quarta-feira, março 28, 2012

O asteroide Palas foi descoberto há 210 anos

Palas de Pallas (asteroide 2) é o segundo maior asteroide, situado na cintura entre Marte e Júpiter. Estima-se que suas dimensões sejam 558 x 526 x 532 km. A sua composição é única mas bastante similar à dos asteroides do tipo C.
Foi descoberto em 28 de março de 1802 por Heinrich Olbers quando observava Ceres. Olbers, batizou-o com o nome da deusa grega da sabedoria.

História
Em 1801, o astrónomo Giuseppe Piazzi descobriu um objeto que inicialmente confundiu com um cometa. Pouco tempo depois, Piazzi anunciou suas observações deste objeto, notando que seu movimento lento e uniforme, não era característico de um cometa, sugerindo que seria um objeto diferente.
Durante vários meses, o objeto foi perdido de vista, mas posteriormente Franz Xaver von Zach e Heinrich W. M. Olbers o recuperaram, utilizando como base uma órbita preliminar calculada por Friedrich Gauss.
Este objeto foi batizado por Ceres, e foi o primeiro asteroide a ser descoberto.
Alguns meses depois, em Bremen, Olbers estava tentado localizar de novo o asteroide Ceres, quando observou um outro objeto novamente na vizinhança. Era o asteroide Palas, por coincidência passava perto de Ceres naquele tempo.
A descoberta deste objeto causou um grande interesse pela comunidade astronómica: ante deste momento os astrónomos especulavam que devia existir um planeta entre Marte e Júpiter, e Olbers havia encontrado um segundo objecto.
A órbita de Palas foi determinada por Gauss, quando encontrou que o período de 4,6 anos era similar ao período de Ceres. Entretanto, Palas teria uma inclinação orbital relativamente elevada ao plano da eclíptica.
Em 1917, o astrónomo japonês Kiyotsugu Hirayama começou a estudar os movimentos dos asteroides. Observando um grupo de asteroides e baseados em seu movimento orbital médio, inclinação e excentricidade descobriu diversos agrupamentos distintos. Hirayama relatou um grupo de três asteroides associados com o Palas, que os nomeou a Família Palas, usando o nome do membro maior do grupo.
Desde de 1994 mais de dez membros desta família foram identificados (os membros têm um afélio entre 2.50–2.82 U.A.; inclinação relativamente ao plano da eclítica entre 33 e 38°).
A existência da família foi finalmente confirmada em 2002 mediante comparação dos seu espectros.
Palas foi observado ocultando uma estrela, por diversas vezes, incluindo o melhor observação de todos os eventos de ocultação de asteroides em 29 de maio de 1983, quando as medidas do sincronismo da ocultação foram tomadas por 140 observadores. Estes ajudaram a determinar o diâmetro exato.

Comparação de tamanho: os primeiros 10 asteroides com a Lua da Terra - Palas é o segundo da esquerda para a direita

Caraterísticas
Palas é o terceiro maior objeto da cintura de asteroides, similar a 4 Vesta em volume, mas com menos massa. Em comparação, a massa de Palas equivale a aproximadamente a 0,3% da massa da Lua. Tanto Vesta como Palas têm tido o título de "o segundo maior" em alguns momentos da história.
Palas tem sido observado ocultando uma estrela por várias vezes. Medições cuidadosamente dos tempos de ocultação tem ajudado a o dar o diâmetro preciso.
Mas se estima que junto a Ceres são os únicos corpos da cintura de asteroides de forma esférica.
Durante a ocultação de 29 de Maio de 1979 se informou do descobrimento de um possível satélite diminuto com um diâmetro de 1 km. Esta descoberta não foi confirmada. Como curiosidade, o elemento químico paládio (número atómico 46) foi assim batizado em homenagem ao asteróide Palas.

Alexandre Herculano nasceu há 202 anos

Alexandre Herculano de Carvalho e Araújo (Lisboa, 28 de março de 1810 - Quinta de Vale de Lobos, Azoia de Baixo, Santarém, 13 de setembro de 1877) foi um escritor, historiador, jornalista e poeta português da era do romantismo.

