terça-feira, junho 18, 2024
Fê Lemos, o baterista dos Capital Inicial, faz hoje 62 anos
Dizzy Reed nasceu há 61 anos
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Mísia - 69 anos
A última guerra entre Estados Unidos e Reino Unido começou há 212 anos
A Guerra de 1812, ou a Guerra Anglo-Americana, foi a guerra entre os Estados Unidos da América, e o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda e as suas colónias, incluindo o Canada Superior (Ontario), o Canadá Inferior (Quebec), Nova Escócia, Bermuda e a ilha da Terra Nova.
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Marcadores: guerra, Guerra Anglo-Americana, Guerra de 1812, Reino Unido, The Star-Spangled Banner, USA, Washington DC
A Batalha de Waterloo foi há 209 anos...
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Marcadores: Batalha de Waterloo, Bélgica, Duque de Wellington, guerras napoleónicas, Napoleão
Ana de Castro Osório nasceu há 152 anos
Ana de Castro Osório (Mangualde, 18 de junho de 1872 - Lisboa, 23 de março de 1935) foi uma escritora, especialmente no domínio da literatura infantil, jornalista, pedagoga, feminista e ativista republicana portuguesa.
Nascida em Mangualde, a 18 de junho de 1872, Ana de Castro Osório era filha de João Baptista de Castro (1845-1920), reputado bibliófilo, notário e magistrado, natural de Eucísia, Alfândega da Fé, e de Mariana Adelaide Osório de Castro Cabral de Albuquerque Moor Quintins (1842-1917), activista feminista, natural de São Jorge de Arroios, Lisboa. A sua mãe era filha do Tenente-General José Osório de Castro Cabral de Albuquerque (1799-1857), Governador de Macau, e de Ana Doroteia Moore Quintius, de nacionalidade holandesa. Sobre o seu pai sabe-se ainda que publicou um livro sobre "Questões Jurídicas" (1868) durante a sua estadia universitária em Coimbra, quando este era companheiro de casa de Teófilo Braga, e que em 1911 julgou e aprovou o pedido de Carolina Beatriz Ângelo para ser incluída nas listas de recenseamento eleitoral, tornando-se assim na primeira mulher a votar no país. Ana era também a mais nova dos quatro filhos do casal, sendo irmã de Alberto Osório de Castro (1868-1946), juiz, maçon e poeta, João Osório de Castro (1869-1939), juiz e escritor, e de Jerónimo Osório de Castro (1871-1935), comandante e presidente da Liga dos Combatentes da Grande Guerra, sendo ainda tia do engenheiro e empresário industrial Jerónimo Pereira Osório de Castro (1902-1957), do médico veterinário, professor e autor Jerónimo de Melo Osório de Castro (1910-1976), do dramaturgo e escritor João Osório de Castro (1926-2007) e do ex-bastonário da Ordem dos Advogados e poeta António Osório (1933-2021).
A 10 de março de 1898, com 25 anos de idade, Ana de Castro Osório casou-se com Francisco Paulino Gomes de Oliveira (1864-1914), poeta, publicista e membro do Partido Republicano Português, comummente conhecido como Paulino de Oliveira, na igreja paroquial de Nossa Senhora da Anunciada, em Setúbal. Anos antes, tinha recusado veementemente o pedido de casamento do poeta Camilo Pessanha, contudo, a amizade entre os dois manteve-se até à morte deste, em 1926.
Da sua imensa obra literária, que conta com mais de cinquenta títulos, incluindo ensaios, romances e contos, algumas obras de destaque são: "Em Tempo de Guerra" (1918), "A Verdadeira Mãe" (1925), "Viagens Aventurosas de Felício e Felizarda" (1923), "A Grande Aliança" (1924), "Mundo Novo" (1927), "A Capela das Rosas" (1931), "O Príncipe das Maçãs de Oiro" (1935), e "Histórias Maravilhosas da Tradição Popular Portuguesa" (2 volumes, compilada somente em 1952); assim como várias publicações periódicas de destaque onde colaborou como: "A Ave azul" (1899-1900), "Branco e Negro" (1896-1898), "Brasil-Portugal" (1899-1914), "A Leitura" (1894-1896), "Serões" (1901-1911), "A Farça" (1909-1910) e "Terra portuguesa" (1916-1927).
Para além dessas obras, e de o título de criadora da literatura infantil portuguesa, é lhe reconhecida uma extensa e intensiva recolha dos contos da tradição oral do país, e a tradução e publicação de vários contos dos irmãos Grimm assim como muitos outros autores estrangeiros de literatura para crianças.
A Ana de Castro Osório ainda se deve a compilação, organização, edição e publicação de "Clepsidra", o único livro de Camilo Pessanha, em 1920, na editora por ela criada, Lusitânia.
