segunda-feira, outubro 10, 2022
None Of Us Are Free...
Postado por
Pedro Luna
às
01:20
0
bocas
Marcadores: blues, gospel, música, None Of Us Are Free, Rock, Solomon Burke, soul
Carlos Ramos nasceu há 115 anos...
Carlos Augusto da Silva Ramos (Lisboa, 10 de outubro de 1907 - Lisboa, 9 de novembro de 1969), foi um fadista e guitarrista português.
Lisboeta, natural da freguesia de Alcântara, Carlos Ramos tornou-se num dos fadistas mais queridos do público português, graças à sua voz quente e à sua postura modesta e discreta - e ao anormal número de grandes êxitos que teve, aliás ligados à popularidade crescente do disco e da televisão, meios de comunicação que soube utilizar com grande proveito no início da década de 60.
A sua apetência de música vinha de criança (o seu pai, que era empregado da Casa Real, tocava trompa, fazendo-o nas caçadas de El-Rei D. Carlos), porém só tardiamente Carlos Ramos abraçou a música (e o fado) como carreira profissional. Também em criança habituou-se a circundar as tabernas do seu bairro natal, Alcântara, onde se ouvia cantar o fado. Já adolescente, nos intervalos dos estudos liceais, Carlos Ramos aprende a tocar guitarra portuguesa e inicia-se como acompanhante de fadistas, ainda que na condição de amador.
Carlos Ramos almejava ser médico, mas a morte do pai, com apenas 18 anos, obrigou-o a trabalhar para sustentar a família, dedicando-se à radiotelegrafia, ofício que aprendera no serviço militar e do qual faria carreira profissional. Continuava, contudo, a tocar e cantar nas horas vagas, primeiro apenas como acompanhante (nomeadamente de Ercília Costa numa digressão americana) depois também como fadista em nome próprio, acompanhando-se a si próprio à guitarra, acabando, a conselho de Filipe Pinto, por se profissionalizar como cantor em 1944. Estreou-se então no Café Luso, no Bairro Alto, criando Senhora do Monte, o seu primeiro grande êxito.
Em 1936, integrou como guitarrista a Orquestra Típica Algarvia de Acordeão, atuando no Bairro Alto, em Lisboa. Esta orquestra era chefiada pelo Mastro Frederico Valério e era composta por sete dos melhores acordeonistas algarvios, entre os quais José Ferreiro e José Ferreiro Júnior.
Ao longo da sua carreira, Carlos Ramos viria a especializar-se no fado-canção, género inicialmente pensado para os palcos de revista, e no qual conseguiria alguns dos seus maiores êxitos: Não Venhas Tarde e Canto o Fado. Frequentador regular das casas típicas de Lisboa durante as décadas de quarenta e cinquenta, fez também uma breve carreira internacional, participou em revistas e filmes e tornar-se-ia em 1952 artista exclusivo da casa de fado Tipóia, ao lado de Adelina Ramos, de onde sairia para, em 1959, abrir a sua própria casa, A Toca, experiência cujo sucesso não correspondeu às expectativas.
A sua voz particular conquistou o público e popularizou-o em grandes êxitos como: "Senhora do Monte" (Gabriel de Oliveira – José Marques, Fado Carriche), "Anda o Fado Noutras Bocas" (Artur Ribeiro), "Não Venhas Tarde" (Aníbal Nazaré – João Nobre), "Canto o Fado" (João Nobre).
Uma trombose, ocorrida em meados da década de 60, viria terminar abruptamente a sua carreira artística. Ramos morreria alguns anos mais tarde, em 1969.
in Wikipédia
Não venhas tarde - Carlos Ramos
Não venhas tarde!,
Dizes-me tu com carinho,
Sem nunca fazer alarde
Do que me pedes, baixinho.
Não venhas tarde!,
E eu peço a Deus que no fim
Teu coração ainda guarde
Um pouco de amor por mim.
Tu sabes bem
Que eu vou p'ra outra mulher,
Que ela me prende também,
Que eu só faço o que ela quer,
Tu estás sentindo
Que te minto e sou cobarde,
Mas sabes dizer, sorrindo,
Meu amor, não venhas tarde!
Não venhas tarde!,
Dizes-me sem azedume,
Quando o teu coração arde
Na fogueira do ciúme.