Alexandre Herculano nasceu no Pátio do Gil, à Rua de São Bento, em 28 de março de 1810; a mãe, Maria do Carmo Carvalho de São Boaventura, filha e neta de pedreiros da Casa Real; o pai, Teodoro Cândido de Araújo, era funcionário da Junta dos Juros (Junta do Crédito Público). Na sua infância e adolescência não pode ter deixado de ser profundamente marcado pelos dramáticos acontecimentos da sua época: as invasões francesas, o domínio inglês e o influxo das ideias liberais, vindas sobretudo da França, que conduziriam à Revolução de 1820. Até aos 15 anos frequentou o Colégio dos Padres Oratorianos de S. Filipe de Néry, então instalados no Convento das Necessidades em Lisboa, onde recebeu uma formação de índole essencialmente clássica, mas aberta às novas ideias científicas. Impedido de prosseguir estudos universitários (o pai cegou em 1827, ficando impossibilitado de prover ao sustento da família) ficou disponível para adquirir uma sólida formação literária que passou pelo estudo de inglês, francês, italiano e alemão, línguas que foram decisivas para a sua obra literária.
Estudou Latim, Lógica e Retórica no Palácio das Necessidades e, mais tarde, na Academia da Marinha Real, estudou matemática com a intenção de seguir uma carreira comercial.
Com apenas 21 anos, participará, em circunstâncias nunca inteiramente esclarecidas, na revolta de 21 de agosto de 1831 do Regimento n.° 4 de Infantaria de Lisboa contra o governo ditatorial de D. Miguel I, o que o obrigará, após o fracasso daquela revolta militar, a refugiar-se num navio francês fundeado no Tejo, nele passando à Inglaterra e, posteriormente, à França (Rennes), indo depois juntar-se ao exército Liberal de D. Pedro IV, na Ilha Terceira (Açores). Alistado como soldado no Regimento dos Voluntários da Rainha, como Garrett, é um dos 7.500 "Bravos do Mindelo", assim designados por terem integrado a expedição militar comandada por D. Pedro IV que desembarcou, em 8 de julho de 1832, na praia do Mindelo (na verdade, um pouco mais a sul, na praia de Arnosa de Pampelido, um pouco a Norte do Porto - hoje "praia da Memória"), a fim de cercar e tomar a cidade do Porto (ver Desembarque do Mindelo e Cerco do Porto). Como soldado, participou em acções de elevado risco e mérito militar.
Iniciado na maçonaria em data e local desconhecidos, porventura durante o exílio em Inglaterra, ou antes, cedo a abandonou.
Nomeado por D. Pedro IV como segundo bibliotecário da Biblioteca do Porto, aí permaneceu até ter sido convidado a dirigir a Revista Panorama, de Lisboa, revista de caráter artístico e científico de que era proprietária a Sociedade Propagadora dos Conhecimentos Úteis, patrocinada pela própria rainha D. Maria II, de que foi redactor principal de 1837 a 1839. Em 1842 retomou o papel de redactor principal e publicou o Eurico o Presbítero, obra maior do romance histórico em Portugal no século XIX.
Mas a obra que vai transformar Alexandre Herculano no maior português do século XIX é a sua História de Portugal, cujo primeiro volume é publicado em 1846. Obra que introduz a historiografia científica em Portugal, não podia deixar de levantar enorme polémica, sobretudo com os sectores mais conservadores, encabeçados pelo clero. Atacado pelo clero por não ter admitido como verdade histórica o célebre Milagre de Ourique – segundo o qual Cristo aparecera ao rei Afonso Henriques naquela batalha -, Herculano acaba por vir a terreiro em defesa da verdade científica da sua obra, desferindo implacáveis golpes sobre o clero ultramontano, sobretudo nos opúsculos Eu e o Clero e Solemnia Verba. O prestígio que a História de Portugal lhe granjeara leva a Academia das Ciências de Lisboa a nomeá-lo seu sócio efectivo (1852) e a encarregá-lo do projecto de recolha dos Portugaliae Monumenta Historica (recolha de documentos valiosos dispersos pelos cartórios conventuais do país), projecto que empreende em 1853 e 1854.
Herculano permanecerá fiel aos seus ideais políticos e à Carta Constitucional, que o impedira de aderir ao Setembrismo. Apesar de estreitamente ligado aos círculos do novo poder Liberal (foi deputado às Cortes e preceptor do futuro Rei D. Pedro V), recusou fazer parte do primeiro Governo da Regeneração, chefiado pelo Duque de Saldanha. Recusou honrarias e condecorações e, a par da sua obra literária e científica, de que nunca se afastou inteiramente, preferiu retirar-se progressivamente para um exílio que tinha tanto de vocação como de desilusão. Numa carta a Almeida Garrett confessara ser seu mais íntimo desejo ver-se entre quatro serras, dispondo de algumas leiras próprias, umas botas grosseiras e um chapéu de Braga. Ainda desempenhando o cargo de Presidente da Câmara de Belém (1854 de 1855), cargo que abandona rapidamente. Em 1867, após o seu casamento com D. Mariana Meira, retira-se definitivamente para a sua quinta de Vale de Lobos (Azoia de Baixo, Santarém) para se dedicar (quase) inteiramente à agricultura e a uma vida de recolhimento espiritual - ancorado no porto tranquilo e feliz do silêncio e da tranquilidade, como escreverá na advertência prévia ao primeiro volume dos Opúsculos. Em Vale de Lobos, Herculano exerce um autêntico magistério moral sobre o País. Na verdade, este homem frágil e pequeno, mas dono de uma energia e de um carácter inquebrantáveis era um exemplo de fidelidade a ideais e a valores que contrastavam com o pântano da vida pública portuguesa. Isto dá vontade de morrer!, exclamara ele, decepcionado pelo espectáculo torpe da vida pública portuguesa, que todos os seus ideais vilipendiara. A quando da segunda viagem do Imperador do Brasil a Portugal, em 1877, Herculano entendeu retribuir, em Lisboa, a visita que o monarca lhe fizera em Vale de Lobos, mas devido à sua débil saúde contraiu uma pneumonia dupla de que viria a falecer, em Vale de Lobos, em 13 de Setembro de 1877.
Herculano foi o responsável pela introdução e pelo desenvolvimento da narrativa histórica em Portugal.
Juntamente com Almeida Garrett, é considerado o introdutor do Romantismo em Portugal, desenvolvendo os temas da incompatibilidade do homem com o meio social.
Alexandre Herculano casou, em 1 de Maio de 1867, com Mariana Hermínia de Meira. Morreu na sua quinta de Vale de Lobos, Azoia de Baixo, (Santarém) em 13 de setembro de 1877. Encontra-se sepultado no Mosteiro dos Jerónimos.

