sábado, janeiro 26, 2013

Mia Rose, a rainha do YouTube, faz hoje 25 anos!

Mia Rose (Londres, 26 de janeiro do 1988), nome artístico de Maria Antónia Sampaio Rosa, é uma cantora-compositora luso-inglesa que atingiu o sucesso através do sítio de partilha de vídeos YouTube, onde rapidamente subiu ao topo dos artistas mais visionados e se tornou a cantora mais inscrita do site de todos os tempos. Com mais de 254.700 assinantes, desde 30 de novembro de 2009, Mia Rose está entre os cinco artistas com maior número de subscrições de todos os tempos.
Desde dezembro de 2009 ela é a artista com maior número de assinantes no Reino Unido, e, no mesmo país, tem o segundo canal de YouTube com maior número de subscrições. Os vídeos de Mia Rose já foram visionados mais de 112 milhões de vezes. Rose tem mais assinantes no seu canal YouTube, a nível mundial, que Beyonce, U2, Justin Timberlake ou os Coldplay. Mia Rose já foi assunto de artigos na Rolling Stone, The Sun, e o The Age, (publicado também no Sydney Morning Herald) foi também destacada na BBC Radio 5 Live podcast.
Em janeiro de 2007, Mia assinou contrato com a NextSelection/Universal através de Ryan Leslie. Passado um mês Rose estabeleceu contrato com Tommy Mottola da Mottola Company para gestão de carreira. Ao longo do seu tempo nos EUA, Mia Rose trabalhou com produtores e compositores como Brent Pashke, Uness e Kara DioGuardi. Mia gravou dois singles, "Hold Me Now" e "Hot Boy" para a editora NextSelection que não chegaram a ser lançados. Devido às dificuldades que as grandes editoras estavam a atravessar devido à revolução digital, Mia decidiu regressar à Europa para focar os seus esforços em aumentar a sua base de fãs e seguir a sua carreira como artista DIY, sentindo que reter o controlo sobre a sua música seria o passo certo a tomar.

Música
No dia 29 de dezembro de 2006, durante o período de férias da universidade, Mia abriu uma conta no sítio de partilha de vídeos YouTube sob o nome "miaarose". No seu canal pessoal, Mia começou a por um vídeo novo todos os dias onde cantava versões dos seus artistas preferidos. Dentro de duas semanas, Rose estabeleceu-se entre os músicos mais visionados do YouTube, suscitou o interesse de várias editoras multinacionais e foi assunto de notícia de várias publicações em papel e online.
Em maio de 2009, Mia gravou e auto-promoveu o seu primeiro single "Let Go", lançando o tema no iTunes de Portugal, onde rapidamente se tornou no download mais vendido do ano e alcançando o segundo lugar no top português. Mia Rose veio para Portugal, onde morou algum tempo, tendo muitos fãs portugueses.
Mia Rose tem uma enorme quantidade de fãs a nível mundial. Durante uma vídeo-conferência com os mesmos, no Kyte.tv, no dia 15 de outubro de 2009,  recebeu mais de 7500 mensagens de 27 países em 90 minutos, incluindo os EUA, Canadá, Peru, a grande maioria do território europeu, Qatar, Japão, India e Malásia. Durante um evento que teve lugar em 2008, Rose conheceu a Rainha Rania da Jordânia, que confessou ser fã da música de Mia.
O seu sucesso como artista DIY, devido à exposição no YouTube, levou a que recebesse convites para eventos prestigiados como a Google Zeitgeist e a SIME na Suécia, para falar da sua carreira. A sua filosofia DIY está presente em todos os passos que dá, recentemente Mia lançou vários passatempos para os seus fãs cujos prémios consistiam em passar um dia com Mia Rose em Londres, escolher uma das faixas a ser editada no seu mais recente trabalho, e desenhar a capa do seu novo single.
Rose mudou-se para Londres em setembro de 2009 e assinou contrato com a citizensound, agência que gere a sua carreira.
O seu segundo single de duas faixas, "What Would Christmas Be Like?/Fallin’ For You" foi lançado exclusivamente através do seu website miaroseworld.com no dia 2 de dezembro de 2009. Foi composto por Mia e estreado no seu canal YouTube no dia 1 de dezembro de 2009. O vídeo para o novo single foi gravado no Brasil pelo realizador e actor Rafael Almeida.
A segunda faixa incluída neste lançamento, "Fallin' For You" é da autoria de Colbie Caillat e foi escolhido pelos fãs de Mia de entre quatro músicas possíveis. Foi claramente o tema vencedor, angariando 45% dos votos, mais do dobro da música que ficou em segundo lugar. O vídeo da versão de Mia já foi visualizado mais de 200 000 vezes desde que foi posto no YouTube há apenas um mês. Mia Rose procura involver os seus fãs em tudo o que faz, optando por deixar um dos seus fãs (vencedor de um passatempo) desenhar a capa do single.
Ambos os temas foram produzidos em Londres por Tyrell, que já trabalhou com artistas como David Bowie, Simply Red, Lily Allen e P.M. Dawn.
En 2011, Mia Rose estava agenciada pela divisão de celebridades da Models 1 juntamente com Lois Winstone, Mika, Joely Richardson e Robert Pattinson.
Participou da minissérie brasileira Acampamento de Férias 2 - A Árvore da Vida interpretando Nanda.

Chico César - 49 anos

Francisco César Gonçalves (Catolé do Rocha, 26 de janeiro de 1964) é um cantor, compositor, escritor e jornalista brasileiro.

