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sábado, maio 08, 2021

Hoje é o Dia Internacional do Burro...!

(imagem daqui)

Hoje, 8 de maio, celebra-se o Dia Internacional do Burro. Comemoram-se assim estes animais que, ao longo dos séculos, têm trabalho em cooperação com os humanos não só como meio de transporte de pessoas e mercadorias, mas também como preciosos ajudantes na agricultura, para uso recreativo e até sendo usados para fins terapêuticos. 
É particularmente importante assinalar esta efeméride devido à ameaça de extinção que enfrenta a única raça autóctone portuguesa de gado asinino, o Burro de Miranda

A Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino (AEPGA) - que trabalha no sentido de conservar o Burro de Miranda - convida assim os seus apoiantes a tirar uma fotografia ostentando com orgulho umas orelhas de burro, para lembrar o valor do burro em Portugal e no resto do mundo onde, principalmente nos países em desenvolvimento frequentemente vivem num estado de saúde e bem-estar abaixo do limiar do aceitável, por desconhecimento ou falta de recursos das famílias que tanto deles dependem.  
As cinco melhores fotografias serão seleccionadas e os respectivos participantes convidados a passarem um dia com os burros como prémio, tendo direito a participar nos trabalhos diários de alimentação e manutenção do Centro de Valorização do Burro de Miranda, a fazer um passeio de uma hora e a apadrinhar um dos animais. 
Procura assim a AEPGA promover a mensagem de que "o burro é um companheiro precioso que merece ter uma vida com qualidade, saúde e felicidade, e de que o Burro de Miranda, em particular, precisa de protecção."
  
  
NOTA: adoro burros, que são animais extremamente inteligentes e divertidos - uma das melhores recordações que o meu filho tem do seu avô homónimo é os dois a passearem num burro... Assim, sugere-se a visita a este site:
  

sexta-feira, maio 08, 2020

Hoje é o Dia Internacional do Burro...!

(imagem daqui)

Hoje, 8 de maio, celebra-se o Dia Internacional do Burro. Comemoram-se assim estes animais que, ao longo dos séculos, têm trabalho em cooperação com os humanos não só como meio de transporte de pessoas e mercadorias, mas também como preciosos ajudantes na agricultura, para uso recreativo e até sendo usados para fins terapêuticos. 
É particularmente importante assinalar esta efeméride devido à ameaça de extinção que enfrenta a única raça autóctone portuguesa de gado asinino, o Burro de Miranda

A Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino (AEPGA) - que trabalha no sentido de conservar o Burro de Miranda - convida assim os seus apoiantes a tirar uma fotografia ostentando com orgulho umas orelhas de burro, para lembrar o valor do burro em Portugal e no resto do mundo onde, principalmente nos países em desenvolvimento frequentemente vivem num estado de saúde e bem-estar abaixo do limiar do aceitável, por desconhecimento ou falta de recursos das famílias que tanto deles dependem.  
As cinco melhores fotografias serão seleccionadas e os respectivos participantes convidados a passarem um dia com os burros como prémio, tendo direito a participar nos trabalhos diários de alimentação e manutenção do Centro de Valorização do Burro de Miranda, a fazer um passeio de uma hora e a apadrinhar um dos animais. 
Procura assim a AEPGA promover a mensagem de que "o burro é um companheiro precioso que merece ter uma vida com qualidade, saúde e felicidade, e de que o Burro de Miranda, em particular, precisa de protecção."
  
  
NOTA: adoro burros, que são animais extremamente inteligentes e divertidos - uma das melhores recordações que o meu filho tem do seu avô homónimo é os dois a passearem num burro... Assim, sugere-se a visita a este site:
  

quarta-feira, maio 08, 2019

Hoje é o Dia do Burro!

AEPGA e o Dia Internacional do Burro
08.05.19

Há mais de uma década que a Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino (AEPGA) trabalha no sentido de conservar o Burro de Miranda – uma raça autóctone portuguesa desta espécie, particularmente ameaçada de extinção – e de dignificar todos os burros do país, dando a conhecer o seu carácter dócil, a cultura que lhe está associada e os vários papéis que tão bem sabe representar – de professor, guia, terapeuta e, sobretudo, de amigo.

É por isso que te convidamos a celebrar o Dia Internacional do Burro connosco: para relembrar o seu valor inestimável, não só aqui na Europa, onde essas novas facetas têm vindo a ser descobertas, mas também nos países em desenvolvimento, onde os burros são os principais companheiros de trabalho de milhões de famílias desfavorecidas que, no entanto, raramente têm o conhecimento ou os recursos para lhes garantirem uma vida com saúde e bem-estar.