Obra
Herculano deixou ensaios sobre diversas questões polémicas da época, que se somam à sua intensa actividade jornalística.
Como historiador, publicou História de Portugal de Alexandre Herculano, em quatro volumes, e História da Origem e Estabelecimento da Inquisição em Portugal, e organizou Portugaliae Monumenta Historica (coleção de documentos valiosos recolhidos de cartórios conventuais do país).
A parte mais significativa da obra literária de Herculano concentra-se em seis textos em prosa, dedicados principalmente ao género conhecido como narrativa histórica. Esse tipo de narrativa combina a erudição do historiador, necessária para a minuciosa reconstituição de ambientes e costumes de épocas passadas, com a imaginação do literato, que cria ou amplia tramas para compor seus enredos. Dessa forma, o autor situa ação num tempo passado, procurando reconstituir uma época. Para isso, contribuem descrições pormenorizadas de quadros antigos, como festas religiosas, indumentárias, ambientes e aposentos, topografias de cidades. São frequentes as intervenções do narrador, que tece comentários filosóficos, sociais ou políticos, muitas vezes relacionando o passado narrado com o quotidiano do século XIX.
A narrativa de caráter histórico foi desenvolvida inicialmente por Walter Scott (1771-1832), poeta e novelista escocês que escreveu A Balada do Último Menestrel e Ivanhoé,entre outros trabalhos. Também o francês Vitor Hugo (1802-1885) serviu de modelo a Herculano: Hugo escreveu o romance histórico Nossa Senhora de Paris, em que surge Quasimodo, o famoso “Corcunda de Notre-Dame”. A partir desses modelos, desenvolveu-se a narrativa histórica de Herculano, que pode ser considerada o ponto inicial para o desenvolvimento da prosa de ficção moderna em Portugal.
As Lendas e Narrativas são formadas por textos mais ou menos curtos, que se podem considerar contos e novelas. Herculano abordou vários períodos da historia da Península Ibérica. É evidente a preferência do autor pela Idade Média, época em que, segundo ele, se encontravam as raízes da nacionalidade portuguesa.
O trabalho literário de Herculano foi, juntamente com as Viagens na Minha Terra, de Garrett, o ponto inicial para o desenvolvimento da prosa de ficção moderna em Portugal. A partir disto, as narrativas históricas foram focando épocas cada vez mais próximas do século XIX.
Deixou ainda alguma poesia, romances não históricos e peças de teatro.


A GRAÇA

Que harmonia suave
É esta, que na mente
Eu sinto murmurar,
Ora profunda e grave,
Ora meiga e cadente,
Ora que faz chorar?
Porque da morte a sombra,
Que para mim em tudo
Negra se reproduz,
Se aclara, e desassombra
Seu gesto carrancudo,
Banhada em branda luz?
Porque no coração
Não sinto pesar tanto
O férreo pé da dor,
E o hino da oração,
Em vez de irado canto,
Me pede íntimo ardor?

És tu, meu anjo, cuja voz divina
Vem consolar a solidão do enfermo,
E a contemplar com placidez o ensina
De curta vida o derradeiro termo?

Oh, sim! és tu, que na infantil idade,
Da aurora à frouxa luz,
Me dizias: - Acorda, inocentinho,
Faz o sinal da cruz.»
És tu, que eu via em sonhos, nesses anos
De inda puro sonhar,
Em nuvem d'ouro e púrpura descendo
Co' as roupas a alvejar.
És tu, és tu! que ao pôr do sol, na veiga,
Junto ao bosque fremente,
Me contavas mistérios, harmonias
Dos céus, do mar dormente.
És tu, és tu! que, lá, nesta alma absorta
Modulavas o canto,
Que de noite, ao luar, sozinho erguia
Ao Deus três vezes santo.
És tu, que eu esqueci na idade ardente
Das paixões juvenis,
E que voltas a mim, sincero amigo,
Quando sou infeliz.

.......Sinto a tua voz de novo
.......Que me revoca a Deus:
.......Inspira-me a esperança,
.......Que te seguiu dos céus!...

in
Poesias (1860) - Alexandre Herculano

Mussorgsky morreu há 131 anos

Modest Petrovich Mussorgsky (Karevo, Pskov, 21 de março de 1839São Petersburgo, 28 de março de 1881), compositor e militar russo conhecido por suas composições sobre a história da Rússia medieval. Foi membro do nacionalista Grupo dos Cinco, ao lado dos músicos Mily Balakirev, Aleksandr Borodin, César Cui e Nikolai Rimsky-Korsakov.


