quarta-feira, março 08, 2023

Notícia interessante sobre evolução das plantas

Um “detalhe” na evolução salvou as plantas da escassez de água

Era um mistério com mais de cem anos. Descoberta pode ajudar a criar programas de plantação mais adaptados a terrenos e e climas secos esclarecendo como as plantas se adaptam à falta de água.

 

Caule fossilizado de Dernbachia brasiliensis, um feto arbóreo com 250 a 300 milhões de anos, com o tecido do lenho destacado (a azul) Ludwig Luthardt/Museu de História Natural de Berlim

As plantas são muito vulneráveis à escassez de água – começam a secar e morrem rapidamente. Quando não há água em volta, como pode uma planta sobreviver? Ao longo dos últimos 400 milhões de anos, as plantas evoluíram, tornaram-se mais resistentes à seca e isso deve-se a algumas alterações genéticas que ajudam a criar um sistema de defesa mais eficaz. Perceber como algumas plantas se adaptaram à falta de água pode vir a ser uma informação muito útil para lidar com as alterações climáticas que hoje enfrentamos.

Não sabíamos tudo (e continuamos sem saber), mas há outra evolução neste longo período de tempo que explica um mistério com mais de cem anos: a forma de estrela nas células do tecido (lenho) que transporta água e nutrientes da raiz para o caule e as folhas não é obra do acaso – é uma resposta à falta de água.

Não é só mais um detalhe de uma geringonça colocada em movimento para dar uma esperança de vida maior às plantas. Sem esta evolução no lenho, a natureza verde que conhecemos hoje seria improvável.

Todas as plantas, com exceção das mais pequenas, precisam de tecidos vasculares para levar a água a todo o seu corpo. Quando há água suficiente, ela flui pela planta como uma cadeia contínua de moléculas. As moléculas de água do fundo desta cadeia evaporam e, ato seguinte, outras moléculas de água são puxadas para as substituir.

 

Comparação entre a forma estelar (à direita) que protege as plantas e a forma cilíndrica que permite maior disseminação da embolia

Ora, se o solo secar, esta substituição torna-se mais difícil e a cadeia de moléculas é interrompida. “Quando esta cadeia quebra, uma bolha de gás expande-se na conduta (a célula do lenho). Esta bolha é uma embolia, que bloqueia o transporte de água e, se se expandir a todo o tecido, a planta não conseguirá trazer mais água e irá morrer”, explica Martin Bouda, investigador do Instituto Botânico da Academia Checa de Ciências (República Checa).

Este é o problema que afecta estas plantas vasculares quando não há água. A solução é adaptar-se. “Estas plantas tiveram de ultrapassar este problema construindo os seus tecidos vasculares muito cuidadosamente, para prevenir que a embolia se espalhasse”, aponta. No estudo que liderou, publicado na revista científica Nature, Martin Bouda percebeu precisamente que o formato estelar (e alguns outros também complexos) das células do lenho foi a solução encontrada pelas plantas no seu processo de evolução.


“As plantas que encontraram soluções para contrariar a embolia foram as que prosperaram, disseminaram-se e sobreviveram às extinções cataclísmicas na História da Terra”, diz. E há vários exemplos: “Os fetos geralmente têm um lenho muito fino e com formas alongadas. As flores herbáceas tendem a dividir o lenho em feixes separados muito pequenos, o que impede totalmente a propagação da embolia.

Há outros exemplos inversos: as Protolepidodendrales eram plantas vasculares primitivas que mantiveram o lenho num grande cilindro no centro do caule e, portanto, só podiam crescer em pântanos. Morreram antes do final do período Devoniano [entre 420 e 360 milhões de anos atrás]”, nota o investigador checo. 

Mistério centenário

A observação de que os tecidos vasculares de plantas maiores tinham formas complexas (muitas vezes em estrela) já data de 1920, apresentada pelo botânico Fredrick Bower e o seu estudante Claude Wardlaw. Com estes resultados, esta dupla demonstrava que a organização do lenho se tornava mais complexa (e com formatos diferentes) quanto maior fosse a planta. Mas faltava uma explicação para o fenómeno.

Há faltavam duas peças neste puzzle, como aponta Martin Bouda. “Primeiro, apenas pudemos observar a embolia a espalhar-se no lenho e os efeitos que isso tem nas últimas décadas. A ciência sobre o stress das plantas com a seca tem amadurecido ao longo do tempo e só vimos uma explosão no conhecimento a partir dos anos 1990”, diz.

“A segunda peça são as técnicas computacionais. Nós desenvolvemos algumas métricas topológicas originais para este trabalho e uma simulação numérica da disseminação do embolismo que tem de ser feita em computadores. Infelizmente, não havia forma de os investigadores poderem fazer isso em 1920.”

E há outra peça, acrescentada à “última hora” pelo investigador checo na conversa com o público. “O stress da seca é estudado experimentalmente em plantas vivas. A ideia de comparar estas plantas com outras plantas que morreram há 400 milhões de anos não era óbvia para nós hoje, mesmo que o Bower e o Wardlaw tenham feito exatamente isso há cem anos. Ironicamente, aqui eles tinham uma perspetiva muito melhor que a ciência moderna”, atenta.

