terça-feira, dezembro 08, 2020

O Concílio Vaticano II terminou há 55 anos...!

      
O Concílio Vaticano II (CVII), XXI Concílio Ecuménico da Igreja Católica, foi convocado no dia 25 de dezembro de 1961, através da bula papal "Humanae salutis", pelo Papa João XXIII. Este mesmo Papa inaugurou-o, a ritmo extraordinário, no dia 11 de outubro de 1962. O Concílio, realizado em 4 sessões, só terminou no dia 8 de dezembro de 1965, já sob o papado de Paulo VI.
Nestas quatro sessões, mais de 2.000 Prelados convocados de todo o planeta discutiram e regulamentaram vários temas da Igreja Católica. As suas decisões estão expressas nas 4 constituições, 9 decretos e 3 declarações elaboradas e aprovadas pelo Concílio. Apesar da sua boa intenção em tentar atualizar a Igreja, os resultados deste Concílio, para alguns estudiosos, ainda não foram totalmente entendidos nos dias de hoje, enfrentando por isso vários problemas que perduram. Para muitos estudiosos, é esperado que os jovens teólogos dessa época, que participaram do Concílio, salvaguardem a sua natureza; depois de João XXIII, todos os Papas que o sucederam até Bento XVI, inclusive, participaram do Concílio ou como Padres conciliares (ou prelados) ou como consultores teológicos (ou peritos).
  
(...)
  
Todos os concílios católicos são nomeados segundo o local onde se deu o concílio episcopal. A numeração indica a quantidade de concílios que se deram em tal localidade. Vaticano II portanto, indica que o concílio ocorreu na cidade-Estado do Vaticano, e o número dois indica que foi o segundo concílio realizado nesta localidade.
 
(...)
 

Os católicos tradicionalistas acusam o Concílio de, em vez de trazer uma lufada de ar fresco para Igreja, ser uma das causas principais da atual "crise na Igreja", que é caracterizado, como por exemplo, na "corrupção da fé e dos costumes", no declínio do número das vocações sacerdotais e de católicos praticantes e na perda de influência da Igreja no mundo ocidental. Sobre esta mesma crise eclesial, alguns teólogos modernistas, como Andrés Torres Queiruga (que nega a ressurreição real de Cristo) alegam que a sua causa principal "é a infidelidade ao Concílio Vaticano II e o medo das reformas exigidas".

O Papa João Paulo II, em 1995, afirma que não há ruptura:

Em 2000, João Paulo II afirmou também que:

Em 2005, o Papa Bento XVI defendeu também a mesma ideia do seu predecessor, dizendo que:

 
  

Corey Taylor faz hoje 47 anos

   
Corey Taylor (Des Moines, 8 de dezembro de 1973) é um compositor, escritor e vocalista das bandas Stone Sour e Slipknot. Nos Slipknot, Corey é o #8. É conhecido por ter uma voz extremamente rouca, grave e agressiva. Nos palcos, Corey é como se fosse outra pessoa, quando está utilizando a sua máscara, mas garante que, fora do palco, é uma pessoa muito tranquila. Taylor é o número 69 no ranking Top 100 Metal Vocalists of All Time 2012.
 
      

 


John Lennon morreu há quarenta anos...