Rachmaninoff morreu há 69 anos

Sergei Vasilievich Rachmaninoff (1 de abril de 1873 - 28 de março de 1943) foi um compositor, pianista e maestro russo, um dos últimos grandes expoentes do estilo romântico na música clássica europeia.
Rachmaninoff é tido como um dos pianistas mais influentes do século XX. Sua técnica e ritmo são lendários, e as suas mãos largas eram capazes de cobrir um intervalo de uma 13ª no teclado (um palmo esticado de cerca de 30 centímetros). Especula-se se ele era ou não portador da Síndrome de Marfan, já que se pode dizer que o tamanho de suas mãos correspondia à sua estatura, algo entre 1,91 e 1,98 m. Ele também possuía a habilidade de executar composições complexas à primeira audição. Muitas gravações foram feitas pela Victor Talking Machine Company, com Rachmaninoff executando composições próprias ou de reportórios populares.
Sua reputação como compositor, por outro lado, tem gerado controvérsia desde sua morte. A edição de 1954 do Grove Dictionary of Music and Musicians notoriamente desprezou sua música como "monótona em textura… consistindo principalmente de melodias artificiais e feias" e previu seu sucesso como 'não duradouro'". A isto, Harold C. Schonberg, no seu livro Vidas dos Grandes Compositores, respondeu, "é uma das afirmações mais vergonhosamente snobes e mesmo estúpida que pode ser encontrada num trabalho que se propõe ser uma referência objetiva". De facto, não apenas os trabalhos de Rachmaninoff se tornaram parte do reportório padrão, mas a sua popularidade, tanto entre músicos quanto entre ouvintes vem, no mínimo, crescendo desde a segunda metade do século XX, com algumas de suas sinfonias e trabalhos orquestrais, canções e músicas de coral sendo reconhecidas como obras-primas ao lado dos trabalhos para piano, mais populares.
As suas composições incluem, de entre várias outras: quatro concertos para piano; a famosa Rapsódia sobre um tema de Paganini; três sinfonias; duas sonatas para piano; três óperas; uma sinfonia para coral (The Bells, ou Os Sinos, baseado no poema de Edgar Allan Poe); vinte e quatro prelúdios (incluindo o famoso Prelúdio em Dó Sustenido Menor); dezassete études; muitas canções, sendo as mais famosas a V molchanyi nochi taynoi (No Silêncio da Noite), Lilacs e a sem-letra Vocalise; e o último de seus trabalhos, as Danças Sinfónicas. A maioria de suas peças é carregada de melancolia, um estilo romântico tardio lembrando Tchaikovsky, embora apareçam fortes influências de Chopin e Liszt. Inspirações posteriores incluem a música de Balakirev, Mussorgsky, Medtner (que ele considerou o maior compositor contemporâneo) e Henselt.


A Irmã Lúcia nasceu há 105 anos

Lúcia (aos dez anos de idade, no meio) e seus dois primos: Francisco (nove anos) e Jacinta Marto (sete anos)

Lúcia de Jesus dos Santos (Aljustrel, Fátima, Ourém, 28 de março de 1907 - Coimbra, 13 de fevereiro de 2005), conhecida no Carmelo como Irmã Lúcia do Coração Imaculado, Ordem das Carmelitas Descalças, e reverenciada por alguns católicos portugueses simplesmente como a Irmã Lúcia, foi, juntamente com Jacinta e Francisco Marto (os chamados «três pastorinhos»), uma das três crianças que viram Nossa Senhora na Cova da Iria, Fátima, durante o ano de 1917.

Zizi Possi - 56 anos

(imagem daqui)
Maria Izildinha Possi (São Paulo, 28 de março de 1956), mais conhecida como Zizi Possi, é uma cantora de música popular brasileira.

Ao longo da carreira consagrou-se como cantora popular com sucessos como: Pedação de mim (Chico Buarque), Nunca, Luz e mistério, Meu amigo meu herói (Gilberto Gil), Caminhos do sol (Herman Torres/Salgado Maranhão), Engraçadinha, Eu velejava em você, O amor vem pra cada um (George Harrison/versão Beto Fae), Dê um rolê, Per amor, Perigo (Nico Rezende/Paulinho Lima), Esquece e vem, Noite, A paz, Toda uma história (Zizi Possi/Luiz Avelar) e principalmente Asa morena (Zé Caradípia).


O pai da versão moderna dos Blues morreu há 54 anos

William Christopher Handy (November 16, 1873 – March 28, 1958) was a blues composer and musician. He was widely known as the "Father of the Blues".
Handy remains among the most influential of American songwriters. Though he was one of many musicians who played the distinctively American form of music known as the blues, he is credited with giving it its contemporary form. While Handy was not the first to publish music in the blues form, he took the blues from a regional music style with a limited audience to one of the dominant national forces in American music.
Handy was an educated musician who used folk material in his compositions. He was scrupulous in documenting the sources of his works, which frequently combined stylistic influences from several performers. He loved this folk musical form and brought his own transforming touch to it.