A comparação entre plantas com uma diferença temporal tão grande permitiu aos investigadores compreender a morte das Protolepidodendrales – que não se adaptaram e mantiveram a forma cilíndrica nas células do lenho. “Por incrível que pareça, temos fósseis com cerca de 407 milhões de anos com as células do caule da planta suficientemente preservadas para podermos entender como o tecido funcionava”, refere Bouda.

A partir daqui, olharam para a forma como as células estavam dispostas nestas plantas e desenvolveram uma simulação para testar a disseminação de embolia nessa planta. “O momento-chave aconteceu quando percebemos que todas as nossas plantas tinham uma organização diferente do tecido a nível macroscópico do que as primeiras plantas vasculares. Na verdade, essa organização original é extremamente rara atualmente.” 

Nova ode à evolução

Abre-se mais um capítulo para abordar a evolução – agora no reino das plantas. Essa evolução já tinha determinado algumas alterações genéticas e, agora, sabemos que criou alterações na organização das células do lenho. Tudo para sobreviver à escassez de água e poder “povoar” novos espaços, com menos acesso a água.

Antes do estudo a ideia vigente era outra. “A explicação clássica diz que não há razão direta para os tecidos do lenho evoluírem de uma determinada maneira. O aumento da complexidade ao longo do tempo era apenas um bom exemplo da coincidência na evolução”, diz ao PÚBLICO. Por exemplo, à medida que os ramos de uma planta cresciam, as hormonas que guiam o crescimento dos ramos também determinariam o padrão do lenho.

Este exemplo, dado pelo investigador checo, acontece nalgumas plantas – mas não em todas e não é a única explicação para os padrões das células do lenho. “No entanto, se a complexidade vascular é selecionada independentemente pela sobrevivência à seca devido à disseminação da embolia, a teoria clássica não é válida como explicação”, realça Martin Bouda.

E esta não é apenas uma correção à cronologia biológica das plantas. Isto também nos pode ajudar a criar programas de plantação mais adaptados a terrenos e climas secos, que beneficiem do conhecimento adquirido sobre como as plantas se adaptam à falta de água – um piscar de olho às alterações climáticas. Este pode ser o futuro, mas, para já, ainda parece distante, confessa Martin Bouda.


in Público

Capablanca morreu há oitenta e um anos...

   
Jose Raúl Capablanca y Graupera (Havana, 19 de novembro de 1888 - Nova Iorque, 8 de março de 1942) foi um xadrezista cubano, detentor do título de campeão do mundo da modalidade entre 1921 e 1927. Considerado por muitos o melhor jogador de todos os tempos, possuía um excecional conhecimento em finais de jogo e rápido raciocínio.
  

George Coleman - 88 anos

 
George Edward Coleman
(Memphis, Tennessee, 8 de março de 1935), é um saxofonista tenor de jazz, norte-americano, de estilo hard bop.
Dos vários prémios que recebeu, destaca-se o Life Achievement Award, pela Jazz Foundation of America, em 7 de março de 1997.
  

 


Micky Dolenz, o vocalista dos The Monkees, faz hoje 78 anos

    
George Michael Dolenz (Los Angeles, Califórnia, 8 de março de 1945) mais conhecido como Micky Dolenz é um músico e ator dos Estados Unidos, mais conhecido por ter sido o baterista e vocalista do grupo musical The Monkees.
    
Biografia
É filho do ator George Dolenz, que fez a série O Conde de Monte Cristo. Toda a família Dolenz era  artista e o próprio Micky fazia gigs com a irmã Coco Dolenz. Aos 9, ele fez a série O Menino do Circo (The Circus Boy), sob o pseudónimo de Micky Braddock (para não se aproveitar da fama do pai) e pintou os cabelos de loiro.
Com o fim da série, Micky dedicou-se aos estudos, formando em 1963 a banda Missing Links, sob o pseudónimo Mike Swain. A banda chegou a lançar um single, Don't Do It, que ficou em 40º lugar nos tops americanas. Foi aí que Dolenz fez o famoso teste para a série The Monkees e ficou com uma das vagas. Após o fim da banda, Micky passou a trabalhar de ator dobrador e diretor em séries e desenhos. Trabalhou também como DJ na Rádio CBS de New York. Micky é pai da atriz Amy Dolenz.
      

 


Tonicha celebra hoje 77 anos

 
Antónia de Jesus Montes Tonicha Viegas, mais conhecida como Tonicha (Beja, 8 de março de 1946) é uma cantora portuguesa

     

(...)

    

Conhece Ary dos Santos através do compositor Nuno Nazareth Fernandes. Os dois serão os autores de "Menina do Alto da Serra" que venceu o Festival RTP da Canção no ano de 1971. O tema fica em 9.º lugar no Festival da Eurovisão, em Dublin, o melhor resultado obtido até essa altura pelo nosso País.

