sábado, dezembro 01, 2018
Jaco Pastorius nasceu há 67 anos
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A cantora Janelle Monáe faz hoje 33 anos
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David Ben-Gurion morreu há 45 anos
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Hoje é 1 de Dezembro - viva a Restauração e a Liberdade!
Liberté
Sur mes cahiers d’écolier
Sur mon pupitre et les arbres
Sur le sable de neige
J’écris ton nom
Sur toutes les pages lues
Sur toutes les pages blanches
Pierre sang papier ou cendre
J’écris ton nom
Sur les images dorées
Sur les armes des guerriers
Sur la couronne des rois
J’écris ton nom
Sur la jungle et le désert
Sur les nids sur les genêts
Sur l’écho de mon enfance
J’écris ton nom
Sur les merveilles des nuits
Sur le pain blanc des journées
Sur les saisons fiancées
J’écris ton nom
Sur tous mes chiffons d’azur
Sur l’étang soleil moisi
Sur le lac lune vivante
J’écris ton nom
Sur les champs sur l’horizon
Sur les ailes des oiseaux
Et sur le moulin des ombres
J’écris ton nom
Sur chaque bouffées d’aurore
Sur la mer sur les bateaux
Sur la montagne démente
J’écris ton nom
Sur la mousse des nuages
Sur les sueurs de l’orage
Sur la pluie épaisse et fade
J’écris ton nom
Sur les formes scintillantes
Sur les cloches des couleurs
Sur la vérité physique
J’écris ton nom
Sur les sentiers éveillés
Sur les routes déployées
Sur les places qui débordent
J’écris ton nom
Sur la lampe qui s’allume
Sur la lampe qui s’éteint
Sur mes raisons réunies
J’écris ton nom
Sur le fruit coupé en deux
Du miroir et de ma chambre
Sur mon lit coquille vide
J’écris ton nom
Sur mon chien gourmand et tendre
Sur ses oreilles dressées
Sur sa patte maladroite
J’écris ton nom
Sur le tremplin de ma porte
Sur les objets familiers
Sur le flot du feu béni
J’écris ton nom
Sur toute chair accordée
Sur le front de mes amis
Sur chaque main qui se tend
J’écris ton nom
Sur la vitre des surprises
Sur les lèvres attendries
Bien au-dessus du silence
J’écris ton nom
Sur mes refuges détruits
Sur mes phares écroulés
Sur les murs de mon ennui
J’écris ton nom
Sur l’absence sans désir
Sur la solitude nue
Sur les marches de la mort
J’écris ton nom
Sur la santé revenue
Sur le risque disparu
Sur l’espoir sans souvenir
J’écris ton nom
Et par le pouvoir d’un mot
Je recommence ma vie
Je suis né pour te connaître
Pour te nommer
Liberté
in Poésies et vérités (1942) - Paul Eluard
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sexta-feira, novembro 30, 2018
O último dos Cinco Violinos, Jesus Correia, faleceu há quinze anos
in Wikipédia
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Para sempre...
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Marcadores: música, Para Sempre, saudades, Xutos e Pontapés, Zé Pedro
Fernando Pessoa morreu há 83 anos
Fernando António Nogueira Pessoa (Lisboa, 13 de junho de 1888 - Lisboa, 30 de novembro de 1935), mais conhecido como Fernando Pessoa, foi um poeta, filósofo e escritor português.
(...)
Morte
Pessoa foi internado no dia 29 de novembro de 1935, no Hospital de São Luís dos Franceses, em Lisboa, com diagnóstico de "cólica hepática" causada por cálculo biliar, associado a cirrose hepática, diagnóstico que é hoje contestado por estudos médicos, embora o excessivo consumo de álcool ao longo da sua vida seja consensualmente considerado como um importante factor causal. Segundo um desses estudos, Pessoa não revelava alguns dos sintomas mais típicos de cirrose hepática, tendo provavelmente sido vítima de uma pancreatite aguda. Morreu no dia 30 de novembro, com 47 anos de idade. A sua última frase foi escrita na cama do hospital, em inglês, com a data de 29 de novembro de 1935: "I know not what tomorrow will bring" ("Não sei o que o amanhã trará").
