quinta-feira, setembro 19, 2024
Tsiolkovsky, um dos fundadores da astronáutica, morreu há 89 anos
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Marcadores: astronáutica, foguetões, Tsiolkovsky
Nile Rodgers nasceu há 72 anos
Nile Rodgers (Nova Iorque, 19 de setembro, 1952) é guitarrista e produtor musical. Ele começou sua carreira como um guitarrista de estúdio em Nova York, tocando com a banda do programa Sesame Street na adolescência, trabalhando então numa banda do Apollo Theater, no Harlem, acompanhando artistas como Aretha Franklin, Ben E. King, Nancy Wilson e Parliament-Funkadelic. No início dos anos 70 formou, junto com Bernard Edwards a banda Chic, com vários hits como "Le Freak" e "Good Times". Foi também produtor de vários artistas como Sister Sledge, David Bowie, Madonna e Diana Ross.
No início da década acompanhou a dupla de DJ's franceses Daft Punk na gravação do álbum Random Access Memories, lançado em 2013 pela Columbia Records.
Em novembro de 2013 deu uma entrevista à BBC News a falar sobre os Daft Punk, Madonna, Diana Ross e sobre ter vencido o cancro.
Em 2015, gravou, com a cantora Anitta, a música Blecaute, do grupo brasileiro Jota Quest. A música venceu o prémio de melhor música do ano de 2016 no Prémio Multishow de Música Brasileira.
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Marcadores: Chic, contemporary rhythm and blues, Daft Punk, disco, funk, Get Lucky, Le Freak, Nile Rodgers, Pharrell Williams, pop, Rock, soul
Estaline desistiu da Finlândia, contentando-se com um pouco da mesma, há 79 anos...
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Marcadores: Alemanha, Armistício de Moscovo, Carélia, Estaline, II Grande Guerra, II Guerra Mundial, nazis, Pacto Molotov-Ribbentrop, URSS
Lita Ford, guitarrista da banda The Runaways, faz hoje 66 anos
Lita nasceu em Londres mas tem ascendência italiana. Ela mudou-se, com a família, para os Estados Unidos, ainda em criança. Lita juntou-se à banda feminina The Runaways aos 16 anos de idade e, após o término do grupo em 1979, iniciou a sua carreira a solo. Os seus dois primeiros álbuns tiveram um sucesso bastante discreto.
Em 1985 Lita foi indicada para o Grammy de "melhor performance feminina de rock" em Gotta Let Go, junto com Wendy O. Williams e Pia Zadora. Em 1988, com Sharon Osbourne como empresária, Lita alcançou seus maiores sucessos, Close My Eyes Forever (dueto com Ozzy Osbourne, marido de Sharon) e Kiss Me Deadly.
Lita foi casada com Chris Holmes (da banda W.A.S.P.) de 1986 a 1992 e esteve envolvida com Nikki Sixx (dos Mötley Crüe) e Tony Iommi. Atualmente, ela está separada de Jim Gillette (da banda Nitro).
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Marcadores: glam metal, hard rock, heavy metal, Lita Ford, música, punk rock, Rock, School Days, The Runaways
Saudades de Gram Parsons...
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Marcadores: country continental, country progressivo, country-rock, Gram Parsons, guitarra, música, The Flying Burrito Brothers, Wild Horses
Gram Parsons morreu há cinquenta e um anos...
Gram Parsons (Winterhaven, Flórida, 5 de novembro de 1946 - Joshua Tree, Califórnia, 19 de setembro de 1973) foi um cantor, compositor e guitarrista dos Estados Unidos da América que trabalhou com bandas como The Byrds e Flying Burrito Brothers. É considerado um dos precursores do country rock (surgido em fins dos anos 60) e do alt-country (anos 90). É também co-autor de clássicos como Hickory Wind, Juanita, Sin City e In My Hour of Darkness. Ao invés de country progressivo, country continental ou country-rock, rótulos dados pela imprensa, preferia definir sua música como cosmic american music, ou seja, música cósmica americana.
Biografia
Nascido Cecil Ingram Connor III de uma família enriquecida pela exploração de citrinos, Parsons formou várias bandas a partir dos seus doze anos de idade. A primeira com intenções profissionais foi The Shilos (1963), que chegou a gravar várias faixas, mais tarde reunidas no LP póstumo The Early Years, 1963 - 1965, lançado em 1979.
