Mostrar mensagens com a etiqueta Partido Trabalhista. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Partido Trabalhista. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, dezembro 01, 2023

David Ben-Gurion morreu há cinquenta anos...

       
David Ben-Gurion
(Płońsk, 16 de outubro de 1886 - Tel HaShomer, 1 de dezembro de 1973), judeu polaco, foi o primeiro chefe de governo de Israel. Ben-Gurion foi um líder do movimento do sionismo socialista e um dos fundadores do Partido Trabalhista (Miflêguet Haavodá), que esteve no poder em Israel ao longo das primeiras três décadas da existência do Estado.
      

quinta-feira, dezembro 01, 2022

David Ben-Gurion morreu há 49 anos

       
David Ben-Gurion
(Płońsk, 16 de outubro de 1886 - Tel HaShomer, 1 de dezembro de 1973), judeu polaco, foi o primeiro chefe de governo de Israel. Ben-Gurion foi um líder do movimento do sionismo socialista e um dos fundadores do Partido Trabalhista (Miflêguet Haavodá), que esteve no poder em Israel ao longo das primeiras três décadas da existência do Estado.
      

segunda-feira, maio 02, 2022

Tony Blair ocupou o lugar de primeiro-ministro do Reino Unido há 25 anos

   
Anthony "Tony" Charles Lynton Blair (Edimburgo, 6 de maio de 1953) é um político britânico, tendo ocupado o cargo de primeiro-ministro do Reino Unido de 2 de maio de 1997 a 27 de junho de 2007, de líder do Partido Trabalhista de 1994 a 2007 e de membro do Parlamento Britânico de 1983 a 2007.
Depois de deixar o cargo de primeiro-ministro, Blair foi indicado para a posição de enviado no Médio Oriente da ONU, da União Europeia, dos Estados Unidos e da Rússia.
Blair foi educado em colégios de Edimburgo e depois estudou Direito em Oxford, convertendo-se em advogado especializado em Direito Sindical em 1976. Em 1983, foi eleito deputado (MP) do Partido Trabalhista Inglês (Labour) no Parlamento. De 1984 a 1987, foi porta-voz da oposição sobre assuntos de tesouro e economia.
Após a morte de John Smith em 1994, Blair, então com 41 anos, tornou-se o líder mais jovem já surgido no trabalhismo inglês. O Congresso do Partido Trabalhista em 1996, adotou a política proposta por Tony Blair, que buscava uma reforma constitucional, especial atenção à educação e à saúde e a maior integração com a União Europeia (UE). Nas eleições de 1997, derrotou o conservador John Major por uma grande maioria dos votos. Apresentou "O modelo para o século XXI", segundo o princípio "trabalho para os que podem trabalhar" e "assistência para os que não podem trabalhar". Contribuiu para pôr fim a trinta anos de conflito na Irlanda do Norte, firmando após quase dois anos de negociações um acordo de paz. Este acordo contou com a colaboração do presidente dos EUA, Bill Clinton.
Como presidente no retorno do Conselho da União Europeia, Blair aprovou o tratado de maio de 1998 para a circulação do Euro. Em janeiro de 1999 propôs converter a Câmara de Lordes num senado com eleição por sufrágio universal. No mesmo ano obteve o Prémio Carlos Magno pela sua contribuição à unidade europeia.
Em junho de 2001, nas eleições gerais, o Partido Trabalhista de Tony Blair ganha o segundo mandato, caso inédito no currículo do partido e na história de Inglaterra.
Em março de 2003, Blair decide, em conjunto com o presidente norte-americano, George W. Bush, atacar o Iraque. Envia tropas britânicas para um conflito (conjuntamente com os militares norte-americanos) que tinha como objetivo desarmar o Iraque e depor o governo de Saddam Hussein.
Em 2005 Tony Blair lidera novamente o Partido Trabalhista numa estreia absoluta, ao alcançar a vitória para um terceiro mandato consecutivo.
Na sequência das negociações da OMC para a eliminação de barreiras alfandegárias, Tony Blair defende a abolição total das tarifas aduaneiras pela União Europeia para os produtos agrícolas, bem como o fim dos subsídios estatais à produção, ao rendimento e sobretudo à exportação. Tal posição que ia ao encontro das pretensões dos países em desenvolvimento, como o Brasil, Argentina, Tanzânia, Índia, entre outros, potenciaria a entrada daquelas economias nos mercados protegidos europeu e norte-americano.
No entanto, a França opôs-se tenazmente, remetendo para 2013 uma revisão global da Política Agrícola Comum da União Europeia.
Em 2006, o Partido Republicano dos EUA, ao qual o Presidente Bush pertence, perdeu as eleições parlamentares no seu país para o Partido Democrata, o que mostrou o descontentamento do povo norte-americano com o seu líder. Blair, assim, vê a sua imagem prejudicada, já que o principal motivo que levou à rejeição do domínio republicano foi o fiasco da Guerra do Iraque. O Primeiro-Ministro percebe, desta forma, ter também grande probabilidade de perder o poder pelas mãos do Parlamento depois de nove anos no cargo.
Em 10 de maio de 2007, Tony Blair anunciou formalmente que renunciava a líder do Partido Trabalhista no dia 24 de junho, e consequentemente ao lugar de primeiro-ministro, após 10 anos de serviço. No dia 27 de junho, renunciou formalmente. Gordon Brown sucedeu-lhe em ambos os cargos.
Em dezembro de 2007 anunciou oficialmente a sua conversão ao catolicismo, deixando a Igreja Anglicana. Em uma conferência em abril de 2008 pronunciada na Catedral de Westminster perante umas 1600 pessoas, Blair destacou a importância da religião em um mundo globalizado. Disse que a religião poderia "despertar a consciência do mundo" e a ajudar a alcançar os Objetivos do Milénio da ONU contra a pobreza e a fome, de entre outras causas nobres.

