quinta-feira, setembro 22, 2011

A primeira Guerra do Golfo Pérsico começou há 31 anos

Clockwise from above: Iranian soldiers wearing gas masks to counter Iraqi chemical weapons, Iranian soldiers rejoicing after the liberation of Khorramshahr, Donald Rumsfeld and Saddam meeting in Baghdad to discuss US military aid to Iraq, Iranian oil platform burning after attack by US Navy in Operation Nimble Archer

The Iran–Iraq War, also known as the Imposed War and Holy Defense in Iran, Saddām's Qādisiyyah in Iraq, and the (First) Persian Gulf War, was an armed conflict between the armed forces of Iraq and Iran, lasting from September 1980 to August 1988, making it the longest conventional war of the twentieth century. It was initially referred to in English as the "Persian Gulf War" prior to the "Gulf War" of 1990.
The war began when Iraq invaded Iran, launching a simultaneous invasion by air and land into Iranian territory on 22 September 1980 following a long history of border disputes, and fears of Shia insurgency among Iraq's long-suppressed Shia majority influenced by the Iranian Revolution. Iraq was also aiming to replace Iran as the dominant Persian Gulf state. Although Iraq hoped to take advantage of the revolutionary chaos in Iran and attacked without formal warning, they made only limited progress into Iran and within several months were repelled by the Iranians who regained virtually all lost territory by June 1982. For the next six years, Iran was on the offensive. Despite calls for a ceasefire by the United Nations Security Council, hostilities continued until 20 August 1988. The war finally ended with a United Nations brokered ceasefire in the form of United Nations Security Council Resolution 598, which was accepted by both sides. It took several weeks for the Iranian armed forces to evacuate Iraqi territory to honor pre-war international borders between the two nations (see 1975 Algiers Agreement). The last prisoners of war were exchanged in 2003.

O Rei Shaka Zulu morreu há 189 anos

Shaka Zulu (as vezes escrito como Tshaka, Tchaka ou Chaka, arredores de Melmoth, 1773?-22 de setembro de 1828) foi um chefe tribal Zulu e estrategista militar, que transformou os Zulus de uma etnia com pouca expressão territorial a um império que ensombrou os desígnios coloniais britânicos.

O mimo Marcel Marceau morreu há 4 anos

Marcel Mangel, mais conhecido como Marcel Marceau ou Mime Marceau, (Estrasburgo, 22 de março de 1923Cahors, 22 de setembro de 2007) foi o mimo mais popular do período pós-guerra. Junto com Étienne Decroux e Jean-Louis Barrault deu uma nova roupagem à mímica no Século XX.

Oriundo de uma família judia francesa, Marcel foi forçado a fugir de casa com 16 anos, quando seu país entrou em guerra, passando e viver em Lille. Juntou-se mais tarde às Forças Francesas Livres de Charles de Gaulle junto com seu irmão e, devido a seu inglês excelente, trabalhou como um oficial da ligação com o exército do general Patton. Seu pai, um talhante kosher, foi preso pela Gestapo e morreu no campo de concentração de Auschwitz.
Após ter visto Charlie Chaplin, interessou-se em atuar. Após a guerra, matriculou-se em 1946 na escola de arte dramática de Charles Dullin no Teatro Sarah Bernhardt em Paris, onde estudou com professores como Charles Dullin e o grande mestre Étienne Decroux, que tinha ensinado também a Jean-Louis Barrault. O último, observando talento excepcional de Mangel (que tinha mudado seu sobrenome para Marceau, para evitar ser perseguido por suas origens judaicas), o integrou à sua companhia, e o escalou no papel de Arlequim na pantomima Baptiste - que o próprio Barrault havia interpretado no famoso filme Les Enfants du Paradis. O desempenho de Marceau foi tão elogiado que isso o incentivou a representar seu primeiro mimodrama, chamado Praxitele e o Peixe Dourado, no Teatro Bernhardt no mesmo ano. A crítica positiva foi unânime e a carreira de Marceau como mímico consolidou-se.