 

in Wikipédia

 


Gary Numan faz hoje 65 anos...!

   
Gary Numan
, nascido Gary Anthony James Webb (Londres, 8 de março de 1958), é um cantor, compositor e músico britânico, sendo considerado um dos pioneiros da música eletrónica. Fundador da banda Tubeway Army, Numan é conhecido por seus hits de 1979 "Are 'Friends' Electric?" e "Cars", clássicos do new wave, movimento no qual Numan é frequentemente citado como uma das figuras mais importantes.
Os álbuns de Numan nunca bateram recordes de vendas, mas ele é considerado um pioneiro da música eletrônica comercial. O uso de temas de ficção científica e, principalmente, sua combinação da energia da música punk com os recursos da eletrónica, influenciaram diversos artistas dos anos 80.
     

 


Jorge Fernando nasceu há 66 anos

 
 
Jorge Fernando da Silva Nunes (Lisboa, 8 de março de 1957) é um músico e produtor português. É um dos compositores mais cantados da música portuguesa. É autor de canções como "Boa noite solidão", "Búzios", "Quem vai ao fado" ou "Chuva".
 

 


Hoje é dia de recordar um santo português - S. João de Deus nasceu e morreu nesta data...

Retrato de São João de Deus, da autoria de Murillo
     
São João de Deus, de seu nome João Cidade (Montemor-o-Novo, 8 de março de 1495Granada, 8 de março de 1550) é um santo da Igreja Católica Romana que se distinguiu na assistência aos pobres e aos doentes, através de um hospital por si fundado, em Granada, em 1539.
Criou a Ordem dos Irmãos Hospitaleiros para o ajudarem nessa missão e noutras extensões que viriam depois a surgir.
   
Biografia
João Cidade, filho de André Cidade e de sua mulher, Teresa Duarte, deixou Montemor-o-Novo aos oito anos de idade e dirigiu-se a Oropesa, onde foi pastor de ovelhas. Alistou-se no exército e tomou parte na conquista de Fuenterabia, então ocupada pela França. Ao abandonar a vida militar, voltou ao ofício de pastor em Oropesa, Sevilha, Ceuta e Granada.
Depois de várias vicissitudes volta para casa, mas, encontrando os seus pais mortos, decide voltar a partir.
Há quem diga que terá feito a peregrinação à catedral de Santiago de Compostela e que, nessa altura, terá ficado tão impressionado e exaltando o seu espírito religioso.
Mais ainda, em Granada, quando ouviu os sermões do padre São João de Ávila e aí confessou publicamente todos os erros da sua vida passada e para mais clara demonstração do seu arrependimento, andou percorrendo a cidade ferindo o peito com pedras, e manchando o rosto com lama. Devido ao seu estado lastimoso foi dado como louco e internado num hospício, onde permaneceu muitos anos.
Com um espírito mais sereno, para o qual contribuiu o referido padre, João Cidade saiu do hospício e foi visitar o Mosteiro de Guadalupe. Voltando de seguida para Granada onde fundou em 1539 um hospital para doenças contagiosas e incuráveis. Daí em diante dedicou-se ao serviço deste hospital. Fundou assim a ordem dos Irmãos Hospitaleiros, a qual foi confirmada, debaixo da regra de Santo Agostinho, pelo Papa Pio V em 1 de janeiro de 1571.
João Cidade foi beatificado pelo Papa Urbano VIII em 28 de outubro de 1630 e canonizado em 16 de outubro de 1690, pelo Papa Alexandre VIII, sendo no entanto a sua bula expedida após a sua morte, pelo seu sucessor, o Papa Inocêncio XII
São João de Deus é o padroeiro dos hospitais, dos doentes e dos enfermeiros. A sua memória litúrgica é celebrada a 8 de março.
    
San Juan de Dios salvando a los enfermos de incendio del Hospital Real, Manuel Gómez-Moreno González (1880) - Museo de Bellas Artes de Granada
         

...para celebrar o Dia da Mulher...


Hipátia foi uma astrónoma romano-egípcia, assassinada no dia 8 de março de 415 (pintura de Charles William Mitchell, 1885)

 

A Mulher

Se é clara a luz desta vermelha margem
é porque dela se ergue uma figura nua
e o silêncio é recente e todavia antigo
enquanto se penteia na sombra da folhagem.
Que longe é ver tão perto o centro da frescura

e as linhas calmas e as brisas sossegadas!
O que ela pensa é só vagar, um ser só espaço
que no umbigo principia e fulge em transparência.
Numa deriva imóvel, o seu hálito é o tempo
que em espiral circula ao ritmo da origem.

Ela é a amante que concebe o ser no seu ouvido, na corola
do vento. Osmose branca, embriaguez vertiginosa.
O seu sorriso é a distância fluída, a subtileza do ar.
Quase dorme no suave clamor e se dissipa
e nasce do esquecimento como um sopro indivisível.
 

