domingo, outubro 10, 2010
Geologia do Urânio - Jornadas no Porto
Seminário em Évora
Postado por Adelaide Martins às 21:08 0 bocas
Marcadores: Centro de Geofísica de Évora, contaminação, Évora, Hidrogeologia, poluição, Seminário, Sines, Universidade de Évora
A bancarrota e Medina Carreira
Não vê que haja aqui, da parte do Governo, uma estratégia económico-financeira?
Não, não há estratégia nenhuma! O primeiro-ministro não tem estratégia nenhuma na cabeça senão andar a fazer espectáculo e ir conciliando as circunstâncias para ver se vai durando. Aliás, este primeiro-ministro foi realmente uma desgraça para o País: nem tocou nos aspectos financeiros, nem tocou nos aspectos económicos. Qualquer solução financeira estável depende da economia. Mesmo essa consolidação que se diz que foi feita é uma coisa verdadeiramente...
(...)
O Estado social, tal qual o conhecemos, vai terminar?
Não. As minhas contas valem o que valem, mas entre 2015 e 2020 vai ter de se mexer.
E com coragem política?
A coragem não é difícil. Agora, trabalhar assim de qualquer maneira... Este pacote que saiu por aí deve ter sido feito em 48 horas. Isto foi alguém que foi a Bruxelas e trouxe um envelopezinho a dizer "mudem já!" Nenhum Governo ia ao pessoal sem pressão externa.
(...)
Tinha a noção de que a execução orçamental estava a falhar?
Há uns dois anos que não acredito naquilo que o Ministério das Finanças diz.
Carlos Costa, o governador do Banco de Portugal...
[interrompendo]... sugeriu uma agência, que eu estava para sugerir um dia destes!
Portanto, faz todo o sentido?
Para mim faz todo o sentido, o Ministério das Finanças não merece crédito! E o Ministério das Finanças era das coisas rigorosas que havia no País. Aquilo já é considerado uma barraca de farturas.
Postado por Pedro Luna às 20:07 0 bocas
Marcadores: bancarrota, José Sócrates, Medina Carreira
Até os controleiros sofrem...!
Coitados destes pivôs
Postado por Pedro Luna às 14:54 0 bocas
Marcadores: controleiros, controlo político, ética, jornalistas
Roubar, vilanagem
PSP e GNR obrigadas a pagar mais ao Estado que a privados
Governo criou empresa pública para gerir helicópteros e obrigou as forças e organismos de segurança a pagar um serviço que, no privado, sairia por menos de metade do valor.
O Governo criou uma empresa para gerir os meios aéreos das forças e serviços de segurança mas, por falta de verba, obrigou cada força a pagar todo os encargos do contrato. Só a GNR e a PSP têm de pagar, cada uma, mais um milhão de euros por ano num pacote de horas que, no serviço privado, custa menos de metade (366 650 euros).
O contrato de prestação de serviços, a que o DN teve acesso, foi celebrado em Outubro de 2008, um ano depois de criada a Empresa de Meios Aéreos (EMA), e obriga a GNR, PSP, Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) e Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) a só solicitarem serviços aéreos aquela entidade.
GNR e PSP têm de pagar um milhão de euros (mais 21% de IVA) por um serviço que inclui 71 horas, de voo do helicóptero Ecureuil B3, e 114 horas do russo Kamov 32A 11BC. Já ANSR tem de pagar dois milhões de euros e o SEF, 1,5 milhões (perfazendo 5,5 milhões de euros anuais, mais IVA). Um valor muito mais elevado que o praticado nas empresas privadas.
Contactada pelo DN, fonte da empresa HeliPortugal referiu que o preço por hora de um Ecureuil é de 1150 euros (mais IVA) e de um equivalente ao Kamov, para transporte de 15 passageiros, ronda os 2500 euros. Ou seja, num pacote com as mesmas horas, GNR e PSP gastariam apenas 366 650 euros (mais IVA), menos de metade.
"Um valor acrescido quando há equipamento de combate aos fogos, rondando os 4500 euros por hora no caso do Kamov", referiu a fonte. Ainda assim, menor que o cobrado pela EMA por cada hora extra. Segundo o contrato, uma hora de voo (não fraccionável) adicional num Kamov custa 5299,07 euros e num Ecureuil 3463,05.
Este ano, apurou o DN junto de fonte policial, a GNR vai pagar à EMA 1 ,4 milhões de euros (IVA incluído), devido a 30 horas de voo extras no Ecureuil. É que, segundo uma outra fonte policial, é este o helicóptero mais usado pelos militares. Por outro lado, sobraram horas contratadas no Kamov, mas terão de ser pagas igualmente.