  
John Lennon ganhou notoriedade mundial como um dos fundadores do grupo de rock britânico The Beatles. Na época da existência dos Beatles, John Lennon formou com Paul McCartney o que seria uma das melhores e mais famosas duplas de compositores de todos os tempos, a dupla Lennon/McCartney. John Lennon foi casado com Cynthia Powell, e com ela teve o filho Julian. Em 1966, conheceu a artista plástica japonesa Yoko Ono. Em 1968, Lennon e Yoko produziram um álbum experimental, Unfinished Music No.1: Two Virgins, que causou controvérsia por apresentar o casal nu, de frente e de costas, na capa e contracapa. A partir deste momento, John e Yoko iniciariam uma parceria artística e amorosa. Cynthia Powell pediu o divórcio no mesmo ano, alegando adultério. Em 1969, o casal se casou numa cerimónia privada em Gibraltar. Usaram a repercussão de seu casamento para divulgar um evento pela paz, chamado de "Bed in", ou "John e Yoko na cama pela paz", como um resultado prático de sua lua-de-mel, realizada no Hotel Hilton, em Amesterdão. No final do mesmo ano, Lennon comunicou aos seus parceiros de banda que estava deixando os Beatles. Ainda no mesmo período, Lennon devolveu a sua medalha de Membro do Império Britânico à Rainha Elizabeth, como uma forma de protesto contra o apoio do Reino Unido à guerra do Vietname, o envolvimento do Reino Unido no conflito de Biafra e "as fracas vendas de Cold Turkey nas paradas de sucessobritânicas".
Em 10 de abril de 1970, Paul McCartney anunciou oficialmente o fim dos Beatles. Antes disso, John Lennon havia lançado outros dois álbuns experimentais, Life with lions e Wedding album. Também lançara o compacto "Cold Turkey" e o disco ao vivo Live peace in Toronto, creditados à banda Plastic Ono Band, com a participação de Eric Clapton. No final do ano, sai o primeiro disco solo de Lennon, após o fim dos Beatles: John Lennon/Plastic Ono Band, que contou com a participação de Ringo Starr, Yoko Ono e Klaus Voormann.
Durante a década de 1970, John e Yoko envolveram-se em vários eventos políticos, como promoção à paz, pelos direitos das mulheres e trabalhadores e também exigindo o fim da Guerra do Vietname. O seu envolvimento com líderes da extrema-esquerda norte-americana, com Jerry Rubin, Abbie Hoffman e John Sinclair, além do seu apoio formal ao Partido dos Panteras Negras, deu início a uma perseguição ilegal do governo Nixon ao casal. A pedido do Governo, a Imigração deu início a um processo de extradição de John Lennon dos EUA, que durou cerca de três anos, período em que John ficou separado de Yoko Ono por 18 meses, entre 1973 e 1975.
Após reconciliar-se com Yoko, vencer o processo de imigração e conseguir o Green Card, Lennon decidiu afastar-se da música para dedicar-se à criação de seu filho Sean Taro Ono Lennon, nascido no mesmo dia de seu aniversário, em 1975. O casal voltou aos estúdios em 1980 para gravar um novo álbum, Double Fantasy, lançado em novembro. Era como um recomeço. Porém em 8 de dezembro do mesmo ano, John foi assassinado em Nova York por Mark David Chapman, quando regressava do estúdio de gravação, com a mulher.
De entre as composições de destaque de John Lennon (creditadas à dupla Lennon/McCartney) estão "Help!", "Strawberry Fields Forever" e "All You Need Is Love", "Revolution", "Lucy in the Sky with Diamonds", "Come Together", "Across the Universe, "Don't Let Me Down" e na carreira solo "Imagine", "Instant Karma!", "Happy Xmas (War is Over)", "Woman", "(Just Like) Starting Over" e "Watching the Wheels".
Recebeu uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood a 30 de setembro de 1988.
Em 2002, John Lennon ficou em oitavo lugar em uma pesquisa feita pela BBC como os 100 mais importantes britânicos de todos os tempos.
Recentemente, em 2008, John foi considerado pela revista Rolling Stone o 5º melhor cantor de todos os tempos e o o 55º melhor guitarrista de todos os tempos, pela mesma revista norte-americana.

(...)

Na noite de 8 de dezembro de 1980, quando voltava para o apartamento onde morava em Nova Iorque, no Edifício Dakota, em frente ao Central Park, John foi abordado por um rapaz que durante o dia  lhe havia pedido um autógrafo no LP Double Fantasy. O rapaz era Mark David Chapman, um fã dos Beatles e de John, que acabou disparando 5 tiros com um revólver de calibre 38, dos quais 4 acertaram em John Lennon. A polícia chegou minutos depois e levou John na própria viatura para o hospital. O assassino permaneceu no local com um livro nas mãos, The Catcher in the Rye (Uma Agulha num Palheiro) de J.D. Salinger. John morreu após perder cerca de 80%  do seu sangue, aos quarenta anos de idade. Logo após a notícia da morte de John Lennon, que correu o mundo, uma multidão juntou-se no local, com velas e cantando canções de John e dos Beatles. O corpo de John foi cremado no Cemitério de Ferncliff, em Hartsdale, cidade do estado de Nova Iorque, e suas cinzas foram guardadas por Yoko Ono.
O assassino foi preso, pois permaneceu no local, esperando a chegada dos polícias. Ao entrar na viatura, pediu desculpas aos polícias pelo "transtorno que havia causado". No seu julgamento alegou ter lido no livro "Uma Agulha num Palheiro" uma mensagem que dizia para ele matar John Lennon. Acabou sendo condenado à prisão perpétua e até hoje é mantido numa cela separada de outros presos, devido às ameaças de morte que recebeu. Segundo Chapman, o motivo do crime foram declarações de Lennon consideradas por Chapman como blasfémia, como se declarar mais popular que Cristo e dizer em suas letras de músicas coisas como não acreditar em Jesus e dizer que todos imaginassem que os céus, em sentido espiritual, não existissem.
Após a morte de John, foi criado um memorial chamado Strawberry Fields Forever no Central Park, em frente ao Edifício Dakota. Alguns discos póstumos foram lançados, como Milk and Honey, com sobras de canções do disco Double Fantasy. Várias coletâneas e um disco chamado Accoustic foram lançados em 2005. Yoko Ono administra tudo o que se refere a John Lennon, as suas canções em carreira solo, os seus vídeos e filmes.
Uma das últimas fotos de John Lennon vivo, feita pelo fotógrafo amador Paul Goresh, exibe Lennon autografando o álbum Double Fantasy para seu o futuro assassino. A última fotografia de John Lennon vivo, também tirada por Paul Goresh, mostra o músico de perfil enquanto entrava na sua limosine.
  