 

in Volante Verde (1986) - António Ramos Rosa

O Duque de Ávila e Bolama nasceu há 216 anos

 
António José de Ávila  (Horta, Ilha do Faial, Açores, 8 de março de 1807 - Lisboa, 3 de maio de 1881), 1.º conde de Ávila, 1.º marquês de Ávila e 1.º duque de Ávila e Bolama, foi um político conservador do tempo da Monarquia Constitucional em Portugal. Entre outras funções, foi ministro das Finanças e, por três vezes, Presidente do Conselho de Ministros (1868, 18701871 e 18771878). 

 

Vida

António José de Ávila nasceu a 8 de março de 1807, numa modestíssima habitação da Rua de Santo Elias, da freguesia da Matriz da então vila da Horta, Ilha do Faial, Açores, filho de Manuel José de Ávila, de ascendência nobre filho segundo de fidalgos de Lisboa, que perdera tudo e tentara fortuna no arquipélago, e de Prudenciana Joaquina Cândida da Costa, oriunda de famílias da Matriz da Horta.

Dos dez filhos do casal, apenas quatro sobreviveram até atingir a idade adulta, o que diz das condições de vida da família. Entre os filhos que atingiram a idade adulta, António José, o futuro duque, era o rapaz mais velho, apenas precedido por sua irmã Joaquina Emerenciana (nascida em 1804). Os outros sobreviventes foram Maria do Carmo (nascida em 1815) e Manuel José, o último filho do casal (nascido em 1817).

Durante a infância de António José as condições económicas da família melhoraram substancialmente, tendo o pai enveredado pelo comércio e conseguido amealhar alguns recursos. Tanto assim é que, quando António José termina com excecional brilho os poucos estudos então disponíveis no Faial, já o pai dispunha de meios suficientes para lhe permitir estudos fora da ilha, o que então era privilégio de poucos.

Assim, com apenas 15 anos, Ávila matriculou-se na Universidade de Coimbra, onde estudou filosofia natural e os preparatórios de Matemática. Frequentou também naquela Universidade o primeiro ano de Medicina. Dos tempos de estudante não se lhe conhece qualquer militância política.

Com o início da Guerra Civil de 1832-34, regressou aos seus Açores, onde se achava o governo liberal no exílio, tornando-se um político local de grande sucesso.

Após o fim da guerra (1834), foi eleito pela primeira vez para as Cortes, pelo círculo dos Açores; durante 26 anos consecutivos, foi deputado da Nação ao Parlamento.

Em termos ideológicos, Ávila aproximou-se da facção mais conservadora dentro do liberalismo português, o cartismo, tornado-se oposição ao governo progressista que tomou o poder em Setembro de 1836, na sequência da Revolução de Setembro.

Com o fim dos ciclo de governos setembristas (com a subida ao poder, pela primeira vez, do cartista Joaquim António de Aguiar, em 1841), Ávila tornou-se ministro das Finanças, cargo que manteve durante os governos de Costa Cabral e do Duque da Terceira. Só com a subida ao poder de Saldanha, abandonou o governo. Em 1857, no primeiro governo do Duque de Loulé, voltou a assumir a pasta da Fazenda.

Por alvará de mercê nova de D. Pedro V de Portugal, de 9 de outubro de 1860, concederam-se a António José de Ávila as seguintes armas de Ávila: esquartelado, o 1.º e o 4.º de ouro, com uma águia estendida de negro, o 2.º e o 3.º de prata, com três faixas de vermelho, acompanhadas de quatro olhos sombreados de azul, alinhados em banda; timbre: a águia do escudo. Coroas: posteriormente de Conde, de Marquês e de Duque. Antes dessa Mercê, usava um escudo partido: a 1.ª de Ávila e a 2.ª da Costa; timbre: de Ávila.

Quando, em 4 de janeiro de 1868, se deu a Janeirinha, que pôs termo ao governo de coligação a que presida Joaquim António de Aguiar, Ávila foi chamado a exercer as funções de presidente do Conselho.

Enquanto chefe de governo, Ávila revogou o imposto que causara a impopularidade e queda do governo anterior, mas tal agravou as dificuldades financeiras do Estado, pelo que acabaria por cair em 22 de julho do mesmo ano.

Voltaria ainda a ser ministro das Finanças, e de novo presidente do Conselho entre 29 de outubro de 1870 e 13 de setembro de 1871, altura em que foi substituído por Fontes Pereira de Melo. Foi então designado para presidir à Câmara dos Pares, em substituição do Duque de Loulé.

Em 1877, devido ao descontentamento popular, o governo Fontes caiu, e Ávila foi de novo chamado a formar governo, o qual durou dez meses, até Fontes voltar ao poder.

No ano seguinte, foi nobilitado, com o título de 1.º duque de Ávila e Bolama, em recompensa pelos serviços prestados, especialmente pelo sucesso na negociações por ele encetadas que permitiram resolver a Questão de Bolama, um conflito diplomático entre Portugal e o Reino Unido sobre a posse da ilha de Bolama e territórios adjacentes, na então Guiné Portuguesa.

