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quarta-feira, janeiro 23, 2013
Há 53 anos o Trieste levou dois homens ao ponto mais profundo dos oceanos
O Trieste foi um batiscafo de investigação oceanográfica de desenho suíço com uma tripulação de dois ocupantes.
Em 23 de janeiro de 1960 o Trieste desceu na Fossa das Marianas, na costa da Filipinas,
no local chamado Challenger Deep, a 10.911 metros de profundidade,
recorde até hoje não superado. Nesta ocasião, eram seus tripulantes o
engenheiro e oceanógrafo suíço, Jacques Piccard, e o Tenente da Marinha
americana, Don Walsh.
A Challenger Deep fica a cerca de 360 quilómetros ao sul das Ilhas Guam no Oceano Pacífico.
O batiscafo Trieste foi desenhado por Auguste Piccard e foi posto em atividade a 26 de agosto de 1953 no Mediterrâneo, na Ilha de Capri, próximo de Nápoles, Itália.
A esfera de pressão, composta de duas secções, foi construída pela
empresa Acciaierie Terni, e a parte superior foi fabricada pela Cantieri
Riuniti dell 'Adriatico, na cidade livre de Trieste,
na fronteira entre a Itália e a Jugoslávia. A instalação da pressão foi
feita na Esfera Cantiere Navale di Castellammare di Stabia, perto de
Nápoles.
O projeto foi baseado em experiências anteriores com o batiscafo
FNRS-2, também projetado pelos Piccards. Foi construído na Bélgica e
operado pela Marinha Francesa, permanecendo em operação no Mediterrâneo.
Em 1958, foi comprado pela marinha dos Estados Unidos da América, por 250.000 dólares americanos e transportado para San Diego, Califórnia.
Em outubro de 1959,
depois de ser reequipado para uma pressão mais forte, o Trieste foi
transportado para o meio do Pacífico, para participar no Projecto "Nekton",
no qual realizou uma série de mergulhos muito profundos na Fossa das
Marianas.
Em 23 de janeiro de 1960,
alcançou o recorde de profundidade de 35.800 pés, 10.911 metros, no
Challenger Deep, o mergulho mais profundo em qualquer dos oceanos do
mundo.
Em abril de 1963,
foi transportado para o Atlântico, mais precisamente a New London,
Connecticut, para procurar o então perdido submarino USS Thresher
(SSN-593), o qual o encontrou em agosto de 1963, fora de New London, a
1.400 braçadas da superfície.
O Trieste foi retirado de serviço logo após a realização dessa
missão, sendo reformado, e alguns de seus componentes foram utilizados
no recém-construído Trieste II. Ele está agora em exposição permanente
no Museu da Marinha, no Washington Navy Yard, Washington, DC.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 05:30 0 bocas
Marcadores: Fossa das Marianas, fossas, Jacques Piccard, oceanos, Trieste
segunda-feira, janeiro 23, 2012
Desde há 52 anos, o Homem nunca desceu tanto na Terra...
Trieste foi um batiscafo de investigação oceanográfica de desenho suíço com uma tripulação de dois ocupantes.
Em 23 de janeiro de 1960 o batiscafo Trieste desceu na Fossa das Marianas (na costa da Filipinas), no local chamado Challenger Deep, a 10.911 metros de profundidade, recorde até hoje não superado. Nesta ocasião eram seus tripulantes o Engenheiro e Oceanógrafo suíço Jacques Piccard e o Tenente da Marinha americana Don Walsh.
Em 23 de janeiro de 1960 o batiscafo Trieste desceu na Fossa das Marianas (na costa da Filipinas), no local chamado Challenger Deep, a 10.911 metros de profundidade, recorde até hoje não superado. Nesta ocasião eram seus tripulantes o Engenheiro e Oceanógrafo suíço Jacques Piccard e o Tenente da Marinha americana Don Walsh.
A Challenger Deep, fica a cerca de 360 quilómetros ao sul das Ilhas Guam, no Oceano Pacífico.
O batiscafo Trieste foi desenhado por Auguste Piccard e foi posto em atividade 26 em agosto de 1953 no Mediterrâneo, na Ilha de Capri, perto de Nápoles, Itália.