    

Nicki Minaj faz hoje 38 anos - mas está muito bem conservada...

 
Onika Tanya Maraj
(Port of Spain, 8 de dezembro de 1982), mais conhecida como Nicki Minaj, é uma rapper, cantora, compositora e atriz nascida em Trinidad e Tobago e naturalizada norte americana.
     

  


Tom Jobim morreu há 26 anos

  
Antônio “Tom” Carlos Brasileiro de Almeida Jobim (Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 1927 - Nova Iorque, 8 de dezembro de 1994), mais conhecido como Tom Jobim, foi um compositor, maestro, pianista, cantor, arranjador e guitarrista brasileiro. É considerado o maior expoente de todos os tempos da música popular brasileira pela revista Rolling Stone, e um dos criadores e principais forças do movimento da bossa nova.
   

 


Jim Morrison nasceu há 77 anos

 
James "Jim" Douglas Morrison (Melbourne, 8 de dezembro de 1943 - Paris, 3 de julho de 1971) foi um cantor, compositor e poeta norte-americano, mais conhecido como o vocalista da banda de rock The Doors. Foi o autor da maior parte das letras da banda. Após o aumento explosivo da fama dos The Doors em 1967, Morrison desenvolveu uma grave dependência de álcool que, juntamente com o consumo de drogas, culminou na sua morte, com 27 anos de idade, em Paris. Alguns dizem que veio a falecer devido a uma overdose de heroína, mas como não foi realizada autópsia, a causa exata da sua morte ainda é contestada.
    

 


Hoje é dia da Rainha e Padroeira de Portugal!

"Inmaculada Concepción", pintura de 1667 de Juan Antonio de Frías y Escalante 

Nossa Senhora da Conceição, Rainha e Padroeira de Portugal e de todos os povos de língua portuguesa

 

A Imaculada Conceição é, segundo o dogma católico, a concepção da Virgem Maria sem mancha (em latim, macula ) do pecado original. O dogma diz que, desde o primeiro instante de sua existência, a Virgem Maria foi preservada por Deus, da falta de graça santificante que aflige a humanidade, porque ela estava cheia de graça divina. Também professa que a Virgem Maria viveu uma vida completamente livre de pecado.

A festa da Imaculada Conceição, comemorada a 8 de dezembro, foi definida como uma festa universal em 28 de Fevereiro de 1476 pelo Papa Sisto IV.
  
in Wikipédia
   
Interior do Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa
    
O Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa é também conhecido por Solar da Padroeira, por nele se encontrar a imagem de Nossa Senhora da Conceição, padroeira de Portugal.
A igreja, que é simultaneamente Matriz de Vila Viçosa, fica situada dentro dos muros medievais do castelo da vila, não se podendo porém precisar a data exacta da sua fundação, sendo que a existência da matriz é já assinalada na época medieval. O edifício actual resulta da reforma levada a cabo em 1569, reinando D. Sebastião, sendo um amplo templo de três naves, onde o mármore regional predomina como material utilizado na construção.
   
História
Segundo a tradição, a imagem da padroeira terá sido oferecida pelo Condestável do Reino, D.Nuno Álvares Pereira, que a terá adquirido em Inglaterra.
A mesma imagem teve a honra de, por provisão régia de D. João IV, referendada em cortes gerais, ter sido proclamada Padroeira de Portugal, em 25 de março de 1646. A partir de então não mais os monarcas portuguesas da Dinastia de Bragança voltaram a colocar a coroa real na cabeça.
A notável imagem, em pedra de Ançã, encontra-se no altar-mor da igreja, estando tradicionalmente coberta por ricas vestimentas (muitas delas oferecidas pelas Rainhas e demais damas da Casa Real).
Ainda em 6 de fevereiro de 1818 o Rei D. João VI concedeu nova benesse ao Santuário, erigindo-o cabeça da nova Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, agradecendo à Padroeira a resistência nacional às invasões francesas.
Neste Santuário nacional estão sediadas as antigas Confrarias de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e dos Escravos de Nossa Senhora da Conceição.
O Papa João Paulo II visitou este Santuário durante a sua primeira visita a Portugal, em 14 de maio de 1982.
   
