- Paul von Hindenburg era descendente direto de Martinho Lutero e de Catarina von Bora, através da filha destes, Margaretha, seguindo também o protestantismo.
- O famoso dirigível Hindenburg teve este nome em sua homenagem.
- Em 1938 a Alemanha lança moeda comemorativa in memoriam de Paul von Hindenburg.
sexta-feira, agosto 02, 2019
Paul von Hindenburg morreu há 85 anos e Hitler ficou com o poder absoluto na Alemanha
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Felix Nussbaum foi assassinado há 75 anos
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António Manuel Ribeiro, o lider dos UHF, faz hoje 65 anos
A primeira vez que senti que queria ser músico devia ter uns 14 anos. Tinha descoberto o Alvin Lee com o “Love Like a Man”…, nas fotos ele aparecia com uma Gibson ES-335 e eu decidi fazer uma guitarra igual. Eu era um aluno excelente a matemática e a desenho, com as fotos como referência comecei a desenhar a guitarra. Media o dedo dele, media o meu dedo e fazia os cálculos para chegar ao tamanho correcto. Dessa forma construí três guitarras, não a parte eléctrica, mas toda a parte de madeira. |
António Manuel Ribeiro: “Blitz”
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Consegue um estágio no jornal Record onde permanece até 1980. Durante estes anos conciliou o estágio profissional com a pintura e os concertos que ia dando nos bares da grande Lisboa com a sua banda, mas ainda sem editora. Forçado a abandonar os estudos pelo nascimento do seu primeiro filho passa a trabalhar na Câmara Municipal de Almada, abdicando de parte dos planos que tinha traçado.
Vivia-se uma grave crise social e financeira no início da década de 1980 e o Fundo Monetário Internacional (FMI) «piscava o olho» a Portugal. A instabilidade social de um pais que teimava em não atualizar-se levavam a gritos de revolta muitas vezes expressos na música. Passou brevemente pela política como independente e humanista, mas cedo apercebeu-se do deserto das ideias de quem gere os partidos.
A corrida do rock cantado em português foi lançada e os UHF com os seus "Cavalos" abriram o caminho.
É produtor discográfico dos trabalhos da própria banda UHF e de outras, caso do álbum No Sul da Europa de 1982 dos Opinião Pública.
Em 1998 fundou a sua própria produtora musical AM.RA Discos.
Desde 2002 participa, semanalmente, com temas de opinião no semanário digital "Setubalnarede".
- Todas as Faces de Um Rosto - Primeira aventura literária, onde as notas de viagem, a poesia e as canções escolhidas se interligam; "Livro prometido há muito, a mim e ao meu público. Pedi emprestado um tempo à música. Tinha que ser assim", segundo as palavras do autor. Editado em 2002 pela Garrido Editores.
- Se o amor fosse azul que faríamos nós da noite? - Primeiro livro de poemas originais. Editado em 2003 pela Garrido Editores.
- Cavalos de Corrida - A poética dos UHF - Antologia de todos os poemas que a banda UHF e o próprio autor a solo gravaram entre 1979 e 2005. Editado em 2005 pela SeteCaminhos.
- O Momento a Seguir - Segundo livro de poemas originais, em que verificamos a projecção de uma escrita do autor há muito reconhecida nas suas canções de combate. Editado em 2006 pela SeteCaminhos.
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Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, morreu há trinta anos
Deveria ter o mesmo nome do pai, mas na madrugada em que nasceu, o seu pai foi para o terreiro da casa, viu uma estrela cadente e mudou de ideia. Era o dia de Santa Luzia e também mês do Natal, o que explica a adoção do sobrenome "Nascimento".
O lugar natal é no sopé da Serra do Araripe, e inspiraria uma de suas primeiras composições, "Pé de Serra". O seu pai trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão; também consertava o instrumento. Foi com ele que Luiz aprendeu a tocá-lo. Não era adolescente ainda quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sudeste do Brasil. O género musical que o consagrou foi o baião. A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, composta em 1947 em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.
