O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
João de Deus de Nogueira Ramos (São Bartolomeu de Messines, 8 de março de 1830 - Lisboa, 11 de janeiro de 1896), mais conhecido por João de Deus,
foi um eminente poeta lírico e pedagogo, considerado à época o
primeiro do seu tempo, e o proponente de um método de ensino da
leitura, assente numa Cartilha Maternal por ele escrita, que teve grande aceitação popular, sendo ainda utilizado. Gozou de extraordinária popularidade, foi quase um culto, sendo ainda em vida objecto das mais variadas homenagens. Foi considerado o poeta do amor e encontra-se sepultado no Panteão Nacional da Igreja de Santa Engrácia, em Lisboa.
Biografia
João de Deus nasceu em São Bartolomeu de Messines
em 8 de março de 1830, filho de Isabel Gertrudes Martins e de Pedro
José dos Ramos, modestos proprietários dali naturais e residentes. O
pai, também comerciante, era conhecido entre os seus patrícios por Pedro
Malgovernado, não que merecesse o cognome pelo mau governo da
sua casa, mas pela facilidade em satisfazer as vontades dos filhos, com
os quais gastava mais do que podia.
O seminário e os anos de Coimbra
João de Deus, o quarto de catorze
irmãos, não lhe permitindo a situação sócio-económica da família
aspirar a uma carreira universitária, estudou latim
na sua terra natal e ingressou no Seminário de Coimbra, então o único
caminho para prosseguir estudos aberto aos menos abonados. Em 1850, aos
dezanove anos, não tendo vocação para a vida eclesiástica, ingressou
na Universidade de Coimbra como estudante de Direito.
Preferindo
as belas artes à ciência do direito, envolvido na vida boémia coimbrã,
teve na universidade um percurso académico conturbado, com diversas
interrupções e reprovações por faltas. Apenas se formou dez anos depois
de ter ingressado, em 13 de julho de 1859, e mesmo assim por
instâncias e ameaças dos seus condiscípulos, entre os quais se incluía a melhor intelectualidade da época.
Logo
no ano de ingresso na universidade revelou o seus dotes líricos,
escrevendo versos que circularam manuscritos no meio académico e com os
quais obtinha modestos rendimentos que ajudavam na sua parca
subsistência. De 1851 conhece-se o poema Pomba e a elegiaOração, a qual foi a sua primeira obra publicada, tendo saído a público na Revista Académica em 1855, tendo merecido imediata aclamação pública.
Nos
anos seguintes, os fracos recursos familiares, a melancolia e
passividade do seu carácter e o insucesso académico levaram a que João
de Deus vivesse em Coimbra
numa quase indigência. Como forma de ajuda, os amigos e condiscípulos
coligiram as suas poesias, as quais foram aparecendo na imprensa
coimbrã da época. São desta fase os poemas publicados na Estreia Literária, na Ateneu e no Instituto de Coimbra.
Com
aquelas publicações a sua reputação de poeta lírico foi crescendo, com
a sua obra a merecer, já em 1858, uma crítica fortemente elogiosa no
artigo A propósito de um Poeta, publicado no Instituto de Coimbra por Antero de Quental.
Em
1859, terminado o curso, opta por permanecer em Coimbra, praticando
pouca advocacia e continuando a escrever, agora produzindo poesia de
carácter satírico, entre as quais ressalta A lata (publicada em 1860 e a sua primeira obra em separata) e A Marmelada.
Beja, Messines e Lisboa
Não tendo interesse pela advocacia, em 1862 aceita o convite para ir para Beja como redactor do periódico O Bejense, então o jornal de maior expansão no Alentejo.
Neste período colaborou em diversos periódicos da imprensa regional do
sul de Portugal. Permaneceu em Beja até 1864, regressando nesse ano à
sua terra natal.
Mantendo colaboração com a imprensa regional alentejana e algarvia e redigindo a Folha do Sul, em São Bartolomeu de Messines e em Silves tentou sem sucesso a advocacia, tendo em 1868 optado por partir para Lisboa, cidade onde passou a residir.
Em Lisboa levou uma vida de grandes privações. Passava o tempo nos cafés, em particular no Martinho da Arcada, em constantes tertúlias,
sem nunca procurar encontrar uma forma estável de ganhar a vida. Para
sobreviver recorria à realização de traduções, à escrita de sermões e
hinos para cerimónias religiosas e a colaborações literárias várias.
Neste período diz-se que, entre outras actividades, costurou roupas de
senhora.
A passagem pelas Cortes
Numa dessas tertúlias surgiu a ideia, talvez no contexto do tradicional bota abaixo dos políticos (o poema Eleições
de João de Deus indicia isso mesmo), de tentar a eleição de João de
Deus como deputado às Cortes e por esta via obter uma subvenção que lhe
permitisse viver.
A ideia foi
levada avante, e João de Deus apresentou-se às eleições gerais de 22 de
março de 1868 (para a 16:ª legislatura da monarquia constitucional)
como candidato independente pelo Círculo de Silves.