Importância
Há uma grande peregrinação anual ao Santuário de Vila Viçosa que se celebra todos anos a 8 de dezembro, dia da solenidade da Imaculada Conceição, Padroeira Principal de Portugal. Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa foi também declarada padroeira da Arquidiocese de Évora.
   

segunda-feira, dezembro 07, 2020

Breve subsídio para perceber o PS e a quadrilha/corja que ainda hoje o domina...

 


(imagens daqui)

Escândalos da democracia: O livro que vendeu 30 mil e desapareceu
Não foi só o livro. O autor emigrou após as revelações que atingiram Mário Soares

Fixe bem esta data: 27 de janeiro de 1996. Era um sábado e o público português assistiu a um fenómeno sem precedentes: um livro, escrito por um autor nacional, vendeu 30.000 exemplares no lançamento. Depois foi retirado do mercado e nunca mais reapareceu."Contos proibidos. Memórias de um PS desconhecido" foi a obra "mais atrevida", segundo Nelson de Matos, a pessoa que o publicou na Dom Quixote. Numa entrevista ao "Expresso", em 2004, o editor negou ter sofrido pressões ou ameaças, mas denunciou a existência de "comentários negativos" que lhe causaram "bastantes dificuldades pessoais". "A todos expliquei que o livro existia", disse na altura. "Tinha revelações importantes e procurava ser sério ao ponto de as provar. Desse ponto de vista, achei que merecia ser discutido na sociedade." Nelson de Matos é também, provavelmente, uma das poucas pessoas que conhece o paradeiro do autor - a hipótese mais repetida é a Suécia, mas ninguém está em condições de confirmar nada. O escritor, tal como acontecera antes com o bestseller instantâneo, desapareceu sem deixar rasto. Dez anos mais tarde, o jornalista Joaquim Vieira publicou cinco textos sobre o assunto na "Grande Reportagem". Em conversa com o i, recorda que "quando o livro saiu, o Rui Mateus foi entrevistado pelo Miguel Sousa Tavares na SIC, e a primeira pergunta que este lhe fez foi: 'Então, como é que se sente na pele de um traidor?' Toda a entrevista decorreu sob essa ideia."Mas o que continha o livro afinal? Qual o motivo para as desaparições? Retomando a síntese de Vieira, que o analisou a fundo, Rui Mateus diz que Mário Soares, "após ganhar as primeiras presidenciais, em 1986, fundou com alguns amigos políticos um grupo empresarial destinado a usar fundos financeiros remanescentes da campanha. (...) Que, não podendo presidir ao grupo por questões óbvias, Soares colocou os amigos como testas-de-ferro". O investigador Bernardo Pires de Lima também leu o livro e conserva um exemplar. "Parece-me evidente que desapareceu de circulação rapidamente por ser um documento incómodo para muita gente, sobretudo altas figuras do PS, metidas numa teia de tráfico de influências complicada que o livro não se recusa a revelar com documentos", observa.A obra consta de dez capítulos e 47 anexos. Ao todo, 455 páginas que arrancam na infância do autor, percorrem o primeiro quarto de século do PS (desde as origens na clandestinidade da Acção Socialista) e acabam em 1995, perto do final do segundo mandato de Soares. Na introdução, Mateus escreve: "É um livro de memórias em redor do Partido Socialista, duma perspectiva das suas relações internacionais, que eu dirigira durante mais de uma década." Os últimos três capítulos abordam o caso Emaudio - um escândalo rebentado pelo próprio Mateus e que motivou a escrita de "Contos proibidos" para "repor a verdade". Para Joaquim Vieira e Bernardo Pires de Lima, a credibilidade do livro é de oito sobre dez. "O livro adianta imensos detalhes que reforçam a sua credibilidade e nenhum deles foi alguma vez desmentido", argumenta o jornalista e actual presidente do Observatório da Imprensa. Vieira lamenta o "impacto político nulo e nenhuns efeitos" das revelações de Mateus. "Em vez de investigar práticas porventura ilícitas de um chefe de Estado, os jornalistas preferiram crucificar o autor pela 'traição' a Soares." Apesar de, na estreia, terem tido todas as coberturas, livro e autor caíram rapidamente no esquecimento. Hoje, a obra pulula na Internet, em versão PDF.

O poeta Carlos de Laet morreu há 93 anos

  
Carlos Maximiliano Pimenta de Laet (Rio de Janeiro, 3 de outubro de 1847 - Rio de Janeiro, 7 de dezembro de 1927) foi um jornalista, professor e poeta brasileiro.

