quinta-feira, dezembro 19, 2024
Hoje é dia de recordar Alvin Lee...
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Jimmy Bain nasceu há 77 anos...
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Porque, enquanto for recordado, o Pintor nunca morre...
A Morte Saiu À Rua - Zeca Afonso
Naquele lugar sem nome para qualquer fim
E um rio de sangue de um peito aberto sai
E a foice duma ceifeira de Portugal
Vão dizendo em toda a parte o Pintor morreu
Só olho por olho e dente por dente vale
Teu corpo pertence à terra que te abraçou
Que um dia rirá melhor quem rirá por fim
E em todas florirão rosas de uma nação
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Lars Ulrich, o baterista dos Metallica, faz hoje 61 anos
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Limahl celebra hoje 66 anos
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O primeiro rei Borbon de Espanha nasceu há 341 anos
Vitorino Nemésio nasceu há cento e vinte e três anos...
O Futuro Perfeito
A neta explora-me os dentes.
Penteia-me como quem carda.
Terra da sua experiência,
Meu rosto diverte-a, parda
Imagem dada à inocência.
Finjo que lhe como os dedos,
Fura-me os olhos cansados,
Íntima aos meus próprios medos
Deixa-mos sossegados.
E tira, tira puxando
Coisas de mim, divertida.
Assim me vai transformando
Em tempo de sua vida.
Vitorino Nemésio
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Brejnev nasceu há 118 anos
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Alzheimer morreu há 109 anos
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Édith Piaf nasceu há 109 anos...
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Música adequada à data...
Amália Rodrigues - Gaivota
Poema: Alexandre O'Neill
Música: Alain Oulman
trazer-me o céu de Lisboa
no desenho que fizesse,
nesse céu onde o olhar
é uma asa que não voa,
esmorece e cai no mar.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se um português marinheiro,
dos sete mares andarilho,
fosse quem sabe o primeiro
a contar-me o que inventasse,
se um olhar de novo brilho
no meu olhar se enlaçasse.
Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
Se ao dizer adeus à vida
as aves todas do céu,
me dessem na despedida
o teu olhar derradeiro,
esse olhar que era só teu,
amor que foste o primeiro.
Que perfeito coração
no meu peito morreria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde perfeito
bateu o meu coração.
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Os últimos astronautas a pisar a Lua aterraram há 52 anos...
Estatísticas da missão | |||||||||||
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Módulo de comando | America | ||||||||||
Módulo lunar | Challenger | ||||||||||
Número de tripulantes | 3 | ||||||||||
Lançamento | 07.12 de 1972, 05.33 UTC, Cabo Kennedy | ||||||||||
Alunagem | 11.12 de 1972, 19.54.57 UTC, Taurus-Littrow | ||||||||||
Aterragem | 19.12 de 1972, 19.24.59 UTC | ||||||||||
Órbitas | 3 (Terra), 75 (Lua) | ||||||||||
Duração | 12 dias, 13 horas, 51 minutos e 59 segundos | ||||||||||
Imagem da tripulação | |||||||||||
Da esquerda para a direita: Schmitt, Evans e Cernan (sentado)
A Apollo XVII foi a sexta e última missão tripulada do Projeto Apollo à Lua, realizada em dezembro de 1972. Foi a única missão que contou com um geólogo
profissional em sua tripulação, a missão que mais tempo permaneceu na
superfície lunar, o primeiro lançamento noturno de uma missão
tripulada norte-americana e a última viagem espacial tripulada
realizada por qualquer país para além da órbita terrestre.
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Jake Gyllenhaal comemora hoje 44 anos
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Lady Sovereign - 39 anos
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Bering morreu há 283 anos
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Desmond Llewelyn, o primeiro Q dos filmes 007, morreu há 25 anos...
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Hoje é dia de celebrar um Poeta...!
O Poema Pouco Original do Medo
O medo vai ter tudo
pernas
ambulâncias
e o luxo blindado
de alguns automóveis
Vai ter olhos onde ninguém os veja
mãozinhas cautelosas
enredos quase inocentes
ouvidos não só nas paredes
mas também no chão
no tecto
no murmúrio dos esgotos
e talvez até (cautela!)
ouvidos nos teus ouvidos
O medo vai ter tudo
fantasmas na ópera
sessões contínuas de espiritismo
milagres
cortejos
frases corajosas
meninas exemplares
seguras casas de penhor
maliciosas casas de passe
conferências várias
congressos muitos
óptimos empregos
poemas originais
e poemas como este
projectos altamente porcos
heróis
(o medo vai ter heróis!)
costureiras reais e irreais
operários
(assim assim)
escriturários
(muitos)
intelectuais
(o que se sabe)
a tua voz talvez
talvez a minha
com certeza a deles
Vai ter capitais
países
suspeitas como toda a gente
muitíssimos amigos
beijos
namorados esverdeados
amantes silenciosos
ardentes
e angustiados
Ah o medo vai ter tudo
tudo
(Penso no que o medo vai ter
e tenho medo
que é justamente
o que o medo quer)
*
O medo vai ter tudo
quase tudo
e cada um por seu caminho
havemos todos de chegar
quase todos
a ratos
Sim
a ratos
in Abandono Vigiado (1960) - Alexandre O'Neill
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Alvin Lee nasceu há oitenta anos...