Apesar da sua candidatura ser apoiada por José António Garcia Blanco e Domingos Vieira,
a eleição não foi fácil, tendo havido lugar a uma votação de desempate
no dia 5 de abril imediato. Saindo vitorioso, presta juramento nas
Cortes a 18 de maio de 1868, iniciando relutantemente a sua actividade
parlamentar.
Sobre o Parlamento, em declarações que foram publicadas pelo Correio da Noite em 1869, terá dito: Que
diacho querem vocês que eu faça no Parlamento? Cantar? Recitar versos?
Deve ser (…) gaiola que talvez sirva para dormir lá dentro a ouvir a
música dos outros pássaros. Dormirei com certeza!. Essas palavras
retratam a sua atitude perante a actividade parlamentar: em 1868 ainda
participou, embora sem intervir, na maioria das sessões, mas no ano
seguinte, faltou a 10 das 13 sessões que se realizaram.
O casamento e a mudança de vida
Em 1868, pouco depois da sua eleição parlamentar, casa com Guilhermina das Mercês Battaglia, uma senhora de boas famílias, ganhando estabilidade na sua vida pessoal.
Com
o casamento e a passagem pelas Cortes, reflectindo uma maior
disponibilidade, inicia a publicação sistemática da sua obra poética e
dramática. Logo nesse ano publica a colectânea Flores do campo, a que se segue uma pequena recolha de 14 poemas intitulada Ramo de flores (1869), considerada a sua melhor obra poética.
Ambas recolhas resultaram da selecção feita por José António Garcia Blanco
entre os poemas publicados na imprensa periódica. São obras com laivos
de ultra-romantismo, representativas da sua primeira fase de produção
poética de João de Deus.
Estes textos seriam depois reunidos e organizados por Teófilo Braga. A compilação dos seus textos líricos, satíricos e epigramáticos foi editada com o título de Campo de Flores (1893), e os textos de prosa com o título de Prosas (1898). Na colectânea Campo de Flores foi incluído o poema algo lascivo Cryptinas, o que na altura foi motivo de algum escândalo.
Ao
longo dos anos seguintes manterá colaboração com a imprensa periódica e
continuará a produzir traduções e adaptações de obras de diversos
autores, com destaque para as comédias Amemos o nosso próximo, Ser apresentado, Ensaio de Casamento e A viúva inconsolável
O poema Horácio e Lydia (1872), uma tradução da obra homónima de Pierre de Ronsard, demonstra a perícia de João de Deus na versificação e na manutenção do ritmo discursivo.
Demonstrando a mutação espiritual entretanto ocorrida, publica em 1873 os textos em prosa Ana, Mãe de Maria, A Virgem Maria e A Mulher do Levita de Ephraim, traduções livres da obra Femmes de la Bible do arcebispo francês Georges Darboy. Na mesma linha vão as obras Grinalda de Maria (1877), Loas da Virgem (1878) e Provérbios de Salomão.
Também por esta altura, talvez por influência do seu amigo Antero de Quental, adere ao ideário socialista, vindo e publicar na edição de 29 de agosto de 1880 do jornal católicoCruz do Operário uma carta onde se afirma socialista dizendo que (…) é socialista porque é cristão, é socialista porque ama os seus semelhantes (…).
A Cartilha Maternal e o método de ensinar a leitura às crianças
Entretanto, em 1876, menos de um ano depois da morte de António Feliciano de Castilho e perante a descrença em que caíra o Método Português de Castilho, João de Deus envolveu-se nas campanhas de alfabetização, escrevendo a Cartilha Maternal, um novo método de ensino da leitura, que o haveria de distinguir como pedagogo.
A
obra foi recebida de forma encomiástica, sendo saudada como utilíssima
e genial pelos principais intelectuais da época, entre os quais Alexandre Herculano e Adolfo Coelho.
Este método, relativamente inovador na época, foi dois anos depois, e por proposta do deputado Augusto de Lemos Álvares Portugal Ribeiro,
aprovado como o método nacional de aprendizagem da escrita da língua
portuguesa. Graças a esta decisão, João de Deus teria a nomeação
vitalícia de "Comissário Geral da Leitura" para essa forma de ensinar,
com uma pensão anual de 900$000 réis.
Para complementar o seu método, João de Deus publicou uma tradução adaptada da obra Des devoirs des enfants envers leurs parents, de Theodore-Henri Barraus,
a que se seguiram múltiplos artigos de natureza pedagógica contento
exortações e instruções dirigidas aos mestres que deveriam aplicar o
método.
Os anos finais
A expansão do método da Cartilha Maternal foi seguida de um autêntico fenómeno de culto pela figura do poeta, tornando-o numa das figuras mais populares do último quartel do século XIX
português. Nesse contexto foi organizada em 1895 uma grande homenagem
nacional ao poeta, alegadamente iniciativa dos estudantes de Coimbra.
Durante a homenagem o rei D. Carlos impôs-lhe a grã-cruz da Ordem de Santiago da Espada e por todo o país foram realizadas iniciativas comemorativas.