Filho de Joaquim Ferreira Pimenta de Laet e de Emília Ferreira de Laet, aos catorze anos de idade matriculou-se no primeiro ano do Colégio Pedro II. Laureado bacharel em Letras, matriculou-se na Escola Central, atual Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Formado em Engenharia, não quis seguir a carreira preferindo voltar-se para o magistério e o jornalismo. Em 1873, foi aprovado no concurso para o Colégio Pedro II para a cadeira de Português, Geografia e Aritmética, disciplinas que formavam o primeiro ano do curso. Em 1915, com a reforma da instrução secundária, desapareceu aquilo que Ramiz Galvão chamara de "anomalia" - a reunião de três disciplinas tão díspares numa mesma cadeira - e Laet foi então nomeado professor de Língua Portuguesa.
Por um momento, deixou-se seduzir pela política. Em 1889 os seus amigos monárquicos insistiram com ele para aceitar uma cadeira de Deputado. Eleito, a Proclamação da República privou-o da cadeira. Manteve-se monárquico e fiel ao imperador D. Pedro II. Proclamada a República, deliberou o Governo Provisório extinguir quaisquer reminiscências do antigo regime, e uma das medidas que tomou foi substituir o nome do Colégio Pedro II pelo de Instituto Nacional de Instrução Secundária.
Na sessão da congregação da casa de 2 de maio de 1890, Laet requereu fosse feito um apelo ao governo republicano para conservar-se o nome antigo do estabelecimento. Mas a grande maioria dos professores era então republicana. No dia seguinte, o Diário Oficial trazia a demissão de Carlos de Laet. Pouco depois, Benjamin Constant, o primeiro ministro da Educação do novo governo, conseguia transformar o ato de demissão em reforma. Só no governo de Venceslau Brás foi ele reconduzido ao seu posto no magistério secundário.
Carlos de Laet exerceu, desde então, até aposentar-se, em 1925, o seu cargo de professor, sendo também, durante longos anos, diretor do Internato Pedro II. Foi professor do Externato de São Bento e do Seminário de São José, entre outros estabelecimentos de ensino particular.
No jornalismo, estreou no Diário do Rio em 1876, passando em 1878 para o Jornal do Commercio, onde durante dez anos escreveu os textos do seu "Microcosmo". Trabalhou também, como colaborador ou como redator, na Tribuna Liberal, no Jornal do Brasil, no Jornal do Commercio de São Paulo e do Jornal, nos quais deixou uma vasta produção de páginas sobre arte, história, literatura, crítica de poesia e crítica de costumes.
Por suas convicções monárquicas sofreu perseguição também em 1893, por ocasião da Revolta da Armada. Orgulhava-se de não ter embainhado "o pedaço da espada que me quebraram em 89". No entanto, ter-lhe-ia sido mais cómodo aderir ao novo regime. Mesmo porque à República só poderia ser grato e proveitoso o apoio de um homem como ele. O jornalista refugiou-se então em São João del-Rei, onde dedicou-se a escrever o livro "Em Minas". Católico fervoroso, serviu à Igreja no Brasil, como presidente do Círculo Católico da Mocidade, sendo-lhe conferido pelo Vaticano o título de Conde.
Ferrenho opositor do movimento nascido em São Paulo com a Semana de Arte Moderna de 1922 ironizou e combateu o Modernismo. Graça Aranha foi alvo de suas críticas e zombarias, tendo-lhe fornecido assunto para três sonetos galhofeiros.
Tendo produzido um acervo jornalístico que, reunido em livros, chegaria a dezenas de volumes, Carlos de Laet deixou bem poucas obras publicadas.
  
  
Triste filosofia

Ia a Rosa vestir-se, e do vestido
Uma voz se desprende e assim murmura:
"Muitas morremos de uma morte escura,
Por que te envolva sérico tecido!"

Ia toucar-se, e escuta-se um gemido
Do marfim que as madeixas lhe segura:
"Por dar-te o afeite desta minha alvura,
Jaz na selva meu corpo sucumbido!"

Põe um colar, e a pérola mais fina:
"Para pescar-me quantos párias, quantos!
Padeceram no mar lúgubres sortes!"

E Rosa chora: "Oh! desditosa sina!
Todo sorriso é feito de mil prantos,
Toda a vida se tece de mil mortes!"


Carlos de Laet

Noam Chomsky - 92 anos!

 
Avram Noam Chomsky
(Filadélfia, 7 de dezembro de 1928) é um linguista, filósofo e ativista político dos Estados Unidos, professor de Linguística no Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
O seu nome está associado à criação da gramática ge(ne)rativa transformacional. É também o autor de trabalhos fundamentais sobre as propriedades matemáticas das linguagens formais, sendo o seu nome associado à chamada Hierarquia de Chomsky.
Os seus trabalhos, combinando uma abordagem matemática dos fenómenos da linguagem com uma crítica do behaviorismo, nos quais a linguagem é conceptualizada como uma propriedade inata do cérebro/mente humanos, contribuem decisivamente para a formação da psicologia cognitiva, no domínio das ciências humanas.
Além da sua investigação e ensino no âmbito da linguística, Chomsky é também conhecido pelas suas posições políticas de esquerda e pela sua crítica à política externa dos Estados Unidos. Chomsky descreve-se como um socialista libertário, havendo quem o associe ao anarcossindicalismo.
O termo chomskiano é habitualmente usado para identificar as suas ideias linguísticas embora o próprio considere que esses tipos de classificações (chomskiano, marxista, freudiano) "não fazem sentido em nenhuma ciência", e que "pertencem à história da religião, enquanto organização".
   

