O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Como autor, compositor e cantor,
personifica perfeitamente a sua música “O Homem dos Sete
Instrumentos”. Multifacetado, representou já em filmes, séries
televisivas e peças teatrais. A dramaturgia surge com a assinatura de algumas peças de teatro assumindo-se também como realizador.
Biografia
Sérgio Godinho nasceu em 1945, no Porto. Com apenas 18 anos de idade parte para o estrangeiro. Primeiro destino: Suíça, onde estuda Psicologia durante dois anos. Mais tarde muda-se para França. Vive o Maio de 68 na capital francesa. No ano seguinte integra a produção francesa do musical "Hair", onde se mantém por dois anos. Em Paris priva com outros músicos portugueses, como Luís Cília e José Mário Branco. Sérgio Godinho ensaiava então as suas primeiras composições, na altura em francês.
Em 1971 participa no álbum de estreia a solo de José Mário Branco,
"Mudam-se os Tempos, Mudam-se as Vontades", como músico e como autor de
quatro das letras. Em 1971 faz a sua estreia discográfica com a edição
do EP "Romance de Um Dia na Estrada" e do seu primeiro longa-duração,
"Os Sobreviventes". Três dias após a sua edição é interditado, depois
autorizado, depois novamente interditado. O disco é eleito "Melhor
Disco do Ano" e Godinho recebe o prémio da Imprensa para "Melhor Autor
do Ano".
Em 1972, Sérgio apresenta um novo álbum, "Pré-Histórias", que inclui um dos temas mais emblemáticos da sua carreira: "A Noite Passada". Colabora como letrista no álbum "Margem de Certa Maneira" de José Mário Branco.
Em 1973 muda-se para o Canadá, onde casa com Shila, colega na companhia de teatro The Living Theatre. Integra a companhia de teatro Génesis. Estabelece-se numa comunidade hippie em Vancouver, e é aqui que recebe a notícia da revolução do 25 de abril, que o leva a regressar a Portugal. Já em terras lusitanas, edita o álbum À queima-roupa (1974) um sucesso que o faz correr o país, atuando em manifestações populares, frequentes no pós 25 de abril.
Tendo regressado a Portugal após a revolução democrática do 25 de abril
de 1974, Sérgio Godinho tornou-se autor de algumas das canções mais
unanimemente aclamadas da música portuguesa - "Com Um Brilhozinho Nos Olhos", "O Primeiro Dia", "É Terça-Feira", apenas para citar três.
Em 1975 participa, com José Mário Branco e Fausto, na banda sonora do filme de Luís Galvão Teles, "A Confederação". No ano seguinte escreve a canção-tema do filme de José Fonseca e Costa "Os Demónios de Alcácer Quibir", onde participa como ator. O tema viria a ser incluído no seu novo álbum, "De Pequenino se Torce o Destino" (1976).
Em 1977 colabora em dois temas da banda sonora do filme "Nós Por Cá Todos Bem", realizado por Fernando Lopes. O seu quinto álbum de originais, "Pano-cru",
é editado no ano seguinte. Em 1979 é editado o álbum "Campolide". O
disco viria a ser premiado com o "Prémio da Crítica Música & Som"
para melhor álbum de música portuguesa desse ano.
Em 1980 volta a colaborar com o realizador José Fonseca e Costa, desta vez no clássico do cinema português, "Kilas, o Mau da Fita". O álbum com a banda sonora do filme é editado nesse mesmo ano. "Canto da Boca", novo álbum de originais, é também editado em 80, tendo recebido o prémio de "Melhor Disco Português do Ano", atribuído pela Casa da Imprensa e, ainda, o Sete de Ouro para o "Melhor Cantor Português do Ano".
Em 1983, no seu álbum "Coincidências", incluiu temas compostos em
parceria com alguns dos mais reputados músicos brasileiros - nomes como Chico Buarque, Ivan Lins ou Milton Nascimento - algo até então inédito na produção musical portuguesa.
Nos seis anos que se seguiram, Sérgio Godinho gravou mais três álbuns
de originais - "Salão de Festas", "Na Vida Real" e "Aos Amores". Foi
também editada a coletânea "Era Uma Vez Um Rapaz" (1985) e o álbum para
crianças "Sérgio Godinho Canta com os Amigos do Gaspar" (1988).
Em 1990 apresentou o espetáculo "Sérgio Godinho, Escritor de Canções",
onde revisitou as suas músicas sob uma nova perspetiva - apenas dois
músicos acompanhantes e num auditório mais pequeno, neste caso o
Instituto Franco-Português, onde fez 20 espetáculos de grande êxito.
