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domingo, julho 07, 2019
Chagall nasceu há 132 anos
Marc Chagall (Vitebsk, Bielorrússia, 7 de julho de 1887 - Saint-Paul-de-Vence, França, 28 de março de 1985) foi um pintor, ceramista e gravurista surrealista judeu russo-francês.
Nascido Mojša Zacharavič Šahałaŭ', na sua juventude entrou para o ateliê de um retratista famoso na sua cidade natal. Lá aprendeu não só as técnicas de pintura, como a gostar e a exprimir-se nessa arte. Ingressou, posteriormente, na Academia de Arte de São Petersburgo, de onde rumou para a próspera cidade-luz, Paris.
Ali entrou em contacto com as vanguardas modernistas que enchiam de cor, alegria e vivacidade a capital francesa. Conheceu também artistas como Amedeo Modigliani e La Fresnay. Todavia, quem mais o marcou, deste próspero e pródigo período, foi o modernista Guillaume Apollinaire, de quem se tornou grande amigo.
É também neste período que Chagall pinta dois dos seus mais conhecidos quadros: Eu e a aldeia e O Soldado bebé, pintados em 1911 e em 1912, respectivamente.
Os títulos dos quadros foram dados por Blaise Cendrars. Coube a Guillaume Apollinaire selecionar as obras que seriam posteriormente expostas em Berlim, no ano em que a I Grande Guerra começou, em 1914.
Neste ano, após a explosão da guerra, Marc Chagall volta ao seu país natal, sendo, portanto, mobilizado para as trincheiras. Todavia, permaneceu em São Petersburgo, onde casou um ano mais tarde com Bella, uma rapariga que conheceu na sua aldeia.
Depois da grande revolução socialista na Rússia, que pôs fim ao regime autoritário czarista, foi nomeado comissário para as belas-artes, tendo inaugurado uma escola de arte, aberta a quaisquer tendências modernistas. Foi neste período que entrou em confronto com Kasimir Malevich, acabando por se demitir do cargo.
Regressou então, a Paris, onde iniciou mais um pródigo período de produção artística, tendo mesmo ilustrado uma Bíblia. Em 1927, ilustrou também as Fábulas de La Fontaine, tendo feito cem gravuras, somente publicadas em 1952. São também deste ano conhecidas, as suas primeiras paisagens.
Visitou, em 1931, a Palestina e, depois, a Síria, tendo publicado, em memória destas duas viagens o livro de carácter autobiográfico Ma vie (em português: "A Minha vida").
Desde o ano de 1935, com a perseguição dos judeus e com a Alemanha prestes a entrar em mais uma guerra, Chagall começa a retratar as tensões e depressões sociais e religiosas que sentia na pele, já que também era judeu convicto.
Anos mais tarde, parte para os Estados Unidos da América, onde se refugia dos alemães. Lá, em 1944,
com o fim da guerra a emergir, Bella, a sua mulher, falece, facto que
lhe causa uma enorme depressão, mergulhando novamente no mundo das
evocações, dos chamamentos, dos sonhos. Conclui este período com um quadro que já havia iniciado em 1931: Em torno dela.
Dois anos depois do fim da guerra, regressa definitivamente à França, onde pintou os vitrais da Universidade Hebraica de Jerusalém.
Na França e nos Estados Unidos da América pintou, para além de diversos quadros, vitrais e mosaicos. Explorou também os campos da cerâmica, tema pelo qual teve especial interesse.
Em sua homenagem, em 1973, foi inaugurado o Museu da Mensagem Bíblica de Marc Chagall, na famosa cidade do sul da França, Nice. Em 1977 o governo francês condecorou-o com a Grã-Cruz da Legião de Honra.
Tendo sido um dos melhores pintores do século XX, Marc Chagall faleceu em Saint-Paul-de-Vence, no sul da França, em 1985.