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António Feliciano de Castilho morrceu há 149 anos...
(Cantilena)
Já tenho treze anos,
que os fiz por Janeiro:
Madrinha, casai-me
com Pedro Gaiteiro.
Já sou mulherzinha,
já trago sombreiro,
já bailo ao Domingo
com as mais no terreiro.
Já não sou Anita,
como era primeiro;
sou a Senhora Ana,
que mora no outeiro.
Nos serões já canto,
nas feiras já feiro,
já não me dá beijos
qualquer passageiro.
Quando levo as patas,
e as deito ao ribeiro,
olho tudo à roda,
de cima do outeiro.
E só se não vejo
ninguém pelo arneiro,
me banho co’as patas
Ao pé do salgueiro.
Miro-me nas águas,
rostinho trigueiro,
que mata de amores
a muito vaqueiro.
Miro-me, olhos pretos
e um riso fagueiro,
que diz a cantiga
que são cativeiro.
Em tudo, madrinha,
já por derradeiro
me vejo mui outra
da que era primeiro.
O meu gibão largo,
de arminho e cordeiro,
já o dei à neta
do Brás cabaneiro,
dizendo-lhe: «Toma
gibão, domingueiro,
de ilhoses de prata,
de arminho e cordeiro.
A mim já me aperta,
e a ti te é laceiro;
tu brincas co’as outras
e eu danço em terreiro».
Já sou mulherzinha,
já trago sombreiro,
já tenho treze anos,
que os fiz por Janeiro.
Já não sou Anita,
sou a Ana do outeiro;
Madrinha, casai-me
com Pedro Gaiteiro.
Não quero o sargento,
que é muito guerreiro,
de barbas mui feras
e olhar sobranceiro.
O mineiro é velho,
não quero o mineiro:
Mais valem treze anos
que todo o dinheiro.
Tão-pouco me agrado
do pobre moleiro,
que vive na azenha
como um prisioneiro.
Marido pretendo
de humor galhofeiro,
que viva por festas,
que brilhe em terreiro.
Que em ele assomando
co’o tamborileiro,
logo se alvorote
o lugar inteiro.
Que todos acorram
por vê-lo primeiro,
e todas perguntem
se ainda é solteiro.
E eu sempre com ele,
romeira e romeiro,
vivendo de bodas,
bailando ao pandeiro.
Ai, vida de gostos!
Ai, céu verdadeiro!
Ai, Páscoa florida,
que dura ano inteiro!
Da parte, madrinha,
de Deus vos requeiro:
Casai-me hoje mesmo
com Pedro Gaiteiro.
António Feliciano de Castilho
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Mário Saa nasceu há cento e trinta e um anos...
- Evangelho de S. Vito (1917)
- Portugal Cristão-Novo ou os Judeus na República (1921)
- Poemas Heróicos / Simão Vaz de Camões; Pref. de Mário Saa (1921)
- Camões no Maranhão (1922)
- Táboa Genealógica da Varonia Vaz de Camões (1924)
- A Invasão dos Judeus (1925)
- A Explicação do Homem: Através de uma auto explicação em 207 táboas filosóficas (1928)
- Origens do Bairro-Alto de Lisboa: Verdadeira notícia (1929)
- Nós, Os Hespanhóis (1930)
- Proclamações à Pátria: Uma Aliança Luso-Catalã (?)
- Proclamações à Pátria: Até ao Mar Cantábrico (1931)
- Erridânia: A Geografia Mais Antiga do Ocidente (1936)
- As Memórias Astrológicas de Camões e o Nascimento do Poeta em 23 de Janeiro de 1524 (1940)
- As Grandes Vias da Lusitânia: O Itinerário de Antonino Pio (6 T.; 1957-1967)
- Poesia e alguma prosa - Organização, introdução e notas de João Rui de Sousa, INCM, (2006)
Xácara das Mulheres Amadas
Quem muitas mulheres tiver,
em vez de uma amada esposa,
mais se afirma e se repousa
pera amar sua mulher;
Quem isto não entender...
em cousas d'amor não ousa,
em cousas d'amor não quer!
Quantas mais, mais se descansa,
mais a gente serve a todas;
quantas mais forem as bodas,
quantos mais os pares da dança,
menos a dança nos cansa
O gosto d'andar nas rodas.
Que quantas mais, mais detido
a cada uma per si;
nem cansa tanto o que vi,
nem fica o gosto partido;
ao contrário, é acrescido
a cada uma per si!
No paladar de mudar
mais se sente o gosto agudo:
que amar nada ou amar tudo
é estar pronto a muito amar;
o enjoo vem de não estar
a par do nada e do tudo.
Mais facilmente se chega
pera muitas que pera uma;
e a razão é porque, em suma,
se esta razão me não cega,
quem quer que muitas adrega
é como tendo...nenhuma!