A Esfera de Pressão, composta de duas secções, foi construído pela
empresa Acciaierie Terni, e a parte superior foi fabricada pela empresa
Cantieri Riuniti dell 'Adriatico, na então cidade livre de Trieste,
na fronteira entre a Itália e a ex-Jugoslávia, daí que o nome foi
escolhida para o batiscafo. A instalação da pressão foi feito na Esfera
Cantiere Navale di Castellammare di Stabia, perto de Nápoles. O projeto
foi baseado em experiências anteriores com o batiscafo FNRS-2, também
projetado pelo Piccards. Foi construído na Bélgica e operado pela
Marinha Francesa, permanecendo em operação no Mediterrâneo.
Em 1958 foi comprado pela marinha dos Estados Unidos da América, por 250.000 dólares americanos e transportado para San Diego, Califórnia.
Em Outubro de 1959, depois de ser re-equipado para uma pressão mais
forte, o Trieste foi transportado para o Pacífico para participar
no Projecto "Nekton", no qual ela realizou uma série de mergulhos muito
profundos na Fossa das Marianas.
Em 23 de janeiro de 1960, ela alcançou o recorde de profundidade de 10.911 metros, no Challenger Deep, o mergulho mais profundo
em qualquer dos oceanos do mundo.
Em abril de 1963, foi levado para o Atlântico, para New London,
Connecticut, para procurar o então perdido submarino USS Thresher
(SSN-593), que encontrou de agosto de 1963, fora de New London e a 1400
braças da superfície.
O Trieste foi retirado de serviço logo após a realização dessa
missão, sendo musealizado, e alguns de seus componentes foram reutilizados
no recém-construído Trieste II. Ele está em exposição permanente
no Museu da Marinha, no Washington Navy Yard, Washington, DC.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 00:52 0 bocas
Marcadores: Auguste Piccard, batiscafo, Fossa das Marianas, fossas, Jacques Piccard, Suiça, Trieste, USA
domingo, outubro 30, 2011
Há gigantes unicelulares no fundo das fossas oceânicas!
Células gigantes encontradas a dez mil metros de profundidade
Xenophyophorea é um ser parecido com as amebas, com 10 centímetros de diâmetro
2011-10-25
Em Julho passado, durante uma expedição organizada pelo Instituto de Oceanografia Scripps e a National Geographic à Fossa das Marianas, o local mais profundo dos oceanos, foram encontradas pela primeira vez a dez mil metros de profundidade Xenophyophoreas, animais unicelulares parecidos com amebas mas que medem mais de 10 centímetros de diâmetro.
À volta destas que são as maiores criaturas unicelulares que existem, existia uma série de outras formas de vida que, em grande parte depende delas. Para levar a cabo esta missão, os engenheiros da National Geographic desenvolveram câmara robotizadas capazes de subir, descer e percorrer livremente a região submarina mais inexplorada do planeta.
Sabe-se que as Xenophyophoreas são abundantes no fundo do mar, havendo mesmo sítios que estão literalmente forrados com elas. No entanto, não se tinham encontrado até agora a mais de sete mil metros de profundidade. A National Geographic filmou-as a 10 641 metros.
Apesar da sua abundância pouco se sabe sobre elas, pois não é possível traze-las à superfície sem as danificar gravemente, ficando assim impossibilitado o seu estudo em laboratório .
Apesar das dificuldades, investigações recentes demonstraram que estes seres vivos podem concentrar no seu organismo altos níveis de chumbo, urânio, mercúrio e suportam também uma quantidade muito elevada de metais pesados. Estão perfeitamente adaptados a viver na escuridão, a baixíssimas temperaturas e debaixo de uma pressão que poucos seres vivos podem suportar.
O biólogo que organizou a expedição, Doug Bartlett, considera que a investigação mostra que estes organismos podem dar abrigo a um grande número de seres multicelulares. A identificação destas células gigantes nos ambientes marinhos mais profundos da Terra abre novas vias para o estudo da biodiversidade, do potencial biotecnológico e da adaptação a ambientes extremos.
in Ciência Hoje
Postado por Adelaide Martins às 10:00 0 bocas
Marcadores: Fossa das Marianas, fossas, National Geographic, Xenophyophorea
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