Na sequência da homenagem nacional, o Diário de Notícias, de 8 de março de 1895, publicou o seguinte texto laudatório: João
de Deus é uma das personificações mais belas do nosso carácter
peninsular; vivo e indolente, devaneador e apaixonado, crente e
sentimental. É uma flor do meio-dia, cheia de seiva e colorido, dos
poetas e nunca ninguém sentiu entre nós mais ardente a sua imortalidade
do que Bocage. Com que entusiasmo ele exclamava ao ver os seus versos
elogiados na boca de Filinto: - Zoilos tremei; posteridade, és minha!
Sob este ponto de vista, João de Deus é a antítese completa de Bocage.
Este tinha a inspiração orgulhosa, cheia de fogo, rebentando quase num
caudal de ironia e de sarcasmo. João de Deus tem a inspiração serena,
espontânea, quase inconsciente. João de Deus é como a flor do campo, que
rebenta formosa sem cultivo, velada apenas pela graça de Deus, o
jardineiro supremo. As suas poesias são verdadeiras flores do campo, mas
das mimosas, das encantadoras na sua singeleza, das que, guardadas num
álbum, conservam perfeitamente a delicadeza da forma, o colorido
transparente da corola, o aveludado do cálice, a disposição encantadora
das pétalas.
Apesar da fama, o método da Cartilha Maternal tinha adversários e pouco depois da homenagem nacional, por iniciativa de Joaquim Pedro de Oliveira Martins, o Ministério do Reino decidiu mandar retirar das salas de aula os quadros da Cartilha. Pouco depois desta polémica decisão, João de Deus caiu doente com uma enfermidade cardíaca.
João de Deus viria a falecer, aos 65 anos, no dia 11 de janeiro de 1896.
Por decreto de Governo presidido por Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro,
datado de 13 de janeiro de 1896, foi concedida à viúva e filhos do
poeta uma pensão vitalícia, isenta de impostos, de 1000$000 réis anuais.
João de Deus é recordado em Lisboa pelo Museu João de Deus e em São Bartolomeu de Messines por uma casa-museu e por um grupo escultórico. A modestíssima casa onde nasceu ostenta na sua fachada uma lápide alusiva.
Em 1930, aquando da comemoração do centenário do seu nascimento, foi-lhe erigida um estátua no Jardim da Estrela, em Lisboa.
Em 1966, o seu corpo fora solenemente trasladado do Mosteiro dos Jerónimos para o Panteão Nacional
da Igreja de Santa Engrácia, em Lisboa, após o término da sua
edificação. A cerimónia decorreu entre os dias 1 e 5 de dezembro, em
conjunto com as de outras ilustres figuras portuguesas.
Obra
Na literatura da sua época, João de
Deus ocupou uma posição singular e destacada. Surgido nos finais do
ultra-romantismo, aproximou-se da tradição folclórica de forma mais
conseguida que qualquer outro escritor romântico português. A sua
poesia distinguiu-se, sobretudo, pela grande riqueza musical e rítmica.
Grande parte da sua obra poética está presente em Flores do Campo (publicada em 1868), Folhas Soltas (1876) e Campos de Flores. Esta última obra, publicada em 1893, além de conter outros poemas, engloba também o conteúdo de Flores do Campo e Folhas Soltas, pelo que funciona como uma colectânea da sua obra poética.
Foi,
ainda, autor de fábulas e de obras destinadas ao teatro, estas na
maior parte dos casos traduções e adaptações de autores estrangeiros.
Grande parte da sua produção em prosa foi reunida na colectânea Prosas.
Mas a sua obra mais importante viria a ser a Cartilha Maternal, um método destinado a ajudar a aprendizagem da leitura a criança, que ainda hoje mantém seguidores.
Para além das obras mencionadas, deixou um Dicionário Prosódico de Portugal e Brasil (1870), e as obras poéticas Ramo de Flores (1869) e Despedidas de Verão (1880).
Algumas
composições em prosa que se encontravam dispersas e parte importante
da sua correspondência foram editadas postumamente por Teófilo Braga (Lisboa, 1898).
João de Deus colaborou também em algumas publicações periódicas, de que são exemplo O Panorama (1837-1868), A Mulher (1879), Ribaltas e gambiarras (1881), A imprensa (1885-1891), A comedia portugueza (1888-1902) e A semana de Lisboa (1893-1895).
O folheto avulso Cryptinas, normalmente atribuído a João de Deus, foi publicado em fac-símile pelas Edições Ecopy em 2008.
A Associação de Escolas Móveis e Jardins Escolas João de Deus
Em maio de 1882, por iniciativa de Casimiro Freire, (…)
reuniram-se algumas dezenas de cidadãos e fundaram a Associação de
Escolas Móveis, com o fim de ensinar a ler, escrever e contar pelo
método de admirável rapidez, do Senhor Dr. João de Deus, os indivíduos
que o solicitarem, até onde permitam os seus meios económicos, enviando
nesse intuito às diversas povoações da nação portuguesa professores
devidamente habilitados – não se envolvendo em assuntos políticos, nem
quaisquer outros alheios ao seu fim.
A Associação é hoje a Associação de Jardins-Escolas João de Deus, uma Instituição Particular de Solidariedade Social dedicada à educação e à cultura. No seu âmbito funciona o Museu João de Deus e a Escola Superior de Educação João de Deus e múltiplos jardins-escolas.