O violinista (1912)
in Wikipédia
quinta-feira, março 28, 2019
Chagall morreu há 34 anos
Marc Chagall (Vitebsk, Bielorrússia, 7 de julho de 1887 - Saint-Paul-de-Vence, França, 28 de março de 1985) foi um pintor, ceramista e gravurista surrealista judeu russo-francês.
Nascido Mojša Zacharavič Šahałaŭ', na sua juventude entrou para o ateliê de um retratista famoso na sua cidade natal. Lá aprendeu não só as técnicas de pintura, como a gostar e a exprimir-se nessa arte. Ingressou, posteriormente, na Academia de Arte de São Petersburgo, de onde rumou para a próspera cidade-luz, Paris.
Ali entrou em contacto com as vanguardas modernistas que enchiam de cor, alegria e vivacidade a capital francesa. Conheceu também artistas como Amedeo Modigliani e La Fresnay. Todavia, quem mais o marcou, deste próspero e pródigo período, foi o modernista Guillaume Apollinaire, de quem se tornou grande amigo.
É também neste período que Chagall pinta dois dos seus mais conhecidos quadros: Eu e a aldeia e O Soldado bebé, pintados em 1911 e em 1912, respectivamente.
Os títulos dos quadros foram dados por Blaise Cendrars. Coube a Guillaume Apollinaire selecionar as obras que seriam posteriormente expostas em Berlim, no ano em que a I Grande Guerra começou, em 1914.
Neste ano, após a explosão da guerra, Marc Chagall volta ao seu país natal, sendo, portanto, mobilizado para as trincheiras. Todavia, permaneceu em São Petersburgo, onde casou um ano mais tarde com Bella, uma rapariga que conheceu na sua aldeia.
Depois da grande revolução socialista na Rússia, que pôs fim ao regime autoritário czarista, foi nomeado comissário para as belas-artes, tendo inaugurado uma escola de arte, aberta a quaisquer tendências modernistas. Foi neste período que entrou em confronto com Kasimir Malevich, acabando por se demitir do cargo.
Regressou então, a Paris, onde iniciou mais um pródigo período de produção artística, tendo mesmo ilustrado uma Bíblia. Em 1927, ilustrou também as Fábulas de La Fontaine, tendo feito cem gravuras, somente publicadas em 1952. São também deste ano conhecidas, as suas primeiras paisagens.
Visitou, em 1931, a Palestina e, depois, a Síria, tendo publicado, em memória destas duas viagens o livro de carácter autobiográfico Ma vie (em português: "A Minha vida").
Desde o ano de 1935, com a perseguição dos judeus e com a Alemanha prestes a entrar em mais uma guerra, Chagall começa a retratar as tensões e depressões sociais e religiosas que sentia na pele, já que também era judeu convicto.
Anos mais tarde, parte para os Estados Unidos da América, onde se refugia dos alemães. Lá, em 1944,
com o fim da guerra a emergir, Bella, a sua mulher, falece, facto que
lhe causa uma enorme depressão, mergulhando novamente no mundo das
evocações, dos chamamentos, dos sonhos. Conclui este período com um quadro que já havia iniciado em 1931: Em torno dela.
Dois anos depois do fim da guerra, regressa definitivamente à França, onde pintou os vitrais da Universidade Hebraica de Jerusalém.
Na França e nos Estados Unidos da América pintou, para além de diversos quadros, vitrais e mosaicos. Explorou também os campos da cerâmica, tema pelo qual teve especial interesse.
Em sua homenagem, em 1973, foi inaugurado o Museu da Mensagem Bíblica de Marc Chagall, na famosa cidade do sul da França, Nice. Em 1977 o governo francês condecorou-o com a Grã-Cruz da Legião de Honra.
Tendo sido um dos melhores pintores do século XX, Marc Chagall faleceu em Saint-Paul-de-Vence, no sul da França, em 1985.