Desses espetáculos saiu o álbum ao vivo "Escritor de Canções".
Foi autor da série "Luz na Sombra", exibida pela RTP 2 no verão de
1991, onde abordou seis programas sobre algumas das profissões menos
conhecidas do mundo da música: letristas, técnicos de som, produtores,
etc. Em 1992 realizou três filmes de ficção, de meia hora cada, com
argumento e música igualmente seus. Estes filmes, com o título genérico
de "Ultimactos", foram produzidos para a RTP, que os exibiu em 1994.
Escreveu ainda "O Pequeno Livro dos Medos", obra infanto-juvenil, que também ilustrou.
Voltou à música em 1993 com o disco "Tinta Permanente" e o espetáculo
"A Face Visível", ambos merecedores dos maiores elogios da crítica e do
público.
Em novembro de 1995 é editado o disco "Noites Passadas", que foi
gravado ao vivo em três espetáculos realizados no Teatro S. Luiz, em
novembro de 1993, e no Coliseu de Lisboa, em novembro de 1994. Neste ano
de 1995, Sérgio Godinho é convidado por Manuel Faria a participar na compilação de Natal "Espanta Espíritos" com o tema original "Apenas um Irmão" em dueto com PacMan (vocalista da banda Da Weasel).
Em junho de 1997 é editado o disco "Domingo no Mundo",
disco que conta com a participação de músicos e arranjadores de
diferentes áreas musicais: (Pop, Rock, Popular, Erudita e Jazz). O disco
foi apresentado com enorme êxito no teatro Rivoli do Porto e no
Coliseu de Lisboa, nos espetáculos de nome "Godinho no mundo".
Em 1998 foi editado o álbum "Rivolitz", gravado ao vivo nos espetáculos do Teatro Rivoli e no Ritz Clube, em Lisboa.
Em 2000 Sérgio Godinho volta com o disco “Lupa”, com dez canções originais e produção de Hélder Gonçalves e Nuno Rafael.
O disco é apresentado ao vivo, em novembro desse ano, com dois
espetáculos em Lisboa, no Centro Cultural de Belém, e um no Coliseu do
Porto, tendo os três concertos obtido um grande sucesso.
2001 é o ano dos 30 anos de carreira. O aniversário é marcado pelo
lançamento em 2001 de “Biografias do Amor”, uma colectânea de canções de
amor, e de “Afinidades”, uma gravação dos espetáculos em conjunto com
os Clã. Em 2003 é lançado o disco “Irmão do Meio” onde Sérgio Godinho
junta alguns amigos com quem partilha 15 canções. Entre muitos outros
artistas participam neste disco Camané, Da Weasel, Jorge Palma, Teresa Salgueiro, Tito Paris, Xutos e Pontapés e alguns grandes nomes da música popular brasileira.
"Ligação Directa" foi álbum de originais que se seguiu. Editado a 23 de
outubro de 2006, pôs termo a um interregno de 6 anos durante o qual o cantautor não
produzira novos discos de originais. O álbum é composto por 10 temas,
todos da autoria de Sérgio Godinho, com exceção de "O Big-One da
Verdade", cuja música é de Hélder Gonçalves (dos Clã), e de "O Ás da
Negação", cuja música é de Nuno Rafael. Nuno Rafael foi também
responsável pela produção e direção musical do álbum, que conta ainda
com a participação de Manuela Azevedo, Hélder Gonçalves, Joana Manuel,
Tomás Pimentel, Nuno Cunha, Jorge Ribeiro e Jorge Teixeira como músicos
convidados.
12 de setembro de 2011 marcou o seu regresso aos discos de originais,
com "Mútuo Consentimento". Com o habitual grupo de Assessores - os
músicos que o acompanham há vários anos - Sérgio Godinho gravou 12 novas
canções, que resultaram do seu método habitual de composição, ao
longo dos 40 anos de carreira: "Olhar à volta e ver o que se passa",
disse o músico.
"Eu o que faço é tentar contar coisas, falar de coisas, fazer
interrogações à minha maneira e saber que há pessoas que são tocadas por
isso", sublinhou o cantautor, hoje com 66 anos. Essas
interrogações são "contos de um instante", como canta numa das canções
do novo disco, e tanto podem falar de amor ("Intermitentemente"), como
da situação do país e das incertezas do presente ("Acesso
bloqueado").