Em
2002 a Associação tinha ao seu serviço quase 1000 pessoas, entre
educadores, professores, auxiliares de educação e outros colaboradores,
cuja actividade se repartia pela Escola Superior de Educação João de
Deus e por 34 jardins-escolas distribuídos por todo o país.
Desde a sua fundação até 2003 passaram pelas Escolas da Associação aproximadamente 164 mil crianças.
Em 2018, a associação, tinha 9.847 utentes nos 55 Centros Educativos e
contava com 1.306 funcionários, entre educadores, professores,
auxiliares de educação e outros colaboradores.
A associação foi dirigida por Maria da Luz de Deus Ramos
(1918-1999) e, desde 2000, é dirigida pelo seu filho, António de Deus Ramos
Ponces de Carvalho, bisneto de João de Deus.
Em julho de 2020, o Instituto de Segurança Social solicitou ao
Ministério Público para que fossem destituídos os órgãos de gestão da
Associação Jardins Escolas João de Deus, por suspeitas de ilícitos
penais. O processo de averiguações à associação, indicia terem sido
cometidas irregularidades no âmbito dos acordos de cooperação celebrados
com a Segurança Social. Além das infrações administrativas foram
apurados indícios suscetíveis de serem ilícitos penais, pelo que "o
processo foi remetido ao Departamento de Investigação e Ação Penal de
Lisboa, encontrando-se o inquérito em curso.
Alberto Giacometti nasceu em 1901, em Borgonovo, e morreu em 1966, em Chur. Inicia a sua formação em Genebra,
deslocando-se em 1923 para Paris, onde estuda com Antoine Bourdelle.
Nessa época conheceu alguns dos principais pintores dadaístas, cubistas e
surrealistas que influenciaram o seu início de carreira.
Adere ao movimento surrealista entre 1930 e 1934, período em que
produziu algumas obras fundamentais para a caracterização da escultura
surrealista, como L'Heure des Traces (1930), O Palácio às Quatro da
Manhã (1932) e Mãos Sustentando o Vazio (1934). Esta última escultura
valeu-lhe a admiração de André Breton, o autor do Manifesto Surrealista.
O escritor James Lord posou para o último retrato de Giacometti e escreveu um livro sobre o escultor que foi transformado em filme dirigido por Stanley Tucci.
Obra
Nos trabalhos realizados depois da Segunda Guerra Mundial,
onde a figura humana protagoniza as suas pesquisas plásticas,
Giacometti recupera a capacidade expressiva da imagem e do objecto,
acompanhando a tendência neo-figurativa que, nestes anos, marca o
percurso criativo de vários artistas plásticos. Esta representação do
corpo humano marca o período mais original de Giacometti.
A recorrência dos temas e das soluções plásticas adoptadas
resulta de um posicionamento teórico identificado com a filosofia
existencialista, como o testemunha a amizade entre Giacometti e
Jean-Paul Sartre.
O existencialismo na obra de Giacometti traduz-se numa essencialidade e
numa repetição dos meios expressivos e dos gestos formais, que imprimem
à figura humana uma significação fundamental: uma linha vertical
confrontando com a horizontalidade do mundo. A deformação dramática das
proporções, o alongamento das formas e a manipulação da superfície e da
textura acentuam a materialidade dos objectos e a capacidade expressiva e
poética da obra de arte. As personagens, isoladas ou em grupos,
exprimem um sentido de individualismo e de descontextualização,
acentuado pela própria escala das esculturas. Destacam-se, entre as
inúmeras obras executadas durante o final da década de 40 e da década
seguinte, as esculturas L'Homme qui marche, representado, actualmente, na
nota de cem francos suíços. Também era sua a escultura mais cara do mundo, vendida por 74.2 milhões de euros em 3
de fevereiro de 2010.
Dumont e a sua esposa Mieke têm três filhos: Ace José Dumont, nascido
em 6 de abril de 2006, Rio Atticus Dumont, nascido em 18 de junho de
2008, e Koa Thomas Dumont, nascido em 19 de fevereiro de 2011.
Mary J. Blige, a Rainha do Hip-Hop soul, é um dos maiores e mais
respeitados nomes da música norte americana. Mary J. começou a sua
carreira no inicio da década de 90, gravando o seu primeiro álbum What's the 411? que se estreou em primeiro lugar na Billboard 200. Desde 1992, já ganhou 9 Grammy Awards,
tendo sido a única artista a ganhar na categoria Pop, Rap, R&B e
Gospel. Mary J. Blige teve realizações notáveis, como entrar na
lista da VH1 dos "100 Maiores Artistas de Todos os Tempos", na lista
da Rolling Stone dos "100 Maiores Cantores de Todos os Tempos", na
lista da Essence dos "50 Mais Influentes Cantores de R&B", na
lista da VH1 das "100 Melhores Mulheres da Música", entre outras
listagens. A revista Rolling Stone incluiu o álbum "My Life" na lista
dos "500 Maiores Álbuns de Todos os Tempos". O álbum também foi
incluído na lista da Time dos "100 Maiores Álbuns de Todos os Tempos".