O violinista (1912)
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sexta-feira, julho 07, 2017
Marc Chagall nasceu há 130 anos
Marc Chagall (Vitebsk, Bielorrússia, 7 de julho de 1887 - Saint-Paul-de-Vence, França, 28 de março de 1985) foi um pintor, ceramista e gravurista surrealista russo-francês.
Nascido Mojša Zacharavič Šahałaŭ', na sua juventude entrou para o ateliê de um retratista famoso da sua cidade natal. Lá aprendeu não só as técnicas de pintura, como a gostar e a exprimir-se nessa arte. Ingressou, posteriormente, na Academia de Arte de São Petersburgo, de onde rumou para a próspera cidade-luz, Paris.
Ali entrou em contacto com as vanguardas modernistas que enchiam de cor, alegria e vivacidade a capital francesa. Conheceu também artistas como Amedeo Modigliani e La Fresnay. Todavia, quem mais o marcou, deste próspero e pródigo período, foi o modernista Guillaume Apollinaire, de quem se tornou grande amigo.
É também neste período que Chagall pinta dois dos seus mais conhecidos quadros: Eu e a aldeia e O Soldado bebé, pintados em 1911 e em 1912, respectivamente.
Os títulos dos quadros foram dados por Blaise Cendrars. Coube a Guillaume Apollinaire selecionar as obras que seriam posteriormente expostas em Berlim, no ano em que a 1º Grande Guerra rebentou, em 1914.
Neste ano, após a explosão da guerra, Marc Chagall volta ao seu país natal, sendo, portanto, mobilizado para as trincheiras. Todavia, permaneceu em São Petersburgo, onde casou um ano mais tarde com Bella, uma rapariga que conheceu na sua aldeia.
Depois da grande revolução socialista na Rússia, que pôs fim ao regime autoritário czarista, foi nomeado comissário para as belas-artes, tendo inaugurado uma escola de arte, aberta a quaisquer tendências modernistas. Foi neste período que entrou em confronto com Kasimir Malevich, acabando por se demitir do cargo.
Retornou então, a Paris, onde iniciou mais um pródigo período de produção artística, tendo mesmo ilustrado uma Bíblia. Em 1927, ilustrou também as Fábulas de La Fontaine, tendo feito cem gravuras, somente publicadas em 1952. São também deste ano conhecidas, as suas primeiras paisagens.
Visitou, em 1931, a Palestina e, depois, a Síria, tendo publicado, em memória destas duas viagens o livro de carácter autobiográfico Ma vie (em português: "Minha vida").
Desde o ano de 1935, com a perseguição dos judeus e com a Alemanha prestes a entrar em mais uma guerra, Chagall começa a retratar as tensões e depressões sociais e religiosas que sentia na pele, já que também era judeu convicto.
Anos mais tarde, parte para os Estados Unidos da América, onde se refugia dos alemães. Lá, em 1944, com o fim da guerra a emergir, Bella, a sua mulher, falece, facto que lhe causa uma enorme depressão, mergulhando novamente no mundo das evocações, dos chamamentos, dos sonhos. Conclui este período com um quadro que já havia iniciado em 1931: Em torno dela.
Dois anos depois do fim da guerra, regressa definitivamente à França, onde pintou os vitrais da Universidade Hebraica de Jerusalém.
Na França e nos Estados Unidos da América pintou, para além de diversos quadros, vitrais e mosaicos. Explorou também os campos da cerâmica, tema pelo qual teve especial interesse.
Em sua homenagem, em 1973, foi inaugurado o Museu da Mensagem Bíblica de Marc Chagall, na famosa cidade do sul da França, Nice. Em 1977 o governo francês condecorou-o com a Grã-cruz da Legião de Honra.
Tendo sido um dos melhores pintores do século XX, Marc Chagall faleceu em Saint-Paul-de-Vence, no sul da França, em 1985.