Em 2018, com 72 anos, regressou com o disco de originais "Nação
Valente". As letras são todas da sua autoria, mas em apenas duas é
também autor da música: as restantes composições resultam de
colaborações com José Mário Branco, Hélder Gonçalves, Nuno Rafael, Pedro
da Silva Martins e Filipe Raposo.
Aleksandr Grigorievitch Lukashenko ou Łukašenka (Kopys, 30 de agosto de 1954) é o atual presidente da Bielorrússia. Eleito pela primeira vez a 20 de julho de 1994 e com mandato até 2001,
foi sendo várias vezes reeleito. O seu governo é muito controverso: os
seus apoiantes afirmam que a sua política económica salvou o país das
piores consequências do capitalismo pós-soviético. Já seus opositores acusam-no de ser um ditator, sendo conhecido inclusive como "o último tirano da Europa". Os Estados Unidos e a União Europeia proibiram a entrega de vistos para si e a sua família.
Mary Shelley foi autora de contos, dramaturga, ensaísta, biógrafa e escritora de literatura de viagens, mais conhecida por seu romance gótico, Frankenstein: ou O Moderno Prometeu (1818). Também editou e promoveu os trabalhos de seu marido, o poeta romântico e filósofo Percy Bysshe Shelley, com quem se casou em 1816, após o suicídio da sua primeira esposa.
Elísio de Azevedo e Moura (Braga, 30 de agosto de 1877 - Coimbra, 18 de junho de 1977) foi um médico e professor psiquiatra português e primeiro bastonário da Ordem dos Médicos em 1939.
Ao longo da sua vida escolar Elísio de Moura distinguiu-se sempre
pela precocidade e brilho. A 15 de outubro de 1892, apenas com quinze
anos de idade, inscreveu-se na Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra, como aluno de Matemática e Filosofia. A 10 de julho de 1895, obteve o grau de Bacharel em Filosofia.
Mais tarde, como professor catedrático, rege as cadeiras de Patologia Interna, Propedêutica Médica, Obstetrícia e Pediatria.
Terá sido a regência das cadeiras de Patologia Interna e de Clínica
Médica que motivou Elísio de Moura para o estudo de Neurologia e
Psiquiatria.
Em 1907, consegue, graças à sua notoriedade, dar início em Portugal ao ensino de Neurologia e Psiquiatria, na Universidade de Coimbra.
A par da investigação e do ensino, o médico dedicou também parte do
seu tempo à fundação e direcção daquela que é hoje conhecida como Casa da Infância Dr Elísio de Moura em Coimbra.
O Folhelho Burgess ou Xistos de Burgess é um sítio fossilífero das Rochosas localizado em Colúmbia Britânica, Canadá, e é considerado uma das principais jazidas de fósseis do mundo. Contém grande número de fósseis do período Câmbrico médio extraordinariamente bem preservados, incluindo vários tipos de invertebrados e também os animais dos quais evoluíram os cordados, como o Pikaia, advindo daí a sua extrema importância na paleontologia.
Xistos de Burgess foi o termo informal que Charles Walcott
usou para se referir a unidade fossilífera, que mais tarde passou a
ser aplicada mais amplamente para descrever o tipo de agrupamento de
fósseis que é encontrado na pedreira de Walcott. O sítio fossilífero pertence a formação Stephen,
que possui uma parte "fina" e outra "grossa", alguns pesquisadores
consideram que a parte "fina" deva ser separada como formação dos Xistos
de Burgess.
Ottoia, a soft-bodied worm, abundant in the Burgess Shale. (From Smith et al. 2015)
The Burgess Shale is a fossil-bearing deposit exposed in the Canadian Rockies of British Columbia, Canada. It is famous for the exceptional preservation of the soft parts of its fossils. At 508 million years old (middle Cambrian), it is one of the earliest fossil beds containing soft-part imprints.
History and significance
The Burgess Shale was discovered by palaeontologistCharles Walcott
on 30 August 1909, towards the end of the season's fieldwork. He
returned in 1910 with his sons, daughter, and wife, establishing a
quarry on the flanks of Fossil Ridge. The significance of soft-bodied
preservation, and the range of organisms he recognised as new to
science, led him to return to the quarry almost every year until 1924.
At that point, aged 74, he had amassed over 65,000 specimens. Describing
the fossils was a vast task, pursued by Walcott until his death in
1927. Walcott, led by scientific opinion at the time, attempted to
categorise all fossils into living taxa, and as a result, the fossils
were regarded as little more than curiosities at the time. It was not
until 1962 that a first-hand reinvestigation of the fossils was
attempted, by Alberto Simonetta. This led scientists to recognise that
Walcott had barely scratched the surface of information available in
the Burgess Shale, and also made it clear that the organisms did not
fit comfortably into modern groups.