Mary J é chamada por muitos de "Rainha do R&B" por causa do seu
sucesso sem precedentes no estilo musical e a revolução que ela causou
no R&B contemporâneo, combinando Hip-Hop e soul music como
ninguém antes. Mary J. Blige acumulou nove álbuns número um nos Charts
de R&B/Hip-Hops, um recorde para uma artista feminina. Mary já
gravou dez álbuns com multi-platinas, os quais venderam mais de 60
milhões de cópias.
Mary J. Blige recebeu o World Music Legends Awards, um dos mais
importantes prémios do ramo musical, por revolucionar o R&B,
combinando Hip-Hop e Soul como ninguém. Em novembro de 2010 a revista Billboard,
uma das mais respeitadas do ramo musical, classificou Mary J. Blige
como a mais bem sucedida cantora de R&B e Hip-Hop dos últimos 25
anos, à frente de cantoras como Whitney Houston, Mariah Carey, Alicia Keys e Janet Jackson. Em 2010, Mary fez parte do grupo que regravou a antiga música We are the World, na versão pelo terramoto no Haiti.
Após completar a sua educação universitária em Copenhaga, a sua cidade natal, viajou pela Europa; de facto, manter-se-ia em viagem durante o resto da sua vida. Na França, Itália e Países Baixos
entrou em contacto com vários cientistas e médicos proeminentes, e
graças à sua grande capacidade de observação, em breve fez importantes
descobertas. Numa altura em que os estudos científicos consistiam na
leitura dos autores antigos, Steno foi suficientemente audaz como para
confiar nas suas observações, mesmo quando estas diferiam das doutrinas
tradicionalmente aceites.
Inicialmente dedicou-se ao estudo da anatomia, focando o seu trabalho sobre o sistema muscular e na natureza da contracção muscular. Utilizou a geometria para mostrar que um músculo em contracção altera a sua forma mas não o seu volume.
Steno e a Geologia
No entanto, em Outubro de 1666, dois pescadores capturaram um enorme tubarão, próximo da cidade de Livorno e o grão-duque Fernando
mandou enviar a cabeça do animal a Steno. Este dissecou-a e publicou as
suas descobertas em 1667. O exame dos dentes do tubarão mostrou que
estes eram muito semelhantes a certos objectos chamados glossopetrae, ou pedras língua, encontrados em algumas rochas. Os autores antigos, como Plínio, o Velho, haviam sugerido que estas pedras haviam caído do céu ou da Lua. Outros eram da opinião, também ela antiga, de que os fósseis cresciam naturalmente nas rochas. Um contemporâneo de Steno, Athanasius Kircher, por exemplo, atribuía a existência de fósseis a uma virtude lapidificante dispersa por todo o corpo do geocosmo.
Por seu lado, Steno argumentou que os glossopetrae pareciam-se
com dentes de tubarão, porque eram dentes de tubarão, provenientes das
bocas de antigos tubarões, que haviam sido enterrados em lodo e areia
que eram agora terra seca. Existiam diferenças de composição entre os glossopetrae
e os dentes dos tubarões actuais, mas Steno argumentou que os fósseis
podiam ter a sua composição química alterada sem que a sua forma se
alterasse, através da teoria corpuscular da matéria.
O trabalho de Steno sobre os dentes de tubarão levou-o a
questionar-se sobre a forma como um objecto sólido poderia ser
encontrado dentro de outro objecto sólido, como rocha ou uma camada
rochosa. Os "corpos sólidos dentro de sólidos" que atraíram o interesse
de Steno incluíam não apenas fósseis como hoje os definimos, mas também minerais, cristais, incrustações, veios, e mesmo camadas completas de rocha ou estratos. Os seus estudos geológicos foram publicados na obra Discurso prévio a uma dissertação sobre um corpo sólido contido naturalmente num sólido em 1669. Este trabalho seria aprofundado em 1772 por Jean-Baptiste Romé de l’Isle.
Steno não foi o primeiro a identificar os fósseis como sendo de organismos vivos. Os seus contemporâneos Robert Hooke e John Ray também defenderam este ponto de vista.
Outro princípio, conhecido simplesmente por lei de Steno, diz que os ângulos entre faces correspondentes em cristais da mesma substância são os mesmos para todos os exemplares desta.
Steno e a Religião
O seu modo de pensar era também importante no modo como via a religião. Criado na fé luterana, ainda assim não deixou de questionar os ensinamentos que recebeu, algo que se tornou importante quando contactou o catolicismo enquanto estudava em Florença. Após estudos teológicos, decidiu que a Igreja Católica e não a Igreja Luterana era a autêntica igreja e, como consequência, converteu-se ao catolicismo.
A sua conversão fez com que, gradualmente, Steno pusesse de lado os seus estudos científicos. Foi ordenado padre e, mais tarde, bispo e enviado em trabalho de missão para o norte da Alemanha, região luterana. Trabalhou inicialmente na cidade de Hanôver, onde conheceu Gottfried Leibniz, mudando-se mais tarde para Hamburgo. Após vários anos preenchidos com tarefas difíceis, morreu, após muito sofrimento, em Schwerin, em 1686.
