segunda-feira, dezembro 02, 2024

A coroação de Napoleão foi há 220 anos

       
Napoleão Bonaparte (em francês: Napoléon Bonaparte; Ajaccio, 15 de agosto de 1769 - Santa Helena, 5 de maio de 1821) foi um líder político e militar durante as últimas fases da Revolução Francesa. Adotando o nome de Napoleão I, foi Imperador da França de 18 de maio de 1804 a 6 de abril de 1814, posição que voltou a ocupar por poucos meses em 1815 (de 20 de março a 22 de junho).
     
(...)
       
A opinião pública foi mobilizada pelos apoiantes de Napoleão, que levou à aprovação para a implantação definitiva do governo do Império. Em plebiscito realizado em 1804, aprovou-se a nova fase da era napoleónica com quase 60% dos votos, reinstituiu-se o regime monárquico na França e indicou-se Napoleão para ocupar o trono.
Realizou-se uma festa a 2 de dezembro de 1804 para se formalizar a coroação do agora Napoleão I na Catedral de Notre-Dame. Um dos momentos mais notórios da História ocorreu nesta noite, com um ato surpreendente: Napoleão I retirou a coroa das mãos do Papa Pio VII, que viajara especialmente para a cerimónia, e ele mesmo se coroou, numa postura para deixar claro que não toleraria autoridade alguma superior à dele. Logo após também coroou a sua esposa, a Imperatriz Josefina.
         
  
in Wikipédia

Mariska Veres, a vocalista dos Shocking Blue, morreu há 18 anos...

  
Mariska Veres, nome artístico de Maria Elisabeth Ender (Haia, 1 de outubro de 1947 - Haia, 2 de dezembro de 2006) foi uma cantora holandesa que ficou mais conhecida como a vocalista da banda de rock Shocking Blue.

Foi um sex symbol da década de 70, graças à sua voz sensual e performances excêntricas, aliadas a um visual onde os seus olhos azuis eram realçados por marcantes contornos delineados, maçãs do rosto salientes e grande cabeleira negra que, na realidade, era uma peruca; como ela mesma se definiu: "Eu era apenas uma boneca pintada, ninguém jamais poderia me alcançar".
  
 
Vida

Nascida em Haia, filha do violinista cigano húngaro Lajos Veres, a quem costumava acompanhar ao piano. O seu pai tinha uma banda cigana, com quem desde pequena Mariska se apresentava; fã de Cliff Richard, tinha seu quarto decorado com fotos do cantor, cujos sucessos interpretava; quando ele fez uma apresentação para a qual a ela comprara o ingresso, acabou por não ir pois, como declarou: "Eu tinha ingressos, mas não conseguia suportar a ideia de deixá-lo ir depois daquela noite". Ainda na adolescência integrou a banda "The Fortunes quando, numa apresentação da cidade de Loosdrecht durante um show dos Golden Earring, acabou descoberta pelo empresário Cees van Leeuwen, que a apresentou ao irmão Robby. Robby havia formado o Shocking Blue em 1967 junto ao baterista Cor van der Beek, o baixista Klaasje van der Wal e tinha como vocalista Fred de Wilde; depois da apresentação em que Mariska impressionara com sua voz poderosa, Cees convencera seu irmão a substituir o vocalista, como declarou depois: "Ela tinha uma voz muito impressionante, bem diferente de todas as outras cantoras. Ela era um pouco como Grace Slick, do Jefferson Airplane. Depois que ela entrou, tudo aconteceu muito rapidamente. O primeiro single que fizemos foi 'Venus', em 1969. Em um ano tudo o que sonhávamos aconteceu. Vendeu milhões em todo o mundo e deu a outros grupos holandeses a crença em seu próprio potencial"; Mariska relembra que ele disse que ela precisava cantar melhor, mas ainda assim a contratou e que ela impusera uma condição: "'Eu não vou para o exterior', eu disse na época, ingenuamente”.