Não venhas tarde!,
Dizes-me tu da janela,
E eu venho sempre mais tarde,
Porque não sei fugir dela
Tu sabes bem
Que eu vou p'ra outra mulher,
Que ela me prende também,
Que eu só faço o que ela quer,
Sem alegria,
Eu confesso, tenho medo,
Que tu me digas um dia,
Meu amor, não venhas cedo!
Por ironia,
Pois nunca sei onde vais,
Que eu chegue cedo algum dia,
E seja tarde demais!
Postado por
Fernando Martins
às
01:15
0
bocas
Marcadores: Carlos Ramos, Fado, música, Não venhas tarde
Thelonious Monk nasceu há cento e cinco anos
Postado por
Fernando Martins
às
01:05
0
bocas
Marcadores: bebop, Don't blame me, hard bop, jazz, música, piano, Thelonious Monk
Édith Piaf morreu há 59 anos...
Postado por
Fernando Martins
às
00:59
0
bocas
Marcadores: Chanson française, Édith Piaf, França, música, Non je ne regrette rien
Orson Welles morreu há trinta e sete anos...
- Ângulos de câmara (uso de plongée e contra-plongée);
- Exploração do campo (campo e contra-campo);
- Narrativa (narrativa não linear);
- Edição/Montagem (muito sofisticada para e época de sua realização, devido a não linearidade da narrativa).
Postado por
Fernando Martins
às
00:37
0
bocas
Marcadores: actor, cinema, Citizen Kane, Orson Welles, realizador
Gabriella Cilmi faz hoje trinta e um anos
Postado por
Fernando Martins
às
00:31
0
bocas
Marcadores: Austrália, Funk rock, Gabriella Cilmi, música, pop, pop rock, Sweet about me
O Super-Homem morreu há dezoito anos...
Postado por
Fernando Martins
às
00:18
0
bocas
Marcadores: acidente, Christopher Reeve, cinema, Super-Homem
Solomon Burke morreu há doze anos...
David Lee Roth faz hoje 68 anos
As características mais marcantes dele são as suas performances acrobáticas, com golpes de artes marciais, a sua voz e o seu senso de humor.
É considerado um dos maiores vocalistas de todos os tempos, aparecendo na 19a posição da revista Hit Parader entre os 100 melhores vocalistas de heavy metal do mundo. Além disso, foi considerado pelo site "VVN Music" como o 4º maior cantor da história pela ordem de alcance vocal.
Em 2007 foi colocado no Rock and Roll Hall of Fame.
Postado por
Fernando Martins
às
00:06
0
bocas
Marcadores: David Lee Roth, hard rock, I Ain't Got Nobody, judeus, Just a Gigolo, música, Van Halen
domingo, outubro 09, 2022
Hasta siempre, Comandante...
Postado por
Pedro Luna
às
22:22
0
bocas
Marcadores: Argentina, Bolívia, Carlos Puebla, Che Guevara, CIA, comunistas, Cuba, guerrilheiro, Hasta siempre Comandante, música
O polímata brasileiro Mário de Andrade nasceu há 129 anos
Mário Raul de Morais Andrade (São Paulo, 9 de outubro de 1893 – São Paulo, 25 de fevereiro de 1945) foi um poeta, contista, cronista, romancista, musicólogo, historiador de arte, crítico e fotógrafo brasileiro. Um dos fundadores do modernismo no país, ele praticamente criou a poesia brasileira moderna com a publicação de sua Pauliceia Desvairada em 1922. Ele teve uma influência enorme na literatura brasileira moderna e, como estudioso e ensaísta, foi pioneiro no campo da etnomusicologia. A sua influência chegou muito além do Brasil.
Andrade foi a figura central do movimento de vanguarda de São Paulo por vinte anos. Treinado como músico e mais conhecido como poeta e romancista, Andrade se envolveu pessoalmente em praticamente todas as disciplinas relacionadas ao modernismo paulistano e se tornou o polímata nacional do Brasil. As suas fotografias e ensaios sobre uma ampla variedade de assuntos, da história à literatura e à música, foram amplamente publicados.
Ele foi a força motriz por trás da Semana de Arte Moderna, o evento de 1922 que reformulou a literatura e as artes visuais no Brasil, e um membro do vanguardista "Grupo dos Cinco". As ideias por trás da semana foram exploradas no prefácio de sua coleção de poesia Pauliceia Desvairada e nos próprios poemas.