Excavations were resumed at the Walcott Quarry by the Geological Survey of Canada under the persuasion of trilobite expert Harry Blackmore Whittington,
and a new quarry, the Raymond, was established about 20 metres higher
up Fossil Ridge. Whittington, with the help of research students Derek Briggs and Simon Conway Morris of the University of Cambridge,
began a thorough reassessment of the Burgess Shale, and revealed that
the fauna represented were much more diverse and unusual than Walcott
had recognized. Indeed, many of the animals present had bizarre anatomical features and only the slightest resemblance to other known animals. Examples include Opabinia, with five eyes and a snout like a vacuum cleaner hose and Hallucigenia, which was originally reconstructed upside down, walking on bilaterally symmetrical spines.
With Parks Canada and UNESCO
recognising the significance of the Burgess Shale, collecting fossils
became politically more difficult from the mid-1970s. Collections
continued to be made by the Royal Ontario Museum. The curator of invertebrate palaeontology, Desmond Collins, identified a number of additional outcrops, stratigraphically
both higher and lower than the original Walcott quarry. These
localities continue to yield new organisms faster than they can be
studied.
Stephen Jay Gould's book Wonderful Life,
published in 1989, brought the Burgess Shale fossils to the public's
attention. Gould suggests that the extraordinary diversity of the
fossils indicates that life forms at the time were much more disparate
in body form than those that survive today, and that many of the unique
lineages were evolutionary experiments that became extinct. Gould's
interpretation of the diversity of Cambrian fauna relied heavily on Simon Conway Morris's
reinterpretation of Charles Walcott's original publications. However,
Conway Morris strongly disagreed with Gould's conclusions, arguing that
almost all the Cambrian fauna could be classified into modern day phyla.
The Burgess Shale has attracted the interest of paleoclimatologists who want to study and predict long-term future changes in Earth's climate. According to Peter Ward and Donald Brownlee in the 2003 book The Life and Death of Planet Earth, climatologists study the fossil records in the Burgess Shale to understand the climate of the Cambrian explosion,
and use it to predict what Earth's climate would look like 500 million
years in the future when a warming and expanding Sun combined with
declining CO2 and oxygen levels eventually heat the Earth toward temperatures not seen since the Archean
Eon 3 billion years ago, before the first plants and animals appeared,
and therefore understand how and when the last living things will die
out. See also Future of the Earth.
After the Burgess Shale site was registered as a World Heritage Site in 1980, it was included in the Canadian Rocky Mountain Parks WHS designation in 1984.
In February 2014, the discovery was announced of another Burgess Shale outcrop in Kootenay National Park to the south. In just 15 days of field collecting in 2013, 50 animal species were unearthed at the new site.
Bebe é a ex-vocalista da extinta banda americana de pop alternativo Black Cards, criada por Pete Wentz. Ela também escreveu músicas que foram dadas a outros artistas, como "The Monster", de Eminem com Rihanna, e músicas para Selena Gomez, Bella Thorne e Nick Jonas, entre outras. Em 2015 ela lançou o seu primeiro EP solo, I Don't Wanna Grow Up. Em outubro de 2016, "I Got You" foi lançado como o primeiro single de seu segundo EP, All Your Fault: Pt. 1. Em agosto de 2017, foi lançado o seu terceiro EP, All Your Fault: Pt. 2, que inclui o hit "Meant to Be", também incluído no seu álbum de estreia, Expectations, lançado em 22 de junho de 2018.
Morrison formou-se em Inglês na Universidade de Siracusa, onde conheceu Lou Reed,
um estudante bolsista de Inglês. Embora os dois estudassem juntos,
eles se separaram depois de Morrison encerrar os seus estudos e Reed se
formar em 1964, voltando a se encontrar em Nova York, em 1965. Nessa época, Reed conheceu John Cale
que estava interessado em começar uma banda, então, quando encontrou
Morrison, ele convidou-o para participar, surgindo assim os The Velvet Underground.
Morrison tocou principalmente guitarra na banda, nos dois primeiros
álbuns, embora quando Cale - baixista oficial da banda - tocava viola
ou teclados, Morrison frequentemente tocava baixo. Outras músicas, no
entanto, (incluindo "Heroin" e "Sister Ray") tem Reed e Morrison na
guitarra, enquanto Cale tocou viola ou órgão. Embora Morrison tenha
sido elogiado algumas vezes como baixista (em faixas como "Sunday
Morning" e "Lady Godiva's Operation"), ele não gostava de tocar o
instrumento.