Em 1965, estudou teologia durante um semestre na Universidade de Harvard, de onde saiu para entrar na International Submarine Band, cujo som era um rock com forte componente country. O grupo foi para Nova York no ano seguinte e, após gravar dois compactos que passaram despercebidos, mudou-se para Los Angeles, onde lançou o LP Safe at Home em 1968, uma coleção de conhecidas canções country acrescidas de quatro composições do próprio Parsons (uma delas, Luxury Liner, iria tornar-se conhecida na voz de Emmylou Harris, anos depois).
Com o fim da banda, Parsons foi contratado para tocar piano na banda The Byrds, que precisava de alguém para substituir o recém-saído David Crosby. Parsons ajudou o baixista Chris Hillman e o guitarrista Roger McGuinn a moldar o som de Sweetheart of the Rodeo, um álbum country desprezado pelos fãs quando foi lançado em 1968, mas hoje considerado um clássico. As únicas músicas originais do disco foram escritas por Parsons: One Hundred Years From Now e a inúmeras vezes gravada Hickory Wind, esta em parceria com Bob Buchanan. Os vocais principais deveriam ter sido feitos por ele, porém, questões contratuais, fizeram com que sua voz fosse quase completamente apagada das gravações.
Parsons deixou os Byrds poucos meses depois, por não concordar em apresentar-se na África do Sul, naquele tempo ainda dividida pelo apartheid. Como estava na Inglaterra, acabou por se tornar amigo de Mick Jagger e, principalmente, de Keith Richards, com quem passava horas tocando antigas e obscuras canções, o que renovou neste o interesse pela música country. Chegou a ser ventilado, inclusive, que Parsons seria o verdadeiro autor das clássicas Wild Horses e Honky Tonk Women, mas a ele pode-se imputar, apenas, o arranjo da versão country dessa última, gravada como Country Honk no álbum Lei It Bleed. De qualquer forma, é inegável a influência de Parsons na chamada Trindade de Ouro dos Rolling Stones, que compreende os discos Beggars Banquet, Let It Bleed e Sticky Fingers, de 1968, 1969 e 1971, respectivamente. Essa influência pode ser sentida também, ainda que com menor intensidade, em Exile on Main Street, de 1972. Coincidência ou não, esse período é unanimemente reconhecido como o mais profícuo e importante da história da banda, o período em que os Rolling Stones mereceram o epíteto de Maior Banda de Rock do Mundo.
De volta aos Estados Unidos e a Los Angeles, Parsons se juntou a Chris Hillman para formar a Flying Burrito Brothers. A banda lançou em 1969 o álbum de country-rock The Gilded Palace of Sin, um fracasso comercial, mas que exerceu enorme influência sobre inúmeros músicos (The Eagles entre eles), além de receber críticas entusiásticas. Aqui Parsons deu mostra de todo o seu talento em canções como Sin City, Wheels, Juanita, My Uncle etc. No ano seguinte, com Parsons já a mostrar desinteresse e com problemas com drogas, saiu Burrito DeLuxe, que não contém grandes faixas e cuja maior atração é Wild Horses (Jagger/Richards), a primeira gravação dessa que se tornaria um clássico perene dos Rolling Stones.
Tendo deixado os Burritos, Parsons passou os dois anos seguintes em improdutivas sessões de estúdio e acompanhando os Stones na sua excursão de 1971 e nas sessões do álbum Exile on Main Street. No entanto, as suas disputas com a esposa, Gretchen Burrell, e problemas com álcool, cocaína e heroína levaram-no a ser expulso por Anita Pallenberg, companheira de Keith Richards.
Em 1972, depois de ser repelido pela banda mais uma vez, o amigo Chris Hillman apresentou-lhe Emmylou Harris, que se tornaria membro da sua banda, The Fallen Angels, e objeto de mútuo amor platónico até à sua morte. GP, de 1973, seu primeiro disco solo, vendeu pouco mas foi bem recebido pela crítica. Após a excursão que se seguiu, com Emmylou Harris deixando os vocais de apoio (coros) para se tornar a sua parceira em duetos, Parsons e a banda começaram as gravações do que se tornaria Grievous Angel (lançado em 1974), um álbum menos coeso que o anterior, mas que contém algumas das suas melhores canções, como Return of the Grievous Angel (Brown/Parsons), In My Hour of Darkness (Harris/Parsons), Hickory Wind (Hillman/Parsons) e Brass Buttons (Parsons), além de sua versão de Love Hurts (Bryant).