A sua vida e trabalho têm sido intensamente estudados, em particular
desde finais do século XIX. Especialmente, a sua piedade e virtude foram avaliadas, com vista a uma eventual canonização. Em 1987, foi beatificado pelo papa João Paulo II.
Outside another yellow moon
has punched a hole in the night time mist
I climb through the window and down to the street
I'm shining like a new dime
The downtown trains are full
full of all them Brooklyn girls
They try so hard to break out of their little worlds
You wave your hand and they scatter like crows
They have nothing that'll ever capture your heart
They're just thorns without the rose
Be careful of them in the dark
Oh if I was the one you chose to be your only one
Oh baby can't you hear me now, can't you hear me now
Will I see you tonight on a downtown train
Every night, every night its just the same
On a downtown train
I know your window and I know its late
I know your stairs and your doorway
I walk down your street and past your gate
I stand by the light of the four way
and watch them as they fall, oh baby
They all having their heart attacks
They stay at the carnival
But they'll never win you back
Will I see you tonight on a downtown train
Every night, every night its just the same
You leave me lonely
Will I see you tonight on a downtown train
All my dreams, all my dreams fall like rain
On a downtown train
Will I see you tonight on a downtown train
Every night, every night its just the same
Will I see you tonight on a downtown train
All my dreams, all my dreams fall like rain
On a downtown train
On a downtown train
All my dreams fall like rain
On a downtown train
A alcunhagata mansa
veio do jornalista Djalma Sampaio, por causa do seu jeito calmo de
falar. Nascida numa família entusiasta da boa música, cresceu nesse
ambiente que a incentivou a cantar. Namorou diversos cantores e atores
da época, mas o seu primeiro e único marido foi o seu noivo, com quem já
estava havia alguns anos, o compositor e pianistaCésar Camargo Mariano, que compôs em sua homenagem a música Marisa,
que foi tema da cerimónia de casamento, na igreja. Juntos, tiveram um
filho, único de Marisa, chamado Marcelo Camargo Mariano, nascido em São Paulo a 12 de setembro de 1967. No início dos anos 70
o casal se divorciou, por causa de disputas constantes. Após a
separação, teve outros relacionamentos, mas não quis casar-se outra
vez.
Passou os seus últimos anos vivendo sozinha no seu apartamento,
recebendo visitas apenas do filho e de alguns amigos. Faleceu na Cidade do Rio de Janeiro, a 10 de janeiro de 2003, por causa de uma isquemia cardíaca.
Júlio Pomar (Lisboa, 10 de janeiro de 1926 - Lisboa, 22 de maio de 2018) foi um artista plástico/pintorportuguês. Pertenceu à 3ª geração de pintores modernistas portugueses,
sendo autor de uma obra multifacetada, centrada na pintura, desenho,
cerâmica e gravura, com importantes desenvolvimentos nos domínios da tridimensão (escultura; assemblage) ou da escrita. Os primeiros anos da sua carreira estão ligados à resistência contra o regime do Estado Novo e à afirmação do movimento neorrealista
em Portugal, marcando a especificidade deste no contexto europeu. Teve
uma ação artística e cívica intensa ao longo das décadas de 1940 e 1950 e
é consensualmente considerado o mais destacado dos cultores do
neorrealismo nacional.
Painel de azulejos (fragmento), circa 1958, Avenida Infante Santo, Lisboa
Metrópolis é um filmealemão de ficção científica produzido em 1927, realizado pelo cineasta austríacoFritz Lang. Foi, à época, a mais cara produção até então filmada na Europa, e é considerado por especialistas um dos grandes expoentes do expressionismoalemão. O roteiro, baseado em romance de Thea von Harbou, foi escrito por ela, em parceria com Lang. Em 2008 foram reencontrados, na Argentina, 30 minutos de metragem deste clássico. Tal parte será restaurada e acrescentada à versão conhecida. Na Berlinale 2010, o filme teve, 83 anos depois, a sua segunda estreia mundial.
Varzim comprou os direitos da obra e vendeu-os aos responsáveis
pela revista juvenil "O Papagaio", suplemento infantil da revista
Renascença - Ilustração Católica.
A tradução de "Tintin en Amérique", "Aventuras de Tin-Tim na América do Norte", arranca na edição número 53 de "O Papagaio", a 16 de abril de 1936.
Pela primeira vez, o jovem repórter falava outra língua que não o francês, com que já tinha conquistado a França e a Suíça.
Gonçalo de Amarante (Arriconha, 1187 - Amarante, 10 de janeiro de 1262), membro da Ordem dos Pregadores ou Dominicanos, foi um eclesiástico português. Gozando de grande devoção popular que irradiou a partir do norte do país, é popularmente conhecido como São Gonçalo de Amarante, mas, na realidade, é considerado beato pela Igreja Católica, pelo que a forma correta de o denominar é Beato Gonçalo de Amarante.