Inspirado em comediantes como Chaplin, Buster Keaton, Irmãos Marx, Harry Langdon, nos "clowns" da commedia dell'arte italiana, além dos gestos estilizados da ópera chinesa e do teatro japonês Noh, em 1947, Marceau criou Bip, o palhaço de cara pintada, que em seu casaco listrado e surrado, chapéu de ópera de seda com uma flor espetada - significando a fragilidade da vida - tornou-se seu alter-ego, exatamente como o Vagabundo de Chaplin. As desventuras de Bip interagindo com tudo, desde borboletas a leões, de navios a trens, nos salões ou nos restaurantes, eram ilimitadas. Com uma pantomima de estilo, Marceau foi reconhecido como fora de série. Seus exercícios silenciosos, que incluíam trabalhos clássicos como A Gaiola, Andando de Encontro ao Vento (que inspirou o passo de dança Moonwalk de Michael Jackson), o Fabricante de Máscara e No Parque, também sátiras de tudo, desde escultores a matadores, foram descritos como trabalhos de gênio. De sua soma das idades no famoso Juventude, Maturidade, Velhice e Morte, um crítico disse, faz em menos de dois minutos o que maioria dos escritores não fazem em volumes.
Em 1949, após receber o renomado Prémio Deburau (criado em memória mestre da mímica do século XIX, Jean-Gaspard Deburau) para seu segundo mimodrama, Morte Antes do Alvorecer, Marceau formou a sua Compagnie de Mime Marcel Marceau - única companhia de pantomima do mundo naquele tempo. O grupo estreou nos principais teatros de Paris - Le Theatre de Champs-Elysées, Le Theatre de la Renaissance, e o Sarah Bernhardt, assim como outras casas pelo mundo. Em 1959-60, uma retrospectiva de seus mimodramas, incluindo o famoso Casaco por Gogol, esteve em cartaz durante um ano no Amibigu Theatre em Paris. Produziu outros 15 mimodramas, incluindo O Pierrot de Montmartre, As 3 Perucas, A Loja de Penhor, 14 de Julho, O Lobo de Tsu Ku Mi, Paris Ri-Paris Chora e Don Juan - adaptado do escritor espanhol Tirso de Molina.

Atuou pelo mundo inteiro a fim espalhar a "arte do silêncio" (L'art du silence). Excursionou primeiramente para os Estados Unidos em 1955 e em 1956, próximo do salto de sua estreia norte-americana no Stratford Festival do Canadá. Após sua abertura no Phoenix Theater em Nova Iorque, que recebeu críticas elogiosas, mudou-se para o Barrymore Theater, maior para acomodar a demanda de público. Esta primeira excursão norteamericana terminou com uma quebra de recorde, retornando a se apresentar em casas de San Francisco, Chicago, Washington D.C., Filadélfia, Los Angeles e outras cidades principais. Suas excursões transcontinentais extensivas incluíram a América do Sul, África, Austrália, China, Japão, Sudeste Asiático, Rússia e Europa. Sua última excursão ao mundo cobriu os Estados Unidos em 2004, e retornou a Europa em 2005 e a Austrália em 2006. A arte de Marceau tornou-se familiar a milhões de pessoas com suas muitas aparições em televisão. Seu primeiro trabalho de TV como astro performático no Show of Shows de Max Liebman o fez ganhar o cobiçado prémio Emmy da indústria da televisão. Apareceu na BBC como Scrooge em A Christmas Carol em 1973. Era convidado favorito de Johnny Carson, Merv Griffin, Mike Douglas e Dinah Shore, e teve também seu próprio show intitulado "Meet Marcel Marceau". Juntou-se com Red Skelton em três concertos de pantomima.
Mostrou também sua versatilidade em filmes como "First Class", em que atuou 17 papéis diferentes; "Shanks", onde combinou sua arte silenciosa, encenando um surdo e um títer mudo, com seu talento falante, na pele de um cientista maluco; como Professor Ping em Barbarella; e como ele mesmo em "A Última Loucura" de Mel Brooks, no qual, ironicamente, é o único ator com uma parte falante: uma única palavra ("Non!") no final do filme. Também estrelou em uma película de baixo-orçamento vagamente baseada em sua história de vida chamada "Paint It White". A película nunca foi finalizada porque um outro ator do filme, um velho amigo dos tempos de escola, havia morrido no meio das gravações.
Como autor, Marceau escreveu "Marcel Marceau Alphabet Book" e "Marcel Marceau Counting Book". Outras publicações da poesia e as ilustrações de Marceau incluem sua "La ballade de Paris et du Monde", que escreveu em 1966, e "A História de Bip", escrita e ilustrada por Marceau e publicada por "Harper and Row". Em 1982, "Le Troisième Oeil", ("O Terceiro Olho"), coleção de dez litografias originais, foi publicada em Paris acompanhada de um texto de Marceau. Belfond de Paris publicou "Pimporello" em 1987. Em 2001, um livro novo de fotos para crianças intitulado "Bip In a Book", publicado por Stewart, Tabori & Chang, apareceu nas livrarias dos Estados Unidos, França e Austrália.
Em 1978, criou sua própria escola em Paris: École Internationale de Mimodrame, Marcel Marceau. Em 1996 criou a Marceau Foundation para promover os mimos nos Estados Unidos.
Em 1995, o cantor, dançarino, coreógrafo e mímico Michael Jackson e Marceau conceberam um concerto para a HBO, mas o projeto nunca foi concluído. Em 2000, Marceau trouxe toda sua companhia a Nova Iorque para a apresentação de seu novo mimodrama, "O Chapéu de Bowler", visto previamente em Paris, Londres, Tóquio, Taipei, Caracas, Santo Domingo, Valência e em Munique. Desde 1999, quando Marceau retornou com seu clássico espetáculo-solo a Nova Iorque e San Francisco após uma ausência de 15 anos de sucesso de críticas em salas lotadas, sua carreira em América vislumbrava renascimento notável com forte apelo a uma terceira geração. Mais tarde apareceu para sobrepujante aclamação em legendários teatros estadunidenses "The Ford's Theatre" em Washington D.C., "American Repertory Theatre" em Cambridge, Massachusetts, e o "Geffen Playhouse" em Los Angeles, demonstrando apelo atemporal do trabalho e maestria deste original artista.
A nova produção da companhia de Marceau "Les Contes Fantastiques" ("Contos Fantásticos") abriu ao grande público no Théâtre Antoine em Paris.