No ano passado, convidámos-te a ilustrar as suas orelhas de burro e a exibi-las com orgulho - e não com vergonha, como aconteceu ao longo de séculos! Pois desta vez, pretendemos reforçar o desafio: cria ou reinventam ditado que faça referência ao burro de forma positiva - e não pejorativa, como acontece na maioria dos ditos populares portugueses - porque afinal de contas, um burro carregado de respeito é um burro feliz! – e/ou apadrinhe um Burro de Mirandahttp://aepga.pt/apadrinhamentos/ — tornando-te, assim, um membro activo na preservação desta raça, considerada património genético, ecológico e cultural único no nosso país.

Ao participares nesta acção – com uma fotografia tua a usar as orelhas e a empunhar um cartaz com o provérbio criado por ti -, estarás a passar a mensagem de que o burro é um companheiro precioso que merece ter uma vida com qualidade, saúde e felicidade, e de que o Burro de Miranda, em particular, precisa de protecção.



NOTA: adoro burros, que são animais extremamente inteligentes e divertidos - uma das melhores recordações que tenho do meu filho em bebé é dele, com o seu avô materno homónimo, a passear de burro...

quinta-feira, maio 08, 2014

Porque hoje o Dia Internacional do Burro...!

Hoje, 8 de maio, celebra-se o Dia Internacional do Burro. Comemoram-se assim estes animais que, ao longo dos séculos, têm trabalho em cooperação com os humanos não só como meio de transporte de pessoas e mercadorias, mas também como preciosos ajudantes na agricultura, para uso recreativo e até sendo usados para fins terapêuticos. 
É particularmente importante assinalar esta efeméride devido à ameaça de extinção que enfrenta a única raça autóctone portuguesa de gado asinino, o Burro de Miranda. 

A Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino (AEPGA) - que trabalha no sentido de conservar o Burro de Miranda - convida assim os seus apoiantes a tirar uma fotografia ostentando com orgulho umas orelhas de burro, para lembrar o valor do burro em Portugal e no resto do mundo onde, principalmente nos países em desenvolvimento frequentemente vivem num estado de saúde e bem-estar abaixo do limiar do aceitável, por desconhecimento ou falta de recursos das famílias que tanto deles dependem.  
As cinco melhores fotografias serão seleccionadas e os respectivos participantes convidados a passarem um dia com os burros como prémio, tendo direito a participar nos trabalhos diários de alimentação e manutenção do Centro de Valorização do Burro de Miranda, a fazer um passeio de uma hora e a apadrinhar um dos animais. 
Procura assim a AEPGA promover a mensagem de que "o burro é um companheiro precioso que merece ter uma vida com qualidade, saúde e felicidade, e de que o Burro de Miranda, em particular, precisa de protecção."
 
 
NOTA: adoro burros, que são animais extremamente inteligentes e divertidos - uma das melhores recordações que o meu filho tem do seu avô homónimo é os dois a passearem num burro...

segunda-feira, outubro 29, 2012

O paleontólogo Othniel Charles Marsh nasceu há 181 anos

Pioneiros da aplicação da teoria da evolução à interpretação de espécies fósseis.
Marsh nasceu no estado de Nova Iorque, no seio de uma família abastada. Estudou em vários colégios e instituições privadas até 1860, quando se graduou em geologia e mineralogia na Universidade de Yale. Nos anos seguintes prosseguiu os estudos na Alemanha, onde aprofundou os seus conhecimentos em paleontologia e anatomia na Universidade de Berlim, Universidade de Breslau e Universidade de Heidelberg. Regressando aos Estados Unidos em 1866, tornou-se professor de paelontologia de vertebrados em Yale. É por volta desta altura que convence o seu tio, George Peabody, a financiar o Museu Peabody de História Natural, ainda hoje existente em Yale.
O principal trabalho da carreira científica de Marsh como paleontólogo foi o estudo de diversas espécies basais de equídeos. A suas interpretações foram pioneiras no estabelecimento de uma linha evolutiva, desde as formas primitivas do grupo até aos representantes modernos do género Equus, e ajudaram a credibilizar a teoria da evolução de Charles Darwin.
Os equídeos não foram, no entanto, o único foco da sua carreira científica. Marsh estudou muitos outros grupos e, em 1871, foi o primeiro paleontólogo a identificar exemplares de pterossauros na América. Outras descobertas fundamentais da sua autoria foram diversas espécies de aves cretácicas, como o Ichthyornis e o Hesperornis, e dinossauros como o Apatosaurus e o Allosaurus.
À medida que as descobertas de fósseis se desenvolviam e novas espécies eram descritas, a paleontologia popularisou-se, em particular devido a exemplares espectaculares de carnívoros de grandes dimensões como o tiranossauro. O interesse do público incentivou a criação de museus de história natural, que competiam entre si pelas exibições mais atractivas. Em consequência, a procura de fósseis acelerou, bem como a competição entre paleontólogos por novas descobertas. Marsh protagonizou com Edward Drinker Cope uma rivalidade paleontológica que mereceu a designação de “guerra dos ossos” nos media de então. Estimulados pela concorrência do adversário, Marsh e Cope descreveram cerca de 120 novas espécies de dinossauro entre si, no final do século XIX.
Marsh morreu em 1899 e está sepultado em New Haven, no Connecticut.