"Se pudéssemos recorrer a uma empresa privada, só pagaríamos as horas gastas e escolhíamos o helicóptero que melhor nos servisse", critica a mesma fonte. O que seria uma grande poupança no orçamento da Guarda.
De acordo com o contrato, servem os seis Kamov e os três Ecureuil da EMA para "missão primária de prevenção e combate a incêndios florestais, vigilância de fronteiras, recuperação de sinistrados, segurança rodoviária, apoio às forças e serviços de segurança, protecção e socorro".
Mas, na prática, só a GNR tem competência para o combate inicial aos fogos. E os meios usados pelo Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro são da Autoridade Nacional de Bombeiros e Protecção Civil - no âmbito de um outro contrato com a EMA e com outras empresas privadas nacionais e internacionais. Logo, horas de combate aos fogos não entram nas contas. Restam as outras missões.
Segundo o porta-voz da Direcção Nacional da PSP, Paulo Flor, estes meios servem para apoio em operações em bairros problemáticos da Grande Lisboa, prevenção do trânsito e "monitorização do espaço aéreo" - dando como exemplo a derrocada na CREL que obrigou a desvios de trânsito. Foram ainda usados na visita do Papa a Portugal, tal como serão na Cimeira da NATO, em Novembro. O DN contactou a EMA para perceber os contornos do contrato, explicações para os preços e saber quando é que um dos seus meios aéreos - que se despenhou em 2007 em Melgaço - será substituído. A EMA recusou responder, remetendo o DN para o Ministério da Administração Interna. Também este não deu qualquer resposta até ao fecho do jornal. O mesmo fez o SEF e a ANSR.
O Governo adquiriu meios aéreos para evitar recorrer aos privados, cujos preços não conheciam concorrência. No entanto, parte da frota actual da EMA é alugada a empresas como a HeliPortugal.
Postado por Fernando Martins às 11:38 0 bocas
Marcadores: bancarrota, GOVERNO, negociatas, PS
Um Nobel da paz corajoso
Postado por Fernando Martins às 11:32 0 bocas
Marcadores: China, coragem, Liu Xiaobo, Prémio Nobel, Timor-Leste
Os amigos do nosso PM
Visita será nas próximas semanas
Chávez aceita convite de Sócrates e vem a Portugal
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, visitará Portugal nas próximas semanas para aprofundar as relações económicas bilaterais, em resposta a um convite feito na quinta-feira pelo primeiro-ministro José Sócrates.
Sem precisar a data e nem a duração da visita a Lisboa, Hugo Chávez anunciou que iniciará terça-feira um périplo por vários países, entre eles a Rússia, Bielorrússia e o Irão.
Postado por Pedro Luna às 00:18 1 bocas
Marcadores: anos 80, Depeche Mode, ditadores, Hugo Chávez, José Sócrates, Master and servant, música, Strange Love
sábado, outubro 09, 2010
Música de um aniversariante...!
Postado por Pedro Luna às 11:42 0 bocas
Marcadores: anos 60, Come together, John Lennon, música, The Beatles
Imagine
PS - John Lennon nasceu há 70 anos...
Postado por Fernando Martins às 11:37 0 bocas
Marcadores: anos 70, John Lennon, música, The Beatles
Recordar El-Rei D. Dinis
Postado por Fernando Martins às 11:32 0 bocas
Marcadores: Ai Madre moiro d'amor, D. Dinis, música
Sobre uma mentira repetidamente colocada nos media
Postado por Fernando Martins às 10:57 0 bocas
Marcadores: mentiras, Paulo Guinote
Um monumento de ignomínia
A Primeira República portuguesa foi um monumento de ignomínia. As comemorações em curso não podem escamotear esse facto e deveriam proporcionar aos portugueses uma visão altamente crítica desse período da nossa história. Historiadores como Vasco Pulido Valente e Rui Ramos já o têm feito e bem. Mas nunca será demais insistir.
Tem sido frequentemente observado que, na monarquia constitucional, o liberalismo foi abrindo a porta a uma dimensão republicana. De facto assim foi. A partir da estabilização ocorrida em meados do século XIX, viveu-se em Portugal uma era "republicana" de tolerância e de fruição das liberdades que só havia de extinguir-se pela força em 1910. Isto, apesar de todos os problemas que o constitucionalismo português foi tendo, da fragilidade do Estado e das suas instituições a uma catadupa de situações escandalosas e insustentáveis, passando por políticas erráticas, incompetentes e contraditórias, crises políticas e sociais, buracos financeiros insolúveis, corrupção, tráfico de influências, caciquismo, analfabetismo, atraso crónico e generalizado face à Europa e outras maleitas graves.