Com sua nova formação o grupo gravou dois discos (Send me a postcard darling e Long and Lonesome Road), com algum sucesso; a seguir Robbie compôs o que viria a ser o grande hit do grupo: "Venus"; a canção teve sucesso inicial na Holanda e já nem constava mais da lista dos "Top 40" no país quando foi lançada nos Estados Unidos e atingiu o primeiro lugar, em 1970. Com o refrão "I'm your Venus, I'm your fire, at your desire" a música esteve no topo europeu, e também no Japão e outros países.

O grupo se desfez em 1974, após uma apresentação na Indonésia; segundo Mariska relatou: “Robbie voltou com icterícia e ficou seis meses sem tocar. A disciplina foi imediatamente perdida. Bebeu muito (...) Então eu saí”; a canção fizera a cantora ganhar bastante dinheiro, embora quem tenha ficado rico com ela foi justamente Robbie, que comprou uma casa em Luxemburgo, onde vivia. Foram ao todo dez álbuns lançados, com mais de quinze singles como "Never Marry a Railroad Man", "Hello Darkness", "Blossom Lady" e "Eve and the Apple"; embora tenham pensado num retorno no final da década de 70 e gravado um single, nunca lançado ("Louise"), somente em 1984 voltaram a fazer algumas apresentações juntos.

Em 1977 Mariska trabalhou como disc jockey numa exclusiva discoteca parisiense, onde as pessoas se admiravam por ela não estar usando sua voz; junto ao companheiro André van Geldorp formou um grupo de hard rock, chamado "Veres"; com a big band Straight Life realizou várias apresentações, cantando jazz, e com o "Mariska Veres Shocking Jazzquintet" gravou um CD nesse estilo e fez apresentações em pequenos locais.

Mariska morreu em 2006, de cancro, aos 59 anos. 

 

Eric Woolfson, letrista, teclista e vocalista da banda The Alan Parsons Project, morreu há quinze anos...

   
Eric Norman Woolfson (Glasgow, 18 de março de 1945 - Londres, 2 de dezembro de 2009) foi um músico escocês. Tendo co-fundado o conjunto britânico The Alan Parsons Project, Woolfson atuou no grupo como cantor, compositor, letrista, pianista e produtor.
Depois de deixar o conjunto, Woolfson desenvolveu uma carreira como músico teatral.
  
(...)
  
Eric Woolfson faleceu no dia 2 de dezembro de 2009, após uma longa batalha contra o cancro. Sobreviveu-lhe a esposa, Hazel, e duas filhas.
  
 

O Senado norte-americano censurou McCarthy há setenta anos...

  