(imagem daqui)

Marsh and his many fossil hunters were able to uncover about 500 new species of fossil animals, which were all named later by Marsh himself. In May 1871, Marsh uncovered the first pterosaur fossils found in America. He also found early horses, flying reptiles, the Cretaceous and Jurassic dinosaurs; Apatosaurus and Allosaurus, and described the toothed birds of the Cretaceous; Ichthyornis and Hesperornis.
Marsh is also known for the so-called "Bone Wars" waged against Edward Drinker Cope. The two men were fiercely competitive, discovering and documenting more than 120 new species of dinosaur between them. Marsh eventually won the Bone Wars by finding 80 new species of dinosaur, while Cope only found 56. Cope did not take this lightly, and the two fought within scientific journals for many years to come, rumored to be at the expense of recognized scientific method.

Marsh named the following dinosaur genera: Allosaurus (1877), Ammosaurus (1890), Anchisaurus (1885), Apatosaurus (1877), Atlantosaurus (1877), Barosaurus (1890), Camptosaurus (1885), Ceratops (1888), Ceratosaurus (1884), Claosaurus (1890), Coelurus (1879), Creosaurus (1878), Diplodocus (1878), Diracodon (1881), Dryosaurus (1894), Dryptosaurus (1877), Labrosaurus (1896), Laosaurus (1878), Nanosaurus (1877), Nodosaurus (1889), Ornithomimus (1890), Pleurocoelus (1891), Priconodon (1888), Stegosaurus (1877), Torosaurus (1891), Triceratops (1889). He named the suborders Ceratopsia (1890), Ceratosauria (1884), Ornithopoda (1881), Stegosauria (1877), and Theropoda. He also named the families Allosauridae (1878), Anchisauridae (1885), Camptosauridae (1885), Ceratopsidae (1890), Ceratosauridae, Coeluridae, Diplodocidae (1884), Dryptosauridae (1890), Nodosauridae (1890), Ornithomimidae (1890), Plateosauridae (1895), and Stegosauridae (1880). He also named many individual species of dinosaurs. The dinosaur Othnielia was named in 1977 by P. Galton as a tribute to Marsh, as was Marshosaurus bicentesmus (Madsen, 1976).
Marsh's finds formed the original core of the collection of Yale's Peabody Museum. The museum's Great Hall is dominated by the first fossil skeleton of Apatosaurus that he discovered (but called "Brontosaurus").
He donated his home in New Haven, Connecticut, to Yale University in 1899. The Othniel C. Marsh House, now known as Marsh Hall, is designated a National Historic Landmark. The grounds are now known as the Marsh Botanical Garden.


domingo, março 18, 2012

O paleontólogo Othniel Marsh morreu há 113 anos

Othniel Charles Marsh (Lockport, 29 de outubro 1831 - New Haven, 18 de março 1899) foi um paleontólogo norteamericano, pioneiro da aplicação da teoria da evolução à interpretação de espécies fósseis.
Marsh nasceu no estado de Nova Iorque, no seio de uma família abastada. Estudou em vários colégios e instituições privadas até 1860, quando se graduou em geologia e mineralogia na Universidade de Yale. Nos anos seguintes prosseguiu os estudos na Alemanha, onde aprofundou os seus conhecimentos em paleontologia e anatomia na Universidade de Berlim, Universidade de Breslau e Universidade de Heidelberg. Regressando aos Estados Unidos em 1866, tornou-se professor de paleontologia de vertebrados em Yale. É por volta desta altura que convence o seu tio, George Peabody, a financiar o Museu Peabody de História Natural, ainda hoje existente em Yale.
O principal trabalho da carreira científica de Marsh como paleontólogo foi o estudo de diversas espécies basais de equídeos. Suas interpretações foram pioneiras no estabelecimento de uma linha evolutiva, desde as formas primitivas do grupo até aos representantes modernos do género Equus, e ajudaram a credibilizar a teoria da evolução de Charles Darwin.
Os equídos não foram, no entanto, o único foco da sua carreira científica. Marsh estudou muitos outros grupos e, em 1871, foi o primeiro paleontólogo a identificar exemplares de pterossauros na América. Outras descobertas fundamentais da sua autoria foram diversas espécies de aves cretácicas, como o Ichthyornis e o Hesperornis, e dinossáurios como o Apatosaurus e o Allosaurus.
À medida que as descobertas de fósseis se desenvolviam e novas espécies eram descritas, a paleontologia popularizou-se, em particular devido a exemplares espectaculares de carnívoros de grandes dimensões como o tiranossauro. O interesse do público incentivou a criação de museus de história natural, que competiam entre si pelas exibições mais atractivas. Em consequência, a procura de fósseis acelerou, bem como a competição entre paleontólogos por novas descobertas. Marsh protagonizou com Edward Drinker Cope uma rivalidade paleontológica que mereceu a designação de “guerra dos ossos” nos media de então. Estimulados pela concorrência do adversário, Marsh e Cope descreveram cerca de 120 novas espécies de dinossauro entre si, no final do século XIX.
Marsh morreu em 1899 e está sepultado em New Haven, no Connecticut.