Faleceu pelas 21 horas e meia do dia 3 de maio de 1881 no primeiro andar da casa Nº 20, da Rua do Duque de Bragança, freguesia dos Mártires (Lisboa), tinha 74 anos. Não deixou filhos. O funeral realizou-se dia 5. A urna saiu da Basílica dos Mártires pelas 14 horas até chegar ao Cemitério dos Prazeres pelas 16, onde foi sepultado no jazigo nº 1870.

Encontravam-se no funeral Fontes e Sampaio, o Duque de Palmela, o Marquês de Ficalho e o Duque de Loulé, seguido por cerca de 500 carruagens, com mais de um milhar de pessoas, que incluíam representantes dos órgãos do Estado, da família real, associações e muitas classes da sociedade. Um criado da Casa Real foi fornecido para conduzir a carruagem funerária, seguido de uma carruagem com o vigário paroquial da Basílica dos Mártires e doze sacerdotes. Este transporte também foi seguido pelo sobrinho António José de Ávila, e outra carruagem com a coroa Ducal sobre uma almofada de veludo preto, seguido pelo Regimento de Cavalaria n.º 4 e banda.

  

   

Berlioz morreu há 154 anos

    
Hector Berlioz (La Côte-Saint-André, 11 de dezembro de 1803 - Paris, 8 de março de 1869), músico romântico, autor da Sinfonia Fantástica e Grande Messe des morts, teve contribuições significativas para a orquestra moderna, com o seu Grand traité d'instrumentation et d'orchestration modernes. Ele criou música para enormes grupos orquestrais, para alguns dos seus trabalhos, e realizou vários concertos com mais de 1.000 músicos. Ele também compôs cerca de 50 canções. A sua influência foi fundamental para o desenvolvimento do romantismo, especialmente em compositores como Richard Wagner, Nikolai Rimsky-Korsakov, Franz Liszt, Richard Strauss, Gustav Mahler e muitos outros.
  

 


O dia mais importante da vida de Fernando Pessoa, segundo o próprio, foi há 109 anos

(imagem daqui)
  
Especialistas garantem que esse relato sobre o ‘aparecimento' de Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos é uma ficção.
O nascimento dos heterónimos, tal como Fernando Pessoa o relatou em 1935, ano que viria a ser o da sua morte, era demasiado bom para ser verdade. O ‘Dia Triunfal', que terá acontecido há 100 anos, a 8 de março de 1914, não sobrevive à análise do espólio do poeta. Além das dúvidas quanto às datas de alguns manuscritos, há cartas do amigo Mário de Sá-Carneiro que fazem referência a obras que supostamente ainda não existiriam.

No entanto, aquilo que ficou para a história da literatura de Portugal, graças à carta que Fernando Pessoa escreveu ao crítico literário e amigo Adolfo Casais Monteiro, a 13 de janeiro de 1935, é que a génese dos heterónimos - apresentada como "o fundo traço de histeria que existe em mim" - teve o seu quê de épico: "Acerquei me de uma cómoda alta, e, tomando um papel, comecei a escrever, de pé, como escrevo sempre que posso. E escrevi trinta e tantos poemas a fio, numa espécie de êxtase cuja natureza não conseguirei definir. Foi o dia triunfal da minha vida, e nunca poderei ter outro assim."

A acreditar no poeta, que tinha então 46 anos, Alberto Caeiro foi o primeiro heterónimo a aparecer nesse dia. Ele, "que escrevia mal o português", o que era natural em quem não fora à escola, escreveu todos os poemas de ‘O Guardador de Rebanhos'.

Depois de encontrar o mestre, voltou a si próprio, escrevendo os seis poemas de ‘Chuva Oblíqua', mas ainda faltavam os discípulos. Ricardo Reis já estava latente, mas Pessoa garante ter-lhe então descoberto o nome, "porque nessa altura já o via". Depois, "num jato, e à máquina de escrever, sem interrupção nem emenda, surgiu a ‘Ode Triunfal' de Álvaro de Campos".

Teresa Rita Lopes contrapõe a realidade dos factos a essa narrativa. "Nesse dia só escreveu dois poemas enquanto Alberto Caeiro, e a ‘Chuva Oblíqua'", garante a especialista na obra de Fernando Pessoa, que vai estar hoje, às 16h30, a falar sobre o ‘Dia Triunfal', na livraria Culsete, em Setúbal. De igual forma, Álvaro de Campos só nasceria meses depois, em junho de 1914, seguindo-se Ricardo Reis. 
 

in CM - ler notícia

O Guardador de Rebanhos

I

Eu nunca guardei rebanhos,
Mas é como se os guardasse.
Minha alma é como um pastor,
Conhece o vento e o sol
E anda pela mão das Estações
A seguir e a olhar.
Toda a paz da Natureza sem gente
Vem sentar-se a meu lado.
Mas eu fico triste como um pôr de sol
Para a nossa imaginação,
Quando esfria no fundo da planície
E se sente a noite entrada
Como uma borboleta pela janela.
 