O incidente de Three Mile Island foi há 33 anos

Three Mile Island é a localização de uma central nuclear que em 28 de março de 1979 sofreu uma fusão parcial, havendo uma fuga de radioatividade para a atmosfera. A central nuclear de Three Mile Island fica na ilha no Rio Susquehanna no condado de Dauphin, Pensilvânia, próximo de Harrisburg, com uma área de 3,29 km².

O acidente
O acidente ocorrido em 28 de março de 1979, na central nuclear de Three Mile Island, estado da Pensilvânia nos Estados Unidos, foi causado por falha do equipamento devido a falhas no sistema secundário não-nuclear e erro operacional. Houve corte de custos que afetaram economicamente a manutenção e uso de materiais inferiores. Mas, principalmente apontaram-se erros humanos, com decisões e ações erradas tomadas por pessoas não preparadas.
O acidente desencadeou-se pelos problemas mecânico e elétrico que ocasionaram a parada de uma bomba de água que alimentava o gerador de vapor, que acionou certas bombas de emergência que tinham sido deixadas fechadas. O núcleo do reator começou a se aquecer e parou e a pressão aumentou. Uma válvula abriu-se para reduzir a pressão que voltou ao normal. Mas a válvula permaneceu aberta, ao contrário do que o indicador do painel de controle assinalava. Então, a pressão continuou a cair e seguiu-se uma perda de líquido refrigerante ou água radioativa: 1,5 milhão de litros de água foram lançados no rio Susquehanna. Gases radioativos escaparam e atingiram a atmosfera. Outros elementos radioativos atravessaram as paredes.
Um dia depois foi medido a radioatividade em volta da usina que alcançava até 16 quilómetros com intensidade 8 vezes sperior que a letal. Apesar disso,o governador do estado da Pensilvânia iniciou a retirada só dois dias depois do acidente. O governador Dick Thornburgh aconselhou o chefe da NRC, Joseph Hendrie, a iniciar a evacuação "pelas mulheres grávidas e crianças em idade pré-escolar em um raio de 5 milhas ao redor das instalações". Em poucos dias, 140.000 pessoas haviam deixado a área voluntariamente.

Curiosidades
  • Treze dias antes havia sido lançado o filme "Síndrome da China" com Jane Fonda, que muitos consideraram como premonitório da catástrofe na usina nuclear, inclusive sendo usado suas cenas pelo jornalistas da TV para ilustrar a cobertura do acidente.
  • O acidente nuclear nesta central foi considerado o mais grave, até ser superado pela ocorrência em Chernobyl e agora também por Fukushima.

Marc Chagall morreu há 27 anos


Marc Chagall (Vitebsk, Bielorrússia, 7 de julho de 1887 - Saint-Paul-de-Vence, França, 28 de março de 1985) foi um pintor, ceramista e gravurista surrealista russo-francês.

Nascido Mojša Zacharavič Šahałaŭ', entrou novo para o ateliê de um retratista famoso da sua cidade natal. Lá aprendeu não só as técnicas de pintura, como a gostar e a exprimir a arte. Ingressou, posteriormente, na Academia de Arte de São Petersburgo, de onde rumou para a próspera cidade-luz, Paris.
Ali entrou em contacto com as vanguardas modernistas que enchiam de cor, alegria e vivacidade a capital francesa. Conheceu também artistas como Amedeo Modigliani e La Fresnay. Todavia, quem mais o marcou, deste próspero e pródigo período, foi o modernista Guillaume Apollinaire, de quem se tornou grande amigo.
É também neste período que Chagall pinta dois dos seus mais conhecidos quadros: Eu e a aldeia e O Soldado bebé, pintados em 1911 e em 1912, respectivamente.
Os títulos dos quadros foram dados por Blaise Cendrars. Coube a Guillaume Apollinaire selecionar as obras que seriam posteriormente expostas em Berlim, no ano em que a I Grande Guerra rebentou, em 1914.
Neste ano, após a explosão da guerra, Marc Chagall volta ao seu país natal, sendo, portanto, mobilizado para as trincheiras. Todavia, permaneceu em São Petersburgo, onde casou um ano mais tarde com Bella, uma rapariga que conheceu na sua aldeia.
Depois da revolução comunista na Rússia, que pôs fim à tentativa de criar uma democracia depois da queda do regime autoritário czarista, foi nomeado comissário para as belas-artes, tendo inaugurado uma escola de arte, aberta a quaisquer tendências modernistas. Foi neste período que entrou em confronto com Kasimir Malevich, acabando por se demitir do cargo.
Retornou então, a Paris, onde iniciou mais um pródigo período de produção artística, tendo mesmo ilustrado uma Bíblia. Em 1927, ilustrou também as Fábulas de La Fontaine, tendo feito cem gravuras, somente publicadas em 1952. São também deste ano conhecidas, as suas primeiras paisagens.
Visitou, em 1931, a Palestina e, depois, a Síria, tendo publicado, em memória destas duas viagens o livro de carácter autobiográfico Ma vie (em português: "Minha vida").
Desde o ano de 1935, com a perseguição dos judeus e com a Alemanha prestes a entrar em mais uma guerra, Chagall começa a retratar as tensões e depressões sociais e religiosas que sentia na pele, já que também era judeu convicto.
Anos mais tarde, parte para os Estados Unidos da América, onde se refugia dos alemães. Lá, em 1944, com o fim da guerra a emergir, Bella, a sua mulher, falece, facto que lhe causa uma enorme depressão, mergulhando novamente no mundo das evocações, dos chamamentos, dos sonhos. Conclui este período com um quadro que já havia iniciado em 1931: Em torno dela.
Dois anos depois do fim da guerra, regressa definitivamente à França, onde pintou os vitrais da Universidade Hebraica de Jerusalém.
Na França e nos Estados Unidos da América pintou, para além de diversos quadros, vitrais e mosaicos. Explorou também os campos da cerâmica, tema pelo qual teve especial interesse.
Em sua homenagem, em 1973, foi inaugurado o Museu da Mensagem Bíblica de Marc Chagall, na famosa cidade do sul da França, Nice. Em 1977 o governo francês condecorou-o com a Grã-cruz da Legião de Honra.
Tendo sido um dos melhores pintores do século XX, Marc Chagall faleceu em Saint-Paul-de-Vence, no sul da França, em 1985.