Nascido no município de Catolé do Rocha, interior da Paraíba, aos dezasseis anos foi para João Pessoa, onde se formou em Jornalismo, na Universidade Federal da Paraíba, ao mesmo tempo que participava do grupo Jaguaribe Carne, que fazia poesia de vanguarda.
Pouco depois, aos 21 anos, mudou-se para São Paulo, onde trabalhou como jornalista e revisor de textos, aperfeiçoou-se no violão, multiplicou as composições e formou o seu público. A sua carreira artística tem repercussão internacional. A maioria de suas canções são poesias de alto poder de encanto linguístico.
Em 1991, foi convidado para fazer uma turnê pela Alemanha, e o sucesso o animou a deixar o jornalismo para dedicar-se somente à música. Formou a banda Cuscuz Clã e passou a apresentar-se na casa noturna paulistana Blen Blen Club. Em 1995 lançou seu primeiro disco Aos Vivos e seu primeiro livro Cantáteis, cantos elegíacos de amizade (ed. Garamond).
Tomou posse da presidência da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) em maio de 2009. Desde janeiro de 2010 é Secretário de Cultura do Estado da Paraiba.







À Primeira Vista - Daniela Mercury
Letra e música - Chico César

Quando não tinha nada eu quis
Quando tudo era ausência esperei
Quando tive frio tremi
Quando tive coragem liguei...

Quando chegou carta abri
Quando ouvi Prince dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei...

Quando me chamou eu vim
Quando dei por mim tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei...

Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan.....
Ohhh!
Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan.....


Quando não tinha nada eu quis
Quando tudo era ausência esperei
Quando tive frio tremi
Quando tive coragem liguei...

Quando chegou carta abri
Quando ouvi Salif Keita dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei...

Quando me chamou eu vim
Quando dei por mim tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei...

Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan.....
Ohhh!
Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan.....


"À Primeira Vista" é uma canção escrita por Chico César e gravada originalmente em 1996 por Daniela Mercury para Feijão com Arroz, o seu quarto álbum solo. Produzida por Alfredo Moura e lançada como o primeiro compacto simples do álbum, a canção fez enorme sucesso no Brasil e em Portugal, tornando-se um dos maiores sucessos da carreira da cantora, desde "O Canto da Cidade". Apesar disso, nenhum videoclipe foi filmado. Parte do sucesso de "À Primeira Vista" se deve ao facto de ter integrado a banda sonora da telenovela O Rei do Gado da Rede Globo, onde foi o tema do casal Marcos (interpretado por Fábio Assunção) e Liliana (interpretada por Mariana Lima). A canção também é reconhecida por citar os artistas Salif Keita e Prince. De acordo com a revista Veja, Elba Ramalho e Zizi Possi estiveram interessadas em gravar a canção.
A canção também foi gravada por Chico César.

sexta-feira, janeiro 25, 2013

Tom Jobim nasceu há 86 anos

Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim (Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 1927 - Nova Iorque, 8 de dezembro de 1994), mais conhecido como Tom Jobim, foi um compositor, maestro, pianista, cantor, arranjador e violonista brasileiro.
É considerado o maior expoente de todos os tempos da música brasileira pela revista Rolling Stone e um dos criadores do movimento da bossa nova.



Witold Lutoslawski nasceu há um século!

Witold Lutosławski (Varsóvia, 25 de janeiro de 1913 -Varsóvia, 9 de fevereiro de 1994) foi um compositor polaco, o mais famoso desde Chopin.
Desenvolveu as suas técnicas sob a censura e repressão do regime nazi e estalinista. Fez uso do dodecafonismo e técnicas aleatórias.
Estudou piano, violino e técnicas de composição com Witold Maliszewski, que tinha sido aluno de Rimsky-Korsakov. Durante a Segunda Guerra Mundial conseguia sobreviver a tocar piano em bares de Varsóvia. Foi perseguido pelo regime comunista por as suas composições serem consideradas "elitistas". Na década de 1980 apoiou o movimento político Solidariedade.
O seu primeiro e importante trabalho orquestral foram as "Variações Sinfónicas" (1939).
A sua música inicial tem influência do folclore polaco, a qual transformava modificando as melodias e harmonias. Escreveu quatro sinfonias, numerosas obras de música de câmara, pequenas composições como tangos, valsas e foxtrots. A sua obra mais conhecida é o Concerto para orquestra (1954).

quinta-feira, janeiro 24, 2013

Desmond Morris faz hoje 85 anos!

(imagem daqui)

Desmond Morris (24 de janeiro de 1928, Purton, Reino Unido) é um conhecido biólogo, doutorado na área, reconhecido pelo seu trabalho como zoólogo e etólogo; é ainda um pintor surrealista e um expert em sociobiologia humana. Ele passou a ser bastante conhecido nos anos 60 como apresentador do programa Zoo Time, na ITV. Os seus estudos concentram-se no comportamento animal e humano, explicados de um ponto de vista zoológico. Morris escreveu vários livros e produziu alguns programas de televisão, muitas vezes convertendo-os em livros. As suas análises dos humanos, de um ponto de vista zoológico, geraram muita controvérsia, mas são bastante populares nos meios académicos.

Livros publicados
  • The Mammals - A Guide to the Living Species (1965)
  • The Naked Ape (1967) – uma visão singular da espécie humana, traduzido em português (O Macaco Nu). O livro é extraordinário por seu foco nas qualidades animais dos humanos e nossa similaridade com os grandes macacos (reeditado várias vezes e em várias línguas, continua a ser um best-seller).
  • The Human Zoo (1969)
  • Intimate Behaviour (1971)
  • Manwatching (1977) reeditado como Peoplewatching (2002)
  • Gestures: Their Origin and Distribution (1979)
  • Animal Days (1979) - Autobiografia
  • Soccer Tribe (1981)
  • Pocket Guide to Manwatching (1982)
  • Inrock (1983)
  • Bodywatching – A Field Guide to the Human Species (1985) – centenas de fotos analisando o corpo humano dos cabelos aos pés.
  • Catwatching (1986)
  • Dogwatching (1986) – um estudo aprofundado sobre o "melhor amigo do homem".
  • Animalwatching (1990)
  • Babywatching (1991)
  • The Human Animal (1994)
  • The Naked Eye (2001)
  • Dogs: The Ultimate Dictionary of over 1000 Dog Breeds (2001)
  • Peoplewatching: The Desmond Morris Guide to Body Language (2002)
  • The Naked Woman (2004)
  • Linguaggio muto, Di Renzo Editore, (Roma), 2004

