segunda-feira, fevereiro 15, 2021
O anjo do Gueto de Varsóvia nasceu há 111 anos
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Música adequada à data...
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Marcadores: Almeida Santos, Fado de Coimbra, Moçambique, Nossas Mágoas, PS, socialistas
Almeida Santos nasceu há 95 anos
António de Almeida Santos (Seia, Cabeça, 15 de fevereiro de 1926 – Oeiras e São Julião da Barra, Oeiras, 18 de janeiro de 2016) foi um advogado e político português.
Biografia
Filho de António Santos e de sua mulher Guiomar de Almeida Abreu, passou a infância em Vide, terra natural do pai. Aos 18 anos, ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, onde se licenciou em Direito, em 1950.
Elemento da Tuna Académica, foi intérprete do canto e da guitarra de Coimbra, devendo-se-lhe umas conhecidas Variações em ré menor, bem como a gravação de vários temas tradicionais, como Nossas mágoas são o fruto ou Balada do entardecer, que registou em EP 45 RPM.
Estabeleceu-se como advogado em Lourenço Marques (atual Maputo) em 1953, onde viveu durante mais de 20 anos. Nesta província ultramarina, foi um dos mais importantes defensores dos presos políticos, juntando-se também à defesa da autodeterminação a partir do contacto com o ativista nacionalista Filipe Mussongui Tembe Júnior, mais conhecido por Filipana.
Pertenceu ainda ao Grupo dos Democratas de Moçambique e foi candidato, por duas vezes, às eleições para a Assembleia Nacional, em listas da Oposição Democrática. Viu, em ambos os casos, anulada a sua candidatura por ato da Administração Colonial.
Regressou a Portugal após a Revolução de 25 de Abril de 1974, a convite do então Presidente da República, António de Spínola. Iniciou então uma proeminente carreira política — foi Ministro da Coordenação Interterritorial dos I, II, III e IV Governos Provisórios e Ministro da Comunicação Social do VI Governo Provisório; Ministro da Justiça, no I Governo Constitucional, altura em que aderiu ao Partido Socialista (PS); foi Ministro-Adjunto do Primeiro-Ministro, no II Governo Constitucional; desempenhou um papel determinante na revisão constitucional de 1982, que erradicou o Conselho da Revolução; foi Ministro de Estado e dos Assuntos Parlamentares, no Governo do Bloco Central, de 1983 a 1985; cabeça-de-lista às eleições legislativas de 1985, pelo PS, tendo sido derrotado por Aníbal Cavaco Silva; participou, de novo, na revisão constitucional de 1988; foi membro do Secretariado Nacional do PS, a partir de 1990; presidente da Assembleia da República e membro do Conselho de Estado, de 1985 a 2002. Foi Presidente do Partido Socialista de 1992 a 2011 e Presidente Honorário do partido de 2011 até à data da sua morte.
É autor de mais de uma dezena de livros, incluindo ensaios jurídicos. Em 2006, publicou Quase Memórias, uma autobiografia em dois volumes, grande parte da qual dedicada ao processo de descolonização entre 1974 e 1975. Neste livro, avança uma explicação para a mudança de atitude de Samora Machel (que conheceu de perto) em relação aos portugueses. Com efeito, é quase consensualmente admitido que uma das principais razões do colapso da economia moçambicana após a independência foi a partida precipitada da maioria dos cerca de 200 000 portugueses residentes em Moçambique até ao 25 de Abril de 1974, e que esse êxodo terá sido provocado por uma mudança brusca de atitude por parte de Samora Machel. O governo de transição que iria dirigir Moçambique entre o acordo de cessar-fogo (assinado a 7 de setembro de 1974 em Lusaca pelo governo provisório português e pela Frelimo) e a independência (prevista para 25 de junho do ano seguinte) tinha-se mostrado bastante conciliador. O primeiro-ministro, Joaquim Chissano (que se tornaria presidente da República depois da morte de Machel, doze anos mais tarde), conseguiu convencer a maior parte dos brancos de que somente os que tivessem graves responsabilidades nas páginas mais sombrias da época colonial poderiam recear o governo da Frelimo. Ora, um mês antes da independência, ou seja, em meados de maio de 1975, Samora Machel entrou em Moçambique pela fronteira norte, vindo da Tanzânia, e encetou um périplo com destino à capital, situada no extremo sul, aonde deveria chegar na véspera da independência. Ao longo dessa viagem, inflamava literalmente as massas com os seus discursos, nos quais não cessava de repisar os aspetos mais odiosos e humilhantes do colonialismo (na perspetiva dos colonizados). O mal-estar instalou-se progressivamente entre a comunidade portuguesa, numerosos membros da qual decidiram ir refazer a vida noutras paragens.
