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O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas. Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
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Em Portugal, a devoção popular a Nossa Senhora da Conceição é bastante antiga e interligada com a História de Portugal,
sobretudo com os grandes acontecimentos decisivos para a independência e
identidade nacional de Portugal. Aliás, nos primórdios da Nação
Portuguesa, foi celebrada em Lisboa uma Missa pontifical de ação de
graças, em honra da Imaculada Conceição, após Lisboa ter sido
conquistada aos mouros, em 1147, pelo primeiro Rei de Portugal, D. Afonso Henriques, que teve a ajuda dos Cruzados ingleses. Segundo uma tradição secular, na sequência da Crise de 1383-1385 e após a vitória portuguesa na Batalha de Aljubarrota (1385) contra os castelhanos, o Condestável D. Nuno Álvares Pereira (ou São Nuno de Santa Maria) mandou construir a Igreja de Nossa Senhora do Castelo, em Vila Viçosa, e fez consagrar aquele templo católico a Nossa Senhora da Conceição. Para o efeito, ele encomendou em Inglaterra uma imagem de Nossa Senhora da Conceição para ser venerada nessa igreja.
Com o decorrer do tempo, a devoção popular foi crescendo e criando raízes em Portugal, com a fundação de muitas irmandades de Nossa Senhora da Conceição, sendo a mais antiga a da atual freguesia dos Anjos (Lisboa), que foi instituída em 1589.
Após a Restauração da Independência de Portugal (1640) e em plena Guerra da Restauração contra Espanha, o Rei de Portugal, D. João IV, da Casa de Bragança e descendente de D. Nuno Álvares Pereira, jurou e proclamou solenemente, por provisão régia de 25 de março de 1646, que Nossa Senhora da Conceição seria a Rainha e Padroeira de Portugal e de todos os seus territórios ultramarinos, após parecer favorável das Cortes gerais de 1645-1646. Nesta provisão régia, que depois foi confirmada em 1671 pelo Papa Clemente X na bula papal Eximia dilectissimi, declarou-se que: "Estando ora juntos em Cortes com os três Estados do Reino (...) e nelas com parecer de todos, assentámos de tomar por padroeira de Nossos Reinos e Senhorios a Santíssima Virgem Nossa Senhora da Conceição... e lhe ofereço de novo em meu nome e do Príncipe D. Teodósio meu sobre todos muito amado e prezado filho e de todos os meus descendentes, sucessores, Reinos, Senhorios e Vassalos à sua Santa Casa da Conceição sita em Vila Viçosa, por ser a primeira que houve em Espanha desta invocação, cinquenta escudos de ouro em cada um ano em sinal de Tributo e Vassalagem: E da mesma maneira prometemos e juramos com o Príncipe e Estados de confessar e defender sempre (até dar a vida sendo necessário) que a Virgem Maria Mãe de Deus foi concebida sem pecado original. (...) E se alguma pessoa intentar coisa alguma contra esta nossa promessa, juramento e vassalagem, por este mesmo efeito, sendo vassalo, o havemos por não natural, e queremos que seja logo lançado para fora do Reino; e se for Rei (o que Deus não permita) haja a sua e nossa maldição, e não se conte entre nossos descendentes; esperando que pelo mesmo Deus que nos deu o Reino e subiu à dignidade real, seja dela abatido e despojado".
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Afonso foi o primeiro filho de Sancho I e de Dulce de Aragão. Teve três irmãs nascidas antes dele, sendo o quarto a nascer. Foi o terceiro rei de Portugal, nasceu no mesmo ano em que o avô Afonso Henriques morreu.
Teve uma vida curta, morreu aos 37 anos de doença. No seu reinado preocupou-se mais em centralizar o poder real do que na conquista aos mouros.
Casou-se em 1208 com Urraca de Castela, uma prima sua, descendente de Afonso VI de Leão, sendo este o trisavô de Afonso II. Este casamento ia contra a lei canónica, pois eram primos em 5.º grau. O bispo do Porto, Martinho Rodrigues opôs-se à entrada dos noivos por esse motivo, o que desencadeou uma resposta violenta por parte do rei Sancho I, pai de Afonso.
Os seus filhos eram menores quando morreu. O sucessor, D. Sancho II, ainda não tinha os 14 anos ao herdar o trono. O país acabou por mergulhar num período de desordem que levou o irmão de Sancho II, Afonso III, a lutar pela posse do trono, o que acabou por conseguir.