Legado
Pode-se dizer que a vida do poeta foi dedicada a criar e que, de tanto criar, criou outras vidas através dos seus heterónimos, o que foi a sua principal característica e motivo de interesse pela sua pessoa, aparentemente muito pacata. Alguns críticos questionam se Pessoa realmente teria transparecido o seu verdadeiro eu ou se tudo não teria passado de um produto, entre tantos, da sua vasta criação. Ao tratar de temas subjectivos e usar a heteronímia, torna-se enigmático ao extremo. Este fato é o que move grande parte das buscas para estudar a sua obra. O poeta e crítico brasileiro Frederico Barbosa declara que Fernando Pessoa foi "o enigma em pessoa". Escreveu sempre, desde o primeiro poema aos sete anos, até ao leito de morte. Importava-se com a intelectualidade do homem, e pode-se dizer que a sua vida foi uma constante divulgação da língua portuguesa: nas próprias palavras do heterónimo Bernardo Soares, "a minha pátria (sic) é a língua portuguesa". O mesmo empenho é patente no seguinte poema:
Agora, tendo visto tudo e sentido tudo, tenho o dever de me fechar em casa no meu espírito e trabalhar, quanto possa e em tudo quanto possa, para o progresso da civilização e o alargamento da consciência da humanidade |
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- Fernando Pessoa, carta a Armando Côrtes-Rodrigues de 19 de janeiro de 1915.
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O poeta mexicano Octavio Paz, laureado com o Nobel de Literatura, diz que "os poetas não têm biografia. A sua obra é a sua biografia" e que, no caso de Fernando Pessoa, "nada na sua vida é surpreendente - nada, excepto os seus poemas". Em The Western Canon, Harold Bloom incluiu-o entre os cânones ocidentais, no capítulo Borges, Neruda e Pessoa: o Whitman Hispano-Português (pg. 451, 1995).
Na comemoração do centenário do nascimento de Pessoa, em 1988, o seu corpo foi trasladado para o Mosteiro dos Jerónimos, confirmando o reconhecimento que não teve em vida.
Prece
Senhor, a noite veio e a alma é vil.
Tanta foi a tormenta e a vontade!
Restam-nos hoje, no silêncio hostil,
O mar universal e a saudade.
Mas a chama, que a vida em nós criou,
Se ainda há vida ainda não é finda.
O frio morto em cinzas a ocultou:
A mão do vento pode erguê-la ainda.
Dá o sopro, a aragem — ou desgraça ou ânsia —
Com que a chama do esforço se remoça,
E outra vez conquistaremos a Distância —
Do mar ou outra, mas que seja nossa!
in Mensagem (1934) - Fernando Pessoa
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Charles-Valentin Alkan nasceu há 205 anos
Nascido Charles-Henri-Valentin Morhange, Alkan adotou o primeiro nome do pai, professor de música, como seu sobrenome. Foi um prodígio. Entrou no Conservatório de Paris aos seis anos de idade, onde estudou órgão e piano. Aos nove anos, Luigi Cherubini descreveu sua técnica e habilidade como extraordinárias. Seu opus 1 data de 1828, quando possuía apenas 14 anos.
Foi amigo de Frédéric Chopin, George Sand, Victor Hugo e Franz Liszt, que certa vez disse que Alkan possuía a mais perfeita técnica que ele já tinha visto. Isolou-se quase completamente por volta de 25 anos de idade, devido a diversos problemas pessoais. Viveu assim até quase o final de sua vida.
Pouco se sabe sobre este período da vida de Alkan, exceto que estudou profundamente o Talmude e a Bíblia, tendo completado a tradução para o francês tanto do Antigo quanto do Novo Testamento, a partir de suas línguas originais. Assim como muitas de suas composições, essas traduções foram perdidas. Entre as obras que não sobreviveram ao tempo, há sextetos para cordas e uma sinfonia para orquestra completa.
Acredita-se que o pianista Elie-Miriam Delaborde (1839–1913) tenha sido filho ilegítimo de Alkan. Aprendeu a tocar com o suposto pai, além de ter apresentado e editado muitas das suas obras.
Charles-Valentin Alkan morreu em Paris, aos 74 anos. Por muitos anos acreditou-se que sua morte foi causada pela queda duma estante em sua casa, facto que Hugh MacDonald provou ser falso em 1978. Alkan está enterrado no Cemitério de Montmartre.
Alkan escreveu quase exclusivamente para piano, órgão e pédalier, requerendo um grande virtuosismo. Musicalmente, muitas das suas ideias foram inovadoras.
Alkan teve poucos seguidores, dentre os quais Ferruccio Busoni, Anton Rubinstein e Kaikhosru Shapurji Sorabji.