Depois de trabalhar como professor de música e colunista de jornal, publicou seu grande romance, Macunaíma, em 1928. Os trabalhos sobre música folclórica brasileira, poesia e outras temáticas foram seguidos de maneira desigual, muitas vezes interrompidos pela mudança na relação de Andrade com o governo brasileiro. No final de sua vida, ele se tornou o diretor fundador do Departamento de Cultura de São Paulo, formalizando um papel que exercia há muito tempo como catalisador da entrada da cidade - e da nação - na modernidade artística.
in Wikipédia
Paisagem nº3
Chove?
Sorri uma garoa de cinza,
Muito triste, como um tristemente longo...
A Casa Kosmos não tem impermeáveis em liquidação...
Mas neste Largo do Arouche
Posso abrir o meu guarda-chuva paradoxal,
Este lírico plátano de rendas mar...
Ali em frente... - Mário, põe a máscara!
-Tens razão, minha Loucura, tens razão.
O rei de Tule jogou a taça ao mar...
Os homens passam encharcados...
Os reflexos dos vultos curtos
Mancham o petit-pavé...
As rolas da Normal
Esvoaçam entre os dedos da garoa...
(E si pusesse um verso de Crisfal
No De Profundis?...)
De repente
Um raio de Sol arisco
Risca o chuvisco ao meio.
Postado por
Fernando Martins
às
12:09
0
bocas
Marcadores: Brasil, literatura, Mário de Andrade, modernismo, música, poesia, polímata
Poema para recordar o Rei-Lavrador...
(imagem daqui)
D. DINIS
Na noite escreve um seu Cantar de Amigo
O plantador de naus a haver,
E ouve um silêncio múrmuro consigo:
É o rumor dos pinhais que, como um trigo
De Império, ondulam sem se poder ver.
Arroio, esse cantar, jovem e puro,
Busca o oceano por achar;
E a fala dos pinhais, marulho obscuro,
É o som presente desse mar futuro,
É a voz da terra ansiando pelo mar.
9-2-1934
in Mensagem, Fernando Pessoa
Postado por
Pedro Luna
às
11:11
0
bocas
Marcadores: D. Dinis, dinastia de Borgonha, El-Rei, Fernando Pessoa, Mensagem, poesia
Olga Guillot, apelidada de Rainha do Bolero, nasceu há 99 anos
Postado por
Fernando Martins
às
09:09
0
bocas
Marcadores: actriz, Bolero, boleros, Cuba, música, Olga Guillot, Rainha do Bolero, Soy Lo Prohibido
Don't Let Me Down...
Postado por
Pedro Luna
às
08:20
0
bocas
Marcadores: Don't Let Me Down, guitarra, John Lennon, música, The Beatles, Yoko Ono
Música adequada à data...
Postado por
Fernando Martins
às
07:08
0
bocas
Marcadores: baixo, hard rock, John Entwistle, música, pop rock, Rock, The Who, Who Are You
El-Rei D. Dinis nasceu há 761 anos
D. Dinis
Dorme na tua glória, grande rei
Poeta!
Não acordes agora.
A hora
Não te merece.
A pátria continua,
Mas não parece
A mesma que te viu a majestade.
Dorme na eternidade
Paciente
De quem num areal
Semeou um futuro Portugal,
Confiado na graça da semente.
in Diário XIV (1987) - Miguel Torga
Postado por
Fernando Martins
às
07:06
0
bocas
Marcadores: D. Dinis, dinastia de Borgonha, El-Rei, Miguel Torga, poesia
O venerável Papa Pio XII morreu há 64 anos
Papa Pio XII (em italiano: Pio XII, em latim: Pius PP. XII; O.P., nascido Eugenio Maria Giuseppe Giovanni Pacelli; Roma, 2 de março de 1876 - Castelgandolfo, 9 de outubro de 1958) foi eleito Papa no dia 2 de março de 1939 até à data da sua morte. Foi o primeiro Papa romano desde 1724.
Provas escritas de ordem direta de Pio XII para proteger os judeus
foram encontradas no Memorial das Religiosas Agustinas do mosteiro
romano "Dei Santissimi Quattro Coronati" onde se lê: "O Santo Padre quer
salvar os seus filhos, também os Judeus, e ordena que em todos os
Mosteiros se dê hospitalidade a estes perseguidos". A anotação é de
novembro de 1943 e inclui a lista de 24 pessoas acolhidas neste Mosteiro
como adesão ao desejo do Sumo Pontífice.
