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domingo, janeiro 14, 2024

O ilustre geólogo Professor Doutor Martim Portugal Ferreira morreu há três anos...

 
Martim Ramiro Portugal Vasconcelos Ferreira, professor catedrático de Geologia na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), faleceu quinta-feira com 85 anos, vítima de doença prolongada. Casado com Maria Avelina Moreira e Silva Vasconcelos Ferreira, era natural de Oliveira de Frades e residia em Coimbra. Era pai de Diogo Ferreira, Luísa Ferreira, Cláudia Ferreira, Benedita Ferreira, Manuel Ferreira, Teresa Ferreira e Mariana Ferreira. Doutorado em Geologia em 1966, com 19 valores, foi docente na FCTUC de inúmeras cadeiras, orientou mestrados e doutoramentos, fez investigação e publicou mais de uma centena de livros e artigos científicos. Desenvolveu consultoria, e participou em vários órgãos de gestão, pedagógicos e científicos da UC. Foi ainda presidente do Conselho Diretivo, Pedagógico e Científico da FCTUC e deputado municipal, tendo sido presidente na Assembleia Municipal de Coimbra durante vários anos. 
 

sábado, janeiro 14, 2023

O geólogo Professor Doutor Martim Portugal morreu há dois anos...

 
Martim Ramiro Portugal Vasconcelos Ferreira, professor catedrático de Geologia na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), faleceu quinta-feira com 85 anos, vítima de doença prolongada. Casado com Maria Avelina Moreira e Silva Vasconcelos Ferreira, era natural de Oliveira de Frades e residia em Coimbra. Era pai de Diogo Ferreira, Luísa Ferreira, Cláudia Ferreira, Benedita Ferreira, Manuel Ferreira, Teresa Ferreira e Mariana Ferreira. Doutorado em Geologia em 1966, com 19 valores, foi docente na FCTUC de inúmeras cadeiras, orientou mestrados e doutoramentos, fez investigação e publicou mais de uma centena de livros e artigos científicos. Desenvolveu consultoria, e participou em vários órgãos de gestão, pedagógicos e científicos da UC. Foi ainda presidente do Conselho Diretivo, Pedagógico e Científico da FCTUC e deputado municipal, tendo sido presidente na Assembleia Municipal de Coimbra durante vários anos. 
 

sexta-feira, janeiro 14, 2022

O Professor Doutor Martim Portugal morreu há um ano...

 
Martim Ramiro Portugal Ferreira, professor catedrático de Geologia na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), faleceu quinta-feira com 85 anos, vítima de doença prolongada. Casado com Maria Avelina Moreira e Silva Vasconcelos Ferreira, era natural de Oliveira de Frades e residia em Coimbra. Era pai de Diogo Ferreira, Luísa Ferreira, Cláudia Ferreira, Benedita Ferreira, Manuel Ferreira, Teresa Ferreira e Mariana Ferreira. Doutorado em Geologia em 1966, com 19 valores, foi docente na FCTUC de inúmeras cadeiras, orientou mestrados e doutoramentos, fez investigação e publicou mais de uma centena de livros e artigos científicos. Desenvolveu consultoria, e participou em vários órgãos de gestão, pedagógicos e científicos da UC. Foi ainda presidente do Conselho Directivo, Pedagógico e Científico da FCTUC e deputado municipal, tendo sido presidente na Assembleia Municipal de Coimbra durante vários anos. 
 

sexta-feira, janeiro 15, 2021

Morreu o Professor Doutor Martim Portugal...

 

(imagem daqui)

 

Morreu o nosso Mestre, o Professor Doutor Martim Ramiro Portugal Vasconcelos Ferreira, aos 85 anos.

À família, amigos e colegas, o blog deixa as suas condolência - não será esquecido pelos seus ex-alunos Geopedrados...



terça-feira, outubro 23, 2012

Um estudo interessante sobre o sismo de Lorca

Actividade humana terá contribuído para sismo em Espanha

O sismo de Lorca causou grandes danos

O sismo de 11 de maio de 2011, na região de Múrcia, em Espanha, foi causado em parte por mão humana. A utilização de água subterrânea para irrigação fez baixar os níveis freáticos dos aquíferos da região e terá acelerado a ocorrência do tremor de terra, revela um artigo de uma equipa liderada por cientistas da Universidade do Ontário Ocidental, no Canadá, publicado na revista Nature Geoscience.

Nove pessoas morreram e muitos edifícios ficaram destruídos na cidade de Lorca, em Múrcia, em Março do ano passado. Para uma magnitude de 5,1 graus, o sismo foi especialmente violento. Pablo Gonzalez, da Universidade do Ontário Ocidental e os seus colegas perceberam porquê.