O violinista (1912)
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ADENDA - este blog faz hoje exatamente 12 anos...!
sexta-feira, março 28, 2014
Marc Chagall morreu há 29 anos
Marc Chagall (Vitebsk, Bielorrússia, 7 de julho de 1887 - Saint-Paul-de-Vence, França, 28 de março de 1985) foi um pintor, ceramista e gravurista surrealista judeu russo-francês.
Nascido Mojša Zacharavič Šahałaŭ', na sua juventude entrou para o ateliê de um retratista famoso na sua cidade natal. Lá aprendeu não só as técnicas de pintura, como a gostar e a exprimir-se nessa arte. Ingressou, posteriormente, na Academia de Arte de São Petersburgo, de onde rumou para a próspera cidade-luz, Paris.
Ali entrou em contacto com as vanguardas modernistas que enchiam de cor, alegria e vivacidade a capital francesa. Conheceu também artistas como Amedeo Modigliani e La Fresnay. Todavia, quem mais o marcou, deste próspero e pródigo período, foi o modernista Guillaume Apollinaire, de quem se tornou grande amigo.
É também neste período que Chagall pinta dois dos seus mais conhecidos quadros: Eu e a aldeia e O Soldado bebé, pintados em 1911 e em 1912, respectivamente.
Os títulos dos quadros foram dados por Blaise Cendrars. Coube a Guillaume Apollinaire selecionar as obras que seriam posteriormente expostas em Berlim, no ano em que a I Grande Guerra começou, em 1914.
Neste ano, após a explosão da guerra, Marc Chagall volta ao seu país natal, sendo, portanto, mobilizado para as trincheiras. Todavia, permaneceu em São Petersburgo, onde casou um ano mais tarde com Bella, uma rapariga que conheceu na sua aldeia.
Depois da grande revolução socialista na Rússia, que pôs fim ao regime autoritário czarista, foi nomeado comissário para as belas-artes, tendo inaugurado uma escola de arte, aberta a quaisquer tendências modernistas. Foi neste período que entrou em confronto com Kasimir Malevich, acabando por se demitir do cargo.
Regressou então, a Paris, onde iniciou mais um pródigo período de produção artística, tendo mesmo ilustrado uma Bíblia. Em 1927, ilustrou também as Fábulas de La Fontaine, tendo feito cem gravuras, somente publicadas em 1952. São também deste ano conhecidas, as suas primeiras paisagens.
Visitou, em 1931, a Palestina e, depois, a Síria, tendo publicado, em memória destas duas viagens o livro de carácter autobiográfico Ma vie (em português: "A Minha vida").
Desde o ano de 1935, com a perseguição dos judeus e com a Alemanha prestes a entrar em mais uma guerra, Chagall começa a retratar as tensões e depressões sociais e religiosas que sentia na pele, já que também era judeu convicto.
Anos mais tarde, parte para os Estados Unidos da América, onde se refugia dos alemães. Lá, em 1944,
com o fim da guerra a emergir, Bella, a sua mulher, falece, facto que
lhe causa uma enorme depressão, mergulhando novamente no mundo das
evocações, dos chamamentos, dos sonhos. Conclui este período com um quadro que já havia iniciado em 1931: Em torno dela.
Dois anos depois do fim da guerra, regressa definitivamente à França, onde pintou os vitrais da Universidade Hebraica de Jerusalém.
Na França e nos Estados Unidos da América pintou, para além de diversos quadros, vitrais e mosaicos. Explorou também os campos da cerâmica, tema pelo qual teve especial interesse.
Em sua homenagem, em 1973, foi inaugurado o Museu da Mensagem Bíblica de Marc Chagall, na famosa cidade do sul da França, Nice. Em 1977 o governo francês condecorou-o com a Grã-Cruz da Legião de Honra.
Tendo sido um dos melhores pintores do século XX, Marc Chagall faleceu em Saint-Paul-de-Vence, no sul da França, em 1985.
O violinista (1912)
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sábado, julho 07, 2012
Marc Chagall nasceu há 125 anos
Marc Chagall (Vitebsk, Bielorrússia, 7 de julho de 1887 - Saint-Paul-de-Vence, França, 28 de março de 1985) foi um pintor, ceramista e gravurista surrealista russo-francês.