Mário Soares nasceu há 96 anos

   
Atribuído a Clara Ferreira Alves, este artigo sobre Mário Soares circulou em 2009 pela net através de inúmeros blogues e de correntes de e-mails. Tendo sido objecto de acesas discussões, desde os fóruns e caixas de comentários até às mesas de cafés um pouco por todo o país, foi, contudo, pela própria desmentida posteriormente a sua autoria. Alguém anónimo e com um estranho sentido de cidadania terá dado início a esta corrente em nome daquela jornalista do Expresso, mas, na verdade, a sua verdadeira autoria é de Ricardo Santos Pinto no blogue5 Dias.net”, publicado em 12/Jan/2009.
   
Por muitos considerado como o "pai" da III República, pessoalmente eu só consigo ligar o cidadão Mário Soares à paternidade de um partido, o PS, que conseguiu levar este país à ruina e à condição de indigente da Europa, empurrando-nos a todos para um beco sem saída e cujo futuro é imprevisível, mas cujos contornos são já dos mais negros da nossa história recente.   Embora dirigido ao cidadão Mário Soares, este texto traça um perfil que, para muitos, nada mais é do que a verdadeira "matriz" malabarista e oportunista do PS que ele próprio fundou e que, em 15 anos de governo nos atirou fatalmente para o atoleiro em que agora nos encontramos, e que se perpetuará pelas próximas décadas. Porque aqui reponho este texto é pelo facto de ele conter certos esclarecimentos e afirmações que ajudam a entender a génese, a filosofia, a incompetência, o oportunismo, o clientelismo, numa palavra, a irresponsabilidade política de um partido - o PS - que nos conduziu à ruína final.
  
Embora desde há muito do domínio público, se não de todos pelo menos daqueles mais rodados no tempo e que ainda conservam as suas memórias com suficiente “lucidez”, e também por todos aqueles que chegaram a ler aquele “sacrílego” livrinho de Rui Mateus «Contos Proibidos - Memórias de um PS Desconhecido», relembro-o e reproduzo-o aqui sem enfatizar quaisquer factos ou afirmações nele contidos, ilustrando-o apenas com imagens, para que certas memórias se não percam, esquecidas no meio das vertiginosas turbulências dos tempos actuais!
Conclusões?… cada um que tire as suas. Conforme as suas tendências e as suas memórias.
  
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«MOMENTOS DE LUCIDEZ»

«Eis parte do enigma. Mário Soares, num dos momentos de lucidez que ainda vai tendo, veio chamar a atenção do Governo, na última semana(*), para a voz da rua. A lucidez, uma das suas maiores qualidades durante a sua longa carreira política.

A lucidez que lhe permitiu escapar à PIDE e passar um bom par de anos, num exílio dourado, em hotéis de luxo em Paris.
A lucidez que lhe permitiu conduzir da forma “brilhante” que se viu, o processo de descolonização.
A lucidez que lhe permitiu conseguir que os Estados Unidos financiassem o PS durante os primeiros anos da Democracia.
A lucidez que o fez meter o socialismo na gaveta durante a sua experiência governativa.
A lucidez que lhe permitiu tratar de forma despudorada amigos como Jaime Serra, Salgado Zenha, Manuel Alegre e tantos outros.
A lucidez que lhe permitiu governar sem ler os “dossiers”.
A lucidez que lhe permitiu não voltar a ser primeiro-ministro depois de tão fantástico desempenho no cargo.
A lucidez que lhe permitiu pôr-se a jeito para ser agredido na Marinha Grande e, dessa forma, vitimizar-se aos olhos da opinião pública e vencer as eleições presidenciais.

A lucidez que lhe permitiu, após a vitória nessas eleições, fundar um grupo empresarial, a Emaudio, com “testas de ferro” no comando e um conjunto de negócios obscuros que envolveram grandes magnatas internacionais.
A lucidez que lhe permitiu utilizar a Emaudio para financiar a sua segunda campanha presidencial.
A lucidez que lhe permitiu nomear para Governador de Macau Carlos Melancia, um dos homens da Emaudio.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume no caso Emaudio e no caso Aeroporto de Macau e, ao mesmo tempo, dar os primeiros passos para uma Fundação na sua fase pós-presidencial.
A lucidez que lhe permitiu ler o livro de Rui Mateus, “Contos Proibidos”, que contava tudo sobre a Emaudio, e ter a 'sorte' de esse mesmo livro, depois de esgotado, jamais voltar a ser publicado.