Através de estudos de satélite, os cientistas verificaram que o sismo deu-se na falha de Alhama de Múrcia, perto de Lorca, a apenas três quilómetros de profundidade. O foco do sismo foi muito mais superficial do que a maioria dos sismos com esta magnitude e, por isso, causou uma destruição anormal.

Mas, ao tentar desvendar o que causou a fractura na crosta terrestre, os cientistas aperceberam-se da interferência humana. Nos últimos 50 anos, o nível freático do aquífero que fica na bacia do Alto de Guadalentín, que está por baixo de Múrcia, baixou 250 metros devido à extracção de água para irrigação.

Stress acumulado

Os cálculos dos cientistas mostram que esta alteração condicionou a crosta, aumentando a pressão e o stress sobre a falha, o que terá ajudado a provocar o sismo. Segundo uma avaliação mais completa, a falha sofria várias tensões que, mais cedo ou mais tarde, iriam originar o tremor de terra, mas a descida do nível freático acelerou o processo.

Para Pablo Gonzalez, este é um estudo de um caso particular que não pode, por isso, resultar em nenhuma regra. “Mas as provas que obtivemos aqui poderão ser necessárias para a investigação futura em fenómenos que ocorrem perto de barragens, aquíferos ou glaciares que estão a derreter, e onde existem falhas tectónicas”, disse o cientista à agência noticiosa Reuters.

Para Jean-Philippe Avouac, este tipo de estudos não é novo. “Estão documentados muitos exemplos de sismicidade provocada pela construção de represas, extracção de hidrocarbonetos, pelas pedreiras ou pelas injecções [de água] feitas a profundidade”, disse o geólogo do Instituto Tecnológico da Califórnia, em Pasadena, nos Estados Unidos, num artigo de contexto que acompanha o estudo original.

Jean-Philippe Avouac sublinha que, no caso do sismo em Lorca, o estudo prova que alterações feitas pelo homem fizeram com que o stress existente na falha se fosse acumulando a uma velocidade muito maior. O que sugere “que a localização e a magnitude do sismo de Lorca foram influenciadas pela extracção de água humana. As consequências são vastas: se alguma vez se compreender totalmente o efeito que o stress induzido causado pelos humanos tem na sismicidade, e se for provado que é um processo determinístico, podemos sonhar em conseguir um dia domar as falhas naturais através da geoengenharia”, defende.

Mas, para já, o cientista aconselha cautela na forma como se utiliza a crosta terrestre, principalmente em relação aos grandes projectos de injecção de dióxido de carbono no solo. Muitos defendem esta técnica para tirar o gás da atmosfera e desacelerar as alterações climáticas. “Sabemos como os sismos começam, mas estamos longe de ser capazes de os controlar.”

quinta-feira, julho 28, 2011

O professor Doutor Martim Portugal Ferreira faz hoje 76 anos

(imagem daqui)

Professor Catedrático de Geologia na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra é ainda associado de algumas Sociedades e Academias de Ciências. Foi autor do projecto e da concretização da Licenciatura em Engenharia Geológica, na qual a Universidade de Coimbra foi pioneira. Orientou mais de uma centena de projectos e estágios nas Licenciaturas em Geologia e Engenharia Geológica. Dirigiu trinta e cinco dissertações de Doutoramento e de Mestrado, nove delas como co-orientador. Estudou, leccionou e publicou em diversas áreas - petrologia, geologia estrutural, jazigos minerais, hidrogeologia, geocronologia, geologia regional e história da geologia.


NOTA: em nome dos Geopedrados, que foram alunos deste excelente Mestre e Amigo, os nossos sinceros parabéns!

terça-feira, novembro 23, 2010

Seminário em Évora


RESSOURCES EN EAU EN ZONES SEMI-ARIDES - EXEMPLE DU BASSIN D'ESSAOUIRA (MAROC)

M. BAHIR

Laboratoire Geobasma
Ecole Supérieure de Technologie d’Essaouira – Maroc

Horário: 14.30 horas

Data: 30 de Novembro de 2010 (3ª feira)

Local: Anfiteatro 1 (Colégio Luís António Verney)

Promove: Centro de Geofísica de Évora - Universidade de Évora (CGE/UE)


Mots-Clés: recharge, surexploitation, intrusion marine, régions, vulnérabilité, semi-arides.