Joseph Raymond McCarthy (Grand Chute, Wisconsin, 14 de novembro de 1908Bethesda, Maryland, 2 de maio de 1957) foi um político norte-americano, membro inicialmente do Partido Democrata, e, mais tarde, do Partido Republicano. McCarthy foi senador do Estado de Wisconsin entre 1947 e 1957.
Nascido e criado numa quinta em Wisconsin, McCarthy graduou-se em Direito em 1935 e em 1939 foi eleito o mais jovem juiz da história do estado. Aos 33 anos, McCarthy inscreveu-se como voluntário no Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos e serviu durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1946 foi eleito para o Senado dos Estados Unidos e, depois de três anos sem grande destaque, em fevereiro de 1950, McCarthy subitamente destacou-se no cenário nacional ao afirmar num discurso que tinha uma lista dos "membros do Partido Comunista e dos membros de uma rede de espionagem" empregados dentro do Departamento de Estado norte-americano. Devido as tensões da Guerra Fria que alimentaram temores de subversão comunista generalizada, a declaração de McCarthy transformaram-no na figura pública mais visível. Passou a ser conhecido pelas suas declarações de que havia um grande número de comunistas, espiões soviéticos e simpatizantes dentro do governo federal norte-americano.
Nos anos subsequentes ao seu discurso de 1950, McCarthy fez acusações adicionais de infiltração comunista no Departamento de Estado, no governo do presidente Harry S. Truman, na Voz da América, e no Exército dos Estados Unidos. Ele também usou várias acusações de comunismo, simpatizantes comunistas, deslealdade ou homossexualidade para atacar um número de políticos e outras pessoas dentro e fora do governo.
Em 1954 após as audiências altamente divulgadas de McCarthy contra o Exército dos Estados Unidos, e, principalmente, após a morte do senador Lester Hunt do Wyoming, por suicídio, no mesmo ano, o apoio e a popularidade de McCarthy desapareceram. As suas táticas e a incapacidade para fundamentar as suas alegações levaram-no a ser censurado pelo Senado dos Estados Unidos. Em 2 de dezembro de 1954, numa votação de 67 a 22 o Senado votou pela censura do senador McCarthy, fazendo dele um dos poucos senadores a ser disciplinados desta forma.
Além da sua cruzada anti-comunista, McCarthy fez várias tentativas de intimidar e expulsar de cargos públicos, pessoas a quem ele acusou, ou ameaçou acusar publicamente, de homossexualidade. O ex-senador dos EUA Alan K. Simpson escreveu:
O chamado "Medo Vermelho" tem sido o foco principal da maioria dos historiadores daquele período de tempo que um elemento menos conhecido e que prejudicou muito mais pessoas, "caça às bruxas" que McCarthy e outros conduziram contra os homossexuais".
Esta "caça às bruxas" dos homossexuais, travada por McCarthy e outros, tem sido referido por alguns como o "Susto Lavanda".
McCarthy morreu aos 48 anos no Hospital Naval de Bethesda, a 2 de maio de 1957. A causa oficial da morte foi hepatite aguda, no entanto acredita-se que o mal foi causado, ou pelo menos exacerbado, pelo alcoolismo.
O termo "macartismo", criado em 1950, em referência às práticas de McCarthy, logo foi aplicado a atividades anticomunistas semelhantes. Atualmente, o termo é usado de forma mais geral, em referência às acusações demagógicas, imprudentes, e infundadas, assim como ataques públicos sobre o caráter ou patriotismo dos adversários políticos.
   

domingo, dezembro 01, 2024

Hoje foi o Dia Mundial de Luta Contra a Sida...

 
O Dia Mundial de Luta Contra a Sida, internacionalmente definido como o dia 1 de dezembro, é uma data voltada para que o mundo una forças para a consciencialização sobre a Síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA). Desde o final dos anos 80, tal dia vigora no calendário de milhares de pessoas ao redor do mundo.

É um dos 8 dias mundiais relacionados com a saúde que é celebrado a nível global (Dia Mundial da Saúde, Dia Mundial do Dador de Órgãos, Dia Mundial da Imunização, Dia Mundial da Tuberculose, Dia Mundial sem Tabaco, Dia Mundial da Malária e Dia Mundial contra Hepatite). A entidade responsável é Organização Mundial de Saúde

 

Poesia para recordar um Rei...

D. João IV por Peter Paul Rubens (circa 1628)

 

O Encoberto 

   

Que símbolo fecundo
Vem na aurora ansiosa?
Na Cruz morta do Mundo
A Vida, que é a Rosa.

Que símbolo divino
Traz o dia já visto?
Na Cruz, que é o Destino,
A Rosa, que é o Cristo.

Que símbolo final
Mostra o sol já desperto?
Na Cruz morta e fatal
A Rosa do Encoberto.

 

in Mensagem (1934) - Fernando Pessoa

Música adequada à data...!

 

Hino da Restauração

Portugueses celebremos
O dia da redenção,
Em que valentes guerreiros
Nos deram livre a Nação.

A fé dos campos de Ourique,
Coragem deu e valor,
Aos famosos de quarenta,
Que lutaram com ardor.

P'rá Frente ! P'rá Frente !
Repetir saberemos as proezas Portuguesas
Avante, Avante,
É voz que soará triunfal,
Vá avante mocidade de Portugal,
Vá avante mocidade de Portugal.

Poesia de um livro publicado nesta data, adequado ao dia...