A lucidez que lhe permitiu passar incólume às “ligações perigosas” com Angola, ligações essas que quase lhe roubaram o filho no célebre acidente de avião na Jamba (avião esse carregado de diamantes, no dizer do Ministro da Comunicação Social de Angola).
A lucidez que lhe permitiu, durante a sua passagem por Belém, visitar 57 países (”recorde” absoluto para a Espanha - 24 vezes - e França - 21), num total equivalente a 22 voltas ao mundo (mais de 992 mil quilómetros).
A lucidez que lhe permitiu visitar as Seychelles, esse território de grande importância estratégica para Portugal.
A lucidez que lhe permitiu, no final destas viagens, levar para a Casa-Museu João Soares uma grande parte dos valiosos presentes oferecidos oficialmente ao Presidente da Republica Portuguesa.
A lucidez que lhe permitiu guardar esses presentes numa caixa-forte blindada daquela Casa, em vez de os guardar no Museu da Presidência da Republica.
A lucidez que lhe permite, ainda hoje, ter 24 horas por dia de vigilância paga pelo Estado nas suas casas de Nafarros, Vau e Campo Grande.
A lucidez que lhe permitiu, abandonada a Presidência da Republica, constituir a Fundação Mário Soares. Uma fundação de Direito privado que, vivendo à custa de subsídios do Estado, tem apenas como única função visível ser depósito de documentos valiosos de Mário Soares. Os mesmos que, se são valiosos, deviam estar na Torre do Tombo.
A lucidez que lhe permitiu construir o edifício-sede da Fundação violando o PDM de Lisboa, segundo um relatório do IGAT, que decretou a nulidade da licença de obras.
A lucidez que lhe permitiu conseguir que o processo das velhas construções que ali existiam e que se encontrava no Arquivo Municipal fosse requisitado pelo filho e que acabasse por desaparecer convenientemente no incêndio dos Paços do Concelho.
A lucidez que lhe permitiu receber do Estado, ao longo dos últimos anos, donativos e subsídios superiores a cinco milhões de Euros.
A lucidez que lhe permitiu receber, entre os vários subsídios, um de dois milhões e meio de Euros, do Governo Guterres, para a criação de um auditório, uma biblioteca e um arquivo num edifico cedido pela Câmara de Lisboa.

A lucidez que lhe permitiu receber, entre 1995 e 2005, uma subvenção anual da Câmara Municipal de Lisboa, na qual o seu filho era Vereador e Presidente.
A lucidez que lhe permitiu que o Estado lhe arrendasse e lhe pagasse um gabinete, a que tinha direito como ex-presidente da República, na… Fundação Mário Soares.
A lucidez que lhe permite que, ainda hoje, a Fundação Mário Soares receba quase 4 mil euros mensais da Câmara Municipal de Leiria.
A lucidez que lhe permitiu fazer obras no Colégio Moderno, propriedade da família, sem licença municipal, numa altura em que o Presidente era, claro está… João Soares.
A lucidez que lhe permitiu silenciar, através de pressões sobre o director do “Público”, José Manuel Fernandes, a investigação jornalística que José António Cerejo começara a publicar sobre o tema.
A lucidez que lhe permitiu candidatar-se a Presidente do Parlamento Europeu e chamar dona de casa, durante a campanha, à vencedora Nicole Fontaine.

A lucidez que lhe permitiu considerar José Sócrates “o pior do guterrismo” e ignorar hoje em dia tal frase como se nada fosse.
A lucidez que lhe permitiu passar por cima de um amigo, Manuel Alegre, para concorrer às eleições presidenciais uma última vez.
A lucidez que lhe permitiu, então, fazer mais um frete ao Partido Socialista.
A lucidez que lhe permitiu ler os artigos “O Polvo” de Joaquim Vieira na “Grande Reportagem”, baseados no livro de Rui Mateus, e assistir, logo a seguir, ao despedimento do jornalista e ao fim da revista.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume depois de apelar ao voto no filho, em pleno dia de eleições, nas últimas Autárquicas(*).
   
No final de uma vida de lucidez, o que resta a Mário Soares? Resta um punhado de momentos em que a lucidez vem e vai. Vem e vai. Vem e vai. Vai… e não volta mais.»
  
(*) – O texto é de 2009
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Original postado no blogue "5Dias", em 12/Jan/2009. Mais memórias "aqui", "aqui",  "aqui", e em muitos mais sítios... Ou mesmo baixar os «Contos Proibidos» de Rui Mateus!
       