A monarquia constitucional acabou por cair de podre. Afundou-se no fracasso geral das instituições e no desprestígio mais completo dos partidos. Perdeu o pé no entrechocar das rivalidades, despeitos, ajustes de contas e interesses inconfessáveis dos grandes figurões de um regime em que os republicanos já se encontravam instalados por "osmose" pacífica havia muito, enquanto a tropa, quando não conspirava, ia assobiando para o lado. Tudo isso foi assim. Mas nunca a monarquia constitucional em seis décadas cometeu crimes comparáveis aos que a República praticou em meia dúzia de anos.
As comemorações do centenário da República têm de falar desses crimes. Eles foram cometidos sob a batuta de uma das figuras mais sinistras da nossa história. Graças a Afonso Costa e aos seus apaniguados organizados em milícias de malfeitores, a Primeira República, activamente respaldada pela Carbonária (e, mais tarde, por uma confraria de assassinos chamada Formiga Branca), nunca recuou ante a violência, a tortura, o derramamento de sangue e o homicídio puro e simples. Instaurou friamente entre nós o pragmatismo do crime. Institucionalizou a fraude, a manipulação e a batota generalizadas em todos os planos da vida portuguesa. Manipulou e restringiu o sufrágio, excluindo dele os analfabetos, as mulheres e os padres. Perpetrou fraudes eleitorais sempre que pôde. Perseguiu da maneira mais radical e intolerante o clero católico, por vezes até ao espancamento e à morte. Levantou toda a espécie de obstáculos ao culto religioso e à liberdade de consciência. Cometeu as mais incríveis violências contra as pessoas. Apropriou-se do Estado, transformando-o em coutada pessoal do Partido Republicano Português…
Em 1915, Portugal deve ter sido um dos pioneiros na defesa do genocídio moderno. Na campanha militar que se desenrolava no Sul de Angola, as atrocidades são de pôr os cabelos em pé. Nas Actas das Sessões Secretas da Câmara dos Deputados e do Senado da República sobre a participação de Portugal na I Grande Guerra (ed. coordenada por Ana Mira, Lisboa, AR e Afrontamento, 2002), encontra-se o depoimento de um militar, segundo o qual "temos ordem para matar todo o gentio desde dez anos para cima" (p. 151). E os outros depoimentos testemunhais, ali reunidos de pp. 148 a 153, ilustram macabramente essa afirmação. Confrontado com esta situação no Parlamento, Afonso Costa foi peremptório: "Não nos deixemos mover por idealismos nem esqueçamos o conceito e impressão dos pretos perante respeitos humanitários que ele [orador] considera como fraqueza ou pusilanimidade" (op. cit., p. 115), ao que Brito Camacho respondeu que "civilizar com a navalha e a carabina não é humanitário nem científico. As chamadas raças inferiores são apenas raças atrasadas; não é possível civilizá-las, exterminando-as" (ibid., p. 117).
No momento em que escrevo, antevéspera da famigerada efeméride, não sei ainda o que é que o jacobinismo irresponsável de uns, a complacência timorata de outros e a versatilidade diplomática de muitos virão a dizer nas cerimónias oficiais. Mas como se corre o risco de estas coisas não serem publicamente referidas, aqui fica mais uma síntese muito incompleta delas, para que conste. Cumpro desta maneira a minha obrigação de republicano.
Postado por Fernando Martins às 10:54 0 bocas
Marcadores: República, Vasco Graça Moura
Notícia sobre novas fontes hidrotermais açorianas
08.10.2010 - Teresa Firmino
Acaba de ser detectado um campo de fontes hidrotermais ao largo dos Açores, por uma equipa internacional de 30 cientistas, incluindo duas biólogas do Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores.
Ao largo dos Açores, estas emanações de água quente vindas do interior da Terra, repletas de enxofre, metais pesados, dióxido de carbono ou metano foram descobertas pela primeira vez em 1992, por uma equipa norte-americana - o famoso Campo Lucky Strike, a 180 milhas náuticas a sudoeste do Faial, portanto ainda dentro das 200 milhas da zona económica exclusiva (ZEE) portuguesa. Desde então, descobriram-se vários campos na ZEE ou já em águas internacionais.