Os pais de Chagall

Alain Oulman morreu há 22 anos

(imagem daqui)

Alain Oulman (Cruz Quebrada, 15 de junho de 1928- Paris, 28 de março de 1990) foi o grande responsável por alguns dos maiores sucessos de Amália. Foi também o editor do livro "Le Portugal Baillonné - témoignage" ("Portugal Amordaçado") de Mário Soares.

Alain Oulman nasceu a 15 de junho de 1928, na Cruz Quebrada, distrito de Lisboa, no seio de uma família judaica tradicional. Era um apaixonado pelos livros, pela música e por Amália. Foi apresentado a Amália, em 1962, por Luís de Macedo, diplomata em Paris, durante umas férias na Praia do Lisandro, perto da Ericeira. Oulman mostrou a Amália uma música que tinha composto ao piano, sobre o poema "Vagamundo" de Luís de Macedo.
O álbum "Busto", editado em 1962, marcou o início de colaboração de Alain Oulman com Amália. Foi ele quem levou os poetas portugueses, como Luís de Camões, David Mourão-Ferreira, Alexandre O'Neill ou Manuel Alegre, para dentro de casa de Amália. Alain Oulman é também considerado o principal responsável por uma profunda alteração na música que a acompanhava.
Oulman, pessoa de esquerda, é perseguido e preso pela PIDE. Amália tudo fez para o apoiar aquando da sua prisão. É deportado para França. "A sua activa solidariedade com a luta antifascista portuguesa levou-o a ser preso pela PIDE, sendo expulso de Portugal e fixando-se definitivamente em Paris", lê-se no 'site' oficial do Partido Comunista Português.
Oulman escreveu a música para "Meu Amor é Marinheiro", com base em "A Trova do Amor Lusíada", que Manuel Alegre escreveu quando esteve preso em Caxias.
No disco "Com Que Voz", gravado em 1969 mas editado apenas no ano seguinte, Amália canta nomes como Cecília Meireles, Alexandre O'Neill, David Mourão-Ferreira, Manuel Alegre, Camões, Ary dos Santos e Pedro Homem de Mello. O disco receberá o IX Prémio da Crítica Discográfica Italiana (1971), o Grande Prémio da Cidade de Paris e o Grande Prémio do Disco de Paris (1975).
Após o 25 de abril de 1974, Alain Oulman fez parte da minoria que defendeu Amália, quando esta foi acusada de estar ligada ao anterior regime, escrevendo cartas para os jornais "República" e "O Século".
Alain Oulman morreu, na cidade de Paris, a 29 de março de 1990, quando contava 61 anos de idade.

Testemunhos
"Cantei porque para mim era fado. A nobreza que está lá dentro é que conta. Se não tem fado para os outros, para mim tem" (Amália).
"Alain Oulman, que em sucessivos discos publicados nos anos 50 e 60 soube transformar a fadista Amália Rodrigues - cuja popularidade era incontestada desde o final da Segunda Guerra - na «Amalia», sem acento, que se tornou diva internacional. Oulman divulgou a voz, mas soube renovar-lhe a cada passo os atributos com desafios ousados: primeiro, já não apenas a guitarra e a viola, mas também os acompanhamentos orquestrais, depois as variações sobre estes, conduzindo-a ao extremo de um «jazz combo»." (Jorge P. Pires, Expresso, 1998).
"Eu tenho uma proximidade muito maior com a Amália dos anos 60, do período do Oulman. Cabe tudo ali - e é isso que lhe dá dimensão. Nós não podemos reduzi-la - como ela nunca se quis reduzir - a um qualquer sub-género do seu repertório." (Rui Vieira Nery, DN, 2002)