quarta-feira, dezembro 01, 2021

David Ben-Gurion morreu há 48 anos

    
David Ben-Gurion
(Płońsk, 16 de outubro de 1886 - Tel HaShomer, 1 de dezembro de 1973), judeu polaco, foi o primeiro chefe de governo de Israel. Ben-Gurion foi um líder do movimento do sionismo socialista e um dos fundadores do Partido Trabalhista (Miflêguet Haavodá), que esteve no poder em Israel ao longo das primeiras três décadas da existência do Estado.
   

terça-feira, dezembro 01, 2020

David Ben-Gurion, o primeiro chefe do governo de Israel, faleceu há 47 anos

 
David Ben-Gurion
(Płońsk, 16 de outubro de 1886 - Tel HaShomer, 1 de dezembro de 1973), judeu polaco, foi o primeiro chefe de governo de Israel. Ben-Gurion foi um líder do movimento do sionismo socialista e um dos fundadores do Partido Trabalhista (Miflêguet Haavodá), que esteve no poder em Israel ao longo das primeiras três décadas da existência do Estado.
   

sábado, dezembro 01, 2018

David Ben-Gurion morreu há 45 anos

David Ben-Gurion (Płońsk, 16 de outubro de 1886 - Tel HaShomer, 1 de dezembro de 1973), judeu polaco, foi o primeiro chefe de governo de Israel. Ben-Gurion foi um líder do movimento do Sionismo socialista e um dos fundadores do Partido Trabalhista (Miflêguet Haavodá), que esteve no poder em Israel ao longo das primeiras três décadas da existência do Estado.
  
Início de vida
Ben-Gurion nasceu com o nome de David Grün na Polónia, que era então parte do Império Russo. O seu pai, Avigdor Grün, foi um advogado e um líder no movimento Hovevei Zion. A sua mãe, Scheindel, morreu quando tinha 11 anos. Quando estudava na Universidade de Varsóvia, ingressou no movimento marxista Poale Zion, em 1904. Foi preso duas vezes durante a Revolução Russa de 1905. Chocado pelos pogrons e o anti-semitismo exacerbado que atormentava a vida judaica no Leste Europeu, tornou-se um apaixonado sionista e socialista e imigrou para a Palestina em 1906, à época sob o controle do Império Otomano. Ali tornou-se um importante líder da Poale Zion juntamente com Yitzhak Ben-Zvi.
Na Palestina, trabalhou pela primeira vez na agricultura, na colheita de laranja. Em 1909, passou a participar da Hashomer, uma força de voluntários que ajudavam a proteger as comunidades judaicas agrícolas isoladas. Em 7 de novembro de 1911, Ben Gurion chegou a Tessalónica, a fim de aprender turco para os seus estudos de Direito. A cidade, que tinha uma grande comunidade judaica, impressionou Ben Gurion, que a chamou de "uma cidade judaica sem igual no mundo". Também percebeu ali que "os judeus eram capazes de todos os tipos de trabalho", desde ricos empresários a comerciantes, artesãos e porteiros.
Também trabalhou como jornalista, adotando o nome hebraico Ben-Gurion, quando iniciou a sua carreira política. Em 1915 ele foi expulso da Palestina, então sob o domínio do Império Otomano, devido às suas atividades políticas.
Passando a viver em Nova Iorque em 1915, conheceu a sua futura mulher, Paula Munweis, nascida na Rússia. Casaram-se em 1917 e tiveram três filhos. Após a Primeira Guerra Mundial, a família regressou à Palestina, então sob controle da Grã-Bretanha.
    