Com muitas, descanso vem,
faz o desejo acrescido:
que é o mais apetecido
aquilo que se não tem;
e o apetite é o bem;
e em saciá-lo é perdido.
Também a mulher que tem
seu marido repartido
é mais gostosa do bem
que advém de seu marido!
Tão gostosa e recolhida,
tão pronta e tão conformada,
quanto o gosto é não ter nada;
porque o gosto é ser servida
e não o estar contentada.
O gosto é coisa corrente,
e quem o tem já não sente
o gosto dessa corrida,
que tê-lo, é cousa ... jazente...
que tê-lo , é cousa... perdida!
Ora, pois, nesta jornada
não vi nada mais de amar
que ter muito por chegar
e cousa alguma chegada;
não vi nada mais de ter...
que ter muito que perder...
e cousa alguma ganhada!
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Saramago morreu há catorze anos...
Eu fui. Mas o que fui já me não lembra:
Mil camadas de pó disfarçam, véus,
Estes quarenta rostos desiguais.
Tão marcados de tempo e macaréus.
Eu sou. Mas o que sou tão pouco é:
Rã fugida do charco, que saltou,
E no salto que deu, quanto podia,
O ar dum outro mundo a rebentou.
Falta ver, se é que falta, o que serei:
Um rosto recomposto antes do fim,
Um canto de batráquio, mesmo rouco,
Uma vida que corra assim-assim.
in Os Poemas Possíveis (1966) - José Saramago
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Clarence Clemons morreu há treze anos...
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Marcadores: Bruce Springsteen, Clarence Clemons, Jackson Browne, música, Saxofone, You're a Friend of Mine
Paul McCartney faz hoje oitenta e dois anos...!
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segunda-feira, junho 17, 2024
Porque não esquecemos - nem perdoamos...
Os tempos não
Os tempos não vão bons para nós, os mortos.
Fala-se de mais nestes tempos (inclusive cala-se).
As palavras esmagam-se entre o silêncio
que as cerca e o silêncio que transportam.
É pelo hálito que te conheço....no entanto
o mesmo escultor modelou os teus ouvidos
e a minha voz, agora silenciosa porque nestes tempos
fala-se de mais são tempos de poucas palavras.
Falo contigo de mais assim me calo e porque
te pertence esta gramática assim te falta
e eis por que não temos nada a perder e por que é
cada vez mais pesada a paz dos cemitérios.
in Todas as palavras - Poesia reunida (2012) - Manuel António Pina
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Marcadores: bombeiros, fotografia, incêndio, incêndio florestal de Pedrógão Grande, Joaquim Dâmaso, Pedrogão Grande, poesia, Região de Leiria, tragédia
E Depois do Adeus...
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Marcadores: E depois do adeus, José Calvário, maestro, música, orquestrador, Paulo de Carvalho
Tigran Petrosian, antigo campeão do Mundo de Xadrez, nasceu há 95 anos
Tigran Vartanovich Petrosian (Tíflis, Geórgia, 17 de junho de 1929 - Moscovo, 13 de agosto de 1984) foi um jogador de xadrez e Campeão do Mundo da modalidade.
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Marcadores: campeão, Geórgia, Tigran Petrosian, União Soviética, Xadrez
A última execução pública na guilhotina foi há 85 anos...
- em 21 de julho de 1937, assassinato de Jean de Koven;
- em 3 de setembro de 1937, assassinato de Joseph Couffy;
- em 4 de outubro de 1937, assassinato de Jeanine Keller;
- em 16 de outubro de 1937, assassinato de Roger Le Blond;
- em 20 de novembro de 1937, assassinato de Fritz Frommer;
- em 27 de novembro de 1937, assassinato de Raymond Lesobre.
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Marcadores: barbárie, Eugen Weidmann, França, guilhotina, pena de morte, serial killer
Barry Manilow nasceu há 81 anos
Barry Alan Pincus, mais conhecido como Barry Manilow, (Brooklyn, 17 de junho de 1943) é um cantor e compositor americano, muito conhecido pelos seus hits dos anos 70 I Write the Songs, Mandy e Copacabana.
Rudolph Nureyev fugiu do paraíso há 63 anos
Postado por Fernando Martins às 06:30 0 bocas
Marcadores: ballet, dança, Rudolph Nureyev
Greg Kinnear celebra hoje 61 anos
Postado por Fernando Martins às 06:10 0 bocas
Marcadores: actor, Greg Kinnear
Charles Gounod nasceu há 206 anos
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Marcadores: Ave Maria, Charles Gounod, França, música, Ópera, romantismo
Stravinski nasceu há cento e quarenta e dois anos...
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Marcadores: ballet, Ballets Russes, Ígor Stravinski, Le Sacre du Printemps, maestro, música, piano, Rússia, The Rite of Spring