Com o final das sessões, Parsons saiu para férias, regadas a álcool e drogas na maior parte do tempo. Em 19 de setembro de 1973 foi encontrado morto num quarto de motel, em Joshua Tree, na Califórnia. Causa da morte: overdose de morfina e tequila.
Nos anos que se seguiram, Emmylou Harris, já numa carreira a solo, encarregar-se-ia de levar a sua obra às gerações seguintes, gravando e tocando suas músicas em shows ou onde quer que se apresentasse. Ela também escreveu uma canção dedicada a ele, Boulder to Birmingham (Harris/Danoff) e levou os músicos da Fallen Angels James Burton e Barry Tashian (guitarra) e Glen D. Hardin (piano, órgão) para a sua Hot Band.
Gram Parsons influenciou inúmeros músicos ao longo de todos estes anos. Uma lista parcial seguramente incluiria: Rodney Crowell, Dave Edmunds, Elvis Costello, Jayhawks, Marty Stuart, Black Crowes, Lemonheads, Nick Lowe, Uncle Tupelo, U2, Son Volt, Tom Petty e os já citados Eagles, Rolling Stones e Emmylou Harris.
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Simon & Garfunkel fizeram um memorável concerto no Central Park há 43 anos...
The concept of a benefit concert in Central Park had been proposed by Parks Commissioner Gordon Davis and promoter Ron Delsener. Television channel HBO agreed to carry the concert, and they worked with Delsener to decide on Simon and Garfunkel as the appropriate act for this event. Besides hits from their years as a duo, their 21-song set list included material from their solo careers, and covers. Amongst them were "The Sound of Silence", "Mrs. Robinson", "The Boxer" and Simon's "Late in the Evening", with the show concluding with a reprise of the latter. Ongoing personal tensions between the duo led them to decide against a permanent reunion, despite the success of the concert and a subsequent world tour.
The album and film were released the year after the concert. Simon and Garfunkel's performance was praised by music critics and the album was commercially successful, peaking No. 6 on the Billboard 200 album charts and being certified double platinum by the Recording Industry Association of America (RIAA). The video recordings were initially broadcast on HBO and were subsequently made available on Laserdisc, CED, VHS and DVD. A single was released of Simon and Garfunkel‘s live performance of The Everly Brothers‘s song "Wake Up Little Susie". It reached No. 27 on the Billboard Hot 100 in 1982 and is the duo's last Top 40 hit.
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O Massacre de Sabra e Chatila foi há 42 anos - mas parece ter sido ontem...
A pedido dos falangistas libaneses, as forças israelitas cercaram Sabra e Shatila e bloquearam as saídas dos campos, para impedir a saída dos moradores. "A carnificina começou imediatamente. Continuaria até o meio-dia de sábado. A noite não trouxe nenhum descanso; o oficial de ligação falangista pediu iluminação, e os israelitas, diligentemente, atenderam o pedido, disparando foguetes de iluminação", enquanto grupos de milicianos, com cerca de 150 homens cada um, iam chegando aos campos para prosseguir a execução do massacre.
A possibilidade dos ataques era previsível. Bashir Gemayel, líder da organização de extrema-direita Falanges Libanesas, considerava os refugiados palestinos como "população excedente". Bashir foi assassinado em 14 de setembro de 1982. No dia 16, os campos foram atacados.
O massacre ocorreu numa área diretamente controlada pelo exército israelita, durante a invasão do Líbano de 1982, entre 16 e 18 de setembro do mesmo ano. O número de vítimas não é bem conhecido e, conforme a fonte, a estimativa pode variar de algumas centenas a 3.500 pessoas - na grande maioria crianças, mulheres e idosos - foram mortos pelos falangistas.
O Supremo Tribunal de Israel considerou o Ministro da Defesa do país, Ariel Sharon, pessoalmente responsável pelo massacre, por ter falhado na proteção aos refugiados.
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Marcadores: Ariel Sharon, Bachir Gemayel, Falanges Libanesas, genocídio, Invasão do Líbano de 1982, judeus, Líbano, massacre de Sabra e Shatila
Italo Calvino morreu há 39 anos...
Italo Calvino (Santiago de las Vegas, 15 de outubro de 1923 – Siena, 19 de setembro de 1985) foi um dos mais importantes escritores italianos do século XX. Nascido em Cuba, os seus pais eram cientistas italianos que passavam uma curta temporada no país, para depois retornar a Itália, pouco tempo após o seu nascimento. A sua literatura é considerada sincera, delicada e extremamente ágil.