Ary dos Santos nasceu há 83 anos

(imagem daqui)
    
José Carlos Pereira Ary dos Santos (Lisboa, 7 de dezembro de 1937 - Lisboa, 18 de janeiro de 1984) foi um poeta e declamador português.
Ficou na história da música portuguesa por ter escrito poemas de 4 canções participantes no Festival Eurovisão da Canção: Desfolhada Portuguesa (1969), com interpretação de Simone de Oliveira, Menina do Alto da Serra (1971), interpretada por Tonicha, Tourada (1973), interpretada por Fernando Tordo e Portugal no Coração (1977), interpretada pelo grupo Os Amigos.
  
   

Tom Waits nasceu há 71 anos


Thomas Alan Waits (Pomona, 7 de dezembro de 1949) é um músico, instrumentista, compositor, cantor e ator norte-americano. A sua voz, grossa e rouca, e as suas letras, por vezes estranhas e intrigantes, marcam a sua música. Ativo há mais de quatro décadas, Waits possui uma considerável obra, constituída de quase 30 álbuns (incluindo álbuns de estúdio, compilações e álbuns ao vivo), e mais de 50 participações diretas (como ator) e indiretas (compondo bandas sonoras) em filmes. Já foi nomeado para um grande número de prémios musicais, tendo ganhado o Grammy com dois álbuns: Mule Variations e Bone Machine.
Waits atualmente vive no Condado de Sonoma, Califórnia, com a sua esposa, Kathleen Brennan, e os seus três filhos.
  
      

 


A infâmia de Pearl Harbor foi há 79 anos

 

Attack on Pearl Harbor Japanese planes view.jpg
Fotografia tirada de um avião japonês - a explosão no centro é o resultado de um ataque com torpedeiro contra o Oklahoma

Data 7 de dezembro de 1941
Local Pearl Harbor, Havaí
 Estados Unidos
Desfecho Vitória Japonesa
Combatentes
Flag of the United States (1912-1959).svg Estados Unidos Japão Império do Japão
Comandantes
Flag of the United States (1912-1959).svg Husband Kimmel
Flag of the United States (1912-1959).svg Walter Short
Naval ensign of the Empire of Japan.svg Chuichi Nagumo
Naval ensign of the Empire of Japan.svg Isoroku Yamamoto
Naval ensign of the Empire of Japan.svg Mitsuo Fuchida
Forças
8 couraçados, 6 cruzadores, 29 contratorpedeiros, 9 submarinos, ~390 aviões 6 porta-aviões, 2 fragatas, 3 cruzadores, 9 couraçados, 441 aviões, 6 mini-submarinos
Baixas
2403 mortos; 5 couraçados afundados; 3 danificados; 3 cruzadores afundados, 3 contratorpedeiros danificados; 188 aviões destruídos; 155 aviões danificados 29 aviões abatidos, 55 pilotos mortos; 5 mini-submarinos afundados, 9 marinheiros mortos, 1 capturado
 
O ataque a Pearl Harbor foi uma operação aeronaval de ataque à base norte-americana de Pearl Harbor, efetuada pela Marinha Imperial Japonesa na manhã de 7 de dezembro de 1941.
O ataque em Pearl Harbor, na ilha de Oahu, Havaí, foi executado de surpresa contra a frota do Pacífico da Marinha dos Estados Unidos da América e as suas forças de defesa, o corpo aéreo do exército americano e a força aérea da Marinha.
O ataque danificou ou destruiu 21 navios e 347 aviões, matando cerca de 2.403 pessoas e ferindo outras 1.178. Contudo, os três porta-aviões da frota do Pacífico não se encontravam no porto, pelo que não foram danificados, tal como os depósitos de combustível e outras instalações.
O ataque marcou a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial e o início da Guerra do Pacífico, ficando conhecido como Bombardeamento de Pearl Harbor e Batalha de Pearl Harbor, embora o nome mais comum seja Ataque a Pearl Harbor ou simplesmente Pearl Harbor.
   

Pietro Mascagni nasceu há 157 anos

 

Pietro Mascagni (Livorno, 7 de dezembro de 1863 - Roma, 2 de agosto de 1945) foi um compositor italiano.

Biografia
Estudou com Alfredo Soffredini. A sua obra mais conhecida é a ópera Cavalleria Rusticana, escrita em apenas dois meses e baseada num texto do escritor italiano Giovanni Verga. Mascagni foi um expoente do período musical na ópera conhecido como verismo, do qual também foi precursor o compositor Ruggero Leoncavallo, autor da ópera "Pagliacci".
Mascagni compôs dezassete óperas, embora somente a Cavalleria Rusticana e L'Amico Fritz continuem nos reportórios musicais apresentados atualmente. Outras óperas do mesmo compositor foram Guglielmo Radcliff, I Rantzan e Nerone.