Nascido Mojša Zacharavič Šahałaŭ', na sua juventude entrou para o ateliê de um retratista famoso da sua cidade natal. Lá aprendeu não só as técnicas de pintura, como a gostar e a exprimir-se nessa arte. Ingressou, posteriormente, na Academia de Arte de São Petersburgo, de onde rumou para a próspera cidade-luz, Paris.
Ali entrou em contacto com as vanguardas modernistas que enchiam de cor, alegria e vivacidade a capital francesa. Conheceu também artistas como Amedeo Modigliani e La Fresnay. Todavia, quem mais o marcou, deste próspero e pródigo período, foi o modernista Guillaume Apollinaire, de quem se tornou grande amigo.
É também neste período que Chagall pinta dois dos seus mais conhecidos quadros: Eu e a aldeia e O Soldado bebé, pintados em 1911 e em 1912, respectivamente.
Os títulos dos quadros foram dados por Blaise Cendrars. Coube a Guillaume Apollinaire selecionar as obras que seriam posteriormente expostas em Berlim, no ano em que a 1º Grande Guerra rebentou, em 1914.
Neste ano, após a explosão da guerra, Marc Chagall volta ao seu país natal, sendo, portanto, mobilizado para as trincheiras. Todavia, permaneceu em São Petersburgo, onde casou um ano mais tarde com Bella, uma rapariga que conheceu na sua aldeia.
Depois da grande revolução socialista na Rússia, que pôs fim ao regime autoritário czarista, foi nomeado comissário para as belas-artes, tendo inaugurado uma escola de arte, aberta a quaisquer tendências modernistas. Foi neste período que entrou em confronto com Kasimir Malevich, acabando por se demitir do cargo.
Retornou então, a Paris, onde iniciou mais um pródigo período de produção artística, tendo mesmo ilustrado uma Bíblia. Em 1927, ilustrou também as Fábulas de La Fontaine, tendo feito cem gravuras, somente publicadas em 1952. São também deste ano conhecidas, as suas primeiras paisagens.
Visitou, em 1931, a Palestina e, depois, a Síria, tendo publicado, em memória destas duas viagens o livro de carácter autobiográfico Ma vie (em português: "Minha vida").
Desde o ano de 1935, com a perseguição dos judeus e com a Alemanha prestes a entrar em mais uma guerra, Chagall começa a retratar as tensões e depressões sociais e religiosas que sentia na pele, já que também era judeu convicto.
Anos mais tarde, parte para os Estados Unidos da América, onde se refugia dos alemães. Lá, em 1944,
com o fim da guerra a emergir, Bella, a sua mulher, falece, facto que
lhe causa uma enorme depressão, mergulhando novamente no mundo das
evocações, dos chamamentos, dos sonhos. Conclui este período com um quadro que já havia iniciado em 1931: Em torno dela.
Dois anos depois do fim da guerra, regressa definitivamente à França, onde pintou os vitrais da Universidade Hebraica de Jerusalém.
Na França e nos Estados Unidos da América pintou, para além de diversos quadros, vitrais e mosaicos. Explorou também os campos da cerâmica, tema pelo qual teve especial interesse.
Em sua homenagem, em 1973, foi inaugurado o Museu da Mensagem Bíblica de Marc Chagall, na famosa cidade do sul da França, Nice. Em 1977 o governo francês condecorou-o com a Grã-cruz da Legião de Honra.
Tendo sido um dos melhores pintores do século XX, Marc Chagall faleceu em Saint-Paul-de-Vence, no sul da França, em 1985.
O violinista (1912)
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quarta-feira, março 28, 2012
Marc Chagall morreu há 27 anos
Marc Chagall (Vitebsk, Bielorrússia, 7 de julho de 1887 - Saint-Paul-de-Vence, França, 28 de março de 1985) foi um pintor, ceramista e gravurista surrealista russo-francês.