Abstract

Le Maroc a connu ces deux dernières décennies des périodes de sécheresse assez longues et inhabituelles jusque là, qui ont abouti à des baisses généralisées des niveaux piézométriques surtout libres, au tarissement de nombreuses sources et à la diminution des débits des oueds. La mobilisation de la ressource étant arrivée à ses limites et les meilleurs emplacements pour les barrages sont déjà occupés, il sera dans ce contexte de plus en plus difficile de mobiliser de la ressource et de répondre à une demande sans cesse croissante. C’est la fin du système dit «OFFERTA» par les collègues Espagnols.

Le potentiel des ressources en eaux souterraines est estimé à quatre milliards de mètres cubes et répartis sur à peu prés, 80 aquifères superficiels et profonds des 9 bassins que compte le pays. Elles sont soumises aux incidences des conditions climatiques et des pressions anthropiques tel le bassin d’Essaouira dont la recharge est entièrement dépendante des eaux météoriques pour les aquifères superficiels et la vulnérabilité accentuée par le risque de l’intrusion marine suite à la surexploitation. Pour les aquifères profonds, caractérisés par des ressources importantes, témoignent d’une recharge ancienne antérieure aux essais nucléaires. Leur vulnérabilité serait donc plus liée aux pressions anthropiques qu’à la variation des conditions climatiques. La mise au point d’une stratégie d’exploitation rationnelle pourrait donc permettre de valoriser les eaux souterraines tout en sauvegardant leurs potentialités à long terme.

ADENDA: passam hoje 25 anos sobre a tragédia de Armero, provocada por um lahar durante uma erupção do Nevado del Ruiz, na Colômbia. Recordemos as cerca de 25.000 mortes evitáveis desta grande tragédia.

domingo, outubro 10, 2010

Seminário em Évora


CONTAMINAÇÃO COM HIDROCARBONETOS NO SISTEMA AQUÍFERO DE SINES: ANÁLISE DA SITUAÇÃO ACTUAL, INTERVENÇÃO PARA O FUTURO


António Chambel

Universidade de Évora

Departamento de Geociências e Centro de Geofísica de Évora



Horário: 16.30 horas

Data: 13 de Outubro de 2010 (4ª feira)

Local: Anfiteatro 1 – Colégio Luís António Verney


Resumo

O Sistema Aquífero de Sines é composto basicamente por dois aquíferos sobrepostos, o superior livre, poroso, formado por sedimentos terciários (areias e argilas) e o inferior cársico-poroso, confinado, formado por calcários carsificados, mas onde as zonas carsificadas parecem estar preenchidas com arenitos. Na parte sul do Sistema a geologia é mais complexa, pois a intrusão do batólito ígneo na área da cidade de Sines, acompanhado da intrusão de diques radiais, conduziu a uma alteração tectónica nessa parte do Sistema, levando a que, em muitos pontos, os dois aquíferos previamente definidos se encontrem em ligação hidráulica, numa geometria difícil de interpretar com os dados actuais.

Nos anos 70 algumas industrias que usam como matéria-prima os hidrocarbonetos instalaram-se na Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS), sobre o Sistema Aquífero. O aumento das necessidades em água para abastecer uma população em rápido crescimento levou à implementação de um sistema de captações, ainda hoje activas, que convivem de perto com as consequências ambientais provocadas por essa mesma indústria. O abastecimento tem sido garantido fundamentalmente através de dois sistemas independentes, o das Águas de Santo André, SA, nas proximidades da cidade de Santo André, e o do Município de Sines, este nas proximidades da cidade de Sines e dos complexos petroquímicos da ZILS. Neste último campo de captações, desde 2008 que começaram a aparecer derivados de hidrocarbonetos, o que tem levado à interrupção dos abastecimentos por diversos períodos.

Estas situações levaram a uma série de acções por parte de especialistas da Universidade de Évora, do CGE, e da Universidade do Algarve, envolvendo a definição dos perímetros de protecção das captações de abastecimento público, a inventariação de pontos de água em todo o Sistema Aquífero, o estudo da movimentação da contaminação na área da ZILS, levando à definição de uma rede piezométrica de observação que será implementada no futuro, e estudos geofísicos concernentes à implementação de novas captações de abastecimento público. Ao mesmo tempo, definir-se-ão estratégias de remediação e recuperação, quer de solos contaminados, quer da água do aquífero já afectada.

sexta-feira, março 26, 2010

Lançamento de livro geológico em Lisboa


Aqui fica o convite para o lançamento do livro Diagrafias Aplicadas à Hidrogeologia, a realizar no Auditório Carlos Ribeiro em Alfragide, no próximo dia 30 de Março.

Compareçam...!