Liderança sionista
Ben-Gurion foi um dos líderes políticos do movimento do Sionismo Trabalhista durante os quinze anos anteriores à criação do Estado de Israel, em que o Sionismo Trabalhista se havia tornado a tendência dominante dentro da Organização Sionista Mundial.
Ele combinou o idealismo com um sentido prático oportunista.
Em 1938, num encontro com sionistas trabalhistas da Grã-Bretanha, Ben-Gurion afirmou:"Se eu soubesse que seria possível salvar todas as crianças da Alemanha ao trazê-las para a Inglaterra ou apenas metade ao transportá-las para a Terra de Israel, então eu optaria pela segunda alternativa. Pois temos que tomar em consideração não apenas as vidas destas crianças mas também a história do povo de Israel."
Ben-Gurion encorajou os judeus a associarem-se ao exército britânico e ao mesmo tempo ajudou a orquestrar a imigração ilegal de milhares de refugiados judeus europeus para a Palestina, no período em que os britânicos tentavam bloquear a imigração judaica para a Palestina.
Ele é também considerado o arquiteto da Yishuv, que criou um estado judaico dentro do estado e da Haganá, a força paramilitar do movimento trabalhista sionista, que facilitava a imigração clandestina, defendia os kibbutzs e outros aglomerados judaicos contra os ataques árabes, além de promover ataques a tropas inglesas e a civis árabes. O Haganá foi a espinha dorsal da agência secreta israelita Mossad e das futuras Forças de Defesa de Israel.
A incapacidade inglesa em fazer frente aos ataques terroristas de grupos judeus, fator somado à liderança política e paramilitar de Ben Gurion, forçou os britânicos a conceder aos judeus um estado na Palestina, ao terminarem o Mandato da Liga das Nações, com base na Resolução 181 das Nações Unidas, referente ao Plano de Partição do território, para constituição de um estado judeu e um estado árabe.
Durante o período pré-estado na Palestina, Ben-Gurion foi um dos principais representantes políticos judaicos e tornou-se conhecido como um moderado. Os britânicos negociavam frequentemente com o Haganá por vezes para mandar prender grupos mais radicais envolvidos na resistência contra os britânicos.
Ben-Gurion era um forte oponente do movimento do Sionismo Revisionista, liderado por Zeev Jabotinsky e o seu sucessor, Menachem Begin.
Ele também esteve envolvido em casos de violência ocasional da resistência durante o curto período de tempo em que a sua organização cooperou com o Irgun de Menachem Begin. No entanto, durante as primeiras semanas da independência de Israel, decidiu desmantelar todos os grupos de resistência e substituí-los por um exército oficial. Com esse propósito, Ben-Gurion deu a ordem de abrir fogo e afundar um navio chamado Altalena, que transportava munição para o grupo de resistência Irgun (também chamado de Etzel ). Esta ordem permanece controversa até hoje.
  
Primeiro ministro
Ben-Gurion foi o líder de Israel durante a Guerra da Independência de Israel e tornou-se primeiro-ministro de Israel a 25 de janeiro de 1948, um cargo que ocuparia até 1963, com a interrupção de 1953 - 1955.
Em 1953, Ben-Gurion anunciou a sua intenção de se retirar do governo e instalar-se no Kibbutz Sde-Boker, no deserto do Negev. Não deixando inteiramente os seus afazeres governamentais, ele residiu ali em 1954.
De regresso ao governo, Ben Gurion colaborou com os britânicos e os franceses no plano da Guerra do Sinai de 1956, durante a qual Israel atacou a Península do Sinai em retaliação pelos raides do Egito, dando desta forma um pretexto às forças britânicas e francesas para intervir e assegurar o controle do Canal do Suez após o presidente do Egipto Gamal Abdel Nasser ter anunciado a sua nacionalização. A intervenção dos Estados Unidos e das Nações Unidas forçou britânicos, franceses e israelitas a retirar-se.
   

domingo, dezembro 01, 2013

David Ben-Gurion, o primeiro chefe do governo de Israel, faleceu há 40 anos

David Ben-Gurion (Płońsk, 16 de Outubro de 1886 - Tel HaShomer, 1 de dezembro de 1973), judeu polaco, foi o primeiro chefe de governo de Israel. Ben-Gurion foi um líder do movimento do Sionismo socialista e um dos fundadores do Partido Trabalhista (Miflêguet Haavodá), que esteve no poder em Israel ao longo das primeiras três décadas da existência do Estado.