A atriz Sharon Tate nasceu há 70 anos

Sharon Marie Tate (Dallas, 24 de janeiro de 1943Los Angeles, 9 de agosto de 1969), foi uma atriz norte-americana e uma das mulheres mais bonitas do cinema da década de 1960. Morreu de maneira trágica, brutalmente assassinada, aos oito meses de gravidez, pelas mãos da famigerada família Manson, seita de jovens hippies seguidores de Charles Manson.
Considerada uma das maiores promessas do cinema e sex symbol de Hollywood, na época de sua morte, aos 26 anos, já era conhecida mundialmente, estava casada com o diretor franco-polaco Roman Polanski, havia participado em sete filmes, trabalhado como modelo para anúncios e revistas de moda e tinha sido nomeada para um Globo de Ouro pelo filme O Vale das Bonecas, de 1967.
Uma década após seu assassinato, sua mãe, Doris Tate, em resposta a um crescente status cult que envolvia os seus assassinos e temerosa de que eles pudessem conseguir liberdade condicional - apesar de condenados à prisão perpétua - organizou uma campanha pública contra o que ela considerava deficiências no sistema correcional da Califórnia. A campanha resultou em emendas criadas na lei criminal do estado, que passou a permitir a vítimas de crimes e seus familiares a participação com depoimentos durante o julgamento ou nos pedidos de liberdade condicional de criminosos condenados. Ela foi a primeira pessoa nos Estados Unidos a ter o direito de se expressar em audiência oficial após a aprovação da nova lei, o que fez durante a audiência do pedido de liberdade condicional de um dos assassinos de sua filha, Tex Watson. Ela acreditava que a mudança na lei havia dado à Sharon Tate a dignidade que lhe havia sido retirada por seus assassinos e que por isso ela agora era capaz de transformar o legado de Sharon de vítima de assassinato em símbolo de vítimas de crimes de morte.
 

quarta-feira, janeiro 23, 2013

Há 53 anos o Trieste levou dois homens ao ponto mais profundo dos oceanos

O Trieste foi um batiscafo de investigação oceanográfica de desenho suíço com uma tripulação de dois ocupantes.

Em 23 de janeiro de 1960 o Trieste desceu na Fossa das Marianas, na costa da Filipinas, no local chamado Challenger Deep, a 10.911 metros de profundidade, recorde até hoje não superado. Nesta ocasião, eram seus tripulantes o engenheiro e oceanógrafo suíço, Jacques Piccard, e o Tenente da Marinha americana, Don Walsh.
A Challenger Deep fica a cerca de 360 quilómetros ao sul das Ilhas Guam no Oceano Pacífico.
O batiscafo Trieste foi desenhado por Auguste Piccard e foi posto em atividade a 26 de agosto de 1953 no Mediterrâneo, na Ilha de Capri, próximo de Nápoles, Itália. A esfera de pressão, composta de duas secções, foi construída pela empresa Acciaierie Terni, e a parte superior foi fabricada pela Cantieri Riuniti dell 'Adriatico, na cidade livre de Trieste, na fronteira entre a Itália e a Jugoslávia. A instalação da pressão foi feita na Esfera Cantiere Navale di Castellammare di Stabia, perto de Nápoles.
O projeto foi baseado em experiências anteriores com o batiscafo FNRS-2, também projetado pelos Piccards. Foi construído na Bélgica e operado pela Marinha Francesa, permanecendo em operação no Mediterrâneo.
Em 1958, foi comprado pela marinha dos Estados Unidos da América, por 250.000 dólares americanos e transportado para San Diego, Califórnia.
Em outubro de 1959, depois de ser reequipado para uma pressão mais forte, o Trieste foi transportado para o meio do Pacífico, para participar no Projecto "Nekton", no qual realizou uma série de mergulhos muito profundos na Fossa das Marianas.
Em 23 de janeiro de 1960, alcançou o recorde de profundidade de 35.800 pés, 10.911 metros, no Challenger Deep, o mergulho mais profundo em qualquer dos oceanos do mundo.
Em abril de 1963, foi transportado para o Atlântico, mais precisamente a New London, Connecticut, para procurar o então perdido submarino USS Thresher (SSN-593), o qual o encontrou em agosto de 1963, fora de New London, a 1.400 braçadas da superfície.
O Trieste foi retirado de serviço logo após a realização dessa missão, sendo reformado, e alguns de seus componentes foram utilizados no recém-construído Trieste II. Ele está agora em exposição permanente no Museu da Marinha, no Washington Navy Yard, Washington, DC.



O sismo mais mortal de sempre foi há 457 anos

Mapa mostrando a província de Shaanxi (a vermelho) e as outras províncias afetadas (a laranja)

O sismo de Shaanxi ou sismo do Condado de Hua é o sismo mais mortífero da história recente, no qual morreram aproximadamente 830 000 pessoas. Ocorreu na manhã do 23 de janeiro de 1556, em Shaanxi, na China. Mais de noventa e sete condados nas províncias de Shaanxi, Shanxi, Henan, Gansu, Hebei, Shandong, Hubei, Hunan, Jiangsu e Anhui foram afetadas. Uma área de mais de 1.300 km² foi destruída e em alguns condados morreu 60% da população. Até esse momento, a população vivia em cavernas artificiais nos penhascos de loess, que caíram durante o desastre.