Almeida Santos dá a seguinte explicação para esta aparentemente inusitada hostilidade: o presidente da Frelimo teria sido muito afetado por dois episódios de violência, o primeiro dos quais causado por um levantamento na capital, com tomada das instalações do Rádio Clube de Moçambique, na sequência da assinatura do acordo de Lusaca de 7 de setembro de 1974, que previa a concessão exclusiva do poder ao movimento nacionalista: este levantamento foi dirigido pela FICO (Frente Integracionista de Continuidade Ocidental), um movimento maioritariamente branco ao qual se tinham aliado dissidentes da Frelimo e outros membros da comunidade negra que não viam com bons olhos a instauração de um regime de partido único em nome da Frelimo. Como represália, eclodiram então motins sangrentos nos bairros negros da cidade e, durante vários dias, milhares de habitantes, sobretudo portugueses, foram barbaramente massacrados por apoiantes da Frelimo. O segundo episódio de violência ocorreu poucas semanas mais tarde, a 21 de outubro de 1974, na sequência de uma querela entre comandos portugueses e guerrilheiros da Frelimo, provocando também motins sangrentos nos bairros de maioria negra, com o assassinato de dezenas de brancos. Segundo Almeida Santos, Machel ter-se-ia possivelmente convencido de que a presença de uma numerosa comunidade portuguesa em Moçambique constituiria sempre uma fonte de instabilidade e uma ameaça potencial contra o poder da Frelimo. A isso ter-se-iam juntado as pressões da União Soviética, para com quem a Frelimo tinha contraído uma pesada dívida, sobretudo política, e que teria interesse em se desembaraçar dos portugueses a fim de melhor exercer a sua influência a todos os níveis.
Ora, se os episódios de violência tinham ocorrido no início do período de transição (o primeiro eclodira mesmo antes da entrada em funções do governo presidido por Joaquim Chissano), a Frelimo teria, portanto, tomado a decisão de expulsar os portugueses no próprio momento em que o primeiro-ministro Chissano, por ela nomeado, parecia encorajá-los a ficarem.
No livro Que Nova Ordem Mundial?, de 2009, defendeu convictamente a nova ordem mundial e a globalização e propôs soluções que envolvem a globalização da política, não só do comércio.
Em maio de 2007, defendeu a Ota como localização preferencial do novo aeroporto de Lisboa, argumentando que se o mesmo fosse construído na margem sul do Tejo, terroristas poderiam dinamitar as diversas pontes sobre o Tejo, cortando o acesso ao Aeroporto. Foi bastante criticado na altura.
Em maio de 2011, defendeu que José Sócrates deveria demitir-se no caso de perder as eleições.
Foi Presidente da Assembleia Geral da GEO Capital - Investimentos estratégicos S.A., com sede em Macau, cujos acionistas de referência são Jorge Ferro Ribeiro, Stanley Ho e Ambrose So.
A 25 de abril de 2004, foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade, a 6 de junho de 2008, com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo e a 8 de março de 2017 com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, a título póstumo.
Foi também membro da Maçonaria Portuguesa, com o grau máximo, o Grau 33.
