de anos.
Pode ser o início da morte do oceano Atlântico. Uma zona de subducção atualmente situada abaixo do estreito de Gibraltar, em que uma placa tectónica mergulha debaixo de outra em direção ao manto da Terra, parece estar a propagar-se muito lentamente a caminho do Atlântico e pode culminar, após um “período de dormência”, na formação de um anel de fogo que acabará por engolir o oceano, condenando-o ao desaparecimento.
in Público
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