Mas a minha tristeza é sossego
Porque é natural e justa
E é o que deve estar na alma
Quando já pensa que existe
E as mãos colhem flores sem ela dar por isso.
 
Como um ruído de chocalhos
Para além da curva da estrada,
Os meus pensamentos são contentes.
 
Pensar incomoda como andar à chuva
Quando o vento cresce e parece que chove mais.
 
Não tenho ambições nem desejos
Ser poeta não é ambição minha
É a minha maneira de estar sozinho.
 
E se desejo às vezes
Por imaginar, ser cordeirinho
(Ou ser o rebanho todo
Para andar espalhado por toda a encosta
A ser muita coisa feliz ao mesmo tempo),
É só porque sinto o que escrevo ao pôr do sol,
Ou quando uma nuvem passa a mão por cima da luz
E corre um silêncio pela erva fora.
 
Quando me sento a escrever versos
Ou, passeando pelos caminhos ou pelos atalhos,
Escrevo versos num papel que está no meu pensamento,
Sinto um cajado nas mãos
E vejo um recorte de mim
No cimo dum outeiro,
Olhando para o meu rebanho e vendo as minhas ideias,
Ou olhando para as minhas ideias e vendo o meu rebanho,
E sorrindo vagamente como quem não compreende o que se diz
E quer fingir que compreende.
 
Saúdo todos os que me lerem,
Tirando-lhes o chapéu largo
Quando me vêem à minha porta
Mal a diligência levanta no cimo do outeiro.
Saúdo-os e desejo-lhes sol,
E chuva, quando a chuva é precisa,
E que as suas casas tenham
Ao pé duma janela aberta
Uma cadeira predileta
Onde se sentem, lendo os meus versos.
E ao lerem os meus versos pensem
Que sou qualquer cousa natural -
Por exemplo, a árvore antiga
À sombra da qual quando crianças
Se sentavam com um baque, cansados de brincar,
E limpavam o suor da testa quente
Com a manga do bibe riscado.


Alberto Caeiro

O poeta, geólogo, meteorologista e crítico musical José Blanc de Portugal nasceu há 109 anos

(imagem daqui)
    
D. José Bernardino Blanc de Portugal nasceu em Lisboa em 8 de março de 1914 e faleceu em 5 de maio de 2000. Licenciou-se em Ciências Geológicas pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, que lhe concedeu o título de assistente-extraordinário. Cursou História da Música e Língua e Literatura Árabe, frequentando também cadeiras de Psicologia. Meteorologista da Pan American Airways, passou ao Serviço Meteorológico Nacional, onde desempenhou cargos diretivos na sede, Açores, Cabo Verde, Angola e Moçambique. Representou o país em reuniões técnicas da Organização Mundial de Aviação Civil e da Organização Meteorológica Mundial, em que foi vice-presidente da Associação Regional I (África). Nomeado Adido Cultural junto da Embaixada de Portugal em Brasília, pediu exoneração do cargo para assumir a vice-presidência do Instituto da Cultura Portuguesa. Desde os quinze anos que lecionou particularmente todas as cadeiras do curso liceal e algumas universitárias. Foi professor de Integração Cultural e Sociologia da Informação nos cursos de Formação Artística da Sociedade Nacional de Belas Artes. Desde os vinte anos que exerceu crítica musical, eventualmente de bailado, sendo posteriormente crítico musical do Diário de Notícias. Foi membro do Conselho das Ordens Nacionais, do Conselho Português da Música e do Conselho Português da Dança, filiados nos respetivos Conselhos Internacionais da UNESCO. Comendador da Ordem do Infante D. Henrique e medalha Oskar Nobiling, da Sociedade Brasileira de Língua e Literatura (Mérito Linguístico e Filológico). Fundador dos Cadernos de Poesia, com Ruy Cinatti e Tomaz Kim, aos quais, mais tarde, se associaram Jorge de Sena e José Augusto França.
Obras – Poesia: Parva Naturalia (Prémio Fernando Pessoa), 1960; O Espaço Prometido, 1960; Odes Pedestres, (Prémio Casa da Imprensa), 1965; Descompasso, 1986; Enéadas, 1959. Prémio do P.E.N. Club Português, pelo livro e pelo conjunto da obra. Ensaio: Anticrítico, 1960; Quatro Novíssimos da Música Actual, 1962. Traduções: de Shakespeare; T.S. Eliot, Christopher Fry, (Teatro); Pratolini, Coccioli, Truman Capote e Fernando Pessoa (The Mad Fiddler). Tem poemas seus traduzidos em, por ordem de publicação: francês, espanhol, inglês, alemão e sueco.
  