Diz-se que D. Afonso II possa ter morrido de lepra (isso poderá ter justificado um dos seus cognomes, o Gafo, bem como uma célebre e depreciativa frase dita por alguns elementos do povo: Fora Gaffo!), mas a enorme gordura que o rei possuía teria sido a sua causa de morteOs primeiros anos do seu reinado foram marcados por violentos conflitos internos (1211-1216) entre Afonso II e as suas irmãs Mafalda, Teresa e Santa Sancha de Portugal (a quem seu pai legara em testamento, sob o título de rainhas, a posse de alguns castelos no centro do país - Montemor-o-Velho, Seia e Alenquer - com as respetivas vilas, termos, alcaidarias e rendimentos), numa tentativa de centralizar o poder régio. Este conflito foi resolvido com intervenção do papa Inocêncio III. O rei indemnizou as infantas com muito dinheiro, a guarnição dos castelos foi confiada a cavaleiros templários, mas era o rei que exercia as funções soberanas sobre as terras e não as infantas como julgavam ter e que levou à guerra. O conflito deu-se na altura em que se deu a batalha de Navas de Tolosa e como tal, poucos soldados o rei tinha ao seu dispor.
No seu reinado foram criadas as primeiras leis escritas e pela primeira vez reunidas cortes com representantes do clero e nobreza, em 1211 na cidade de Coimbra, na altura capital. Foram realizadas inquirições em 1220, inquéritos feitos por funcionários régios com vista a determinar a situação jurídica das propriedades e em que se baseavam os privilégios e imunidades dos proprietários. As confirmações entre 1216 e 1221, validavam as doações e privilégios concedidos nos anteriores reinados, após analisados os documentos comprovativos ou por mercê real. Todo o seu reinado foi um combate constante contra as classes privilegiadas, isto porque seu pai e avô deram grandes privilégios ao clero e nobreza e Afonso II entendia que o poder real devia ser fortalecido.O reinado de Afonso II caracterizou um novo estilo de governação, contrário à tendência belicista dos seus antecessores. Afonso II não contestou as suas fronteiras com Galiza e Leão, nem procurou a expansão para Sul (não obstante no seu reinado ter sido tomada aos mouros as cidades de Alcácer do Sal, Borba, Vila Viçosa, Veiros, em 1217, e, possivelmente também Monforte e Moura, mas por iniciativa de um grupo de nobres liderados pelo bispo de Lisboa), preferindo sim consolidar a estrutura económica e social do país. O primeiro conjunto de leis portuguesas é de sua autoria e visam principalmente temas como a propriedade privada, direito civil e cunhagem de moeda. Foram ainda enviadas embaixadas a diversos países europeus, com o objetivo de estabelecer tratados comerciais. Não teve preocupações militares, mas enviou tropas portuguesas que, ao lado de castelhanas, aragonesas e francesas, combateram bravamente na célebre batalha de Navas de Tolosa na defesa da Península Ibérica contra os muçulmanos. A única conquista feita foi Alcácer do Sal.
Outras reformas de Afonso II tocaram na relação da coroa Portuguesa com o Papa. Com vista à obtenção do reconhecimento da independência de Portugal, Afonso Henriques, seu avô, foi obrigado a legislar vários privilégios para a Igreja. Anos depois, estas medidas começaram a ser um peso para Portugal, que via a Igreja desenvolver-se como um estado dentro do estado. Com a existência de Portugal firmemente estabelecida, Afonso II procurou minar o poder clerical dentro do país e aplicar parte das receitas das igrejas em propósitos de utilidade nacional. Esta atitude deu origem a um conflito diplomático entre o Papado e Portugal. Depois de ter sido excomungado pelo Papa Honório III, Afonso II prometeu retificar os seus erros contra a Igreja, mas morreu em 1223 excomungado, sem fazer nenhum esforço sério para mudar a sua política.
Só após a resolução do conflito com a Igreja, logo nos primeiros meses de reinado do seu sucessor Sancho II, pôde finalmente Afonso II descansar em paz no Mosteiro de Alcobaça (foi o primeiro monarca a fazer da abadia cisterciense o panteão real).
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Priebke era capitão das SS quando, em 24 de março de 1944, ordenou o fuzilamento de 335 civis italianos, e participou do mesmo, como represália pelo ataque partigiano de via Rasella, onde morreram 33 militares alemães.
Em junho de 1944, Priebke foi capturado nos Alpes italianos pelo exército americano, quando confessou a sua participação no massacre e ficou detido por cerca de 20 meses numa série de campos de prisioneiros de guerra na Europa. Uma noite, Priebke decidiu fugir com mais dois cúmplices, e foi pelo arame farpado que eles conseguiram escapar do campo. Ele sabia que não podia ficar escondido por muito tempo, e que seria mais seguro imigrar com a família para outro país.