A Pave the Way Foundation, uma fundação que se dedica à promoção da paz no mundo por meio do diálogo interreligioso, liderada pelo judeu Gary Lewis Krupp
comunicou, em setembro de 2009, ao Papa Bento XVI uma iniciativa que
busca dar a Pio XII o título de "Justo entre as Nações" – o que seria
equivalente ao reconhecimento que faz a Igreja Católica dos santos - e
assim colocar o seu nome no elenco do conhecido jardim dos justos no Yad Vashem de Jerusalém.
COMO DE VÓS...
À memória do Papa Pio XII que quis ouvir, moribundo, o “Allegretto” da Sétima Sinfonia de Beethoven.
Como de Vós, meu Deus, me fio em tudo,
mesmo no mal que consentis que eu faça,
por ser-Vos indiferente, ou não ser mal,
ou ser convosco um bem que eu não conheço,
importa pouco ou nada que em Vós creia,
que Vos invente ou não a fé que eu tenha,
que a própria fé não prove que existis,
ou que existir não seja a Vossa essência.
Não de existir sois feito, e também não
de ser pensado por quem só confia
em quem lhe fale, em quem o escute ou veja.
Humildemente sei que em Vós confio,
e mesmo isto o sei pouco ou quase esqueço,
pois que de Vós, meu Deus, me fio em tudo.
11.10.1958
in Fidelidade (1958) - Jorge de Sena
Postado por
Fernando Martins
às
06:40
0
bocas
Marcadores: Igreja Católica, II Grande Guerra, II Guerra Mundial, Jorge de Sena, judeus, Justos entre as Nações, nazis, Papa, Papa Pio XII, poesia
Down By The Water...
Postado por
Pedro Luna
às
05:30
0
bocas
Marcadores: art rock, Down By The Water, folk rock, indie rock, Lo-fi, música, PJ Harvey, Punk blues, Rock alternativo, rock experimental
Ne Me Quitte Pas...
Jacques Brel - Ne Me Quitte Pas
Ne me quitte pas
Il faut oublier
Tout peut s'oublier
Qui s'enfuit deja
Oublier le temps
Des malentendus
Et le temps perdu
A savoir comment
Oublier ces heures
Qui tuaient parfois
A coups de pourquoi
Le coeur du bonheure
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Moi je t'offrirai
Des perles du pluie
Venues de pays
Ou il ne pleut pas
Je creuserai la terre
Jusqu'apres ma mort
Pour couvrir ton corps
D'or et de lumiere
Je ferai un domaine
Ou l'amour sera roi
Ou l'amour sera loi
Ou tu seras reine
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas
Je t'inventerai
Des mots insensés
Que tu comprendras
Je te parlerai
De ces amants là
Qui ont vu deux fois
Leurs coeurs s'embraser
Je te racont'rai
L'histoire de ce roi
Mort de n'avoir pas
Pu te rencontrer
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
On a vu souvent
Rejaillir le feu
De l'ancien volcan
Qu'on croyait trop vieux
Il est paraît-il
Des terres brûlées
Donnant plus de blé
Qu'un meilleur avril
Et quand vient le soir
Pour qu'un ciel flamboie
Le rouge et le noir
Ne s'épousent-ils pas
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas
Je ne veux plus pleurer
Je ne veux plus parler
Je me cacherai là
A te regarder
Danser et sourire
Et à t'écouter
Chanter et puis rire
Laisse-moi devenir
L'ombre de ton ombre
L'ombre de ta main
L'ombre de ton chien
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Postado por
Pedro Luna
às
04:40
0
bocas
Marcadores: Bélgica, Chanson française, França, Jacques Brel, música, Ne me quitte pas
Karl Schwarzschild nasceu há 149 anos
Karl Schwarzschild (Frankfurt am Main, 9 de outubro de 1873 - Potsdam, 11 de maio de 1916) foi um astrónomo e físico alemão e um dos fundadores da moderna astrofísica.
Postado por
Fernando Martins
às
01:49
0
bocas
Marcadores: Alemanha, astronomia, buracos de verme, buracos negros, judeus, Karl Schwarzschild, raio de Schwarzschild

.jpg)





_-_Veloso_Salgado_(cropped).png)