Curiosidades
Em 2002, Ruben de Carvalho convidou Katia Guerreiro para fazerem uma homenagem a Alain Oulman: um marinheiro que estando triste cantava (Alain Oulman e o Fado Português). Fizeram seis meses de trabalho de pesquisa e ensaios. E assim Oulman acabou por fazer parte do seu repertório da fadista.
Misia foi convidada para participar no projecto "A Cantora, o Compositor, a Estilista e o Convidado dela". Pensou num compositor de fado como o Armandinho, mas considerou que não existia obra para fazer um espectáculo. Outra hipótese era Alain Oulman, mas ainda há pouco tempo tinha sido feita uma coisa com ele por parte da Katia Guerreiro. E depois decidiu-se, finalmente, por Carlos Paredes.
No projecto inicial do disco "Transfado" de Anamar havia alguns fados de Alain Oulman com letras diferentes. Mas não foi possível usá-los por uma questão de direitos, já que na obra de Oulman, segundo os seus herdeiros, músicas e letra serão indissociáveis.
O registo dos ensaios que foram encontrados nas residências dos herdeiros de Oulman e de Rui Valentim de Carvalho, foram publicados na edição que juntou os álbuns "Busto" e "For Your Delight", dois discos que foram gravados nas mesmas sessões de gravação.
Em 2006 há uma homenagem de três jovens fadistas que interpretaram uma selecção de temas de Alain Oulman: Carla Pires, António Zambujo e Liana.

Naufrágio - Amália
Letra de Cecília Meireles e música de Alain Oulman

Pus o meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;
- depois, abri o mar com as mãos,
para o meu sonho naufragar

Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre de meus dedos
colore as areias desertas.

O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho, dentro de um navio...

Chorarei quanto for preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e o meu navio chegue ao fundo
e o meu sonho desapareça.

terça-feira, março 27, 2012

Há 48 anos um dos sismos mais fortes de sempre afetou o Alasca

Fourth Avenue in Anchorage, Alaska, looking east from near Barrow Street. The southern edge of one of several landslides in Anchorage, this one covered an area of over a dozen blocks, including 5 blocks along the north side of Fourth Avenue. Most of the area was razed and made an urban renewal district.

The 1964 Alaskan earthquake, also known as the Great Alaskan Earthquake, the Portage Earthquake and the Good Friday Earthquake, was a megathrust earthquake that began at 5:36 P.M. AKST on Good Friday, March 27, 1964. Across south-central Alaska, ground fissures, collapsing buildings, and tsunamis resulting from the earthquake caused about 143 deaths.
Lasting nearly four minutes, it was the most powerful recorded earthquake in U.S. and North American history, and the second most powerful ever measured by seismograph. It had a magnitude of 9.2, at the time making it the second largest earthquake in recorded history.
The powerful earthquake produced earthquake liquefaction in the region. Ground fissures and failures caused major structural damage in several communities, much damage to property and several landslides. Anchorage sustained great destruction or damage to many inadequately engineered houses, buildings, and infrastructure (paved streets, sidewalks, water and sewer mains, electrical systems, and other man-made equipment), particularly in the several landslide zones along Knik Arm. Two hundred miles southwest, some areas near Kodiak were permanently raised by 30 feet (9.1 m). Southeast of Anchorage, areas around the head of Turnagain Arm near Girdwood and Portage dropped as much as 8 feet (2.4 m), requiring reconstruction and fill to raise the Seward Highway above the new high tide mark.
In Prince William Sound, Port Valdez suffered a massive underwater landslide, resulting in the deaths of 30 people between the collapse of the Valdez city harbor and docks, and inside the ship that was docked there at the time. Nearby, a 27-foot (8.2 m) tsunami destroyed the village of Chenega, killing 23 of the 68 people who lived there; survivors out-ran the wave, climbing to high ground. Post-quake tsunamis severely affected Whittier, Seward, Kodiak, and other Alaskan communities, as well as people and property in British Columbia, Oregon, and California. Tsunamis also caused damage in Hawaii and Japan. Evidence of motion directly related to the earthquake was reported from all over the earth.



Geology
At 5:36 p.m. Alaska Standard Time (3:36 a.m. March 28, 1964 UTC), a fault between the Pacific and North American plates ruptured near College Fjord in Prince William Sound. The epicenter of the earthquake was 61.05°N 147.48°W, 12.4 mi (20 km) north of Prince William Sound, 78 miles (125 km) east of Anchorage and 40 miles (64 km) west of Valdez. The focus occurred at a depth of approximately 15.5 mi (25 km). Ocean floor shifts created large tsunamis (up to 220 feet (67 m) in height), which resulted in many of the deaths and much of the property damage. Large rockslides were also caused, resulting in great property damage. Vertical displacement of up to 38 feet (11.5 m) occurred, affecting an area of 100,000 miles² (250,000 km²) within Alaska.
Studies of ground motion have led to a peak ground acceleration estimate of 0.14 - 0.18 g.
The Alaska Earthquake was a subduction zone earthquake (megathrust earthquake), caused by an oceanic plate sinking under a continental plate. The fault responsible was the Aleutian Megathrust. It was a reverse fault caused by a compressional force. This caused much of the uneven ground.