terça-feira, janeiro 22, 2013

A Era Vitoriana terminou há 112 anos

Vitória do Reino Unido (Londres, 24 de maio de 1819East Cowes, 22 de janeiro de 1901), oriunda da Casa de Hanôver, foi rainha do Reino Unido de 1837 até a morte, sucedendo ao tio, o rei Guilherme IV. A incorporação da Índia ao Império Britânico em 1877 conferiu a Vitória o título de Imperatriz da Índia.
Vitória era filha do príncipe Eduardo, duque de Kent e Strathearn, o quarto filho do rei Jorge III. Tanto o duque de Kent como o rei morreram em 1820, fazendo com que Vitória fosse criada sob a supervisão da sua mãe alemã, a princesa Vitória de Saxe-Coburgo-Saalfeld. Herdou o trono aos dezoito anos, depois de os três tios paternos terem morrido sem descendência legítima. O Reino Unido era já uma monarquia constitucional estabelecida, na qual o soberano tinha relativamente poucos poderes políticos directos. Em privado, Vitória tentou influenciar o governo e a nomeação de ministros. Em público tornou-se um ícone nacional e a figura que encarnava o modelo de valores rigorosos e moral pessoal.
Casou-se com o seu primo direito, o príncipe Alberto de Saxe-Coburgo-Gota, em 1840. Os seus nove filhos e vinte e seis dos seus quarenta e dois netos casaram-se com outros membros da realeza e famílias nobres por todo o continente europeu, unindo-as entre si, o que lhe valeu a alcunha de "a avó da Europa". Após a morte de Alberto em 1861, Vitória entrou num período de luto profundo durante o qual evitou aparecer em público. Como resultado do seu isolamento, o republicanismo ganhou força durante algum tempo, mas na segunda metade do seu reinado, a popularidade da rainha voltou a aumentar. Os seus jubileus de ouro e diamante foram muito celebrados pelo público.
O seu reinado de 63 anos e 7 meses foi o mais longo, até à data, da história do Reino Unido e ficou conhecido como a Era Vitoriana. Foi um período de mudança industrial, cultural, política, científica e militar no Reino Unido e ficou marcado pela expansão do Império Britânico. Vitória foi a última monarca da casa de Hanôver. O seu filho e sucessor, o rei Eduardo VII, pertencia à nova casa de Saxe-Coburgo-Gota.


Michael Hutchence nasceu há 53 anos

Michael Kelland John Hutchence (Sydney, 22 de janeiro de 1960 - Sydney, 22 de novembro de 1997) foi o vocalista da banda de rock-pop INXS.


O Paquete Santa Maria foi libertado há 52 anos

 (imagem daqui)

O N/T Santa Maria foi um paquete português. Pertenceu à Companhia Colonial de Navegação (CCN), a quem serviu entre 1953 e 1973.

Foi construído nos estaleiros da Société Anonyme John Cockerill, na Bélgica, entre 1952 e 1953. A sua encomenda inseriu-se dentro do Plano de Renovação da Marinha de Comércio - conhecido por Despacho 100 - implementado por Américo Tomás, então ministro da Marinha de Portugal, a partir de 1946. Ao abrigo desse plano, foram construídos 56 novos navios para a marinha mercante portuguesa - entre os quais vários grandes paquetes como o "N/T Santa Maria" - que ficaram conhecidos como "navios do Despacho 100".
O seu projeto era similar ao do "N/T Vera Cruz", também pertencente à CCN, e que entrara ao serviço em 1951.
Lançado ao mar, a sua viagem inaugural decorreu em novembro de 1953, ligando Portugal ao Brasil, Uruguai e Argentina, levando a bordo o ministro Américo Tomás.
Durante a sua carreira foi empregue na ligação entre Portugal e as Américas (do Norte, Central e do Sul). Foi o único paquete português com ligações regulares a portos dos Estados Unidos da América.
O "Santa Maria" ficou célebre pelo seu sequestro, em 22 de janeiro de 1961, por um grupo de portugueses e espanhóis - integrantes da Direção Revolucionária Ibérica de Libertação (DRIL) -, que então faziam oposição política aos governos ditatoriais de António de Oliveira Salazar e de Francisco Franco, sob o comando do capitão Henrique Galvão. Durante a ação, foi assassinado o oficial João José Nascimento Costa. A embarcação acabou por fundear no porto do Recife, no Brasil, em 2 de fevereiro seguinte. O episódio constitui-se no primeiro sequestro político de um transatlântico na história contemporânea.
Em 1973, apesar de ainda relativamente novo, foi vendido para ser desmantelado na República da China.

O poeta Lord Byron nasceu há 225 anos!

Lord Byron com traje albanês

George Gordon Byron, 6º Barão Byron (Londres, 22 de janeiro de 1788 - Missolonghi, 19 de abril de 1824), melhor conhecido como Lorde Byron, foi um destacado poeta britânico e uma das figuras mais influentes do Romantismo, célebre por suas obras-primas, como Peregrinação de Child Harold e Don Juan (o último permaneceu inacabado devido à sua morte iminente). Byron é considerado como um dos maiores poetas europeus, é muito lido até os dias de hoje.
Toda a obra de Byron, que exprime o pessimismo romântico, com a tendência a se voltar contra os outros e contra a sociedade, pode ser vista como um grande painel autobiográfico. Foram novos, em sua postura, o tom declarado de rebeldia ante as convenções morais e religiosas e o charme cínico de que seu herói demoníaco sempre se revestiu.
A fama de Byron não se deve somente aos seus escritos, mas também a sua vida — amplamente considerada extravagante — que inclui numerosas amantes, dívidas, separações e alegações de incesto.
Encontrou a morte em Missolonghi, onde estava lutando ao lado dos gregos pela sua independência da opressão turca. Segundo consta, a causa da morte parece ter sido uremia, complicada por febre reumática. Sua filha, Ada Lovelace, colaborou com Charles Babbage para o engenho analítico, um passo importante na história dos computadores.