O novo campo está na ZEE, pois fica a cinco quilómetros de um outro campo bem conhecido, o Menez Gwen, a 140 milhas a sudoeste do Faial.
Foi possível detectá-lo numa missão levada a cabo, no navio alemão Meteor, desde 6 de Setembro, por investigadores do Centro para as Ciências Ambientais Marinhas, ou Marum, e do Instituto para a Microbiologia Marinha Max Planck, ambos em Bremen, Alemanha. Precisamente porque o Menez Gwen tem sido esquadrinhado há anos por cientistas de todo o mundo, inclusivamente nesta missão, a equipa diz que a descoberta é "extraordinária", numa nota do Max Planck.
A equipa, que inclui ainda franceses e as biólogas portuguesas Sílvia Lino e, numa primeira parte, Ana Colaço, usou um sondador de múltiplos feixes de som de última geração, que permitiu ver a coluna de água por cima do chão marinho com grande precisão. Os cientistas depararam-se então com uma pluma de bolhas de gás, o que indiciava a presença das fontes lá em baixo, e foram à sua procura com um robô submarino não tripulado.
Encontraram fontes cujas chaminés (que se formam pela acumulação dos materiais trazidos pela água) têm um metro de altura e fauna característica destes ambientes, como mexilhões. A água atinge os 300 graus Celsius.
Entre as várias questões para que se procuram resposta, a chefe da missão, Nicole Dubilier, destacou: "A equipa gostaria de responder por que as fontes desta área emitem tanto metano, um gás de estufa muito potente."
Postado por Fernando Martins às 10:38 0 bocas
Marcadores: Açores, fontes termais
Bater no fundo - a credibilidade de um PM
Postado por Fernando Martins às 10:27 0 bocas
Marcadores: bancarrota, bater no fundo, credibilidade, José Sócrates
E o Brasil ficou com o melhor...
Adiós Che Guevara
Ernesto Guevara de la Serna, mais conhecido por Che Guevara ou El Che (Rosário, 14 de Junho de 1928 — La Higuera, 9 de Outubro de 1967) foi um dos mais famosos revolucionários comunistas da história. Foi considerado pela revista norte-americana Time Magazine uma das cem personalidades mais importantes do século XX.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 00:37 0 bocas
Marcadores: anos 60, Carlos Puebla, Che Guevara, Cuba, Hasta siempre Comandante, música
El-Rei D. Dinis nasceu há 749 anos
D. Dinis I de Portugal (Lisboa [?], 9 de Outubro de 1261 — Santarém, 7 de Janeiro de 1325) foi o sexto rei de Portugal. Filho de D. Afonso III e da infanta Beatriz de Castela, neto de Afonso X de Castela, foi aclamado em Lisboa em 1279.
Foi cognominado O Lavrador ou O Rei-Agricultor, pelo impulso que deu no reino àquela actividade, e ainda O Rei-Poeta ou O Rei-Trovador, pelas Cantigas de Amigo e de Amor que compôs, e pelo desenvolvimento da poesia trovadoresca a que se assistiu no seu reinado.
in Wikipédia
sexta-feira, outubro 08, 2010
O Google Doodle de hoje é um filme...!