Muitos anos após sua morte, a obra de Alkan esteve completamente esquecida. Foi sendo redescoberta durante o século XX. Peças de sua autoria foram gravadas por músicos como Egon Petri, John Ogdon, Raymond Lewenthal, Ronald Smith, Jack Gibbons e Marc-André Hamelin, entre outros.
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O Zé Pedro dos Xutos partiu há um ano...
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quinta-feira, novembro 29, 2018
George Harrison morreu há dezassete anos
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Giacomo Puccini morreu há 94 anos
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Donizetti nasceu há 221 anos
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Monteverdi morreu há 375 anos
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quarta-feira, novembro 28, 2018
O futuro da Europa foi decidido na Conferência de Teerão há 75 anos
Left to right: Joseph Stalin, Franklin D. Roosevelt and Winston Churchill
The Tehran Conference (codenamed Eureka) was a strategy meeting held between Joseph Stalin, Franklin D. Roosevelt, and Winston Churchill from 28 November to 1 December 1943. It was held in the Soviet Embassy in Tehran, Iran and was the first of the World War II conferences held between all of the "Big Three" Allied leaders (the Soviet Union, the United States, and the United Kingdom). It closely followed the Cairo Conference and preceded both the Yalta and Potsdam Conferences. Although all three of the leaders present arrived with differing objectives, the main outcome of the Tehran Conference was the commitment to the opening of a second front against Nazi Germany by the Western Allies. The conference also addressed relations between the Allies and Turkey and Iran, operations in Yugoslavia and against Japan as well as the envisaged post-war settlement. A separate protocol signed at the conference pledged the Big Three's recognition of Iran's independence.
(...)
Stalin dominated the conference, using the Soviet victory at the Battle of Kursk and military might, as well as key positions on the German front, to get his way. Roosevelt attempted to cope with Stalin's onslaught of demands, but was able to do little except appease Stalin. Churchill mostly argued for his Mediterranean plan instead of Operation Overlord, to the annoyance of diplomats and officials. These weaknesses and divisions played into Stalin's hands.
One of Roosevelt and Churchill's main concessions concerned post-war Poland. Stalin wished for an area in the eastern part of Poland to be added to the Soviet Union, and for the border to be lengthened elsewhere in the country. Roosevelt and Churchill agreed to this demand, and Poland's borders were declared to lie along the Oder and Neisse rivers and the Curzon line, despite protests of the Polish government-in-exile in London. Churchill and Roosevelt also consented to the Soviet Union setting up puppet communist governments in Poland, Czechoslovakia, the Baltic States, Romania, and other Eastern European countries which would result in a loss of freedom by these countries for the next fifty years and would be the genesis of the Cold War. After the conference it was agreed that military leaders of the three countries would meet together often, for further discussion.
One remarkable thing that was also decided at the Tehran Conference was the way in which the Allies would deal with Finland, a free democratic country which cooperated with Germany after Soviet aggression and one that had not signed the Tripartite Pact, and had not declared war on any free Allied countries. Their decision stipulated that Finland could negotiate its own peace treaty with the Soviet Union rather than being subject to the unconditional surrender that faced the Germans and Japanese.
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Marcadores: Conferência de Teerão, cortina de ferro, Estaline, Franklin Delano Roosevelt, II Grande Guerra, II Guerra Mundial, Pacto do Eixo, Winston Churchill
Peyroteo morreu há quarenta anos
- Títulos: 10 (5 Campeonatos, 1 Campeonato de Portugal e 4 Taças de Portugal)
- Internacionalizações: 20 (14 golos)
1º - O jogador português que mais golos marcou na história do Campeonato Nacional: 330 golos.
2º - O jogador português que mais golos marcou num só jogo em campeonatos nacionais: 9 golos contra o Leça, em 22 de fevereiro de 1942, que o Sporting venceu por 14-0.
3º - O jogador português que mais golos consecutivos num só jogo para campeonatos nacionais: 5 golos ao Vitória de Guimarães, em 8 de fevereiro de 1942.
4º - O jogador com melhor média de golos marcados pela selecção de Portugal: 14 golos marcados em 20 jogos (média de 0,7 por jogo).
5º - O jogador com mais golos marcados ao Benfica: 64 golos em 55 jogos (média de 1,2 por jogo)
6º - O jogador com mais golos marcados ao F.C.Porto: 33 golos em 32 jogos (média de 1,02 por jogo).