Morte
Faleceu a 18 de janeiro de 2016, pouco antes da meia-noite, aos 89 anos de idade, na sua casa de Oeiras, após uma indisposição sentida a seguir ao jantar, à qual não resistiu. A sua morte ocorreu pouco depois de ter manifestado apoio à candidatura de Maria de Belém Roseira nas eleições presidenciais de 2016; já se encontrava afetado com uma gripe durante esta campanha.
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O Avante! faz hoje noventa anos!
O Avante! é o jornal oficial do Partido Comunista Português, e iniciou clandestinamente a sua publicação em 15 de fevereiro de 1931. O seu lema é «Proletários de todos os países, UNI-VOS!»
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O poeta Ronald de Carvalho morreu há 86 anos
Ronald de Carvalho (Rio de Janeiro, 16 de maio de 1893 - Rio de Janeiro, 15 de fevereiro de 1935) foi um poeta e político brasileiro.
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Écloga Tropical
Entre a chuva de ouro das carambolas
e o veludo polido das jabuticabas,
sobre o gramado morno,
onde voam borboletas e besouros,
sobre o gramado lustroso
onde pulam gafanhotos de asas verdes e vermelhas,
Salta uma ronda de crianças!
O ar é todo perfume,
perfume tépido de ervas, raízes e folhagens.
O ar cheira a mel de abelhas...
E há nos olhos castanhos das crianças
a doçura e o travor das resinas selvagens,
e há nas suas vozes agudas e dissonantes
um áureo rumor de flautas, de trilos, de zumbidos
e de águas buliçosas...
in Epigramas Irônicos e Sentimentais (1922) - Ronald de Carvalho
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O Meteoro de Tcheliabinsk assustou a Rússia e o Mundo há oito anos
Rastro deixado pelo meteoro sobre os Montes Urais ao amanhecer
O Meteoro de Cheliabinsk foi provocado por um asteroide que adentrou a atmosfera terrestre sobre a Rússia em 15 de fevereiro de 2013, transformando-se em uma bola-de-fogo que cruzou os céus do sul da região dos Urais até explodir sobre a cidade de Cheliabinsk, às 9:20:26 (horário local) ou 03:20:26 (UTC). Estima-se que o asteroide, ao entrar na atmosfera terrestre, tinha aproximadamente 10 000 toneladas de massa e 17 m de diâmetro, liberando o equivalente a 500 quilotoneladas de TNT de energia durante o evento. Para efeitos de comparação, a bomba nuclear jde Hiroshima libertou cerca de 13 quilotoneladas de TNT de energia. Após despedaçar-se sobre Cheliabinsk, a maior parte do objeto parece ter caído no lago Chebarkul.
A agência de notícias russa RIA Novosti informou que oficiais haviam detectado uma explosão na troposfera a uma altitude de aproximadamente 10 000 m. Contudo, a Academia de Ciências da Rússia estima que a explosão tenha ocorrido entre 30 e 50 km de altitude. De acordo com estimativas preliminares da agência espacial Russa Roskosmos, o objeto deslocava-se ao longo de uma trajetória baixa com uma velocidade de aproximadamente 30 km/s (equivalente a 108 000 km/h). Dados coletados por pelo menos cinco estações de infrassom indicam que o evento teve uma duração total de 32,5 s. O primeiro registo do evento por uma estação de infrassom ocorreu no Alasca, a 6 500 km de Cheliabinsk. Porém, o asteroide não havia sido detectado antes de entrar na atmosfera. A composição do meteorito assemelhava-se a dos condritos ordinários.
Cerca de 1.200 pessoas procuraram atendimento médico em consequência do evento, sendo que a maioria dos feridos machucou-se com estilhaços de vidro das janelas destruídas pela onda de impacto da explosão da bola-de-fogo. Segundo a defesa civil, pelo menos duas estavam muito mal. A explosão e os impactos resultantes danificaram prédios em seis cidades na região do evento. O calor resultante do atrito do objeto com o ar da atmosfera produziu uma luz ofuscante, a ponto de projetar sombras em Cheliabinsk, tendo sido avistada nos óblasts de Sverdlovsk e Oremburgo e no vizinho Cazaquistão.