 

Ode a Lisboa


Ó cidade, ó miséria
Ó tudo que entediava
Meus dias perdidos no teu ventre
Ó tristeza, ó mesquinhez cativa
Ó perdidos passos meus cansados
Ó noites sem noite nem dia
Ó dias iguais às noites
Sem esperança de outros melhor haver
Ou, pior, esperando alguém que não havia
Ó cidade, ó meus amigos idos
(tive-os eu ao menos como tal um dia dia?)
Ó cansaço de tudo igual a chuva e o céu azul imenso
Igual em toda a volta, meses de calor,
Ou água suspensa, nuvens indistintas
Ou cordas de chuva a não poupar-me!
Igual, igual, igual por toda a banda
Ó miséria de sempre!
Tua miséria, ó cidade
Minha miséria igual em tudo
Igual às tuas ruas cheias
Igual às tuas ruas desertas
Igual às tuas ruas de dia
Igual às tuas ruas de noite
Igual à dos teus grandes
E das tuas prostitutas
Igual às dos teus homens corrompidos
E,
piormente igual à dos teus sábios!

Ó cidade igual inigualada
Por que te chamo perdidamente igual?

Tua miséria não é miséria,
Tua tristeza não é tristeza
Tudo que me perdeste para ti não é perdido:
Meus passos firmaram-te as pedras;
Tuas noites foram o meu sol;
Teus dias me foram descanso...
Iguais, dias, noites, minha desesperança
Era o próprio esperar doutras certezas:
A certeza de só poder tornar-se
O alguém que é forçoso haver!

Os meus amigos idos
Por tal seriam por certo perdidos
Sei — como não? que existiram:
Lá estão.

Ó cidade! o cansaço seguiu-me
— não era teu.
Igual o tempo está comigo
— não era teu...
Igual, igual, igual por toda a banda. . .
A miséria, o desalento aqui os tenho
— Também não eram teus.

Mas a gente era tua e eu também.
Lá ficou; e eu,
Ó cidade, ó miséria,
Ó tudo que me entediava,
Meus dias perdidos no teu ventre!...
Sei que nada me pertence
É tudo teu!
E eu me glorifico por eu e os meus
Sermos só de ti que és de Deus!

 

José Blanc de Portugal

Ruy Cinatti nasceu há 108 anos

(imagem daqui)
    
Ruy Cinatti Vaz Monteiro Gomes (Londres, 8 de março de 1915 - Lisboa, 12 de outubro de 1986) foi um poeta, antropólogo e agrónomo português.
  
Ruy Cinatti escreveu sobre São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
Foi co-fundador de Os Cadernos de Poesia (1940).
A 10 de junho de 1992 foi agraciado, a título póstumo, com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
    

   

  

Linha de Rumo
  
 
Quem não me deu Amor, não me deu nada.
Encontro-me parado...
Olho em meu redor e vejo inacabado
O meu mundo melhor.
 
Tanto tempo perdido...
Com que saudade o lembro e o bendigo:
Campo de flores
E silvas...
 
Fonte da vida fui. Medito. Ordeno.
Penso o futuro a haver.
E sigo deslumbrado o pensamento
Que se descobre.
  
Quem não me deu Amor, não me deu nada.
Desterrado,
Desterrado prossigo.
E sonho-me sem Pátria e sem Amigos,
Adrede.
   
  
Ruy Cinatti

Ferdinand von Zeppelin morreu há 106 anos

  
Ferdinand Adolf Heinrich August Graf von Zeppelin (Constança, 8 de julho de 1838 - Berlim, 8 de março de 1917) foi um nobre e militar, general alemão, fundador da companhia dirigível Zeppelin.
O nome da banda de rock britânica Led Zeppelin remete para os balões de Ferdinand. A Kriegsmarine desenvolveu o projeto para a construção de um porta-aviões batizado Graf Zeppelin em homenagem ao conde.
  
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Primeira ascensão do LZ-1 em 2 de julho de 1900
  
Zeppelin, baseado nas ideias de Schwartz, um engenheiro austríaco que havia tentado construir um balão de alumínio em 1887, projetou um aeróstato sob comando, partindo então para tentativas arrojadas, em Friedrichshafen, onde morava.
Além de orientar a edificação de uma fábrica de alumínio, o ousado conde iniciou a construção e montagem dos primeiros dirigíveis rígidos em 1889, e, a despeito das dificuldades, terminou o seu primeiro modelo no ano seguinte. No entanto, o protótipo LZ-1 somente foi aprovado cinco anos depois, sendo que os modelos testados levavam as iniciais LZ, de Ludwig (assistente do conde) e do próprio Zeppelin, antecedendo a numeração.
Apesar do seu projeto ter sido rejeitado pelo Kaiser Guilherme II em 1894, o nobre militar, contando com o apoio da população do povoado na margem do Lago Constança e utilizando todos os seus recursos financeiros, empenhou-se na construção de aeronaves com estrutura rígida, numa época em que os balões carregados de gás tinham estrutura flexível.
Em 2 de julho de 1900, fez o voo inaugural do LZ-1, às margens do lago Constança. Porém, o tecido que cobria a estrutura de alumínio do balão rompeu-se na aterragem; mas o milionário não desistiu. Já estava na bancarrota quando, em 1908, ganhou fama com o LZ-4, ao cruzar os Alpes, numa viagem de 12 horas, sem escalas. Daí por diante, Zeppelin pôde contar com o dinheiro do governo alemão nas suas façanhas e os seus dirigíveis transformaram-se em orgulho nacional. Zeppelin instituiu a primeira companhia aérea, a Luftschiffbau-Zeppelin GmbH, em 1909, com uma frota de cinco dirigíveis. Até 1914, quando iniciou a Primeira Grande Guerra, foram mais de 150 mil quilómetros voados, 1.600 voos e mais de 37 mil passageiros transportados. Durante o conflito mundial, ao lado dos nascentes aviões, os dirigíveis alemães foram utilizados para bombardear Paris. Ao longo de sua vida, Zeppelin construiu mais de 100 dirigíveis.
    