A família Byron e a sua maldição
Ameaçado de excomunhão, pelo assassinato de Thomas Becket, o Rei Henrique II prometeu ao Papa fazer penitência e donativos aos mosteiros. Ordenou que árvores fossem tombadas e que se construíssem no local abadias, dedicadas à Virgem, que receberam o nome de Newstead.
Os monges que viviam em Newstead obedeciam a regras simples, tais como: não possuir nada, amar a Deus e ao próximo, vencer as tentações carnais e não fazer nada que provocasse escândalos. Além disso, distribuíam aos pobres esmolas anuais em memória de seu Fundador.
Os abades sucederam-se durante três séculos, até o reinado de Henrique VIII. Este, com a intenção de se casar com Ana Bolena, pediu ao Papa para que anulasse seu casamento com Catarina de Aragão. O Papa recusou.
Foi então, decretado o esbulho de todos os conventos religiosos que não dispusessem de renda maior que 200 libras. A abadia de Newstead foi atingida pelo decreto e, os frades que ali viviam, foram expulsos com mínimos benefícios concedidos pelo Rei.
Os camponeses, frustrados, viram partir os monges. Imaginaram que eles iriam assombrar as celas vazias e que a abadia causaria desgraças a quem ousasse comprá-la. Um ano depois, o Rei Henrique VIII vendeu o mosteiro ao seu fiel súbdito Sir John Byron, conhecido como o “Pequeno Sir John da Barba Grande”.
Sir John pertencia a uma família que possuía inúmeras terras. Ele transformou a abadia num imenso e belo castelo e seus descendentes apegaram-se àquela casa. Ninguém, excepto os camponeses, imaginava que a influência dos monges viesse a afetar tanto a família Byron.

O quarto lorde Byron, que viveu no século XVII, teve dois filhos que iriam marcar pela eternidade as influências negativas dos monges sobre a família: O mais velho, quinto lorde Byron, teve seu destino marcado pelo assassinato que cometeu. Ele estava num pub, conversando sobre caça, quando iniciou uma ignóbil discussão com Mr. Chaworth, que havia gozado o quinto lorde por seus azares de caça.
Ambos enfrentaram-se, e Mr. Chaworth foi rasgado pela espada de Byron. O quinto e desgraçado lorde Byron foi julgado e absolvido. Porém carregou consigo o eterno peso de ser encarado como um assassino. Talvez, por isso, tenha desenvolvido um comportamento estranho durante sua vida, o mesmo comportamento que o qualificou com o apelido de “lorde mau”.
Durante a noite, ele abria as represas dos rios para destruir as rodas de moinhos das fábricas de fiação; esvaziava os lagos dos vizinhos; mandou construir na margem de seu lago dois pequenos fortes de pedra, e mantinha uma frota de barcos de brinquedo, os quais fazia flutuar no lago; organizava sobre seu próprio corpo corridas de grilos que, segundo seus criados, obedeciam-no.
Já seu irmão (avô do poeta Byron) não conseguia fugir da semelhante sina. “Jack Mau-Tempo”, como era chamado, era um azarado almirante, que morreu como vice-almirante em 1786. Seu apelido não era ocasional. Diziam que toda vez que Byron preparava o barco e posicionava-se sobre ele, uma forte tempestade armava-se. “Jack Mau-Tempo” teve dois filhos: o mais velho, John, pai do Byron poeta, era soldado. O segundo, Georges Anson, marinheiro.


Vida familiar antes de nascer
John Byron era um soldado violento e que acumulava monstruosas dívidas, facto que o apelidou de “Jack o Louco”. Casou-se com a, até então, Marquesa de Carmarthen, uma linda jovem que abandonou seu marido, Lord Carmarthen, para ficar com Byron, tornando-se assim, a Baronesa Conyers.
Com Lady Conyers, Byron teve uma filha: Augusta Byron. Logo após o nascimento de Augusta, Lady Conyers morre. Alguns dizem que ela foi vítima de maus-tratos de John Byron. Os Byron se defendem, alegando que sua morte foi ocasionada por imprudência da mesma, ao caçar a cavalo ainda de repouso do parto.
Logo depois da morte de Lady Conyers, John Byron foi “afogar suas mágoas” em Bath, um balneário em moda na época. Lá conheceu Catherine de Gight, uma órfã e herdeira escocesa. Catherine era feia: pequena, gorda, com pele corada demais e nariz comprido. Porém, possuía algo em que John Byron se interessava: era herdeira de 23 mil libras, destas, três mil liquidas e o resto representado pela propriedade de Gight, direitos de pescas de salmão e ações de um banco em Aberdeen.
Apesar de bem nascida, Catherine era herdeira de uma família que carregava em sua história trágicos acontecimentos. Os Gordon, representados pelo primeiro senhor de Gight, Sir William Gordon, eram realmente marcados por sinas: William Gordon morreu afogado, Alexandre Gordon assassinado, John Gordon enforcado, e por aí segue.Os membros da família possuíam um temperamento semelhante aos bárbaros. Bastava alguém se intrometer em seus caminhos, que de imediato eram atacados e mortos pelos mesmos.
A ira dos Gordon não foi suficiente para impedir o casamento de Catherine com John. Desse casamento, marcado pela desgraça, nasce George Gordon Byron, o poeta que mudaria as vertentes dos movimentos literários e submeteria fiéis seguidores às suas peripécias.
Não demorou muito para a rica Catherine, se submeter às perdas irreparáveis possibilitadas pelo marido. John tratou de gastar não só a fortuna liquida, como todos os bens de Catherine. Como se não bastasse, o mesmo tinha amantes por todos os cantos, maltratava Catherine, era audacioso para conquista de suas vontades e viveu muito bem! Até morrer à míngua: John suicidou-se por causa da miséria que o mesmo construiu. Tal miséria não era apenas uma consequência subjetiva, ela alastrou também à vida de Catherine. Foi essa a herança deixada por John Byron, até então.