Biografia
Formado em Letras, iniciou o curso de Agronomia, mas abandonou o curso e foi participar na resistência ao fascismo durante a II Guerra Mundial. Após a guerra conheceu diversos militantes comunistas, passou a trabalhar no jornal comunista L’Unità e na editora Einaudi. Foi membro do Partido Comunista Italiano até 1956, tendo se desfiliado em 1957. A sua carta de renúncia, em 1957, ficou famosa.
A sua primeira obra foi Il sentiero dei nidi di ragno (O atalho dos ninhos de aranha), publicada em 1947. Uma de suas obras mais conhecidas é Le città invisibili (As cidades invisíveis), de 1972, tendo como personagens Marco Polo e Kublai Khan.
Calvino morreu, de hemorragia cerebral, em Siena, Itália, a 19 de setembro de 1985.
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Marcadores: Itália, Italo Calvino, literatura
Um terramoto (quase) arrasou a Cidade do México há trinta e nove anos...
O evento
A Cidade do México, com 18 milhões de habitantes na época, teve a sua energia elétrica, abastecimento de água e comunicações comprometidas. Diversos tubos de gás explodiram, provocando incêndios e ampliando a destruição.
Toda a cidade foi abalada, mas as áreas mais afetadas foram aquelas situadas sobre o que em tempos foi o lago de Texcoco, na antiga Tenochtitlán. Os sedimentos não consolidados, situados sob as construções afetadas, e a negligência na construção dos edifícios foram os motivos principais que levaram ao colapso de tantas estruturas.
Após mais de dois minutos, a terra deixou de tremer, e, por essa altura, parte do centro da cidade estava em ruínas. Entre as construções destruídas contam-se várias escolas, cerca de cem mil habitações, o edifício da emissora Televisa, vários edifícios governamentais e alguns hospitais. O número de vítimas foi estimado em 9.500 mortos (havendo algumas fontes que apontam até 35.000 mortos), 30.000 feridos, e 100.000 desalojados. As equipas de socorro terão salvo cerca de 4.000 pessoas, incluindo recém-nascidos de um hospital.
O governo foi criticado por ter se recusado a receber ajuda internacional e pela demora no início do socorro às vítimas.
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Marcadores: Cidade do México, México, Sismo da Cidade do México de 1985, tsunami
Ötzi, a Múmia do Similaun, foi descoberto há 32 anos
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Marcadores: Antropologia, Itália, Múmia do Similaun, Ötzi, paleoantropologia
O primeiro passo para a abolição da escravatura começou há 263 anos, com um alvará de El-Rei de Portugal
A 19 de setembro de 1761, pela mão de Sebastião José de Carvalho e Melo, então conde de Oeiras e assinado por D. José, foi emitido um alvará libertando todos os escravos negros provenientes da América, África ou Ásia assim que chegassem à metrópole (Portugal continental), após desembarque.
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Marcadores: abolição da escravatura, D. José I, Marquês de Pombal, Portugal
Mama Cass Elliot nasceu há oitenta e três anos...
Em 1966, o grupo lançou seu primeiro álbum, If You Can Believe Your Eyes and Ears, que trazia dois dos seus maiores sucessos, "California Dreaming" e "Monday, Monday", e atingiu o primeiro lugar nas paradas americanas. Em 2003, a revista especializada em música Rolling Stone listou este álbum na 127ª posição entre os 500 melhores de todos os tempos.
John Phillips casou-se com Michelle Gillian em 1962. Depois do início do sucesso do grupo, Michelle e Denny Doherty, o principal vocalista, começaram um romance que mativeram em segredo dos outros membros do grupo, até ser descoberto pelo marido John. Posteriormente, Michelle acabou se envolvendo com Gene Clark do grupo The Byrds. Com isso, John Philips consultou advogados, e Michelle acabou sendo formalmente demitida do grupo em 1966. Para seu lugar foi contratada Jill Gibson, antes do lançamento do segundo álbum chamado The Mamas & The Papas.
O álbum trouxe os sucessos Dancing in the Street, Words Of Love e Dedicated To The One I Love e atingiu o quarto lugar nas paradas de sucesso americanas. Como os fãs não aceitaram muito Jill, o grupo aceitou Michelle de volta ainda em 1966. John e Michelle acabaram se reconciliando pouco tempo depois.