Após o acabar da banda, Morrison continuou a colaborar com os demais membros tendo participado de álbuns de John Cale, Moe Tucker e Nico.
Em 1994, Morrison tocou em duas faixas ("Friendly Advice" e "Great Jones Street") do álbum Bewitched da banda de dream pop e indie rockLuna.
Morreu de um Linfoma não-Hodgkin (LNH), que é uma neoplasia (cancro)
maligna que se origina nos gânglios linfáticos (que são muito
importantes no combate a infecções), apenas dois dias depois de fazer 53
anos.
Os bombardeamentos da NATO na Bósnia e Herzegovina em 1995 (nomeado pela OTAN de Operação Força Deliberada) foram uma campanha aérea conduzida pela organização militar do Atlântico Norte durante a Guerra da Bósnia, para minar a capacidade militar do exército sérvio-bósnio, que ameaçava e atacava áreas da ONU, designadas como "zonas de segurança" na Bósnia e Herzegovina. A operação foi realizada entre 30 de agosto e 20 de setembro de 1995, envolvendo 400 aviões e 5.000 pessoas de 15 nações.
Bem planeado e aprovado pelo Conselho do Atlântico Norte, em julho de 1995, a operação foi desencadeada em resposta direta à segunda onda de massacres em Markale, em 28 de agosto de 1995.
A operação foi realizada em pontos chave na República Srpska,
envolvendo 400 aviões e 5000 pessoas entre os pilotos e o pessoal de
terra de 15 países diferentes. Os aviões envolvidos foram operados a
partir da Itália e de porta-aviões dos EUA o USS Theodore Roosevelt e o USS America. 68% das bombas utilizadas nessa campanha foram munições guiadas de precisão (as chamadas "bombas inteligentes"). A rede defesa do exército sérvio-bósnio, composta por aviões e mísseis antiaviões (em inglês mísseis terra-ar ou SAMS), representou uma grande ameaça para o desenvolvimento de operações conjuntas.
Em resposta aos ataques, o Exército sérvio-bósnio sequestrou e usou como escudos humanos em pontos-chave da região mais 400 soldados da ONU (UNPROFOR).
A 7 de dezembro de 1975 Timor-Leste foi invadido pela Indonésia, que a ocupou durante os 24 anos seguintes. Timor mergulhou na violência fratricida e o governador Mário Lemos Pires, destituído de orientações precisas de Lisboa
e sem forças militares suficientes para reimpor a autoridade
portuguesa, abandonou a capital e refugiou-se na ilha de Ataúro, que
fica de frente para a cidade de Díli (atual capital de Timor-Leste).
A Indonésia justificou a invasão alegando a defesa contra o comunismo, discurso que lhe garantiu apoio do governo dos Estados Unidos e da Austrália, entre outros, mas que não impediu a sua condenação pela comunidade internacional.
A invasão indonésia seguiu-se uma das maiores tragédias do pós II
Guerra Mundial. A Indonésia recorreu a todos os meios para dominar a
resistência: calculam-se em duzentas mil as vítimas de combates e
chacinas; as forças policiais e militares usavam de forma sistemática e
sem controlo meios brutais de tortura, a população rural, nas áreas de
mais acesa disputa com a guerrilha, era encerrada em "aldeias de
recolonização", procedeu-se à esterilização forçada de mulheres
timorenses.
Simultaneamente, a fim de dar ao facto consumado da ocupação um
carácter irreversível, desenvolveu-se uma política de descaracterização
do território, quer no plano cultural (proibição do ensino do
português e a islamização), quer no plano demográfico (javanização),
quer ainda no plano político (integração de Timor na Indonésia como
sua 27ª província). A esta descaracterização há que acrescentar a
exploração das riquezas naturais através de um acordo com a Austrália
para a exploração do petróleo no Mar de Timor.
Independência
No terreno, a guerrilha não se rendeu, embora com escassos recursos
materiais, humanos e financeiros e apesar de ter sofrido pesados
desaires, como a deserção de dirigentes e a perda de outros, pela morte
em combate de Nicolau Lobato ou por detenção de Xanana Gusmão.
Embora reduzida a umas escassas centenas de homens mal armados e
isolados do mundo, conseguiu, nos tempos mais recentes, alargar a sua
luta ao meio urbano com manifestações de massas e manter no exterior uma
permanente luta diplomática, para o que contou, em muitas
circunstâncias, com a compreensão e o apoio da Igreja Católica local, liderada por D. Carlos Ximenes Belo, bispo de Díli.