quarta-feira, setembro 21, 2011

O grande ator e realizador Ribeirinho nasceu há um século

(imagem daqui)

Francisco Carlos Lopes Ribeiro, o Ribeirinho (Lisboa, 21 de setembro de 1911 - Lisboa, 7 de fevereiro de 1984) foi um ator e realizador português.
Com dezoito anos ingressou na companhia de Chaby Pinheiro, estreando-se em A Maluquinha de Arroios, de André Brun, corria o ano de 1929. Colecionador de inúmeros êxitos, na comédia e na revista, viria a dirigir várias companhias, como o Teatro do Povo, Os Comediantes de Lisboa, o Teatro Universitário de Lisboa, o Teatro Nacional Popular e o Teatro Nacional D. Maria II, este último de 1978 a 1981. No cinema participou em vários filmes assinados pelo seu irmão, o realizador António Lopes Ribeiro, como A Revolução de Maio (1937), Feitiço do Império (1939), O Pai Tirano (1941) ou A Vizinha do Lado (1945). Foi ainda dirigido por Arthur Duarte (1944 - A Menina da Rádio, 1950 - O Grande Elias), Ladislao Vajda e Teixeira da Fonseca. Foi também o realizador de um dos filmes portugueses mais populares de sempre, O Pátio das Cantigas (1941), onde também participou como ator. Co-realizou com António Lopes Ribeiro, o documentário As Rodas de Lisboa (1951).

Música dos anos oitenta para geopedrados


Hurts So Good - John Mellencamp

When I was a young boy,
Said put away those young boy ways
Now that I'm gettin' older, so much older
I love all those young boy days.
With a girl like you,
With a girl like you,
Lord knows there are things we can do, baby,
Just me and you.
Come on and make it


Hurt so good.
Come on baby, make it hurt so good.
Sometimes love don't feel like it should.
You make it hurt so good.


Don't have to be so exiting.
Just tryin' to give myself a little bit of fun, yeah.
You always look so invitin'
You ain't as green as you are young
Hey baby, its you.
Come on, girl, now, its you.
Sink your teeth right through my bones, baby.
Let's see what we can do.
Come on and make it


Hurt so good.
Come on baby, make it hurt so good.
Sometimes love don't feel like it should.
You make it hurt so good.


I ain't talkin' no big deals
I ain't made no plans myself.
I ain't talkin' no high heels
Maybe we could walk around all day long,
walk around all day long.