 


 

O Infante

 

Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra fosse toda uma,
Que o mar unisse, já não separasse.
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,

E a orla branca foi de ilha em continente,
Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
E viu-se a terra inteira, de repente,
Surgir, redonda, do azul profundo.

Quem te sagrou criou-te português.
Do mar e nós em ti nos deu sinal.
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal!

 

in Mensagem (1934) - Fernando Pessoa

Hoje é dia de recordar Olivença...

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Porta manuelina nos Paços do Concelho de Olivença

Fernanda Botelho nasceu há 98 anos...

(imagem daqui)
  
Maria Fernanda de Faria e Castro Botelho (Porto, 1 de dezembro de 1926 - Lisboa, 11 de dezembro de 2007) foi uma escritora portuguesa.
Era parente afastada do escritor Camilo Castelo Branco. Estudou Filologia Clássica nas Universidades de Coimbra e Lisboa, viria a fixar-se em Lisboa para ocupar a direção do departamento belga de turismo entre 1973 e 1983.
Foi co-fundadora da revista Távola Redonda, tendo ainda colaborado ainda em outras publicações periódicas, nomeadamente a Europa e a Graal.
    

 



AMNÉSIA


Posso pedir, em vão, a luz de mil estrelas:
penas obtenho este desenho pardo
que a lâmpada de vinte e cinco velas
estende no meu quarto.

Posso pedir, em vão, a melodia, a cor
e uma satisfação imediata e firme:
(a lúbrica face do despertador
é quem me prende e oprime).

E peço, em vão, uma palavra exata,
uma fórmula sonora que resuma
este desespero de não esperar nada,
esta esperança real em coisa alguma.

E nada consigo, por muito que peça!
E tamanha ambição de nada vale!
Que eu fui deusa e tive uma amnésia,
esqueci quem era e acordei mortal.
 

Fernanda Botelho

Fernando Pessoa publicou há noventa anos o livro Mensagem


Mensagem é o mais célebre dos livros do poeta português Fernando Pessoa, e o único que ele publicou em vida, se descontarmos os livros de poemas em inglês. Composto por 44 poemas, foi chamado pelo poeta de "livro pequeno de poemas". Publicado em 1934 pela Parceria António Maria Pereira, o livro foi contemplado no mesmo ano com o Prémio Antero de Quental, na categoria de «poema ou poesia solta», do Secretariado da Propaganda Nacional, dirigido por António Ferro, o jovem editor de Orpheu, revista trimestral de literatura, de que saíram 2 números em 1915.

Publicada apenas um ano antes da morte do autor, a obra trata do glorioso passado de Portugal de forma apológica e tenta encontrar um sentido para a antiga grandeza e a decadência existente na época em que o livro foi escrito. Glorifica acima de tudo o estilo camoniano e o valor simbólico dos heróis do passado, como os descobrimentos portugueses. É apontando as virtudes portuguesas que Fernando Pessoa acredita que o país deva se "regenerar", ou seja, tornar-se grande como foi no passado através da valorização cultural da nação. O poema mais famoso do livro é Mar Português.

O título original do livro era Portugal. Influenciado por um amigo, Pessoa considera "Mensagem" um título mais apropriado, pelo nome "Portugal" se encontrar "prostituído" no mais comum dos produtos. Pessoa constrói a palavra "mensagem" a partir da expressão latina: Mens agitat molem, isto é, "A mente move a matéria", frase da história de Eneida, de Virgílio, dita pela personagem Anquises quando explica a Enéias o sistema do Universo. Pessoa não utiliza o sentido original da frase, que denotava a existência de um princípio universal de onde emanavam todos os seres.

Segundo uma carta datada de 13 de janeiro de 1935 a Adolfo Casais Monteiro, Mensagem foi o primeiro livro que o poeta conseguiu completar. Pessoa mesmo explica que esse facto demonstra o porquê de não ter publicado outro livro como a prosa de um de seus heterónimos ou a poesia em seu próprio nome.