Para atingir a almejada independência, Timor-Leste contou antes do mais
com as suas próprias forças e capacidade de resistência, mas também
com apoios externos de ativistas em todo o mundo, bem como da
diplomacia de países amigos, em particular os de língua portuguesa. Em
Portugal, nomeadamente, além da ação do governo, muitos núcleos de
ativistas pró-Timor foram formados, culminando em 1999 com um buzinão
permanente em frente à embaixada dos Estados Unidos, e um cordão humano
gigante cercando as embaixadas de potências influentes.
Em 30 de agosto de 1999, os timorenses votaram, por esmagadora maioria,
pela independência, pondo fim a 24 anos de ocupação indonésia, na
sequência de um referendo promovido pelas Nações Unidas.
O resultado do referendo gerou confrontos por parte de grupos
pró-Indonésia. O conflito, que destruiu boa parte da infraestrutura do
país e matou cerca de duzentas mil pessoas (1/4 da população), só foi
resolvido com a mobilização da Missão das Nações Unidas de Apoio no Timor-Leste (UNMISET). Em 20 de maio de 2002 a independência de Timor-Leste foi restaurada e as Nações Unidas entregaram o poder ao primeiro Governo Constitucional de Timor-Leste.
Nos meses anteriores, o Presidente Jusuf Habibie tinha feito várias
declarações públicas em que ele mencionava que os custos de manutenção
de subsídios
monetários para apoiar a província não foram equilibrados por qualquer
benefício mensurável para a Indonésia. Devido a esta desfavorável
análise custo-benefício, a decisão mais racional seria ser dada, à
província, que não fazia parte dos limites originais da Indonésia até
1945, a escolha democrática sobre se queria ou não permanecer na
Indonésia. Esta escolha também ficou ligada com o programa de
democratização geral de Habibie, no período pós-Suharto.
Como etapa de acompanhamento para o pedido de Habibie, a ONU organizou uma reunião entre o governo indonésio e o governo português (que detinha a autoridade colonial anterior sobre Timor-Leste). Em 5 de maio de 1999,
essas negociações resultaram no "Acordo entre a República da Indonésia
e a República Portuguesa sobre a Questão de Timor-Leste". O referendo
seria realizado para determinar se Timor Leste permaneceria parte da
Indonésia como uma Região Autónoma Especial, ou separar-se-ia da
Indonésia. O referendo foi
organizado e monitorizado pela Missão das Nações Unidas em Timor-Leste
(UNAMET) e 450.000 pessoas estavam aptas a votar, incluindo 13.000
timorenses fora dos limites territoriais do Timor-Leste.
Resultados
Foram apresentados, aos eleitores, as seguintes alternativas:
Você aceita a proposta de autonomia especial ao Timor-Leste, dentro do estado unitário da República da Indonésia?
Você rejeita a proposta de autonomia especial ao Timor-Leste, levando à separação de Timor-Leste da Indonésia?
Alternativa
Votos
%
Aceitar
94 388
21,50
Rejeitar
344 580
78,50
Inválidos/brancos/nulos
–
Total
438 968
100
Eleitores registados
451 792
98,60
Reações
O governo indonésio aceitou o resultado em 19 de outubro de 1999, revogando as leis que formalmente anexavam Timor-Leste à Indonésia. As Nações Unidas
aprovaram uma resolução que instituía a Administração Transitória das
Nações Unidas em Timor Leste (UNTAET), que levaria à independência do
país, em maio de 2002.
Filho de um mineirolituano (de ascendência tártara lipka), Bronson cresceu na Pensilvânia sem falar uma palavra de inglês. Apesar de ter completado o segundo grau, era esperado que ele se juntasse ao pai e seus irmãos no trabalho em minas de carvão. Porém, foi no cinema que se projetou e, apesar da longa carreira, que teve início nos anos 50, somente ganhou popularidade na década de 70. Nessa fase, ficou conhecido como "o homem de poucas palavras e muita ação", pelas características de seus personagens.
Antes mesmo de participar de qualquer filme, Bronson somente pode conhecer o mundo, além do local onde cresceu, quando serviu no exército americano, durante a Segunda Guerra Mundial, dirigindo camiões.
Bronson começou no cinema nos anos 50, com filmes como You're in the Navy Now (1951), e The People Against O'Hara
(1951), sem ter seu nome creditado. Ao passar a aparecer nos
letreiros, usou ainda o nome de nascimento (Buchinsky). Começou a
assinar Bronson em 1954, a partir do filme Drum Beat.