Nascido Mojša Zacharavič Šahałaŭ', entrou novo para o ateliê de um retratista famoso da sua cidade natal. Lá aprendeu não só as técnicas de pintura, como a gostar e a exprimir a arte. Ingressou, posteriormente, na Academia de Arte de São Petersburgo, de onde rumou para a próspera cidade-luz, Paris.
Ali entrou em contacto com as vanguardas modernistas que enchiam de cor, alegria e vivacidade a capital francesa. Conheceu também artistas como Amedeo Modigliani e La Fresnay. Todavia, quem mais o marcou, deste próspero e pródigo período, foi o modernista Guillaume Apollinaire, de quem se tornou grande amigo.
É também neste período que Chagall pinta dois dos seus mais conhecidos quadros: Eu e a aldeia e O Soldado bebé, pintados em 1911 e em 1912, respectivamente.
Os títulos dos quadros foram dados por Blaise Cendrars. Coube a Guillaume Apollinaire selecionar as obras que seriam posteriormente expostas em Berlim, no ano em que a I Grande Guerra rebentou, em 1914.
Neste ano, após a explosão da guerra, Marc Chagall volta ao seu país natal, sendo, portanto, mobilizado para as trincheiras. Todavia, permaneceu em São Petersburgo, onde casou um ano mais tarde com Bella, uma rapariga que conheceu na sua aldeia.
Depois da revolução comunista na Rússia, que pôs fim à tentativa de criar uma democracia depois da queda do regime autoritário czarista, foi nomeado comissário para as belas-artes, tendo inaugurado uma escola de arte, aberta a quaisquer tendências modernistas. Foi neste período que entrou em confronto com Kasimir Malevich, acabando por se demitir do cargo.
Retornou então, a Paris, onde iniciou mais um pródigo período de produção artística, tendo mesmo ilustrado uma Bíblia. Em 1927, ilustrou também as Fábulas de La Fontaine, tendo feito cem gravuras, somente publicadas em 1952. São também deste ano conhecidas, as suas primeiras paisagens.
Visitou, em 1931, a Palestina e, depois, a Síria, tendo publicado, em memória destas duas viagens o livro de carácter autobiográfico Ma vie (em português: "Minha vida").
Desde o ano de 1935, com a perseguição dos judeus e com a Alemanha prestes a entrar em mais uma guerra, Chagall começa a retratar as tensões e depressões sociais e religiosas que sentia na pele, já que também era judeu convicto.
Anos mais tarde, parte para os Estados Unidos da América, onde se refugia dos alemães. Lá, em 1944, com o fim da guerra a emergir, Bella, a sua mulher, falece, facto que lhe causa uma enorme depressão, mergulhando novamente no mundo das evocações, dos chamamentos, dos sonhos. Conclui este período com um quadro que já havia iniciado em 1931: Em torno dela.
Dois anos depois do fim da guerra, regressa definitivamente à França, onde pintou os vitrais da Universidade Hebraica de Jerusalém.
Na França e nos Estados Unidos da América pintou, para além de diversos quadros, vitrais e mosaicos. Explorou também os campos da cerâmica, tema pelo qual teve especial interesse.
Em sua homenagem, em 1973, foi inaugurado o Museu da Mensagem Bíblica de Marc Chagall, na famosa cidade do sul da França, Nice. Em 1977 o governo francês condecorou-o com a Grã-cruz da Legião de Honra.
Tendo sido um dos melhores pintores do século XX, Marc Chagall faleceu em Saint-Paul-de-Vence, no sul da França, em 1985.
Os pais de Chagall
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quinta-feira, julho 07, 2011
Chagall nasceu há 124 anos
Marc Chagall (Vitebsk, Bielorrússia, 7 de Julho de 1887 - Saint-Paul-de-Vence, França, 28 de Março de 1985) foi um pintor, ceramista e gravurista surrealista russo-francês.