Numa carta de 1932 de Pessoa a João Gaspar Simões, o seu primeiro biógrafo, vemos que a intenção do poeta era publicar primeiramente a Mensagem para somente mais tarde divulgar outras obras como o Livro do Desassossego, do semi-heterónimo Bernardo Soares, e a poesia dos heterónimos.

Foi publicado primeiramente a 1 de dezembro de 1934, com edição da Parceria António Maria Pereira, em Lisboa. A segunda edição, de 1941, possui correções feitas por Pessoa à primeira edição e foi editada pela Agência Geral das Colónias.

Um mês após a sua primeira publicação, ganhou o prémio na segunda categoria do Secretariado de Propaganda Nacional (SPN) que o premiou com o mesmo valor em dinheiro da primeira categoria.



NOTA: para uma melhor compreensão desta Opus Magna da literatura portuguesa, três sugestões:

Saudades da poesia de Pedro Tamen...

https://www.escritas.org/autores/pedro-tamen.webp?132727499894814246

 

O mar é longe

 

O mar é longe, mas somos nós o vento;
e a lembrança que tira, até ser ele,
é doutro e mesmo, é ar da tua boca
onde o silêncio pasce e a noite aceita.
Donde estás, que névoa me perturba
mais que não ver os olhos da manhã
com que tu mesma a vês e te convém?
Cabelos, dedos, sal e a longa pele,
onde se escondem a tua vida os dá;
e é com mãos solenes, fugitivas,
que te recolho viva e me concedo
a hora em que as ondas se confundem
e nada é necessário ao pé do mar.

 

Pedro Tamen

A Conferência de Teerão terminou há 81 anos

 

A Conferência de Teerão foi o primeiro dos acordos firmados entre as superpotências durante a Segunda Guerra Mundial. A ocasião reuniu pela primeira vez os três grandes estadistas do mundo da época: Estaline, da União Soviética, Winston Churchill, do Reino Unido, e Franklin Delano Roosevelt, dos Estados Unidos. Esta conferência teve lugar em Teerão, entre 28 de novembro e 1 de dezembro de 1943.
Além de lançarem bases de definições de partilhas, decidiu-se que as forças anglo-americanas interviriam na França, completando o cerco de pressão à Alemanha, juntamente com as forças orientais soviéticas, o que concretizou-se com o desembarque dos Aliados na Normandia no Dia D. Deliberou-se ainda sobre a divisão da Alemanha e as fronteiras da Polónia ao terminar a guerra, além de se formularem propostas de paz com a colaboração de todas as nações. Os Estados Unidos e o Reino Unido reconheceram, ainda, a fronteira soviética no Ocidente, com a vergonhosa anexação da Estónia, da Letónia, da Lituânia e do leste da Polónia.
     

Woody Allen - 89 anos

   
Woody Allen, nome artístico de Allan Stewart Königsberg, (Nova Iorque, 1 de dezembro de 1935) é um cineasta, roteirista, escritor, ator e músico norte-americano.
   

Eric Bloom celebra hoje oitenta anos...!

   

Eric Jay Bloom (Brooklyn, New York City, December 1, 1944) is an American musician, singer and songwriter. He is best known as the co-lead vocalist, guitar and keyboard/synthesizer player for the long-running band Blue Öyster Cult, with work on more than 20 albums. Much of his lyrical content relates to his lifelong interest in science fiction. 

 

in Wikipédia

 

Pablo Escobar nasceu há 75 anos

   
Pablo Emilio Escobar Gaviria (Rionegro, 1 de dezembro de 1949Medellín, 2 de dezembro de 1993) conquistou fama mundial como o senhor da droga colombiano, tornando-se um dos homens mais ricos do mundo, graças ao tráfico de cocaína nos Estados Unidos e outros países. Membros dos governos norte-americano e colombiano, repórteres de jornais e o público em geral consideram-no o mais brutal, impiedoso, ambicioso e poderoso traficante da história.
    

Jaco Pastorius nasceu há setenta e três anos...