Antes dos dezoito anos Luiz teve sua primeira paixão: Nazarena, uma moça da região. Foi rejeitado pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, que não o queria para genro e ameaçou-o de morte. Mesmo assim Luiz e Nazaré namoraram algum tempo escondidos e planeavam o futuro. Januário e Santana deram-lhe uma sova ao descobrirem que ele se envolveu com a moça. Revoltado por não poder casar-se com a moça, e por não querer morrer nas mãos do pai dela, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército no Crato (Ceará). Durante nove anos viajou por vários estados brasileiros, como soldado, sem dar notícias à família. Não teve mais nenhuma namorada.
Em 1939, deu baixa do exército na cidade do Rio de Janeiro: Estava decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou por tocar nas áreas de prostituição da cidade. No início da carreira, apenas solava acordeão em choros, sambas, foxtrotes e outros géneros da época. Seu repertório era composto basicamente de músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros. Apresentava-se com o típico figurino do músico profissional: paletó e gravata. Até que, em 1941, no programa de Ary Barroso, foi aplaudido executando Vira e Mexe, com sabor regional, de sua autoria. O sucesso lhe valeu um contrato com a gravadora Victor, pela qual lançou mais de 50 músicas instrumentais. Vira e mexe foi a primeira música que gravou em disco.
Veio depois sua primeira contratação, pela Rádio Nacional. Lá conheceu o acordeonista gaúcho Pedro Raimundo, que usava os trajes típicos da sua região. Daí surgiu a ideia de apresentar-se vestido de vaqueiro, figurino que o consagrou como artista.
Em 11 de abril de 1945, gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor: a mazurca Dança Mariquinha em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.
Também em 1945, uma cantora de coro chamada Odaléia ‘Léia’ Guedes dos Santos deu à luz um menino, no Rio. Luiz Gonzaga mantinha um caso havia meses com a moça, iniciado quando já estava grávida. Sabendo que sua amante seria mãe solteira, assumiu a paternidade da criança, adotando-o e dando-lhe seu nome: Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior.
Odaléia, que além de cantora de coro era sambista, foi expulsa de casa por ter engravidado do namorado, que não assumiu a criança. Foi parar nas ruas, até ser ajudada, descobrindo-se seu talento para cantar e dançar, passando a se apresentar em casas de samba no Rio, quando conheceu Luiz. A relação com Luiz era conflituosa e, após o nascimento do menino, piorou, com muitos ciúmes. Separaram‐se com menos de 2 anos de convivência. Léia criou o filho, e Luiz os visitava.
Em 1946 voltou pela primeira vez a Exu (Pernambuco), e reencontrou os seus pais, Januário e Santana, que havia anos não sabiam nada sobre o filho e sofreram muito esse tempo todo. O reencontro com seu pai é narrado em sua composição Respeita Januário, em parceria com Humberto Teixeira.
Em 1948, casou-se com a pernambucana Helena Cavalcanti, professora que se tornara a sua secretária particular, e por quem se apaixonou. O casal permaneceu até o fim da vida de Luiz. Não tiveram filhos biológicos, por Helena não poder engravidar, mas adotaram uma menina, a quem batizaram de Rosa.
Nesse mesmo ano Léia morreu de tuberculose, para desespero de Luiz. O filho deles, apelidado de Gonzaguinha, ficou órfão com 2 anos e meio. Luiz queria levar o menino para morar com ele e Helena, e pediu para a mulher criá-lo como se fosse dela, mas Helena não aceitou, juntamente com sua mãe, Marieta, que achava aquilo um absurdo, já que nem filho verdadeiro de Luiz era. Luiz não viu saída: entregou o filho para os padrinhos da criança, Leopoldina e Henrique Xavier Pinheiro, criarem-no no Morro do São Carlos. Luiz sempre visitava a criança e a sustentava financeiramente. Xavier o considerava filho de verdade e lhe ensinava viola, e o menino teve em Dina uma mãe.