Nos anos 1970,
Bronson voltaria aos Estados Unidos e faria sucesso como o maior astro
dos filmes de ação. O seu primeiro grande filme nesse nova fase foi O Mecânico, de 1972, no qual interpretou um assassino profissional.
No filme Fuga audaciosa, de 1975, é mostrado um plano de fuga de uma prisão, utilizando-se um helicóptero que, pilotado por Bronson, pousa no pátio de um presídio e resgata o prisioneiro interpretado por Robert Duvall. A cena se tornou famosa no Brasil, pois teria inspirado a fuga do bandido Escadinha, que usou o mesmo estratagema para fugir do presídio carioca da Ilha Grande, em 1985.
Mas, o maior "empurrão" na sua carreira foi com o clássico Desejo de matar, de 1974, que o consagrou na pele de "Paul Kersey", um pacato arquiteto da cidade de Nova Iorque,
que tem sua mulher morta e sua filha violada por três bandidos e
passa a agir como um "vigilante", perseguindo os criminosos nas ruas à
noite.
Utilizando em 1930 de um novo método de fotografar cometas,
Whipple conseguia determinar as trajetórias dos cometas com maior
precisão, concluindo que todos os cometas que havia observado eram
constituídos de material frágil.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Whipple inventou um esquema para enganar os radares dos alemães. Aviões aliados lançavam centenas de fragmentos de papéis de alumínio, dando a falsa impressão que o número de aviões aliados fosse muito maior.
No ano de 1950 Whipple apresentou a ideia de que o núcleo dos cometas era uma bola de gelo impregnadas de fragmentos de rochas e de areia (dirty snowball).
Ele afirmou que as cores dos cometas eram derivadas das camadas de
rochas e areia que compunham as bolas de gelo. Este material que estava
congelado no núcleo dos cometas, que, ao se aproximarem do Sol, aqueciam
e vaporizavam parte do cometa.
Ele também teorizou que a formação da cauda dos cometas era
decorrente de partículas que eram originadas de reservatórios
congelados no núcleo do cometa.
A suas teorias foram confirmadas em 1986, quando a sonda Giotto, da ESA, Agência Espacial Europeia (European Space Agency) observou a passagem do cometa Halley.
Whipple jubilou-se na Universidade de Harvard em 1977, embora continuasse a participar
na vida académica, indo à universidade de bicicleta, isto até aos 90
anos de idade. Na matrícula do seu automóvel podia ler-se a palavra
"COMETS."
Fred Whipple faleceu no hospital de Cambridge, em 30 de agosto de 2004, aos 97 anos.
Nascido canadiano, mudou-se ainda criança para Santa Monica, na Califórnia, e tornou-se cidadão norte-americano em 1939.
Ford é mais conhecido pelos seus papéis como cow-boy em filmes do faroeste e como um homem normal em circunstâncias incomuns. A sua carreira de ator começou no palco e seu primeiro grande papel no cinema foi em 1939, no filme Heaven with a Barbed Wire Fence.
O renome de Michael Jackson entre os apreciadores de cerveja iniciou-se com a publicação de seu livro The World Guide To Beer,
em 1977. Nesta obra ele avalia e descreve detalhadamente um total de
500 marcas clássicas de cervejas. As cervejas listadas no livro
encontram-se organizadas em diferentes estilos e categorizadas com base na
cultura e tradição das regiões onde elas eram originalmente produzidas.
O livro foi posteriormente traduzido para mais de dez idiomas e é considerado até hoje uma das obras fundamentais para conhecer o universo das cervejas e dos seus diferentes estilos.
Também é amplamente aceite que as modernas teorias que tratam dos
diferentes estilos de cerveja, com suas diferenciações entre lagers e ales,
é baseada no trabalho realizado por Jackson neste livro. Foi ele que
introduziu, por exemplo, o termo "fermentação alta" como uma das
principais características das cervejas de tipo ale e de "fermentação baixa" para as cervejas de tipo lager.
O seu trabalho foi uma forte influência no processo de popularização da cultura cervejeira nos Estados Unidos da América
e contribuiu para o aparecimento e disseminação no território
norte-americano de inúmeras microcervejarias, o que levou à
multiplicação dos estilos de cervejas produzidas e consumidas pela
população daquele país.
Ramiro Cecilio Domingo Casabella López, mais conhecido como Miro Casabella,
nasceu em Ferreira do Valadouro, a 30 de agosto de 1946. É um músico
galego, que integrou no inicio da sua carreira o colectivo “Voces
ceibes” e, posteriormente, o grupo de folclore DOA.
