Sharon Marie Tate (Dallas, 24 de janeiro de 1943 – Los Angeles, 9 de agosto de 1969), foi uma atriz norte-americana e uma das mulheres mais bonitas do cinema da década de 1960. Morreu de maneira trágica, brutalmente assassinada, aos oito meses de gravidez, pelas mãos da famigerada família Manson, seita de jovens hippies seguidores de Charles Manson.
Considerada uma das maiores promessas do cinema e sex symbol de Hollywood, na época de sua morte, aos 26 anos, já era conhecida mundialmente, estava casada com o diretor franco-polaco Roman Polanski, havia participado em sete filmes, trabalhado como modelo para anúncios e revistas de moda e tinha sido nomeada para um Globo de Ouro pelo filme O Vale das Bonecas, de 1967.
Uma década após seu assassinato, sua mãe, Doris Tate, em resposta a um crescente status cult que envolvia os seus assassinos e temerosa de que eles pudessem conseguir liberdade condicional - apesar de condenados à prisão perpétua - organizou uma campanha pública contra o que ela considerava deficiências no sistema correcional da Califórnia.
A campanha resultou em emendas criadas na lei criminal do estado, que
passou a permitir a vítimas de crimes e seus familiares a participação
com depoimentos durante o julgamento ou nos pedidos de liberdade condicional
de criminosos condenados. Ela foi a primeira pessoa nos Estados Unidos a
ter o direito de se expressar em audiência oficial após a aprovação da
nova lei, o que fez durante a audiência do pedido de liberdade
condicional de um dos assassinos de sua filha, Tex Watson.
Ela acreditava que a mudança na lei havia dado à Sharon Tate a
dignidade que lhe havia sido retirada por seus assassinos e que por isso
ela agora era capaz de transformar o legado de Sharon de vítima de
assassinato em símbolo de vítimas de crimes de morte.
in Wikipédia
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