Postado por Pedro Luna às 20:09 0 bocas
Marcadores: Google Doodle, Imagine, John Lennon, música
Stand by me
Postado por Fernando Martins às 15:45 0 bocas
Marcadores: John Lennon, música, Stand by me
Faz amanhã 70 anos que John Lennon nasceu
John Winston Ono Lennon, MBE (batizado John Winston Lennon; Liverpool, 9 de Outubro de 1940 — Nova Iorque, 8 de Dezembro de 1980), foi um músico, compositor, escritor e activista em favor da paz britânico. É considerado um dos maiores ícones do século XX.John Lennon ganhou notoriedade mundial como um dos integrantes do grupo de rock britânico The Beatles. Na época da existência dos Beatles, John Lennon formou com Paul McCartney o que seria uma das mais famosas duplas de compositores de todos os tempos, a dupla Lennon/McCartney. Em 1968, John Lennon apaixonou-se pela artista plástica Yoko Ono e depois disto ela se tornou a pessoa mais importante na vida e carreira do músico inglês. Em 1970, os Beatles chegaram ao fim e a partir de então John dedicou-se a carreira solo.Afastado da música desde 1975, por se dedicar mais a família desde o nascimento de seu filho com Yoko Ono, Sean Lennon, John voltou aos estúdios em 1980 para gravar um novo álbum. Era como um recomeço. Porém em 8 de Dezembro do mesmo ano, John foi assassinado em Nova York por Mark David Chapman quando voltava do estúdio de gravação com a mulher.in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 15:00 0 bocas
Marcadores: John Lennon, música
quinta-feira, outubro 07, 2010
Notícia sobre Espeleologia
Postado por Fernando Martins às 12:06 1 bocas
Marcadores: espelologia, Mira de Aire
quarta-feira, outubro 06, 2010
Amália morreu há 11 anos
Postado por Adelaide Martins às 00:03 0 bocas
Marcadores: Amália Rodrigues, Fado, música, Tive um coração perdi-o
terça-feira, outubro 05, 2010
Vídeos para celebrar a imposição da república - VI
Postado por Fernando Martins às 23:59 0 bocas
Marcadores: Bandeira Azul e Branca, Fado, Nuno da Câmara Pereira
Uma notícia no Dia do Professor e das Inaugurações
Escolas têm de ir às 'sobras' buscar mobiliário
Postado por Adelaide Martins às 21:47 0 bocas
Marcadores: desperdício, Escola, Escolas, Ministério da Educação, reciclagem
Hoje é o Dia Mundial do Professor
Hoje, 5 de Outubro, as Nações Unidas celebram o Dia Mundial do Professor, cujo tema de 2010 é "A Recuperação Começa com Professores".
Segundo a Rádio ONU, o objectivo da acção é homenagear docentes que actuam em áreas de desastres naturais, conflitos e outras crises. De acordo com a agência, os professores têm um papel vital na reconstrução social, económica e intelectual.
Para a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Irina Bokova, os professores são "construtores da paz", pois podem preparar o caminho para uma sociedade harmónica ao promoverem o respeito, a tolerância e a solidariedade.
Um dado importante e preocupante deve ser observado pela comunidade internacional. Em muitos países pobres e em desenvolvimento, faltam professores nas escolas. Segundo dados da UNESCO, pelo menos mais 9 milhões de professores terão de ser contratados até 2015, em alguns países do mundo, para que se alcance a Meta do Milénio que estabelece a promoção de educação para todos.
Postado por Adelaide Martins às 21:32 0 bocas
Marcadores: Dia Mundial do Professor, Educação, Escola, professores
Fernando Pessoa nas comemorações
Comemorações do centenário da República
Parabéns aos Homens da Luta
Postado por Pedro Luna às 19:44 0 bocas
Marcadores: anarquia, Homens da Luta, Humor, República, República das Bananas
Poema para triste dia
Meu País Desgraçado
Meu país desgraçado!...
E no entanto há Sol a cada canto
e não há Mar tão lindo noutro lado.
Nem há Céu mais alegre do que o nosso,
nem pássaros, nem águas ...
Meu país desgraçado!...
Por que fatal engano?
Que malévolos crimes
teus direitos de berço violaram?
Meu Povo
de cabeça pendida, mãos caídas,
de olhos sem fé
— busca, dentro de ti, fora de ti, aonde
a causa da miséria se te esconde.
E em nome dos direitos
que te deram a terra, o Sol, o Mar,
fere-a sem dó
com o lume do teu antigo olhar.
Alevanta-te, Povo!
Ah!, visses tu, nos olhos das mulheres,
a calada censura
que te reclama filhos mais robustos!
Povo anémico e triste,
meu Pedro Sem sem forças, sem haveres!
— olha a censura muda das mulheres!
Vai-te de novo ao Mar!
Reganha tuas barcas, tuas forças
e o direito de amar e fecundar
as que só por Amor te não desprezam!
Sebastião da Gama
NOTA: via blog Geocrusoe...
Não se poderá descomemorar a I República e celebrar a democracia?