Conhecido por sua voz áspera e rouca, Rod Stewart começou a ficar conhecido no final dos anos 60 quando participou da Jeff Beck Group e depois juntou-se ao The Faces, iniciando paralelamente sua carreira solo que já dura cinco décadas.
Ao longo de sua carreira, Rod atingiu várias vezes as paradas de sucesso, principalmente no Reino Unido,
onde ele atingiu o primeiro lugar com seis álbuns e, por 24 vezes,
ficou entre o top 10 (e seis vezes na posição número 1 entre as músicas
mais executadas) e 9 vezes nº1 a nível mundial. Rod Stewart já vendeu
265 milhões de álbuns desde o início da sua carreira.
Tem hits como: "Maggie May", "Da Ya Think I'm Sexy?", "I Don't Want to Talk About It",
"Sailing", "Young Turks", "Baby Jane", "Have I Told You Lately",
"Tonight The Night", "The First Cut Is The Deepest", "You're in My
Heart", "Rhythm of My Heart", "Forever Young", "Downtown Train", "Hot
Legs", "Passion", "Some Guys Have All The Luck", "Tonight I'm Yours
(Don't Hurt Me)", "People Get Ready", "Every Beat Of My Heart", "My
Heart Can´t Tell You No" e "It's Over".
Rod é o 23º na lista de melhores artistas da história e 17º na de mais bem sucedidos de todos os tempos e, com 2 Grammy vencidos, tornou-se uma das figuras mais irreverentes do mundo.
A sua canção mais vendida foi o hit "Da Ya Think I'm Sexy?" de 1978, que atingiu o número 1 em praticamente todos os países e vendeu mais de 4 milhões em todo mundo.
Os temas centrais nos seus poemas são o amor, o amor de mãe, memórias
pessoais dolorosas, mágoa e recuperação. Lucila nasceu na cidade de
Vicuña, Chile, em 7 de abril de 1889. O seu pai abandonou a família
quando Lucila completou três anos de idade. A mãe de Lucila faleceu no
ano de 1929 e a escritora dedicou-lhe a primeira parte de seu livro Tala, a que chamou Muerte de mi Madre. Educada em sua cidade natal, começou a trabalhar como professora primária (1904) e ganhou renome ao vencer os Juegos Florales de Santiago, em 1914, com Sonetos de La muerte, sob o pseudónimo de Gabriela Mistral,
cuja escolha foi uma homenagem aos seus poetas prediletos: o italiano
Gabriele D'Annunzio e o provençal Frédéric Mistral. Em 1922 é convidada
pelo Ministério da Educação do México a trabalhar nos planos de
reforma educacional daquele país.
Em 1945 era membro do corpo diplomático chileno, Mistral residia na
cidade de Petrópolis, estado do Rio de Janeiro, quando recebeu a notícia
de que fora agraciada com o Prémio Nobel de Literatura, tornando-se o
primeiro escritor latino-americano a receber tal honraria. O Prémio
Nobel transformou-a em figura de destaque na literatura internacional e
a levou a viajar por todo o mundo e representar o seu país em
comissões culturais das Nações Unidas, até falecer em 1957, em
Hempstead, no estado de Nova Iorque, nos Estados Unidos.
A notoriedade a obrigou a abandonar o ensino para desempenhar diversos
cargos diplomáticos na Europa. Tida como um exemplo de honestidade
moral e intelectual e movida por um profundo sentimento religioso, a
tragédia do suicídio do noivo (1907) marcou toda a sua poesia com um
forte sentimento de carinho maternal, principalmente nos seus poemas em
relação às crianças. Em sua obra aparecem como temas recorrentes o
amor pelos humildes e um interesse mais amplo por toda a humanidade.
Miedo Yo no quiero que a mi niña golondrina me la vuelvan; se hunde volando en el Cielo y no baja hasta mi estera; en el alero hace el nido y mis manos no la peinan. Yo no quiero que a mi niña golondrina me la vuelvan. Yo no quiero que a mi niña la vayan a hacer princesa. Con zapatitos de oro ¿cómo juega en las praderas? Y cuando llegue la noche a mi lado no se acuesta... Yo no quiero que a mi niña la vayan a hacer princesa. Y menos quiero que un día me la vayan a hacer reina. La subirían al trono a donde mis pies no llegan. Cuando viniese la noche yo no podría mecerla... ¡Yo no quiero que a mi niña me la vayan a hacer reina!
Pat Benatar (nascida Patricia Mae Andrzejewski, Nova Iorque, 10 de janeiro de 1953) é uma cantora de rock americana,
com sete discos de platina e três álbuns de ouro, bem como 19 músicas
no Top 40. Pat Benatar foi colocada no Hall da Fama do Rock & Roll
em 2004.
Em 1614 Marius publicou a obra Mundus Iovalis, descrevendo o planeta Júpiter e as suas luas. Na obra, afirmou ter descoberto as quatro maiores luas de Júpiter dias antes de Galileu.
Tal afirmação deu início a uma disputa com Galileu. Considera-se
possível que Marius tenha descoberto as luas de Júpiter
independentemente, mas pelo menos alguns dias depois que Galileu; se tal
afirmação for verdadeira, Marius seria a única pessoa que observou as
luas no período anterior à publicação das observações de Galileu.