Alvin Lee, born Graham Anthony Barnes (Nottingham, 19 December 1944 – Estepona, Spain, 6 March 2013) was an English singer, songwriter and guitarist. He is best known as the lead vocalist and lead guitarist of the blues rock band Ten Years After.
(...)
Lee died on 6 March 2013 in Spain. He died from "unforeseen complications following a routine surgical procedure" to correct an atrial arrhythmia. He was 68. His former bandmates lamented his death. Leo Lyons called him "the closest thing I had to a brother", while Ric Lee (no relation) said "I don't think it's even sunk in yet as to the reality of his passing". Billboard highlighted such landmark performances as "I'm Going Home" from the Woodstock festival and his 1971 hit single "I'd Love to Change the World".
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José Dias Coelho foi assassinado há sessenta e três anos...
Biografia
Natural de Pinhel, próximo da Guarda, foi o quinto de nove irmãos e irmãs.
Foi aluno da Escola de Belas Artes de Lisboa onde entrou em 1942. Frequentou primeiro o curso de Arquitetura, que abandonou, para frequentar o de Escultura.
Ainda muito jovem aderiu à Frente Académica Antifascista e, mais tarde (em 1946), ao MUD Juvenil. Participante em várias lutas estudantis em 1947, aderiu de seguida ao Partido Comunista Português e, em 1949, foi detido pela PIDE depois de participar na campanha presidencial de Norton de Matos. Em 1952, foi expulso da Escola Superior de Belas Artes e impedido de ingressar em qualquer faculdade do país; seria também demitido do lugar de professor do Ensino Técnico.
José Dias Coelho vai trabalhar, em 1952, como desenhador com os arquitetos Keil do Amaral, Hernâni Gandra e Alberto José Pessoa num atelier na Rua Fernão Álvares do Oriente, no Bairro de São Miguel em Lisboa.
Em 1955 entra para a clandestinidade, ao mesmo tempo que exercia funções no PCP, com o objetivo de criar uma oficina de falsificação de documentos para dar cobertura às atividades dos militantes clandestinos. Exercia esta atividade na altura do seu assassinato pela PIDE, em 19 de dezembro de 1961, na Rua da Creche, que hoje tem o seu nome, junto ao Largo do Calvário, em Lisboa.
O assassinato levou o cantor Zeca Afonso a escrever e dedicar-lhe a música A Morte Saiu à Rua. O mesmo fez o grupo Trovante com a música Flor da Vida. Da vida pessoal de José Dias Coelho há ainda a salientar a sua relação com Margarida Tengarinha, também artista plástica. O casal teve três filhas.
Ao optar pela clandestinidade em 1955, põe de parte a sua carreira artística como escultor, que nesse mesmo ano vê os primeiros sinais de reconhecimento público, com duas esculturas para a Escola Primária de Campolide (seões feminina e masculina) e uma grande escultura para a Escola Primária de Vale Escuro, em Lisboa, e dois baixos relevos, um para o Café Central das Caldas da Rainha, e outro para a fábrica Secil.
Já estava na clandestinidade quando, em junho de 1956, se realizou a 10.ª e última das Exposições Gerais de Artes Plásticas; José Dias Coelho foi um dos organizadores dessas exposições, desde a primeira edição em 1946, e é um dos artistas que expõe a partir da segunda. Por não poder participar abertamente na 10ª edição devido ao facto de estar na clandestinidade, um grupo de amigos expõe a escultura da cabeça da irmã Maria Emília, que já havia sido exposta, para garantir que o seu nome consta do catálogo.
Com uma intensa atividade social e intelectual a par da política, travou e manteve amizade com várias figuras destacadas da sociedade portuguesa de então, tais como os arquitetos Keil do Amaral e João Abel Manta, com Fernando Namora, Carlos de Oliveira, José Gomes Ferreira, Eugénio de Andrade, José Cardoso Pires, Abel Manta, Rogério Ribeiro, João Hogan, bem como aqueles que viriam dentro em breve a liderar os movimentos de independência em África, na altura estudantes em Lisboa: Agostinho Neto, Vasco Cabral, Marcelino dos Santos, Amílcar Cabral e Orlando Costa.
Em março de 1975, quase um ano depois do 25 de Abril, foi finalmente organizada uma exposição em sua homenagem, na Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa.
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Alexandre O'Neill nasceu há um século...!
A estreia
Política
A obra literária
A vida privada e profissional
Sigamos o cherne, minha amiga!
Desçamos ao fundo do desejo
Atrás de muito mais que a fantasia
E aceitemos, até, do cherne um beijo,
Senão já com amor, com alegria...
Em cada um de nós circula o cherne,
Quase sempre mentido e olvidado.
Em água silenciosa de passado
Circula o cherne: traído
Peixe recalcado...
Sigamos, pois, o cherne, antes que venha,
Já morto, boiar ao lume de água,
Nos olhos rasos de água,
Quando, mentido o cherne a vida inteira,
Não somos mais que solidão e mágoa...
Alexandre O’Neill
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