Na adolescência, o jovem se tornou rebelde: não aceitava ir morar com o pai, já que amava os padrinhos e odiava ser órfão de mãe, e dizia sempre que Luiz não era seu pai biológico, o que o entristecia. Helena detestava o menino e vivia implicando com ele, humilhando-o, e por isso Gonzaguinha também não gostava da madrasta, o que os afastou e causou mais brigas entre pai e filho, já que Luiz dava razão à esposa. Não vendo medidas, internou o jovem em um colégio interno, para desespero de Dina e Xavier. Gonzaguinha contraiu tuberculose aos 14 anos e quase morreu. Aos 16, Luiz pegou-o para criar e o levou a força para a Ilha do Governador, onde morava, mas por ser muito autoritário e a esposa maltratar o garoto, o que gerava brigas entre Luiz e Helena, Gonzaga mandou o filho de volta ao internato.
Ao crescer, a relação ficou mais tumultuada, pois o filho se tornou um malandro, viciado em bebidas alcoólicas. Gonzaguinha resolveu se tratar e concluiu a universidade, tornando‐se músico como o pai. Pai e filho ficaram mais unidos quando, em 1979, viajaram o Brasil juntos, compondo juntos. Tornaram‐se, enfim, amigos.
Era maçom e compôs "Acácia Amarela", com Orlando Silveira. Foi iniciado na Loja Paranapuan, Ilha do Governador, em 3 de abril de 1971.
A Barragem Hidroelétrica Luiz Gonzaga é uma homenagem ao cantor.
Em 2012, foi tema do Carnaval da GRES Unidos da Tijuca, com o enredo "O Dia em Que Toda a Realeza Desembarcou na Avenida para Coroar o Rei Luiz do Sertão", fazendo com que a escola ganhasse o carnaval carioca deste respectivo ano.
Ana Krepp da Revista da Cultura escreveu: "O rei do baião pode ser também considerado o primeiro rei do pop no Brasil. Pop, aqui, empregado em seu sentido original: o de popular. De 1946 a 1955, foi o artista que mais vendeu discos no Brasil, somando quase 200 gravados e mais de 30 milhões de cópias vendidas. 'Comparo Gonzagão a Michael Jackson. Ele desenhava as próprias roupas e inventava os passos que fazia no palco com os músicos', ilustra [o cineasta] Breno [Silveira, diretor de Gonzaga — De pai para filho]. Foi o cantor e músico também o primeiro a fazer uma turnê pelo Brasil. Antes dele, os artistas não saíam do eixo Rio-SP. Gonzagão gostava mesmo era do showbizz: viajar, fazer shows e tocar para plateias do interior."
Em 2012, o filme de Breno Silveira Gonzaga, De Pai Pra Filho, narrando a relação conturbada de Luiz com o filho Gonzaguinha, em três semanas de exibição já alcançara a marca de 1 milhão de espectadores.
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quinta-feira, agosto 01, 2019
Cory Aquino morreu há dez anos...
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António Maria Lisboa nasceu há 91 anos
Preocupado com uma verdadeira aproximação às culturas exteriores à tão celebrada civilização ocidental, há na sua poesia uma busca incessante de um futuro tão antigo como o passado. Pode, e decerto deve, ser considerado o mais importante poeta surrealista português, pela densidade da sua afirmação e na direcção desconhecida para que aponta.
- Afixação Proibida (1949);
- Erro Próprio (1950);
- Ossóptico (1952);
- Isso Ontem Único (Lisboa, 1953);
- A Verticalidade e a Chave (Lisboa, 1956);
- Exercícios sobre o Sonho e a Vigília de Alfred Jarry seguido de O Senhor Cágado e o Menino (Lisboa, 1958);
- Uma Carta: Estrela da Ilha em Puros Ministros (Lisboa, 1958)
- Poesia de António Maria Lisboa (org. Mário Cesariny, Lisboa, 1962)
Varech
Eu estimo sobre tudo os teus olhos incolores
as tuas mãos inúteis, a tua boca verde
Eu falo somente dos relógios caídos, dos autocarros
Eu falo somente dos pés vermelhos
Eu falo... eu falo... eu falo...