O poeta descobre o mundo
George Gordon Byron cresceu graças ao sacrifício custoso da sofrida mãe. Sozinha, Catherine se desdobrou para criar o pequeno Byron. Procurou sempre as melhores referências para que Byron fosse alguém melhor que seu pai. Porém, não era apenas de virtudes que Catherine procurava afanosamente para seu filho. Constantemente, era abordada por um sentimento de ira e infelicidade, os quais descontava em seu filho, batendo-lhe. Além da mãe, o pequeno Byron contava com a ira incógnita de sua governanta, cujo nome era May Gray.
Sob o teto de uma criação instável, Byron ainda portava uma pequena enfermidade que o marcaria com forte veemência: ele possuía um defeito em uma das pernas, era coxo. Tal defeito foi um obstáculo enorme no desenvolvimento do garoto, que se sentia envergonhado perante os outros. O tratamento, exaustivo, também o irritava muito!
Contudo, os anátemas destinados a esse Byron, não fariam tanto efeito como pensado. O garoto possuía características peculiares que o destacavam. Apaixonou-se por literatura ao primeiro contacto - ainda bem novo - com a história de Caim e Abel contada por um professor de História de sua escola. Além de tudo, foi conquistando amigos no colégio de maneira bastante surpreendente, cito: Uma certa vez, um garoto - primeiro amigo de Byron - apanhava de um tirano marmanjo. Byron, com a voz trémula e os olhos cheios de lágrimas, perguntou para o autor, quantos socos pretendia dar em seu amigo. Surpreendido, o garoto perguntou o motivo dessa “estúpida” pergunta. Byron, disse: “Se não se importar, gostaria de receber a metade”.
Byron conquistou, também, o diretor de seu colégio, o Doutor Joseph Drury, que - de tanta afeição - se ofereceu para lhe ensinar latim e grego a Byron. O Dr. Drury foi um grande condutor do menino Byron, porém ganhou diversos momentos de enxaquecas pela ousadia disciplinar do garoto.



Poesia e Câmara dos Lords
Byron havia se irritado com as audácias malignas da mãe. Com isso, resolveu deixar a cidade de Southwell e partiu para Londres. Lá, enquanto esperava alcançar a maioridade, Byron decidiu ser poeta, embalado pelos literatos que, durante toda sua adolescência, leu.
Escreveu uma série de poemas e, apoiado por uma amiga de Southwell - cujo nome era Elizabeth - publicou o seu primeiro livro: Horas Ociosas. Byron havia dedicado grande parte de seu tempo para concretizar o projeto. Deixou ao encargo de Elizabeth a organização e a impressão. Os primeiros exemplares impressos foram distribuídos a amigos e conhecidos. Logo então, os consequentes exemplares foram entregues às livrarias e propostos a consignação. Byron, ansioso, visitava o máximo possível de livrarias para conferir a vendagem, que por sinal era boa! Logo, começaram as críticas: as pessoas de Southwell não haviam gostado do livro, faziam críticas frias ao trabalho de Byron e se sentiam ofendidas com suas manifestações de ódio ao lugar (Southwell). Já a crítica se ocupou da duplicidade de opinião de sempre: uns elogiavam, outros arrasavam.
Byron recebia elogios de seus amigos e de familiares distantes. Porém, um aviso sobre um artigo hostil e violento que seria publicado na Revista de Edimburgo - principal órgão liberal escocês, lhe chegou aos ouvidos.Ele esperava com grande ansiedade, mas não esperava tanto: “A poesia desse jovem Lord pertence àquela cuja existência nem Deus e nem os homens admitem. Para diminuir seu crime, o nobre autor apresenta sobretudo o argumento de sua menoridade. Provavelmente pretende dizer: vejam como um menor pode escrever! Este poema foi feito por um rapaz de 18 anos... e este por um de 16!...”, e por aí prossegue, com um tom igualmente cruel. Byron ficou arrasado! Pensou em replicar, mas decidiu calar-se - por enquanto. Relevou o fato de que todos os escritores passam por isso em suas respectivas carreiras e prosseguiu com a mesma empolgação.
Lord Byron decidiu partir para uma viagem incógnita, na qual ele pretendia descobrir as belezas dos países vizinhos a Inglaterra. Visitou vários países e despencou seu gosto à beleza contrastante entre as obras góticas e as produzidas pela guerra. Byron achava lindas as paisagens de uma cidade destruída pelos corpos moribundos jogados pelos cantos. Obteve diversas experiências e voltou renovado para Inglaterra. Foi, então, convocada sua presença na Câmara dos Lordes para tomar posse de seu cargo. Byron agiu completamente contra as tradições que assolavam a Câmara: primeiro, foi acompanhado apenas de um amigo, enquanto a presença da família nunca deixou de existir como princípio aos Lordes. Depois, agiu como um indiferente ao receber os cumprimentos do “presidente da Câmara”. Seu amigo espantou-se ao presenciar tamanha arrogância: Byron ofereceu ao “presidente” apenas as pontas dos dedos como forma de, segundo ele, “não iludi-lo em relação ao seu possível apoio, pois não o daria a ninguém deste lugar”.
O tempo se passou e o poeta resolveu lançar seu mais novo trabalho: Childe Harold. O livro contava suas aventuras durante a viagem pela Europa e foi concebido pela sociedade como um novo fenómeno literário. Byron, de início, não acreditava que seu livro fosse capaz de causar tanto frisson; contudo, foi o que aconteceu. A obra explodiu como uma bomba prestes a iniciar novos tempos na vida de um homem que, por sua vez, estava prestes a viver algo bem mais explosivo que o sucesso: o incesto.
Nasce o Dom Juan e a eterna tormenta...
A nova vida se instalava com ares de idolatria. Um rei suspenso de seu posto por toda vida e que definitivamente tomava seu devido lugar. Byron era aclamado em todos os cantos da grande Inglaterra. Intelectuais, políticos, artistas e - principalmente - mulheres, proclamavam seu nome em todas as discussões imagináveis.
O pequeno jovem coxo, antes recusado por inúmeras jovens, era então o ideal imaginário de nove entre dez mulheres inglesas. Todas fantasiavam suas feições, imaginavam seus dotes e deslumbravam-se aos versos de uma literatura excêntrica e real.
Como não poderia deixar de ser, Byron enfeitiçou a alma de inúmeras mulheres - na sua maioria, casadas - e viveu romances pitorescos, condenados ao fim pelo desprezo e pela indiferença do poeta. Assim, diversas mulheres, cujos casamentos estavam condenados às ruínas, se perdiam e deixavam-se cobrir pelos braços do poeta querido.
Mas Byron, frágil e propenso à desgraça, não escaparia do peso maior que carregaria por toda sua vida: Augusta, sua irmã, estava em condições iguais das mulheres casadas que se renderam aos encantos de Byron. Seu casamento não ia bem, e se refugiou na casa do irmão para aliviar a tensão que a perseguia desde então. Byron recebeu-a de braços abertos e toda sua admiração se legou em cordialidade. Entretanto, algo bombástico alimentava sua ânsia. Começou a enxergar a irmã com outros olhos: via-a como uma semelhança, um espelho raro petrificado por idêntica sina, como uma possibilidade de encontrar o Byron escondido pelo ser anti-social e céptico. Além, enxergava-a como uma mulher de exorbitante beleza e que precisava de algo a mais do que os braços seguros de um irmão. Não pensou lucidamente, quando esqueceu a semelhança sanguínea, a hereditariedade e as anátemas profetizadas em nome de um ato incomum e estonteante. Contudo, continuou a controlar-se, até que as asas de uma vida errante produzirem névoas bruscas e não fornecerem apoio para a negação! Nada propunha a Byron um caminho contrário ao do seguido. Assim, Augusta voltou para casa grávida.