Em 1967, lançaram o álbum Deliver, que foi segundo lugar nas paradas dos mais vendidos e trouxe alguns sucessos como "My Girl" e "Creeque Alley". Neste mesmo ano, John Philips ajudou a organizar o Festival de Monterey Pop, no qual o grupo se apresentou, uma de suas últimas apresentações ao vivo.
Em 1971, a gravadora do grupo exigiu a gravação de mais um disco, People Like Us, que pode ser considerado como um quase-retorno do grupo.
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Há três anos começou uma erupção nas Canárias...!
19 de septiembre
Postado por Fernando Martins às 00:03 0 bocas
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quarta-feira, setembro 18, 2024
Saudades da voz de Luiz Goes...
Postado por Geopedrados às 22:22 0 bocas
Marcadores: Fado de Coimbra, Luiz Goes, música, Toada Beirã, Universidade de Coimbra
Porque um Cantor nunca morre, enquanto for recordado...
Postado por Fernando Martins às 20:12 0 bocas
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As coisas interessantes que se descobre nas planícies abissais dos oceanos...
Misteriosas “geobaterias” no fundo do mar produzem oxigénio e podem explicar origem da vida
Nalgumas regiões do fundo do mar, há planícies abissais que estão repletas de nódulos, que contêm cobalto, manganês e níquel.
São uma espécie de “batatas metálicas” e, como explica a New Scientist, são um dos principais alvos da atividade mineira em águas profundas.
Andrew Sweetman, da Associação Escocesa para a Ciência Marinha, notou algo de estranho nestas áreas oceânicas em 2013, quando investigava na Zona Clarion-Clipperton, no Pacífico, conhecida por ser uma área rica em nódulos.
Quando os investigadores mediram o fluxo de oxigénio em áreas seladas do leito marinho, repararam que o teor de oxigénio estava a aumentar. Sem qualquer vida vegetal visível, os resultados pareciam ilógicos. Por esse motivo, a equipa decidiu ignorar os dados e concluir que a maquinaria era defeituosa.
“Ensinaram-me desde muito jovem que os ecossistemas oxigenados só são possíveis através da fotossíntese, [por isso] ignorei literalmente os dados“, confessou Sweetman, à New Scientist.
Mas, em 2021, durante outra investigação no Oceano Pacífico, uma abordagem de medição diferente produziu o mesmo resultado.
Foi aí que Andrew Sweetman e os seus colegas perceberam que os nódulos metálicos estavam a aumentar os níveis de oxigénio. Além disso, os testes laboratoriais excluíram a presença de micróbios produtores de oxigénio.
Intrigante “geobateria” oceânica
Num novo estudo, publicado esta segunda-feira, na Nature, os investigadores sugerem que os materiais dos nódulos atuam como uma “geobateria”, que gera uma corrente elétrica.
Cada nódulo pode produzir até 1 volt de potencial elétrico. Quando atuam em conjunto, têm a capacidade de dividir a água do mar em hidrogénio e oxigénio através da eletrólise – o que explica os níveis elevados de oxigénio.
“Potencialmente, descobrimos uma nova fonte natural de oxigénio. Não sei até que ponto isso é generalizado no tempo e no espaço. Mas é algo muito, muito interessante”, explica Sweetman.
Nova hipótese para a origem da vida?
Há ainda muitas questões pendentes, como a fonte de energia que gera a corrente elétrica e as condições em que a reação ocorre. Também não se sabe ainda qual é o contributo deste oxigénio para a manutenção dos ecossistemas circundantes.
Como explica a New Scientist, em ambientes marinhos profundos, algumas formas de vida obtêm energia de substâncias químicas em fontes hidrotermais. Há cientistas que acreditam mesmo que a vida na Terra surgiu nessas fontes. Sweetman sugere que os nódulos poderiam ter fornecido esse oxigénio.
Apesar de “apetecível”, não se sabe se a extração destes nódulos do fundo dos oceanos é perigosa.
Paul Dando, da Associação Biológica Marinha do Reino Unido, disse à New Scientist que o novo estudo reforça a opinião dos cientistas “de que não se deve proceder à extração mineira enquanto não se compreender a ecologia destes campos de nódulos”.
in ZAP
Postado por Fernando Martins às 14:44 0 bocas
Marcadores: nódulos metálicos, oceanos, oxigénio
Poderá o Hidrogénio substituir o Petróleo durante algum tempo...?