A I República não acabou a 28 de Maio de 1926 – terminou a 19 de Outubro de 1921, na “Noite Sangrenta”. Morreu moralmente quando mataram o seu herói fundador, Machado Santos. O marinheiro que, na Rotunda, salvou a revolução republicana ao não desertar – como a generalidade dos oficiais que o acompanhavam – nem se suicidar – como o almirante Cândido dos Reis, o líder formal da revolta – acabaria por morrer às mãos de uma trupe descontrolada que, após mais um golpe de Estado, tomou por uma noite conta de Lisboa. Foi uma noite em que a “fera a fera que todos nós, e eu, açulámos” andou “à solta, matando porque era preciso matar”, como na época disse Cunha Leal, e “os actos revolucionários que visam a conquista do poder tiveram a condenação suprema”, como acrescentou Jaime Cortesão.Depois do 19 de Outubro ainda houve I República – tal como houvera Monarquia depois do assassinato do Rei D. Carlos. Mas era um regime ferido e irreformável, sucedendo-se os governos e os escândalos sem renovação ou remissão possível. Depois dessa noite de Outubro de 1921 não houve mais ilusões: a República nunca seria como Machado Santos a tinha sonhado – uma “república para todos os portugueses” –, antes continuaria a ser “a república para os republicanos” tal como João Chagas a definira. Sendo que por republicanos se deviam entender os membros do partido radical de Afonso Costa, o Partido Republicano Português (PRP).Não deixa por isso de ser estranha a forma como, 100 anos depois, se está a comemorar a I República. Primeiro, porque isso está a ser feito de uma forma que reduz a realidade complexa de então a uma falsa dicotomia entre uma Monarquia corrupta e uma República redentora. Depois porque, de forma chocantemente manipulatória, se pretende fazer radicar tudo o que hoje associamos à democracia em que vivemos no espúrio regime de então. Só encontro uma explicação para isso, e não é entusiasmante: a existência de angustiantes paralelos entre o regime que saiu do 5 de Outubro e certas práticas políticas dos dias que correm. Mas já lá irei. Antes vale a pena revisitar algumas mentiras da linha dominante nas actuais comemorações.Tem-se querido apresentar a implantação da República como um momento redentor para a política e para a democracia. Não foi assim. É falso, por exemplo, que a República tenha oferecido aos portugueses o direito ao sufrágio directo e universal, como ainda esta semana se repetiu numa série que a RTP2 está a passar, Nós Republicanos. Qualquer estudioso da I República sabe que a lei eleitoral de 1911 conservou o sufrágio restrito do “rotativismo” da monarquia liberal. Pior: como partido de Afonso Costa sabia que não tinha apoio no país, e era preciso “proteger e consolidar as instituições”, como se escrevia no seu jornal, O Mundo, tratou de garantir que nada impediria a vitória do PRP. Foi assim que 91 dos 229 deputados eleitos para a Assembleia Constituinte (e que depois se auto-nomeariam para o Parlamento e para o Senado…) foram pura e simplesmente designados, não tende sequer sido votados. Mesmo assim, não fosse o diabo tecê-las, a nova lei eleitoral de 1913 ainda era mais restritiva, ao ponto de António Sérgio ter escrito que estávamos perante um “facto único na História”: “uma República que restringe o voto em relação à Monarquia que deitou abaixo em nome de princípios democráticos!” O número de recenseados desceu para menos de metade e a lei ia ao ponto de negar mesmo expressamente o voto às mulheres – provocando interessantes e reveladores debates parlamentares. Este último dado também contraria o mito de que a I República teria respeitado as reivindicações feministas.Outra mentira habitual é a de que o regime saído do 5 de Outubro teria feito da Educação uma das suas prioridades – é o mito da “educação republicana”, essa lenda que alimenta a farsa da “inauguração”, pelo centenário, de 100 novas escolas. Ora a primeira preocupação da República não foi a Educação, antes a perseguição dos católicos, em especial dos jesuítas. Menos de cem horas depois de José Relvas ter subido à varanda dos Paços do Concelho de Lisboa, foi proclamada uma lei a renovar a proscrição dos jesuítas, repondo em vigor a legislação do Marquês de Pombal. Todos os membros de associações religiosas foram proibidos de “exercer o ensino ou intervir na educação”, o que teve como consequência imediata o encerramento de muitas escolas. No tempo de Pombal a expulsão dos jesuítas fizera desaparecer a rede de ensino secundário, a qual levaria décadas ser reconstruída; com