Morte
Lord Byron morreu enquanto lutava na Guerra de independência da Grécia, em 1824, de febres contraídas no campo de batalha. Encontra-se sepultado na Igreja de Santa Maria Madalena, Hucknall, Nottinghamshire na Inglaterra.




Lines Inscribed Upon a Cup Formed from a Skull, 1808


Start not - nor deem my spirit fled;
In me behold the only skull
From which, unlike a living head,
Whatever flows is never dull.

I lived, I loved, I quaffed, like thee:
I died: let earth my bones resign;
Fill up - thou canst not injure me;
The worm hath fouler lips than thine.

Better to hold the sparkling grape,
Than nurse the earth-worm's slimy brood;
And circle in the goblet's shape
The drink of gods, than reptile's food.

Where once my wit, perchance, hath shone,
In aid of others' let me shine;
And when, alas! our brains are gone,
What nobler substitute than wine?

Quaff while thou canst: another race,
When thou and thine, like me, are sped,
May rescue thee from earth's embrace,
And rhyme and revel with the dead.

Why not? Since through life's little day
Our heads such sad effects produce;
Redeemed from worms and wasting clay,
This chance is theirs, to be of use.


Versos Inscritos numa Taça Feita de um Crânio


Não, não te assustes: não fugiu o meu espírito
Vê em mim um crânio, o único que existe
Do qual, muito ao contrário de uma fronte viva,
Tudo aquilo que flui jamais é triste.

Vivi, amei, bebi, tal como tu; morri;
Que renuncie a terra aos ossos meus
Enche! Não podes injuriar-me; tem o verme
Lábios mais repugnantes do que os teus olhos.

Onde outrora brilhou, talvez, minha razão,
Para ajudar os outros brilhe agora eu;
Substituto haverá mais nobre que o vinho
Se o nosso cérebro já se perdeu?

Bebe enquanto puderes; quando tu e os teus
Já tiverdes partido, uma outra gente
Possa te redimir da terra que abraçar-te,
E festeje com o morto e a própria rima tente.

E por que não? Se as frontes geram tal tristeza
Através da existência (curto dia ...),
Redimidas dos vermes e da argila
Ao menos possam ter alguma serventia.

segunda-feira, janeiro 21, 2013

Luís XVI foi executado há 220 anos

A execução de Luís XVI na guilhotina é um dos acontecimentos maiores da Revolução Francesa. Ela teve lugar em 21 de janeiro de 1793, às 10.20 horas, em Paris, sobre a Praça da Revolução (antiga Praça Luís XV, transformada em 1795 na atual Praça da Concórdia).

(...)

Sanson, o carrasco do rei, reage à versão do jornal "Thermomètre du Jour" consignando seu próprio testemunho sobre a execução em carta datada de 20 de fevereiro de 1793:
Chegado ao pé da guilhotina, Luís XVI viu por um instante os instrumentos do seu suplício e perguntou a Sanson se os tambores cessariam de bater. Ele aproximou-se para falar. Foi dito aos carrascos que fizessem seu dever. Enquanto lhe colocavam as cilhas, ele gritou : "Povo, eu morro inocente!". Em seguida, virando-se para os carrascos, Luís XVI declara: "Senhores, sou inocente de tudo o que me inculpam. Espero que meu sangue possa cimentar a felicidade dos Franceses". O cutelo caiu. Eram 10 horas e 22 minutos. Um dos assistentes de Sanson apresentou a cabeça de Luís XVI ao povo, enquanto se elevava um grande grito de: "Viva a Nação! Viva a República!" e que ressoava uma salva de artilharia que chegou até aos ouvidos da família real encarcerada.
Por fim, Sanson sublinha em uma carta que o rei «suportou tudo aquilo com um sangue frio e uma firmeza que nos espantou a todos. Fico quase convencido que ele retirou esta firmeza dos princípios da religião dos quais ninguém mais que ele parecia penetrado ou persuadido».