Início de vida
Ben-Gurion nasceu com o nome de David Grün na Polónia, que era então parte do Império Russo. Seu pai, Avigdor Grün, foi um advogado e um líder no movimento Hovevei Zion. A sua mãe, Scheindel, morreu quando ele tinha 11 anos. Quando estudava na Universidade de Varsóvia, ingressou no movimento marxista Poale Zion, em 1904. Foi preso duas vezes durante a Revolução Russa de 1905. Chocado pelos pogrons e o anti-semitismo exacerbado que atormentava a vida judaica no Leste Europeu, tornou-se um apaixonado sionista e socialista e imigrou para a Palestina em 1906, à época sob o controle do Império Otomano. Ali tornou-se um importante líder da Poale Zion junto com Yitzhak Ben-Zvi.
Na Palestina, trabalhou pela primeira vez na agricultura, na colheita de laranja. Em 1909, passou a participar da Hashomer, uma força de voluntários que ajudavam a proteger as comunidades judaicas agrícolas isoladas. Em 7 de novembro de 1911, Ben Gurion chegou a Tessalónica, a fim de aprender turco para os seus estudos de Direito. A cidade, que tinha uma grande comunidade judaica, impressionou Ben Gurion, que a chamou de "uma cidade judaica sem igual no mundo". Também percebeu ali que "os judeus eram capazes de todos os tipos de trabalho", desde ricos empresários a comerciantes, artesãos e porteiros.
Também trabalhou como jornalista, adotando o nome hebraico Ben-Gurion, quando iniciou a sua carreira política. Em 1915 ele foi expulso da Palestina, então sob o domínio do Império Otomano, devido às suas atividades políticas.
Passando a viver em Nova Iorque em 1915, conheceu a sua futura mulher, Paula Munweis, nascida na Rússia. Casaram-se em 1917 e tiveram três filhos. Após a Primeira Guerra Mundial, a família regressou à Palestina, então sob controle da Grã-Bretanha.

Liderança sionista
Ben-Gurion foi um dos líderes políticos do movimento do Sionismo Trabalhista durante os quinze anos anteriores à criação do Estado de Israel, em que o Sionismo Trabalhista se havia tornado a tendência dominante dentro da Organização Sionista Mundial.
Ele combinou o idealismo com um sentido prático oportunista.
Em 1938, num encontro com sionistas trabalhistas da Grã-Bretanha, Ben-Gurion afirmou:"Se eu soubesse que seria possível salvar todas as crianças da Alemanha ao trazê-las para a Inglaterra ou apenas metade ao transportá-las para a Terra de Israel, então eu optaria pela segunda alternativa. Pois temos que tomar em consideração não apenas as vidas destas crianças mas também a história do povo de Israel."
Ben-Gurion encorajou os judeus a associarem-se ao exército britânico e ao mesmo tempo ajudou a orquestrar a imigração ilegal de milhares de refugiados judeus europeus para a Palestina, no período em que os britânicos tentavam bloquear a imigração judaica para a Palestina.
Ele é também considerado o arquiteto da Yishuv, que criou um estado judaico dentro do estado e da Haganá, a força paramilitar do movimento trabalhista sionista, que facilitava a imigração clandestina, defendia os kibbutzs e outros aglomerados judaicos contra os ataques árabes, além de promover ataques a tropas inglesas e a civis árabes. O Haganá foi a espinha dorsal da agência secreta israelita Mossad e das futuras Forças de Defesa de Israel.
A incapacidade inglesa em fazer frente aos ataques terroristas de grupos judeus, fator somado à liderança política e paramilitar de Ben Gurion, forçou os britânicos a conceder aos judeus um estado na Palestina, ao terminarem o Mandato da Liga das Nações, com base na Resolução 181 das Nações Unidas, referente ao Plano de Partição do território, para constituição de um estado judeu e um estado árabe.
Durante o período pré-estado na Palestina, Ben-Gurion foi um dos principais representantes políticos judaicos e tornou-se conhecido como um moderado. Os britânicos negociavam frequentemente com o Haganá por vezes para mandar prender grupos mais radicais envolvidos na resistência contra os britânicos.
Ben-Gurion era um forte oponente do movimento do Sionismo Revisionista, liderado por Zeev Jabotinsky e o seu sucessor, Menachem Begin.
Ele também esteve envolvido em casos de violência ocasional da resistência durante o curto período de tempo em que a sua organização cooperou com o Irgun de Menachem Begin. No entanto, durante as primeiras semanas da independência de Israel, decidiu desmantelar todos os grupos de resistência e substituí-los por um exército oficial. Com esse propósito, Ben-Gurion deu a ordem de abrir fogo e afundar um navio chamado Altalena, que transportava munição para o grupo de resistência Irgun (também chamado de Etzel ). Esta ordem permanece controversa até hoje.