Brasão do Conde Ferdinand Adolf Heinrich August Graf von Zeppelin

O braço armado do PCP atacou a base de Tancos há cinquenta e dois anos

 

A Ação Revolucionária Armada (ARA) foi o braço armado do Partido Comunista Português, que esteve em atividade de 1970 a 1973, sobre a ditadura do Estado Novo então liderada por Marcello Caetano.

 

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Operações

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  • 8 de março de 1971 - Destruição de 28 aviões e helicópteros, com engenhos explosivos e incendiários, na base aérea de Tancos.

 

in Wikipédia

Ron Pigpen McKernan morreu há cinquenta anos...

     
Ronald Charles McKernan (San Bruno, California, September 8, 1945 – Corte Madera, California, March 8, 1973), known as Pigpen, was an American singer and musician. He was a founding member of the San Francisco band the Grateful Dead and played in the group from 1965 to 1972.
McKernan grew up heavily influenced by African-American music, particularly the blues, and enjoyed listening to his father's collection of records and taught himself how to play harmonica and piano. He began socializing around the San Francisco Bay Area, becoming friends with Jerry Garcia. After the pair had played in various folk and jug bands, McKernan suggested they form an electric group, which became the Grateful Dead. He was the band's original frontman as well as playing harmonica and electric organ, but Garcia and bassist Phil Lesh's influences on the band became increasingly stronger as they embraced psychedelic rock. McKernan struggled to keep up, causing the group to hire keyboardist Tom Constanten, with McKernan's contributions essentially limited to vocals, harmonica and percussion from November 1968 to January 1970. He continued to be a frontman in concert for some numbers, including covers of Bobby Bland's "Turn On Your Love Light" and the Rascals' "Good Lovin'".
Unlike the other members of the Grateful Dead, McKernan avoided psychedelic drugs, preferring to drink alcohol (namely whiskey and flavored fortified wine). By 1971, his health had been affected by alcoholism and liver damage and doctors advised him to stop touring. Following a four-month hiatus, he resumed touring with the group in December 1971 but was forced to retire from touring altogether in June 1972. McKernan was found dead of a gastrointestinal hemorrhage on March 8, 1973, aged 27, and is buried at Alta Mesa Memorial Park in Palo Alto.
 

 


O maior meteorito alguma vez recuperado caiu há 47 anos na China

(imagem daqui)
   
No dia 8 de março de 1976, há 34 anos, ocorreu a queda do maior meteorito rochoso já registada. O Meteorito Jilin caiu perto da cidade de Jilin, na Manchúria, nordeste da China (44° 0′ N, 126° 0′ E).

Foram recuperadas quase 4 toneladas de escombros do meteorito classificado com um condrito tipo H5 e o maior dos pedaços tinha um peso de 1,77 toneladas. Trata-se também do fragmento mais massivo já recuperado de um meteorito.

O impacto produziu uma cratera de 6 metros de profundidade, a cerca de 200 metros da residência mais próxima em Jilin.
  
(imagem daqui)

Tom Chaplin, vocalista dos Keane, faz hoje 44 anos

    
Tom Chaplin, nome artístico de Thomas Oliver Chaplin (Hastings, East Sussex, 8 de março de 1979) é um cantor, compositor e multi-instrumentista britânico, famoso por ser o vocalista da banda de rock Keane.  
   

 


Billy Eckstine morreu há trinta anos...

  

Depois de ter estudado na Howard University de Washington, trabalhou como cantor e diretor de sala em vários clubes noturnos de Buffalo, Detroit e Chicago.
Barítono suave e com um vibrato distintivo, superou barreiras ao longo da década de 40, tornando-se o primeiro líder de uma grande banda e também como o primeiro homem negro na música popular romântica.
Entre 1944 e 1947, Eckstine liderou uma banda que reunia a maioria das estrelas do jazz de todos os tempos. Ao lado de Charlie Parker, Dizzy Gillespie, Art Blakey, Dexter Gordon, Miles Davis, Fats Navarro e Sarah Vaughan, Eckstine foi um dos precursores do bebop.
Realizou algumas excursões à Austrália e Europa e em 1966 participou de alguns shows nas orquestras de Maynard Ferguson e de Duke Ellington. Em 1974 voltou à Europa para uma série de concertos em memória de Charlie Parker.
Morreu no dia 8 de março de 1993, aos 78 anos, em consequência de um AVC.