Hurt so good.
Come on baby, make it hurt so good.
Sometimes love don't feel like it should.
You make it hurt so good.

Hurt so good.
Come on baby, make it hurt so good.
Sometimes love don't feel like it should.
You make it hurt so good.


Hey, hey

First, We Take Manhattan...



Dance me to the end of love


Onde habite o esquecimento

(imagem daqui)

Donde habite el olvido

Donde habite el olvido,
En los vastos jardines sin aurora;
Donde yo sólo sea
Memoria de una piedra sepultada entre ortigas
Sobre la cual el viento escapa a sus insomnios.

Donde mi nombre deje
Al cuerpo que designa en brazos de los siglos,
Donde el deseo no exista.

En esa gran región donde el amor, ángel terrible,
No esconda como acero
En mi pecho su ala,
Sonriendo lleno de gracia aérea mientras crece el tormento.

Allí donde termine este afán que exige un dueño a imagen suya,
Sometiendo a otra vida su vida,
Sin más horizonte que otros ojos frente a frente.

Donde penas y dichas no sean más que nombres,
Cielo y tierra nativos en torno de un recuerdo;
Donde al fin quede libre sin saberlo yo mismo,
Disuelto en niebla, ausencia,
Ausencia leve como carne de niño.

Allá, allá lejos;
Donde habite el olvido.


Luis Cernuda

New Kid in Town


Poeme de Cernuda para recordar a morte de Federico

(imagem daqui)

A UN POETA MUERTO (F.G.L.)


Así como en la roca nunca vemos
La clara flor abrirse,
Entre un pueblo hosco y duro
No brilla hermosamente
El fresco y alto ornato de la vida.
Por esto te mataron, porque eras
Verdor en nuestra tierra árida
Y azul en nuestro oscuro aire.


Leve es la parte de la vida
Que como dioses rescatan los poetas.
El odio y destrucción perduran siempre
Sordamente en la entraña
Toda hiel sempiterna del español terrible,
Que acecha lo cimero
Con su piedra en la mano.


Triste sino nacer
Con algún don ilustre
Aquí, donde los hombres
En su miseria sólo saben
El insulto, la mofa, el recelo profundo
Ante aquel que ilumina las palabras opacas
Por el oculto fuego originario.


La sal de nuestro mundo eras,
Vivo estabas como un rayo de sol,
Y ya es tan sólo tu recuerdo
Quien yerra y pasa, acariciando
El muro de los cuerpos
Con el dejo de las adormideras
Que nuestros predecesores ingirieron
A orillas del olvido.


Si tu ángel acude a la memoria,
Sombras son estos hombres
Que aún palpitan tras las malezas de la tierra;
La muerte se diría
Más viva que la vida
Porque tú estás con ella,
Pasado el arco de tu vasto imperio,
Poblándola de pájaros y hojas
Con tu gracia y tu juventud incomparables.


Aquí la primavera luce ahora.
Mira los radiantes mancebos
Que vivo tanto amaste
Efímeros pasar junto al fulgor del mar.
Desnudos cuerpos bellos que se llevan
Tras de sí los deseos
Con su exquisita forma, y sólo encierran
Amargo zumo, que no alberga su espíritu
Un destello de amor ni de alto pensamiento.


Igual todo prosigue,
Como entonces, tan mágico,
Que parece imposible
La sombra en que has caído.
Mas un inmenso afán oculto advierte
Que su ignoto aguijón tan sólo puede
Aplacarse en nosotros con la muerte,
Como el afán del agua,
A quien no basta esculpirse en las olas,
Sino perderse anónima
En los limbos del mar.


Pero antes no sabías
La realidad más honda de este mundo:
El odio, el triste odio de los hombres,
Que en ti señalar quiso
Por el acero horrible su victoria,
Con tu angustia postrera
Bajo la luz tranquila de Granada,
Distante entre cipreses y laureles,
Y entre tus propias gentes
Y por las mismas manos
Que un día servilmente te halagaran.


Para el poeta la muerte es la victoria;
Un viento demoníaco le impulsa por la vida,
Y si una fuerza ciega
Sin comprensión de amor
Transforma por un crimen
A ti, cantor, en héroe,
Contempla en cambio, hermano,
Cómo entre la tristeza y el desdén
Un poder más magnánimo permite a tus amigos
En un rincón pudrirse libremente.