O meteoro de Cheliabinsk é o maior corpo celeste a atingir a Terra desde o evento de Tunguska, em 1908, e, até onde se tem conhecimento, o único evento no qual tamanho número de vítimas foi registrado. Reconstrução de sua trajetória orbital baseada nas informações e vídeos amadores coletados permitiram concluir com segurança que tal asteroide pertencia ao grupo de asteroides denominado Apollo, que orbitam de forma perigosa nas proximidades da terra.
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O cartoonista Art Spiegelman faz hoje 73 anos
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Matt Groening, o pai dos Simpsons, faz hoje 67 anos
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Marcadores: desenhos animados, Matt Groening, Os Simpsons
O escultor Francisco Franco morreu há 66 anos
Pertence à primeira geração de artistas modernistas portugueses e destaca-se, segundo José-Augusto França, como o maior escultor português da década de 20. A sua obra desse período é um marco na renovação da escultura nacional. O seu o Monumento a Gonçalves Zarco, 1927, assinala uma inflexão e tornar-se-ia numa referência para as direções da escultura pública portuguesa a partir dos anos 30; Francisco Franco foi, então, um dos autores mais solicitados para a realização da estatuária oficial do Estado Novo.
Estátua de D. Dinis, 1943 - Coimbra
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Marcadores: escultura, estado novo, Francisco Franco (escultor), modernismo
Galileu Galilei nasceu há 457 anos
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Marcadores: astronomia, Física, Galileu Galilei, Matemática, Telescópio, telescópio refrator
Brandon Boyd, vocalista dos Incubus, faz hoje quarenta anos
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Marcadores: Brandon Boyd, Incubus, indie rock, Metal Alternativo, música, nu metal, Rock alternativo, Wish You Were Here
Michael Praetorius morreu há quatro séculos
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Marcadores: Magnificat, Michael Praetorius, música, órgão
O físico Richard Feynman morreu há 33 anos
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Marcadores: bomba atómica, divulgação científica, eletrodinâmica quântica, Física, judeus, Prémio Nobel, Richard Feynman
Charles-François Daubigny nasceu há 204 anos
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O Canadá adotou a sua bandeira há 56 anos
Nat King Cole morreu há 56 anos
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Marcadores: Bolero, jazz, Jump Blues, música, Nat King Cole, swing, When I Fall in Love
Camilo Torres Restrepo, padre e guerrilheiro, foi assassinado há cinquenta e cinco anos
Camilo Torres Restrepo (Bogotá, 3 de febrero de 1929 - Patio Cemento, Santander, 15 de febrero de 1966) fue un sacerdote católico colombiano, pionero de la Teología de la Liberación, cofundador de la primera facultad de Sociología de Colombia y miembro del grupo guerrillero Ejército de Liberación Nacional (ELN). Durante su vida, promovió el diálogo entre el marxismo y el catolicismo. Fue ordenado sacerdote hacia 1954 luego de estudiar ciencias eclesiásticas en la arquidiócesis de Bogotá.
Donde cayó Camilo
nació una cruz,
pero no de madera
sino de luz.
Lo mataron cuando iba
por su fusil,
Camilo Torres muere
para vivir.
Cuentan que tras la bala
se oyó una voz.
Era Dios que gritaba:
¡Revolución!
A revisar la sotana,
mi general,
que en la guerrilla cabe
un sacristán.
Lo clavaron con balas
en una cruz,
lo llamaron bandido
como a Jesús.
Y cuando ellos bajaron
por su fusil,
se encontraron que el pueblo
tiene cien mil.
Cien mil Camilos prontos
a combatir,
Camilo Torres muere
para vivir.
Daniel Viglietti
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