  
Jaco Pastorius, de nome próprio John Francis Anthony Pastorius III (Norristown, Pensilvânia, 1 de dezembro de 1951 - Fort Lauderdale, Flórida, 21 de setembro de 1987), foi um baixista de jazz norte-americano. É considerado por muitos como um dos mais influentes de todos os tempos.
   
(...)
    
O trágico fim de John Francis Anthony Pastorius III inicia-se a 11 de setembro de 1987. Após um show de Carlos Santana, dirigiu-se ao Midnight Bottle Club, em Wilton Manors, na Flórida. Após ter um comportamento exibicionista e arrogante, entra numa luta com um segurança do clube, chamado Luc Havan. Como resultado da disputa, sofre um traumatismo craniano e fica em coma durante dez dias. Depois dos aparelhos de suporte de vida serem desligados, o seu coração ainda bateu durante três horas. A morte do mais ilustre baixista de todos os tempos foi a 21 de setembro de 1987, quando faltavam 10 semanas para completar 36 anos. Foi enterrado no cemitério Queen of Heaven, em North Lauderdale.
Uma das maiores homenagens que lhe prestaram foi feita pelo trompetista Miles Davis, que gravou a música Mr. Pastorius, composição do baixista Marcus Miller, lançada no álbum Amandla.

   

Gilbert O'Sullivan celebra hoje 78 anos

     
Gilbert O'Sullivan
(Waterford, 1 de dezembro de 1946), nome artístico de Raymond Edward O'Sullivan, é um cantor e compositor irlandês.
Teve como seus maiores sucessos os hits do início dos anos 70 "Alone Again (Naturally)", "Clair" e "Get Down".
     
 

Aleister Crowley morreu há 77 anos...

 
Aleister Crowley, ou Edward Alexander Crowley (Royal Leamington Spa, 12 de outubro de 1875 - Hastings, 1 de dezembro de 1947), foi um membro da Ordem Hermética da Aurora Dourada e influente ocultista britânico, responsável pela fundação da doutrina (ou filosofia; dependendo do ponto de vista) Thelema. Foi o co-fundador da A∴A∴ e mais tarde um líder da O.T.O., sendo conhecido hoje em dia por seus escritos sobre magia, especialmente o Livro da Lei, o texto sagrado e central da Thelema, apesar de ter escrito sobre outros assuntos esotéricos como a Cabala e Tarot.
Crowley também era mago, hedonista, e crítico social. Em muita de suas façanhas ele "iria contra os valores morais e religiosos do seu tempo", defendendo a liberdade pessoal e espiritual baseado em sua regra de "Faz o que tu queres". Por causa disso, ganhou larga notoriedade em sua vida, e foi declarado pela imprensa do tempo como "O homem mais perverso do mundo." Além das suas atividades esotéricas era também um premiado jogador de xadrez, um alpinista, poeta e dramaturgo. Em 2001, um inquérito da BBC descrevia Crowley como sendo o septuagésimo terceiro maior britânico de todos os tempos, por influenciar e ser referenciado por numerosos escritores, músicos e cineastas,  incluindo Jimmy Page, Alan Moore, Bruce Dickinson, Raul Seixas, Marilyn Manson, Kenneth Anger, David Bowie, Fernando Pessoa e Ozzy Osbourne. Ele também foi citado como influência principal de muitos grupos e indivíduos influentes do esoterismo ocidental da posteridade, incluindo vultos como Kenneth Grant e Gerald Gardner.
      
(...)
  
Os seus últimos anos, a partir de 1945, foram vividos em Hastings, onde uma série de novos discípulos continuaram a receber instruções; assim Kenneth Grant, John Symonds, Grady McMurty, conhecem-no. Desta época, vem a sua última obra, consistindo numa coletânea de cartas dirigidas a uma jovem discípula, que foram publicadas bem mais tarde, após a sua morte, como Magick Without Tears.
No primeiro dia de dezembro de 1947, aos 72 anos, Aleister Crowley, serenamente segundo alguns, exultante segundo outros, e ainda perplexo, segundo um biógrafo, falece, vítima de bronquite crónica e complicações cardíacas.
Quatro dias depois, no crematório de Brighton, é realizada a cerimónia que ficou conhecida como "O Último Ritual", com a leitura de trechos da Missa Gnóstica e do seu famoso Hino a Pã.
  