Reservas de hidrogénio subterrâneas alimentam a nossa civilização durante séculos
Um relatório do Serviço Geológico dos Estados Unidos afirma que existe hidrogénio natural suficiente no subsolo para satisfazer a procura prevista durante centenas de anos. A corrida ao hidrogénio dourado está a chegar.
Segundo Geoffrey Ellis, responsável do USGS – Serviço Geológico dos EUA, existem até 5,5 biliões de toneladas de hidrogénio em depósitos subterrâneos em todo o mundo.
Este valor seria suficiente para satisfazer durante séculos as necessidades da nossa civilização.
O hidrogénio é uma das grandes promessas para aliviar a crise energética e ajudar-nos a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, mas a sua produção artificial gera emissões nocivas para o nosso planeta.
Nos últimos anos, porém, os geólogos têm vindo a encontrar reservas naturais de hidrogénio em todo o mundo. Ainda este mês, descobriu-se que a mina de cromite de Bulqizë, na Albânia, pode produzir mais de 200 toneladas de hidrogénio por ano.
Explorar o hidrogénio que se encontra naturalmente no nosso planeta, conhecido como hidrogénio geológico ou hidrogénio dourado, pode ser a forma mais limpa e barata de o obter. Por isso, diz Ellis, “a corrida ao hidrogénio dourado está a chegar”.
Hidrogénio durante séculos
Ellis está a trabalhar há algum tempo num estudo, ainda por publicar, no qual revela os seus resultados surpreendentes, embora avise que o acesso a este gás precioso pode não ser fácil.
“É provável que a maior parte do hidrogénio seja inacessível”, disse Ellis ao Financial Times. “Mas uma pequena percentagem de recuperação permitiria satisfazer toda a procura prevista - 500 milhões de toneladas por ano - durante centenas de anos.
Os depósitos de hidrogénio, explica Ellis, são extraordinários e podem ter sido gerados pela interação de certos minerais ricos em ferro com as águas subterrâneas.
Em alguns casos, pode não estar na sua forma pura e estar misturado com outros gases, como o metano, do qual teria de ser separado. No entanto, a sua extração liberta metano para a atmosfera.
O metano, gás com efeito de estufa, é 85 vezes mais potente do que o CO₂ num período de 20 anos. Mesmo assim, o cientista afirma que se pode argumentar que tem potencial para ser significativamente mais amigo do ambiente.
As cores do hidrogénio
O hidrogénio é um dos combustíveis mais interessantes disponíveis para combater as emissões de CO₂, realça o El Confidencial.
Pode ser utilizado para alimentar os aviões, comboios e automóveis do futuro, mas nem todas as formas de extração de hidrogénio são igualmente limpas e económicas, razão pela qual é importante prestar atenção ao nome que ostentam.
Entre os tipos de hidrogénio produzidos, o mais comum é o hidrogénio cinzento, que é extraído com gás natural e, segundo os investigadores, é o que emite mais CO₂. O hidrogénio castanho é extraído com lenhite, um carvão castanho, enquanto o hidrogénio preto é extraído com hulha, um carvão mais escuro.
Tanto o hidrogénio castanho como o preto emitem quantidades significativas de CO₂ no seu processo de produção.
Existe também o famoso hidrogénio azul, um dos mais frequentemente apontados como uma solução na luta para encontrar combustíveis sustentáveis.
Este tipo de hidrogénio é extraído utilizando os mesmos métodos que os anteriores, mas neste caso o CO₂ é capturado e armazenado no subsolo. Embora o armazenamento de CO₂ tenha um custo, o preço final é relativamente barato.
Para além do hidrogénio geológico, o outro hidrogénio que não gera emissões na sua produção é o hidrogénio verde.
Para produzir o hidrogénio verde , são utilizadas energias renováveis que não geram quaisquer emissões prejudiciais ao ambiente. Atualmente, existem muitos métodos para o obter, utilizando electrolisadores de nova geração que são mais baratos e mais eficientes.
As empresas só há pouco tempo começaram a procurar o hidrogénio dourado, mas, segundo o Financial Times, as oportunidades são imensas - e já estão a atrair investimentos significativos.
in ZAP
Postado por Fernando Martins às 14:35 0 bocas
Marcadores: combustíveis, Hidrogénio, hidrogénio dourado, Petróleo, USGS