Nascido Mojša Zacharavič Šahałaŭ', quando entrou para o atelier de um retratista famoso da sua cidade natal. Lá aprendeu não só as técnicas de pintura, como a gostar e a exprimir a arte. Ingressou, posteriormente, na Academia de Arte de São Petersburgo, de onde rumou para a próspera cidade-luz, Paris.
Ali entrou em contacto com as vanguardas modernistas que enchiam de cor, alegria e vivacidade a capital francesa. Conheceu também artistas como Amedeo Modigliani e La Fresnay. Todavia, quem mais o marcou, deste próspero e pródigo período, foi o modernista Guillaume Apollinaire, de quem se tornou grande amigo.
É também neste período que Chagall pinta dois dos seus mais conhecidos quadros: Eu e a aldeia e O Soldado bebé, pintados em 1911 e em 1912, respectivamente.
Os títulos dos quadros foram dados por Blaise Cendrars. Coube a Guillaume Apollinaire seleccionar as obras que seriam posteriormente expostas em Berlim, no ano em que a 1º Grande Guerra rebentou, em 1914.
Neste ano, após a explosão da guerra, Marc Chagall volta ao seu país natal, sendo, portanto, mobilizado para as trincheiras. Todavia, permaneceu em São Petersburgo, onde casou um ano mais tarde com Bella, uma moça que conheceu na sua aldeia.
Depois da grande revolução socialista na Rússia, que pôs fim ao regime autoritário czarista, foi nomeado comissário para as belas-artes, tendo inaugurado uma escola de arte, aberta a quaisquer tendências modernistas. Foi neste período que entrou em confronto com Kasimir Malevich, acabando por se demitir do cargo.
Retornou então, a Paris, onde iniciou mais um pródigo período de produção artística, tendo mesmo ilustrado uma Bíblia. Em 1927, ilustrou também as Fábulas de La Fontaine, tendo feito cem gravuras, somente publicadas em 1952. São também deste ano conhecidas, as suas primeiras paisagens.
Visitou, em 1931, a Palestina e, depois, a Síria, tendo publicado, em memória destas duas viagens o livro de carácter autobiográfico Ma vie (em português: "Minha vida").
Desde o ano de 1935, com a perseguição dos judeus e com a Alemanha prestes a entrar em mais uma guerra, Chagall começa a retratar as tensões e depressões sociais e religiosas que sentia na pele, já que também era judeu convicto.
Anos mais tarde, parte para os Estados Unidos da América, onde se refugia dos alemães. Lá, em 1944,
com o fim da guerra a emergir, Bella, a sua mulher, falece, facto que
lhe causa uma enorme depressão, mergulhando novamente no mundo das
evocações, dos chamamentos, dos sonhos. Conclui este período com um quadro que já havia iniciado em 1931:Em torno dela.
Dois anos depois do fim da guerra, regressa definitivamente à França, onde pintou os vitrais da Universidade Hebraica de Jerusalém.
Na França e nos Estados Unidos da América pintou, para além de diversos quadros, vitrais e mosaicos. Explorou também os campos da cerâmica, tema pelo qual teve especial interesse.
Em sua homenagem, em 1973, foi inaugurado o Museu da Mensagem Bíblica de Marc Chagall, na famosa cidade do sul da França, Nice. Em 1977 o governo francês condecorou-o com a Grã-cruz da Legião de Honra.
Tendo sido um dos melhores pintores do século XX, Marc Chagall faleceu em Saint-Paul-de-Vence, no sul da França, em 1985.
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Chagall e a Aldeia (1911)
segunda-feira, março 28, 2011
Chagall morreu há 26 anos
Marc Chagall (Vitebsk, Bielorrússia, 7 de Julho de 1887 — Saint-Paul-de-Vence, França, 28 de Março de 1985) foi um pintor, ceramista e gravurista surrealista russo-francês.
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(imagem daqui)
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