Depois de estudar em Ferreira do Valadouro e em Lugo, em 1964 Miro foi
para Barcelona, concluindo aí o bacharelato na Escola de Arquitectos
Técnicos. O seu interesse na música era recente, mas a sua experiência
catalã pô-lo em contacto com o movimento da “Nova Cançó”, marcando-o
profundamente. O início da sua carreira acontece em 1967, acompanhando
musicalmente os cantores da Nova Cançó Catalá. Foi também na Catalunha que gravou os seus primeiros discos: Miro canta as súas cancións e Miro canta Cantigas de Escarnho e Mal Dizer.
Ambos os trabalhos são EP de quatro músicas cada um. O seu contacto
com o grupo “Voces Ceibes” teve lugar em 1968, quando Benedicto e
Xerardo Moscoso foram à capital catalã com o objectivo de gravarem os
seus primeiros trabalhos. Miro entrou para o colectivo e chegou a
participar no seu primeiro concerto, em dezembro desse mesmo ano. No
entanto, o facto de continuar a viver em Barcelona afastou-o da maior
parte das suas actividades. Em 1969, conheceu em Barcelona Paco Ibañez,
com quem travou uma longa amizade, acompanhando-o em diversas tournées por França. Em Paris conhece o cantor português Luís Cília, com quem nos anos seguintes, tocando com ele na Galiza e no resto do estado espanhol.
Em fins de 1974, o grupo “Voces Ceibes” decidiu finalizar o seu
projecto e iniciar o Movimento Popular da Canção Galega onde, numa
ampla perspetiva, deu lugar a múltiplos artistas e a diversos estilos.
Nos anos seguintes Miro participou em diversos concertos e festivais na
Galiza, bem como em toda a Península Ibérica, alem de musicar peças de
teatro em galego e discos infantis. A partir de 1976, com o
desaparecimento da censura franquista, ficam criadas as condições para a
edição dos seus primeiros álbuns de longa duração.
Em 1977 vê a luz do dia o disco “Ti, Galiza”, contendo (com letra de
Xosé Manuel Casado), “O meu país”, uma das suas canções mais populares.
Um ano mais tarde edita “Treboada”, com arranjos de José Mário Branco e
a colaboração de Pi de la Serra. A música que dá título a este segundo
trabalho é inspirada no Cerimonial da Treboada de Tomiño. Ambos
os trabalhos mostram uma peculiar mistura entre a canção de
intervenção social e a música tradicional, marca característica do
autor, bem como a sua inspiração em formas musicais populares e em
cantigas medievais, e ainda o emprego de outros instrumentos além da
guitarra, como a sanfona ou a harpa.
Nos fins dos anos 70, Miro entrou em contacto com o grupo de folclore
DOA, que lhe propôs colaborar naquele que iria ser o seu primeiro
trabalho. O cantor entrou no grupo, colaborando em arranjos, produção,
cantando nalguns dos seus temas, embora a orientação musical dos DOA
fosse eminentemente instrumental. A sua colaboração não foi além do
primeiro álbum (O son da estrela escura, 1979), terminando nos inícios dos anos 80.
O último trabalho individual do cantor foi o disco “Orballo”, em 2004,
onde além de revisitar alguns temas antigos, volta novamente a tratar
da problemática social do povo galego, numa perspectiva contemporânea,
com uma canção dedicada ao caso Prestige.
Este disco e a participação em diversos concertos, convertem-no no
último representante das “Voces Ceibes” no ativo, depois da morte de
Suso Vaamonde, e o abandono da carreira musical dos restantes membros.
José Maria Latino Coelho (Lisboa, 29 de novembro de 1825 - Sintra, 29 de agosto de 1891), mais conhecido por Latino Coelho,
militar, escritor, jornalista e político português, formado em
Engenharia Militar. Seguiu a carreira das armas, tendo atingido o posto
de general de brigada do estado-maior de engenharia. Seguindo um
percurso político que o levaria do Partido Regenerador, pelo qual foi eleito deputado, ao Partido Republicano Português, com passagem por um governo do Partido Reformista,
de que foi fundador e ministro, a sua carreira política percorreu todo o
arco partidário da Monarquia Constitucional. Foi várias vezes eleito
deputado, foi par do Reino eleito e exerceu as funções de ministro da
Marinha e de vogal do Conselho Geral de Instrução Pública. Foi lente na Escola Politécnica de Lisboa e sócio efetivo e secretário perpétuo da Academia Real das Ciências de Lisboa. Como escritor, notabilizou-se com obras notáveis de foro histórico e ensaístico.