a República repetia-se o mesmo erro. O fracasso, registado pelas estatísticas oficiais, traduziu-se na teimosa persistência de níveis elevadíssimos de analfabetismo e em taxas muito baixas de frequência da escola primária: entre 1910 e 1926 o número de crianças nesse grau de ensino passou de 271 mil para apenas 367 mil, correspondentes a tão-somente 29,7 por cento do universo de crianças em idade de frequentar esse grau de ensino.Também se proclama que a República trouxe a liberdade de imprensa, quando a verdade é que a imprensa era mais livre no tempo da monarquia constitucional do que durante os conturbados anos em que, na prática, vigorou em Portugal uma ditadura do partido de Afonso Costa. A diferença não estava nas leis, formalmente mais liberais as da República, mas nas práticas, mais autoritárias. De facto, não tinham sequer passado três meses sobre o 5 de Outubro e já as instalações de jornais como o Correio da Manhã, O Liberal e o Diário Ilustrado estavam a ser assaltados pela nova Guarda Republicana ou pela milícia do PRP conhecida por “formiga branca”. Na mesma altura foi também proibido o jornal de Francisco Homem Christo, sinal de que na República não havia censura prévia, mas havia castigo imediato. Como? Assaltando redacções e tipografias, aí espalhando e misturando os caracteres tipográficos, em acções descritas como de “empastelamento” que tinham como consequência impedir a regular publicação dos títulos desafectos ao novo regime. Os próprios ardinas dos jornais chegaram a ser perseguidos ou até presos sem culpa formada.Os exemplos poderiam multiplicar-se, mas a conclusão não mudaria: é difícil, senão impossível, ter alguma coisa para comemorar numa República que só uma certa oposição ao Estado Novo venerou, e que os seus descendentes erradamente mitificam.Há, contudo, uma perturbante semelhança entre esses tempos e os de hoje, e não nos referimos ao eterno dilema do equilíbrio das contas públicas. É que a República de Afonso Costa, como hoje o socratismo, vivia na permanente contradição entre a mentira da retórica e a verdade nua e crua dos factos. O PRP prometia liberdade mas organizava a repressão utilizando os militares que lhe eram afectos e as suas milícias; Sócrates promete a defesa do Estado social ao mesmo tempo que o tem tornado, por via dos défices acumulados, cada vez mais inviável. O PRP dizia-se a favor da liberdade de imprensa mas organizava o assalto às redacções; Sócrates conta antes com amigos para montar operações de compra da TVI e tem uma ERC para exercer uma tutela atrofiante. O PRP prometeu resgatar o país por via de uma “educação republicana” mas deixou-o quase tão analfabeto como o encontrou; Sócrates tem assegurado enormes “vitórias” estatísticas na Educação à conta de sucessivas opções pelo facilitismo.E se Afonso Costa defendia que “a República é para os republicanos”, Sócrates tem praticado a máxima de que o Estado e as suas mordomias são para os socialistas.Hoje é inimaginável que uma qualquer “camioneta fantasma” percorra de noite as ruas de Lisboa a capturar, um a um, adversários políticos, mas tal não impede que hoje, como a seguir à morte de D. Carlos, como nos anos finais da República, como no ocaso do marcelismo, se respire um ambiente de fim de regime, de grave divórcio entre os cidadãos e os poderosos, de bloqueios aparentemente inamovíveis. Hoje os políticos já não se desafiam para duelos nas vielas do Lumiar, como há um século, mas isso não os impede de trocarem mimos ou mesmo insultos. Chegámos mesmo a um ponto em que os problemas de carácter do primeiro-ministro se transformaram num problema do regime, fazendo-o apodrecer por inacção e complacência.in Blasfémias - ler post
Postado por Fernando Martins às 18:49 0 bocas
Marcadores: democracia, Monarquia, República
Cretinice comemoradeira
Poesia ideal para a data
A CanalhaNOTA: ideia roubada ao Blog Portugal dos Pequeninos...
Como esta gente odeia, como espuma
por entre os dentes podres a sua baba
de tudo sujo nem sequer prazer!
Como se querem reles e mesquinhos,
piolhosos, fétidos e promíscuos
na sarna vergonhosa e pustulenta!
Como se rabialçam de importantes,
fingindo-se de vítimas, vestais,
piedosas prostitutas delicadas!
Como se querem torpes e venais
palhaços pagos da miséria rasca
de seus cafés, popós e brilhantinas!
Há que esmagar a DDT, penicilina
e pau pelos costados tal canalha
de coxos, vesgos, e ladrões e pulhas,
tratá-los como lixo de oito séculos
de um povo que merece melhor gente
para salvá-lo de si mesmo e de outrem.