 
Hino a Pã

Vibra do cio subtil da luz,
Meu homem e afã
Vem turbulento da noite a flux
De Pã! Iô Pã!
Iô Pã! Iô Pã! Do mar de além
Vem da Sicília e da Arcádia vem!
Vem como Baco, com fauno e fera
E ninfa e sátiro à tua beira,
Num asno lácteo, do mar sem fim,
A mim, a mim!
Vem com Apolo, nupcial na brisa
(Pegureira e pitonisa),
Vem com Artêmis, leve e estranha,
E a coxa branca, Deus lindo, banha
Ao luar do bosque, em marmóreo monte,
Manhã malhada da àmbrea fonte!
Mergulha o roxo da prece ardente
No ádito rubro, no laço quente,
A alma que aterra em olhos de azul
O ver errar teu capricho exul
No bosque enredo, nos nás que espalma
A árvore viva que é espírito e alma
E corpo e mente - do mar sem fim
(Iô Pã! Iô Pã!),
Diabo ou deus, vem a mim, a mim!
Meu homem e afã!
Vem com trombeta estridente e fina
Pela colina!
Vem com tambor a rufar à beira
Da primavera!
Com frautas e avenas vem sem conto!
Não estou eu pronto?
Eu, que espero e me estorço e luto
Com ar sem ramos onde não nutro
Meu corpo, lasso do abraço em vão,
Áspide aguda, forte leão -
Vem, está fazia
Minha carne, fria
Do cio sozinho da demonia.
À espada corta o que ata e dói,
Ó Tudo-Cria, Tudo-Destrói!
Dá-me o sinal do Olho Aberto,
E da coxa áspera o toque erecto,
Ó Pã! Iô Pã!
Iô Pã! Iô Pã Pã! Pã Pã! Pã.,
Sou homem e afã:
Faze o teu querer sem vontade vã,
Deus grande! Meu Pã!
Iô Pã! Iô Pã! Despertei na dobra
Do aperto da cobra.
A águia rasga com garra e fauce;
Os deuses vão-se;
As feras vêm. Iô Pã! A matado,
Vou no corno levado
Do Unicornado.
Sou Pã! Iô Pã! Iô Pã Pã! Pã!
Sou teu, teu homem e teu afã,
Cabra das tuas, ouro, deus, clara
Carne em teu osso, flor na tua vara.
Com patas de aço os rochedos roço
De solstício severo a equinócio.
E raivo, e rasgo, e roussando fremo,
Sempiterno, mundo sem termo,
Homem, homúnculo, ménade, afã,
Na força de Pã.
Iô Pã! Iô Pã Pã! Pã!
   


Aleister Crowley (tradução de Fernando Pessoa)

O Tratado da Antártida foi assinado há 65 anos...!

Bandeira do Tratado da Antártida
      
O Tratado da Antártida é o documento assinado a 1 de dezembro de 1959 pelos países que reclamavam a posse de partes continentais da Antártida, em que se comprometem a suspender suas pretensões por período indefinido, permitindo a liberdade de exploração científica do continente, em regime de cooperação internacional.
O tratado possui um regime jurídico que estende a outros países, além dos 12 iniciais, a possibilidade de se tornarem partes consultivas nas discussões que regem o "status" do continente quando, demonstrando o seu interesse, realizarem atividades de pesquisa científica substanciais.
A área abrangida pelo Tratado da Antártida situa-se ao sul do paralelo 60 S, e nela aplicam-se os seus 14 artigos, que consagram princípios como a liberdade para a pesquisa científica, a cooperação internacional para esse fim e a utilização pacífica da Antártida, proibindo expressamente a militarização da região e sua utilização para explosões nucleares ou como depósito de resíduos radioativos.
      
Mapa das estações de pesquisa e pretensões territoriais na Antártida
        
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