George Orwell morreu há 63 anos

Eric Arthur Blair (Motihari, 25 de junho de 1903Londres, 21 de janeiro de 1950), mais conhecido pelo pseudónimo de George Orwell, foi um escritor e jornalista inglês. Sua obra é marcada por uma inteligência perspicaz e bem-humorada, uma consciência profunda das injustiças sociais, uma intensa oposição ao totalitarismo e uma paixão pela clareza da escrita. Apontado como simpatizante da proposta anarquista, o escritor faz uma defesa da auto-gestão ou autonomismo. A sua crença no socialismo democrático foi abalada pelo "socialismo real" que ele denunciou em Animal Farm (O Triunfo dos Porcos).
Considerado talvez o melhor cronista da cultura inglesa do século XX, Orwell se dedicou a escrever resenhas, ficção, artigos jornalísticos polémicos, crítica literária e poesia. Ele é mais conhecido pelo romance distópico 1984 (1949) e pela novela satírica Animal Farm (1945). Juntas, estas obras venderam mais cópias do que os dois livros mais vendidos de qualquer outro escritor do século XX. Um outro livro de sua autoria, Homage to Catalonia (1938) - um relato de sua experiência como combatente voluntário no lado republicano da Guerra Civil Espanhola - também é altamente aclamado, assim como seus ensaios sobre política, literatura, linguagem e cultura. Em 2008, o The Times classificou-o em segundo lugar em uma lista de "Os 50 maiores escritores britânicos desde 1945".
A influência de Orwell na cultura contemporânea, tanto popular quanto política, perdura até os dias de hoje. Vários neologismos criados por ele, assim como o termo orwelliano - palavra usada para definir qualquer prática social autoritária ou totalitária - já fazem parte do vernáculo popular.

domingo, janeiro 20, 2013

El-Rei D. Sebastião nasceu há 459 anos

D. Sebastião I de Portugal (Lisboa, 20 de janeiro de 1554 - Alcácer-Quibir, 4 de agosto de 1578) foi o décimo sexto rei de Portugal, cognominado O Desejado por ser o herdeiro esperado da Dinastia de Avis, mais tarde nomeado O Encoberto ou O Adormecido. Foi o sétimo rei da Dinastia de Avis, neto do rei João III de quem herdou o trono com apenas três anos. A regência foi assegurada pela sua avó Catarina da Áustria e pelo Cardeal Henrique de Évora.
Aos 14 anos assumiu a governação manifestando grande fervor religioso e militar. Solicitado a cessar as ameaças às costas portuguesas e motivado a reviver as glórias do passado, decidiu a montar um esforço militar em Marrocos, planeando uma cruzada após Mulei Mohammed ter solicitado a sua ajuda para recuperar o trono. A derrota portuguesa na batalha de Alcácer-Quibir em 1578 levou ao desaparecimento de D. Sebastião em combate e da nata da nobreza, iniciando a crise dinástica de 1580 que levou à perda da independência para a dinastia Filipina e ao nascimento do mito do Sebastianismo.

Greg K., da banda The Offspring, faz hoje 47 anos

Greg K., nome artístico de Gregory David Kriesel (Glendale, 20 de janeiro de 1965), é um baixista dos Estados Unidos da América. Ele é membro fundador da banda californiana The Offspring, conjuntamente com Dexter Holland, com quem tem uma gravadora independente chamada Nitro Records, fundada em 1994. Entre seus passatempos prediletos estão jogar golfe e saltar de paraquedas. Greg K. também coleciona bonés e chapéus.


Paul Stanley, o vocalista dos Kiss, faz hoje 61 anos

Stanley Harvey Eisen (Nova Iorque, 20 de janeiro de 1952), mais conhecido como Paul Stanley, é o guitarrista e vocalista do grupo Kiss. Por quase quarenta anos, Paul Stanley reina em absoluto como um dos “frontman” mais famosos da história do rock and roll. Ele é o principal compositor, a força motriz e a incansável voz dos Kiss, uma das mais influentes e bem sucedidas bandas já formadas em solo norte-americano. Stanley escreveu sozinho hinos que nos fazem viajar, como “Love Gun”, “God of Thunder” e “Black Diamond”. Ele foi a garganta de ouro que acelerou “Detroit Rock City”, o carismático rapaz elegante por trás de “I Was Made For Lovin’ You” e, sem a maquilhagem, foi o trovador que trouxe vida para baladas como “Reason to Live”, “Forever” e “Every Time I Look At You”.”


Rob Bourdon, baterista dos Linkin Park, faz hoje 34 anos

Robert Gregory Bourdon, mais conhecido como Rob Bourdon (Calabasas, Califórnia, 20 de janeiro de 1979) é o baterista da banda Linkin Park.
Quando pequeno, Rob era forçado a estudar piano. Hoje em dia ele toca sempre que tem tempo livre. Quando tinha nove anos de idade, Rob foi ao The Great Western Forum para assistir ao show da banda Aerosmith (reza a lenda que a sua mãe foi namorada do baterista dos Aerosmith e foi ela quem ajudou a escolher o nome da banda). Este foi seu primeiro show. Depois de vê-los tocar ele desejou um dia estar lá no palco, tocando bateria. Aos 10 anos começou a tocar bateria e aos 13 anos ele tocava covers com os seus amigos. Segundo ele, foi muito bom ver o nome da banda dele no anúncio de shows da casa onde ele se inspirou a tocar bateria. Tocou em várias bandas quando era jovem. Em uma delas, tocou com Brad Delson. A banda chamava-se Relative Degree, tinha uma mistura de rock com rap e funk e o único objetivo real deles era tocar no The Roxy; quando finalmente alcançaram o objetivo, a banda acabou. Quando entrou no ensino secundário, era apreciador de funk.
Mais tarde, Rob juntou-se a Brad e Mike e eles fundaram a banda Xero, que viria a ser os Linkin Park.




Matt Tuck, vocalista dos Bullet For My Valentine, faz hoje 33 anos

Matthew Tuck, mais conhecido como Matt Tuck, nasceu em 20 de janeiro de 1980 em Bridgend, País de Gales. Ele é o vocalista e guitarrista da banda de metalcore, Bullet For My Valentine. Matt também toca bateria, teclados e harmónica. Ele e a sua namorada, Charly Dollhart, têm um filho, Evann, nascido em março de 2010.