Tenga tu sombra paz,
Busque otros valles,
Un río donde del viento
Se lleve los sonidos entre juncos
Y lirios y el encanto
Tan viejo de las aguas elocuentes,
En donde el eco como la gloria humana ruede,
Como ella de remoto,
Ajeno como ella y tan estéril.


Halle tu gran afán enajenado
El puro amor de un dios adolescente
Entre el verdor de las rosas eternas;
Porque este ansia divina, perdida aquí en la tierra,
Tras de tanto dolor y dejamiento,
Con su propia grandeza nos advierte
De alguna mente creadora inmensa,
Que concibe al poeta cual lengua de su gloria
Y luego le consuela a través de la muerte.

Luis Cernuda

H. G. Wells nasceu há 145 anos

Herbert George Wells, conhecido como H. G. Wells (Bromley, 21 de setembro de 1866 - Londres, 13 de agosto de 1946), foi um escritor britânico e membro da Sociedade Fabiana.
Nascido num distrito (borough) da Grande Londres, na juventude foi, sem sucesso, aprendiz de negociante de panos - a sua experiência nesta ocupação veio mais tarde a ser usada como material para o romance Kipps. Em 1883 tornou-se professor na Midhurst Grammar School, até ganhar uma bolsa na Escola Normal de Ciências em Londres, para estudar biologia com T. H. Huxley.
Nos seus primeiros romances, descritos, ao tempo, como "romances científicos", inventou uma série de temas que foram mais tarde aprofundados por outros escritores de ficção científica, e que entraram na cultura popular em trabalhos como A Máquina do Tempo, O Homem Invisível e A Guerra dos Mundos. Outros romances, de natureza não fantástica, foram bem recebidos, sendo exemplos a sátira à publicidade edwardiana Tono-Bungay e Kipps.
Visionário, chegou a discutir em obras do início do século XX questões ainda atuais, como a ameaça de guerra nuclear, o advento de Estado Mundial e a Ética na manipulação de animais.

Leonard Cohen - 77 anos


Leonard Norman Cohen (Montreal, 21 de setembro de 1934) é um cantor, compositor, poeta e escritor canadiano.
Embora seja mais conhecido por suas canções, que alcançaram notoriedade tanto em sua voz quanto na de outros intérpretes, Cohen passou a se dedicar à música apenas depois dos 30 anos, já consagrado como autor de romances e livros de poesia.


O poeta espanhol Luis Cernuda nasceu há 109 anos

Casa natal de Luis Cernuda

Luis Cernuda ou Luis Cernuda Bidón (21 de setembro de 1902, Sevilha5 de novembro de 1963, Cidade do México), foi um poeta e crítico literário andaluz.

Era o filho mais novo de um militar que impunha na educação dos filhos a mesma disciplina rígida e intransigente dos quartéis. Desde cedo, esses valores, entraram em choque com a natureza tímida e retraída de Cernuda.
Em 1919, começou a estudar Direito na Universidade de Sevilha onde conheceu a Pedro Salinas, seu professor, que lhe introduziu no mundo literário. Mudou-se para Madrid e ali, entrou em contato com os ambientes literários do que logo viria a ser chamado a "Geração de 27". Foi em 1927, que publicou sua primeira obra "Perfil Del Aire".
Suas principais influências procederam de autores românticos como Keats e Bécquer entre outros.
Durante um ano, trabalhou como leitor de espanhol na Universidade de Toulouse onde, começou a escrever os poemas de seu livro "Un rio, un amor" (1929).
Quando foi proclamada a República, a recebeu com ilusão e sempre se mostrou disposto a colaborar com tudo o que significasse buscar uma Espanha mais tolerante, liberal e culta. Em 1934, publicou "Donde Habite el olvido".
Durante a Guerra Civil, participou ativamente, desde as trincheiras culturais como na fundação da revista "Hora de España", junto com poetas como Alberti ou Gil Albert ou como na participação do "II Congreso de Intelectuales Antifascistas" realizado em Valência.
Em 1938 seguiu até a Inglaterra para a realização de algumas conferências, porém não regressou mais a seu país começando assim, seu triste exílio. O primeiro livro a ser publicado no exílio foi "Las Nubes", em 1940.
Em 1947, conseguiu uma cadeira de professor na Universidade americana de Mount Holyoke onde permaneceu até 1952, quando se mudou para o México. Em 1956 publicou "Con las Horas Contadas" e em 1962 "Desolación de la quimera". Também escreveu interessantes ensaios literários e colaborou em revistas e periódicos mexicanos como "Excelsior" ou "Novedades". Morreu na Cidade do México, em 1963.
Nunca negou a sua homossexualidade, factor que o fez ser considerado na sua pátria um «raro» e rebelde, dada a mentalidade pouco aberta de la Espanha da altura, «um país onde tudo nasce morto, vive morto e morre morto», como dirá em Desolación de la Quimera. A consciência de seu isolamento expressa-se numa de suas imagens mais conhecidas: Cernuda vê-se a si mesmo «como naipe cujo baralho se perdeu».

