O seu canto expressava claramente a sua trágica história de vida. Entre os seus maiores sucessos estão "
La vie en rose" (1946), "Hymne à l'amour" (1949), "Milord" (1959), "
Non, je ne regrette rien"
(1960). Participou de peças teatrais e filmes. Em junho de 2007 foi
lançado um filme biográfico sobre ela, chegando ao cinemas brasileiros
com o título "Piaf – Um Hino ao Amor" e em Portugal "La Vie En Rose"
(originalmente "La Môme", em inglês "La Vie En Rose"), com direção de
Olivier Dahan.
Édith Piaf foi sepultada na mais célebre
necrópole parisiense, o
cemitério do Père-Lachaise.
O seu funeral foi acompanhado por uma multidão poucas vezes vista na
capital francesa. Hoje, o seu túmulo é um dos mais visitados por
turistas do mundo inteiro.
(...)
Edith Piaf faleceu em
10 de outubro de
1963, vítima de
cancro do fígado, em Plascassier, na localidade de
Grasse nos
Alpes Marítimos, aos 47 anos. O seu
alcoolismo e uso excessivo de
cigarros, juntamente a exorbitantes quantidades de
barbitúricos para tratar as suas
insónias, misturado com
antidepressivos e
opióides para tratar da sua
artrite tiveram um severo impacto na sua saúde.
Poucos meses antes de sua morte, ela alugara uma mansão de 25 divisões frente à
praia,
onde passou dois meses de descanso com amigos e com o marido. Segundo
o seu acordeonista, Marc Bonel, foi um período de muitas festas:
almoços e jantares para 30 a 40 pessoas todos os dias, regados a muito
champagne,
uísque e
música.
Por medida de economia, transferiu-se para uma casa em Plascassier,
apenas com os seus funcionários principais: a enfermeira, o
acordeonista, secretária e o empresário. Mesmo muito ocupado
profissionalmente com viagens, o seu marido foi junto, onde na época
trabalhava num filme em Paris para "
assegurar o dinheiro do casal", como dizia a própria Piaf.
Édith Piaf faleceu em consequência de uma
hemorragia interna no
fígado: a cantora estava em
coma há duas semanas.
Como disse certa vez um documentário, "
sem um grito, sem uma palavra..." O transporte de seu corpo para
Paris foi feito clandestina e ilegalmente e seu falecimento foi anunciado oficialmente no final do dia
11 de outubro. Faleceu no mesmo dia que o seu amigo
Jean Cocteau e foi enterrada no
cemitério do Père-Lachaise.