Jorge de Sena
Postado por Fernando Martins às 18:33 2 bocas
Marcadores: Jorge de Sena, poesia, República
Uma boa pergunta para um dia de inauguração de escolas
Postado por Fernando Martins às 15:30 0 bocas
Marcadores: bancarrota, De Rerum Natura, eduquês, Escola, Ministra da Educação
Música para um dia triste
Postado por Fernando Martins às 14:56 0 bocas
Marcadores: A Lenda de El Rei D. Sebastião, anos 60, música, Quarteto 1111
Hoje é um dia importante para Portugal
O Tratado de Zamora foi um diploma resultante da conferência de paz entre D. Afonso Henriques e seu primo, Afonso VII de Leão e Castela. Celebrado a 5 de Outubro de 1143, esta é considerada como a data da independência de Portugal e o início da dinastia afonsina.Vitorioso na batalha de Ourique, em 1139, D. Afonso Henriques beneficiou da acção desenvolvida, em favor da constituição do novo Reino de Portugal, pelo arcebispo de Braga, Dom João Peculiar. Este procurara conciliar os dois primeiros e fez com que eles se encontrassem em Zamora nos dias 4 e 5 de Outubro de 1143 na presença do cardeal Guido de Vico.Pelos termos do tratado, Afonso VII concordou em que o Condado Portucalense passasse a ser Reino, tendo D. Afonso Henriques como seu "rex" (rei). Embora reconhecesse a independência, D. Afonso Henriques continuava a ser vassalo, pois D. Afonso VII para além de ser rei de Leão e Castela era Imperador de toda a Hispânia. Contudo nunca D. Afonso Henriques prestou vassalagem ao Imperador, sendo caso único de entre todos os reis existentes na península Ibérica.A soberania portuguesa, reconhecida por Afonso VII em Zamora, só veio a ser confirmada pelo Papa Alexandre III em 1179, mas o título de "rex", que D. Afonso Henriques usava desde 1140, foi confirmado em Zamora, comprometendo-se então o monarca português, ante o cardeal, a considerar-se vassalo da Santa Sé, obrigando-se, por si e pelos seus descendentes, ao pagamento de um censo anual.A partir de 1143 D. Afonso Henriques vai enviar ao Papa remissórias declarando-se seu vassalo lígio e comprometendo-se a enviar anualmente uma determinada quantia de ouro. As negociações vão durar vários anos, de 1143 a 1179. Em 1179 o Papa Alexandre III envia a D. Afonso Henriques a "Bula Manifestis probatum"; neste documento o Papa aceita que D. Afonso Henriques lhe preste vassalagem directa, reconhece-se definitivamente a independência do Reino de Portugal sem vassalagem em relação a D. Afonso VII de Leão e Castela (pois nenhum vassalo podia ter dois senhores directos) e D. Afonso Henriques como primeiro rei de Portugal, ou seja, Afonso I de Portugal.
Postado por Fernando Martins às 01:15 0 bocas
Marcadores: 5 de Outubro, A.D., D. Afonso Henriques, D. Afonso I, Monarquia, República, Tratado de Zamora
Vídeos para celebrar a imposição da república - V
Postado por Fernando Martins às 00:15 0 bocas
Marcadores: Fado, José Pracana, Um fadista já cansado
A imposição da república foi há 100 anos
FÁBULA
No tempo em que os animais falavam.
Liberdade!
Igualdade!
Fraternidade!
Joaquim Namorado
Postado por Fernando Martins às 00:01 0 bocas
Marcadores: ética republicana, Joaquim Namorado, Monarquia, poesia, República
segunda-feira, outubro 04, 2010
Por favor vejam este vídeo
Ausência de liderança, de memória, de consciência e de responsabilização.
"Acordem, meus amigos. Vivemos numa BARRACA com um submarino à porta."
Postado por Fernando Martins às 23:33 0 bocas
Marcadores: bancarrota, Frei Fernando Ventura, José Sócrates, liderança
O que se festeja amanhã?
No meio da maior crise financeira de que há memória, o país político prepara-se para comemorar cem anos de república - com maior espavento do que se comemorasse a própria fundação de Portugal.
É isto que amanhã se comemora, novamente com as finanças exangues. Em vez de festejar, os políticos actuais deviam analisar seriamente a profusão de erros e omissões da I República, um regime que não tardou a devorar os seus heróis, começando por Machado Santos, o "bravo da Rotunda", assassinado na sangrenta madrugada de 19 de Outubro de 1921. Deviam também interrogar-se sobre o terreno que eles próprios adubam nos dias de hoje. Não há regimes eternos, como o estudo da História bem demonstra. Em política, toda a incompetência tem um preço: o pior é que a factura costuma ser paga pelos povos.
Postado por Fernando Martins às 23:00 0 bocas
Marcadores: Machado dos Santos, Monarquia, República, Sidónio Pais