Don Felder, guitarrista e compositor dos Eagles, nasceu há 64 anos

Donald William "Don" Felder (born September 21, 1947; Gainesville, Florida) is an American musician and songwriter, best known for his work as lead guitarist for the Eagles from 1974 to 1980 and again from 1994 to 2001.


Pequeno sismo nos Açores

Recebido via e-mail do Instituto de Meteorologia (IM):

Mapa: fonte CVARG/CIVISA (clicar para aumentar)
O Instituto de Meteorologia informa que no dia 20-09-2011 pelas 20.25 (hora local) foi registado nas estações da Rede Sísmica do Arquipélago dos Açores, um sismo de magnitude 3.0 (Richter) e cujo epicentro se localizou a cerca de 12 km a Sudoeste de S. Mateus (Pico).

Este sismo, de acordo com a informação disponível até ao momento, não causou danos pessoais ou materiais e foi sentido com intensidade máxima II (escala de Mercalli modificada) nas regiões de S. Mateus e Madalena na Ilha do Pico.

Se a situação o justificar serão emitidos novos comunicados.

Sugere-se o acompanhamento da evolução da situação através da página do IM na Internet (www.meteo.pt) e a obtenção de eventuais recomendações junto do Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros (www.srpcba.pt).

Liam Gallagher - 39 anos

William John Paul Gallagher, conhecido como Liam Gallagher, (Manchester, 21 de setembro de 1972) é um músico britânico. Foi o vocalista da banda Oasis e atualmente faz parte do Beady Eye.
Conhecido pelo seu comportamento agressivo, seu singular modo de cantar e sua atitude, Liam Gallagher foi uma das figuras mais importantes do movimento Britpop e é um dos ícones da música britânica.


terça-feira, setembro 20, 2011

Hoje é dia ouvir música clássica finlandesa



Música dos anos noventa para geopedrados


Blondie - Maria

She moves like she don't care
Smooth as silk
Cool as air
Oooh it makes you wanna’ cry
She doesn't know your name and your heart beats like a subway train
Oooh it makes you wanna’ die
Oooh don't you wanna’ take her?
Wanna' make her all your own?
Maria
You've gotta see her
Go insane and out of your mind
Latina
Ave Maria
A million and one candlelight’s
I've seen this thing before
In my best friends and the boy next door
Fool for love and full of fire
Won't come in from the rain
She's oceans running down the drain
Blue as ice and desire
Don't you wanna’ make her?
Oooh don't you wanna’ take her home?
Maria
You've gotta see her
Go insane and out of your mind
Latina
Ave Maria
A million and one candlelight’s
Oooh don't you wanna’ break her?
Oooh don't you wanna’ take her home?
She walks like she don't care
You wanna’ take her everywhere
Oooh it makes you wanna cry
She's like a millionaire
Walking on imported air
Oooh it makes you wanna’ die
Maria
You've gotta see her
Go insane and out of your mind
Latina
Ave Maria
A million and one candlelight’s
Maria
You've gotta see her
Go insane and out of your mind
Regina
Ave Maria
A million and one candlelight’s
Maria
You've gotta see her
Go insane and out of your mind
Regina
Ave Maria
A million and one candlelight’s
Maria
You've gotta see her
Go insane and out of your mind
Regina
Ave Maria
A million and one candlelight’s