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A história do Dia Nacional do Estudante
Celebra-se
esta quarta-feira a data que simboliza o papel dos estudantes na
sociedade. Uma ação que, ao longo das décadas, transformou Portugal.
Conhece alguns desses momentos.
Foi a 8 de maio de 1987 que a
Assembleia da República Portuguesa estabeleceu o dia 24 de março como
Dia Nacional do Estudante. O decreto (n.º 77/IV) consagra a data, tendo
como objetivos "o estímulo à participação dos estudantes na vida escolar
e da sociedade" e a "cooperação e convivência entre os estudantes".
O
decreto destaca também como metas "a democratização e o desenvolvimento
do ensino", bem como "a ligação dos estudantes com a comunidade". A
história do Dia Nacional do Estudante é, contudo, anterior ao diploma
que o institui. Conhece alguns dos principais marcos do seu trajeto.
1962: Contra a proibição
Foi
nesta mesma data que, em 1962, um conflito nasceria entre os estudantes
universitários portugueses e o regime do Estado Novo. Depois da
proibição das comemorações do Dia do Estudante, milhares de estudantes
realizaram "uma concentração na Cidade Universitária, como protesto às
determinações do Ministro da Educação", destacava o jornal O Século. A
crise duraria vários meses, incluindo greves às aulas, cargas policiais e
detenções de estudantes.
O regime acabaria por retomar o
controlo no final desse ano. Contudo, como escreve a TSF, "a longa crise
estudantil marcou o despertar para a atividade política de uma geração
que, em anos futuros, mostraria ser um dos setores mais ativos da
resistência ao Estado Novo". Uma resistência que se voltaria a
evidenciar alguns anos mais tarde.
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Marcadores: crise académica de 1962, Dia Nacional do Estudante
Fui ao fundo do marComo o velho PiccardSó pra me exibirSó pra te impressionar
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Marcadores: Auguste Piccard, balão, batiscafo, Professor Girassol, Suíça, Tintim
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Marcadores: Henrique VIII, Igreja Anglicana, Isabel I, Período Isabelino, Rainha de Inglaterra
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Marcadores: abolição da escravatura, anti-esclavagismo, escravatura, Reino Unido
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Marcadores: Bacilo de Koch, Medicina, Prémio Nobel
Psicólogo e analista freudiano, ele escreveu sobre as teorias de Freud nos anos 20 na sua obra A Revolução Sexual, enfatizando a experiência e os processos psicológicos coletivos e não individuais. O seu trabalho influenciou uma geração de intelectuais, incluindo Saul Bellow, Norman Mailer e Robert Anton Wilson ajudaram a desenvolver inovações como a terapia gestalt de Fritz Perls e a terapia primal de Arthur Janov.
Mais tarde na vida tornou-se uma figura controversa que foi amada e odiada ao mesmo tempo. Ele violou alguns tabus psicanalíticos, como desenvolver psicoterapia orientada para o corpo que envolvia toque durante uma sessão. Depois de vários anos de pesquisa microbiológica, ele afirmou ter descoberto uma energia cósmica primordial que chamou de orgónio. Ele construiu acumuladores de energia orgónio para os pacientes se sentarem para melhorar a sua saúde e relatou bons resultados. Isso resultou em matérias nos media sobre caixões sexuais que poderiam curar o cancro. Em 1947, a Food and Drug Administration considerou as suas experiências com orgónio como uma fraude "de primeira magnitude". Em 1956, ele foi condenado a dois anos de prisão e todas as suas obras e material de laboratório foram apreendidas e queimadas por uma ordem judicial. Um ano depois, Reich morreu na prisão, vítima de um ataque cardíaco, vários dias antes de solicitar a liberdade condicional.
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Marcadores: judeus, Psicanálise, Wilhelm Reich
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Marcadores: ficção científica, França, Júlio Verne, literatura
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Marcadores: Anomalocaris, explosão câmbrica, Harry Whittington, Opabinia, Paleontologia, trilobites, Xistos de Burgess
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Marcadores: Breathless, Irlanda, música, música celta, pop rock, Sharon Corr, The Corrs
ADENDA: o álbum foi lançado a 1 de março de 1973 no Reino Unido e a 24 de março, do mesmo ano, no resto do mundo... É esta última data que aqui recordamos.
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