Independente desta questão, os nomes mitológicos pelos quais estas luas são conhecidas atualmente (Io, Europa, Ganímedes e Calisto) são aqueles que Marius escolheu.
Simon Marius também afirmava ser o descobridor da Nebulosa de Andrómeda, que na realidade já era conhecida desde a Idade Média por astrónomos árabes.
Lineu era o botânico mais reconhecido da sua época, sendo também conhecido pelos seus dotes literários. O filósofosuíçoJean-Jacques Rousseau enviou-lhe a mensagem: "Diga-lhe que não conheço maior homem no mundo."; o escritoralemãoJohann Wolfgang von Goethe escreveu: "Além de Shakespeare e Spinoza, não conheço ninguém entre os que já não se encontram entre nós que me tenha influenciado mais". O autor sueco August Strindberg escreveu: "Lineu era na realidade um poeta que por acaso se tornou um naturalista".
É ainda o cientista da área das ciências naturais mais famoso da Suécia e a sua figura pode ser encontrada nas antigas notas suecas de cem kronor (coroas suecas).
Monumento ao Coronel Pedro Osório, Pelotas, Brasil
Busto de Germânico - uma cruz foi talhada na testa da estátua e o nariz foi arrancado
Vandalismo é o comportamento atribuído originalmente aos vândalos, pelos romanos, em relação a destruição cruel ou deterioração de qualquer coisa bela ou venerável.
O nome deriva do povo vândalo, um dos povosbárbaros que invadiu e atacou, no seu final, o Império Romano.
O termo "vandalismo" como sinónimo de espírito de destruição foi
cunhado no final do século XVIII, em 10 de janeiro de 1794, por Henri Grégoire, bispo constitucional de Blois; ele cunhou o termo e tornou-o comum através de uma série de relatórios para a Convenção,
denunciando a destruição de artefatos culturais como monumentos,
pinturas e livros que estavam sendo destruídos como símbolo de um ódio ao
passado e presente de exploração desde o "feudalismo", durante o Reino do Terror. Em seu livro Memoirs, ele escreveu: "Inventei a palavra para abolir o ato".
El Aluvión de Ranrahírca de 1962 fue un alud que el 10 de enero de 1962 afectó el área urbana de la ciudad peruana de Ranrahirca, la segunda más grande del distrito del mismo nombre, en la provincia de Yungay en la región Áncash, en el que murieron al menos 2.900 personas.
Ocho años después llega el terremoto de Áncash
del 31 de mayo de 1970, que afectó a toda la región y tuvo 70.000
víctimas. Los pueblos de Ranrahírca y Yungay volvieron a ser afectados
por un desprendimiento de hielo del nevado Huascarán.
El aluvión vino a las 18:15 a partir de fractura y desprendimiento del glaciar 511 en la cara oeste del pico norte del nevado Huascarán. La masa de hielo recorrió 16 km a la velocidad de 120 km/h y en 4 min
la masa de piedra, hielo y rocas llegó al fondo del valle.
Desaparecieron 2.900 habitantes y fueron borrados del mapa los pueblos
de Ranrahirca, Shacsha, Huarascucho, Yanama Chico, Matacoto,
Chuquibamba, Caya, Encayor, Armapampa y Uchucoto. En esa oportunidad el
alud pasó a 1,5 km al sur de la antigua ciudad de Yungay y a 1 km al norte de la ciudad de Mancos.
Chester Arthur Burnett (White Station, 10 de junho de 1910 - Hines, 10 de janeiro de 1976), mais conhecido como Howlin' Wolf foi um importante cantor, compositor e guitarrista de blues. Com uma voz rouca e alta e um físico avantajado, Wolf é um dos mais significativos cantores de blues clássico de Chicago.
O seu estilo, ligeiramente tímido, contrastava com as menos cruas mas
ainda assim poderosas apresentações de seu astro contemporâneo Muddy Waters.
O rio ficou conhecido pelo facto de que o direito romano no período da República proibia qualquer general romano de atravessá-lo acompanhado com as suas tropas, retornando de campanhas ao norte de Roma.
Tal medida visava impedir que os generais manobrassem grandes
contigentes de tropas no núcleo do Império Romano, evitando riscos à
estabilidade do poder central. O curso de água marcava então a divisão
entre a província da Gália Cisalpina e o território da cidade de Roma (posteriormente, a província da Itália).
Quando Júlio César atravessou o Rubicão, em 49 a.C., presumivelmente em 10 de janeiro do calendário romano, em perseguição a Pompeu, violou a lei e tornou inevitável o conflito armado. Segundo Suetônio, César teria então proferido a famosa frase Alea jacta est
("a sorte está lançada" ou "os dados estão lançados"). O mesmo autor
também descreve como César parecia indeciso ao se aproximar do rio e
atribui a decisão de atravessar a uma aparição sobrenatural.
A frase "atravessar o Rubicão" passou a ser usada para referir-se a
qualquer pessoa que tome uma decisão arriscada de maneira irrevogável,
sem volta.