Sibelius morreu há 54 anos

Jean Sibelius (Hämeenlinna, 8 de dezembro de 1865Järvenpää, 20 de setembro de 1957) foi um compositor finlandês de música erudita, e um dos mais populares compositores do final do Século XIX e início do século XX. Sua genialidade musical também teve importante papel na formação da identidade nacional finlandesa.
Sibelius nasceu numa família que falava sueco e residia na cidade de Hämeenlinna, no Grão-Ducado da Finlândia, então pertencente ao Império Russo. Seu nome de batismo é Johan Julius Christian Sibelius e ele era conhecido como Janne por sua família, mas durante seus anos de estudo ele teve a ideia de usar a forma francesa de seu nome, Jean, após ver uma pilha de cartões postais de seu tio Johan, o irmão mais velho de seu pai, o Dr. Christian Gustaf Sibelius, que era médico na guarnição militar de Hämenlinna. O nome Johan lhe fora dado em homenagem a esse tio, que era capitão de navio e tinha morrido em Havana, em 1863. O prenome Jean era usado por ele quando estava no exterior.
Significativamente, indo ao encontro do largo contexto do então proeminente movimento Fennoman e suas expressões do nacionalismo romântico, sua família deciciu mandá-lo para um importante colégio de língua finlandesa, e ele frequentou o The Hämeenlinna Normal-lycée de 1876 a 1885. O nacionalismo romântico ainda iria se tornar uma parte crucial na produção artística de Sibelius e na sua visão política.
A principal parte da música de Sibelius é sua coleção de sete sinfonias. Como Beethoven, Sibelius usou cada uma delas para trabalhar uma ideia musical e/ou desenvolver seu próprio estilo. Suas sinfonias continuam populares em gravações e salas de concerto.
Dentre as composições mais famosas de Sibelius, destacam-se:Concerto para Violino e Orquestra em ré menor (obra de grande expressão, melodiosidade profunda e virtuosismo, que goza de grande popularidade entre os violinistas e o público, tornando-se em um dos concertos para violino mais executados nas salas de concerto), Finlandia, Valsa Triste (o primeiro movimento da suíte Kuolema), Karelia Suite e O Cisne de Tuonela (um dos quatro movimentos da Lemminkäinen Suite). Outros trabalhos incluem peças inspiradas no poema épico Kalevala, cerca de 100 canções para piano e voz, música incidental para 13 peças, uma ópera (Jungfrun i tornet, A Senhora na Torre), música de câmara, peças para piano, 21 publicações separadas para coral e músicas para rituais maçónicos. Até meados de 1926 foi prolífico; entretanto, apesar de ter vivido mais de 90 anos, ele quase não completou composições nos últimos 30 anos de sua vida, após sua Sétima Sinfonia em 1924 e o poema musicado Tapiola em 1926.

O Abade Faria morreu há 192 anos

 Estátua do Abade Faria em Goa

José Custódio de Faria (Candolim de Bardez, Goa, 31 de maio de 1746Paris, 20 de setembro de 1819), mais conhecido por Abade Faria, foi um religioso e cientista luso-goês que se destacou como um dos primeiros estudiosos da hipnose.

Biografia
Chegou a Lisboa em 1771 e a Roma em 1772. Nesta última cidade esteve até 1780, formando-se em Teologia e recebendo as ordens de sacerdote.
Pertenceu ao grupo dos conspiradores que tentaram derrubar o regime português em Goa em 1787. A chamada Conjuração dos Pintos foi denunciada e exemplarmente reprimida pelas autoridades portuguesas. Faria apressou-se a ir para a França em 1788. Defensor da Revolução Francesa (1789), comandou em uma das seções que, em 1795, atacaram a Convenção Nacional. Foi professor de Filosofia nos liceus de Marselha e Nîmes.
Iniciado na prática do magnetismo animal por Armand-Marie-Jacques de Chastenet, marquês de Puységur, no ano de 1813 abriu em Paris um gabinete de magnetizador. A prática de hipnose por sugestão trouxe-lhe uma enorme clientela e uma pronta reação de descrédito, sendo rotulado de maníaco e bruxo.
Os últimos anos da sua vida passou-os como capelão de um convento de religiosas.
Como cientista demonstrou o carácter puramente natural da hipnose, tendo sido ele o primeiro a descrever com precisão os seus métodos e efeitos. Soube antever as possibilidades da sugestão hipnótica no tratamento das doenças nervosas.

NOTA: foi com base na sua vida que o escritor Alexandre Dumas, Pai, usou para criar uma personagem no livro O Conde de Monte Cristo com o seu nome.