sexta-feira, fevereiro 24, 2012

História do tempo em os cavalos eram pequeninos e o calor os fazia diminuir

Paleontologia
Calor fez diminuir tamanho de cavalos há 56 milhões de anos

A reconstrução de um cavalo da altura a tocar no nariz de um cavalo moderno  
(Danielle Byerley/Museu de História Natural da Florida)

Há mais de 50 milhões de anos, a Terra era um local mais quente do que hoje e cavalos do tamanho de gatos corriam nas florestas da América do Norte, descobriram cientistas dos Estados Unidos, que publicaram nesta quinta-feira um artigo na Science.

Estes cavalos primitivos, conhecidos como Sifrihippys, encolheram de tamanho ao longo de dezenas de milhares de anos para se adaptarem às temperaturas mais altas durante um período em que as emissões de metano atingiram um pico, provavelmente devido a uma série de erupções vulcânicas.

A investigação pode dar indicações de como é que os animais que vivem hoje no planeta vão adaptar-se ao aquecimento provocado pelas alterações climáticas de causa humana, defendem os cientistas.

Os investigadores fizeram esta descoberta depois de analisarem fósseis de dentes de cavalos descobertos no estado de Wyoming, EUA. Os fósseis mostraram que os espécimes mais antigos tinham dentes maiores, o que significa que a espécie diminuiu ao longo do tempo.

Muito animais acabaram por se extinguir durante um período de 175.000 anos conhecido pelo Máximo Térmico do Paleoceo–Eoceno, há cerca de 56 milhões de anos. Outros animais ficaram mais pequenos para sobreviverem num mundo com menos alimento.

“Por ser um período de tempo suficientemente longo, há um argumento forte de que estamos a olhar para a selecção natural e para a evolução – isso corresponde à mudança de temperatura como força motriz da evolução destes cavalos”, disse o co-autor Jonathan Bloch, do Museu de História Natural da Florida.

As temperaturas médias do globo subiram cerca de 5,7 ºC durante o período de tempo em que quantidades enormes de carbono entraram na atmosfera e nos oceanos. A superfície do mar do Árctico seria de cerca de 23 ºC, uma temperatura semelhante às águas subtropicais de hoje.

A investigação mostrou que o Sifrhippus diminui quase para um terço do tamanho original, alcançando o tamanho de um pequeno gato de quatro quilos nos primeiros 130.000 anos deste período. Depois, ao fim de um período de 45.000 anos, os cavalos foram aumentando de tamanho até aos sete quilos.

Durante este período, cerca de um terço dos mamíferos conhecidos também ficaram mais pequenos, alguns reduziram para metade do tamanho.

“Isto tem implicações para o que poderemos esperar que aconteça nos próximos dois séculos, pelo menos a partir de alguns modelos climáticos que prevêem um aumento de até 4 ºC na temperatura ao longo dos próximos 100 a 200 anos”, disse Ross Secord, outro autor do estudo, da Universidade de Nebrasca.

Já foi observada uma diminuição do tamanho de alguns pássaros quando são comparados com as versões que existiam no passado, quando o clima era mais frio, argumenta o cientista.

No entanto, estima-se que as previsões das mudanças do clima ocorram já nos próximos dois séculos. Este máximo térmico que aconteceu há 56 milhões de anos ocorreu muito mais gradualmente, demorando entre 10.000 e 20.000 anos para a temperatura subir os seis graus.

“Por isso há uma grande diferença na escala e a questão é: ‘Vamos ver o mesmo tipo de resposta?’ Será que os animais são capazes de responder às mudanças e reajustarem o tamanho dos seus corpos durante o próximo par de séculos?”, questionou o cientista.