No vigésimo século as nuvens são árvores
e os pássaros mais pequenos grandes paquidermes
Sim, é verdade, os cabelos loiros
Então, meia-noite!
Senhora, se me dá licença, este dia acabou
por este dia
simplesmente
A criança é porca, é inútil
Muito obrigado.
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Ney Matogrosso faz hoje 78 anos
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Jerry Garcia nasceu há 77 anos
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A dinastia de Hanôver tomou o trono do Reino Unido há 305 anos
Como rainha, ela favorecia os moderados políticos tories, que estavam mais inclinados em partilhar suas visões religiosas que os oponentes whigs. Os whigs ficaram mais poderosos no decorrer da Guerra da Sucessão Espanhola; Ana retirou vários do cargo em 1710. Sua amizade com Sara Churchill, Duquesa de Marlborough, foi-se desfazendo por diferenças políticas.
Ana sofreu de saúde ruim por toda sua vida, tendo ficado cada vez mais manca e corpulenta a partir dos trinta anos de idade. Apesar de ter ficado grávida dezessete vezes do seu marido, o príncipe Jorge da Dinamarca, morreu sem deixar nenhum herdeiro, tendo sido a última monarca da Casa de Stuart. Sob os termos do Decreto de Estabelecimento de 1701, Ana foi sucedida por seu primo, Jorge I da Casa de Hanôver, que era descendente dos Stuart através de sua avó materna Isabel da Boêmia, filha de Jaime VI & I.
Jorge nasceu em Hanôver e herdou os títulos e terras de seu pai e tios. Sucessivas guerras expandiram os seus domínios germânicos, e ele foi ratificado como príncipe-eleitor de Hanôver em 1708. Após a morte da rainha Ana da Grã-Bretanha, Jorge ascendeu ao trono britânico aos 54 anos como o primeiro monarca da Casa de Hanôver. Apesar de mais de cinquenta católicos terem uma relação de parentesco mais próxima de Ana, o Decreto de Estabelecimento de 1701 impedia que católicos assumissem o trono britânico; Jorge era o parente protestante mais próximo da rainha. Em retaliação, os jacobitas tentaram sem sucesso depor Jorge e substituí-lo pelo meio-irmão católico de Ana, Jaime Francisco Eduardo Stuart.
Durante o reinado de Jorge, os poderes da monarquia foram diminuídos e a Grã-Bretanha começou uma transição para o sistema moderno de governo do conselho de ministros liderados por um primeiro-ministro. Ao final de seu reinado, o verdadeiro poder foi exercito por Sir Robert Walpole. Jorge morreu durante uma viagem de volta para Hanôver, sendo sucedido pelo filho Jorge II.
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Herman Melville nasceu há dois séculos
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Hintze Ribeiro faleceu há 112 anos
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quarta-feira, julho 31, 2019
Porque é quase amanhã...!
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Antoine de Saint-Exupéry desapareceu há 75 anos
Aqueles que passam por nós não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós. |
A perfeição não é alcançada quando não há mais nada a ser incluído, mas sim quando não há mais nada a ser retirado. |
O essencial é invisível aos olhos. |
- L'Aviateur (O aviador) - 1926
- Courrier sud (Correio do Sul) - 1929
- Vol de nuit (Voo Noturno) - 1931
- Terre des hommes (Terra dos Homens) - 1939
- Pilote de guerre (Piloto de Guerra) - 1942
- Le Petit Prince (O Principezinho) - 1943
- Lettre à un otage (Carta a um refém) - 1943/1944
- Citadelle (Cidadela) - 1948
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Will Champion, o baterista dos Coldplay, faz hoje 41 anos
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