Death toll, damage and casualties

Various sources indicate that about 131 people died as a result of the earthquake: nine during the earthquake itself, 106 from subsequent tsunamis in Alaska and 16 from tsunamis in Oregon and California. Property damage was estimated at over $310 million ($2.25 billion in current U.S. dollars).

The largest landslide in Anchorage occurred along Knik Arm between Point Woronzof and Fish Creek, causing substantial damage to numerous homes in the Turnagain-By-The-Sea subdivision.

Anchorage area
Most damage occurred in Anchorage, 75 mi (120 km) northwest of the epicenter. Nine people were killed, the only deaths directly attributed to the earthquake. Anchorage was not hit by tsunamis, but downtown Anchorage was heavily damaged, and parts of the city built on sandy bluffs overlying "Bootlegger Cove clay" near Cook Inlet, most notably the Turnagain neighborhood, suffered landslide damage. The neighborhood lost 75 houses in the landslide, and the destroyed area has since been turned into Earthquake Park. The Government Hill school suffered from the Government Hill landslide leaving it in two jagged, broken pieces. Land overlooking the Ship Creek valley near the Alaska Railroad yards also slid, destroying many acres of buildings and city blocks in downtown Anchorage. Most other areas of the city were only moderately damaged. The 60-foot concrete control tower at Anchorage International Airport was not engineered to withstand earthquake activity and collapsed, killing one employee.
The house at 918 W. 10th Avenue suffered damage peripherally, but one block away the recently completed and still unoccupied Four Seasons Building on Ninth Avenue collapsed completely with one whole wing sticking up out of the rubble like a seesaw.
The hamlets of Girdwood and Portage, located 30 and 40 mi (60 km) southeast of central Anchorage on the Turnagain Arm, were destroyed by subsidence and subsequent tidal action. Girdwood was relocated inland and Portage was abandoned. About 20 miles (32 km) of the Seward Highway sank below the high-water mark of Turnagain Arm; the highway and its bridges were raised and rebuilt in 1964-66.

Elsewhere in Alaska
Most coastal towns in the Prince William Sound, Kenai Peninsula, and Kodiak Island areas, especially the major ports of Seward, Whittier and Kodiak were heavily damaged by a combination of seismic activity, subsidence, post-quake tsunamis and/or earthquake-caused fires. Valdez was not totally destroyed, but after three years, the town relocated to higher ground 7 km (4 mi) west of its original site. Some Alaska Native villages, including Chenega and Afognak, were destroyed or damaged. The earthquake caused the Cold-War era ballistic missile detection radar of Clear Air Force Station to go offline for six minutes, the only unscheduled interruption in its operational history. Near Cordova, the Million Dollar Bridge crossing the Copper River also collapsed. The community of Girdwood was also confined to the southern side of the Seward Highway when water rushed into Turnagain Arm arm and flooded or destroyed any buildings left standing to the north of the highway. Interestingly, only the ground immediately along the highway and that on the north side of the road dropped, prompting geologists to speculate that Girdwood may rest upon an ancient cliff face, now covered by countless thousands of years of sediment and glacial deposits.

Canada
A 4.5 ft (1.4 m) wave reached Prince Rupert, British Columbia, just south of the Alaska Panhandle, about three hours after the quake. The tsunami then reached Tofino, on the exposed west coast of Vancouver Island, and traveled up a fjord to hit Port Alberni twice, washing away 55 homes and damaging 375 others. The towns of Hot Springs Cove, Zeballos, and Amai also saw damage. The damage in British Columbia was estimated at $10 million Canadian ($65 million in 2006 Canadian dollars, or $56 million in 2006 U.S. dollars).

Elsewhere
Twelve people were killed by the tsunami in or near Crescent City, California, while four children were killed on the Oregon coast at Beverly Beach State Park. Other towns along the U.S. Pacific Northwest and Hawaii were damaged. Minor damage to boats reached as far south as Los Angeles.
As the entire planet vibrated as a result of the quake, minor effects were felt worldwide. Several fishing boats were sunk in Louisiana, and water sloshed in wells in Africa.

A winter scene of a "Ghost forest" that was killed and preserved by salt water along with ruined buildings at the site of the former town of Portage, 2011.
Aftershocks
There were thousands of aftershocks for three weeks, following the main shock. In the first day alone, eleven major aftershocks were recorded with a magnitude greater than 6.0. Nine more occurred over the next three weeks. It was not until more than a year later that the aftershocks were no longer noticed.


Sarah Vaughan nasceu há 88 anos

Sarah Lois Vaughan (Newark, 27 de março de 1924 - Los Angeles, 3 de abril de 1990) foi uma cantora norteamericana de jazz. Junto com Billie Holiday e Ella Fitzgerald é considerada por muitos como uma das mais importantes e influentes vozes femininas do jazz.
A voz de Vaughan caracterizava-se por sua tonalidade grave, por sua enorme versatilidade e por seu controle do vibrato. Sarah Vaughan foi uma das primeiras vocalistas a incorporar o bebop no jazz.