Primeiro ministro
Ben-Gurion foi o líder de Israel durante a Guerra da Independência de Israel e tornou-se primeiro-ministro de Israel a 25 de janeiro de 1948, um cargo que ocuparia até 1963, com a interrupção de 1953 - 1955.
Em 1953, Ben-Gurion anunciou a sua intenção de se retirar do governo e instalar-se no Kibbutz Sde-Boker, no deserto do Negev. Não deixando inteiramente os seus afazeres governamentais, ele residiu ali em 1954.
De regresso ao governo, Ben Gurion colaborou com os britânicos e os franceses no plano da Guerra do Sinai de 1956, durante a qual Israel atacou a Península do Sinai em retaliação pelos raides do Egito, dando desta forma um pretexto às forças britânicas e francesas para intervir e assegurar o controle do Canal do Suez após o presidente do Egipto Gamal Abdel Nasser ter anunciado a sua nacionalização. A intervenção dos Estados Unidos e das Nações Unidas forçou os britânicos, franceses e israelitas a retirar-se.

quarta-feira, maio 02, 2012

Tony Blair ocupou o lugar de primeiro-ministro do Reino Unido há 15 anos

Anthony "Tony" Charles Lynton Blair (Edimburgo, 6 de Maio de 1953) é um político britânico, tendo ocupado o cargo de primeiro-ministro do Reino Unido de 2 de maio de 1997 a 27 de junho de 2007, de líder do Partido Trabalhista de 1994 a 2007 e de membro do Parlamento Britânico de 1983 a 2007.
Depois de deixar o cargo de primeiro-ministro, Blair foi indicado para a posição de enviado no Médio Oriente da ONU, da União Europeia, dos Estados Unidos e da Rússia.
Blair foi educado em colégios de Edimburgo e depois estudou Direito em Oxford, convertendo-se em advogado especializado em Direito Sindical em 1976. Em 1983, foi eleito deputado (MP) do Partido Trabalhista Inglês (Labour) no Parlamento. De 1984 a 1987, foi porta-voz da oposição sobre assuntos de tesouro e economia.
Após a morte de John Smith em 1994, Blair, então com 41 anos, tornou-se o líder mais jovem já surgido no trabalhismo inglês. O Congresso de seu partido em 1996, adotou a política proposta por Tony Blair, que buscava uma reforma constitucional, especial atenção à educação e à saúde e a maior integração com a União Europeia (UE). Nas eleições de 1997, derrotou o conservador John Major por uma grande maioria dos votos. Apresentou "O modelo para o século XXI", segundo o princípio "trabalho para os que podem trabalhar" e "assistência para os que não podem trabalhar". Contribuiu para pôr fim a trinta anos de conflito na Irlanda do Norte, firmando após quase dois anos de negociações um acordo de paz. Este acordo contou com a colaboração do presidente dos EUA, Bill Clinton.
Como presidente no retorno do Conselho da União Europeia, Blair aprovou o tratado de maio de 1998 para a circulação do Euro. Em janeiro de 1999 propôs converter a Câmara de Lordes em um senado com eleição por sufrágio universal. No mesmo ano obteve o Prémio Carlos Magno pela sua contribuição à unidade europeia.
Em junho de 2001, nas eleições gerais, o Partido Trabalhista de Tony Blair ganha o segundo mandato, caso inédito no currículo do partido e na história de Inglaterra.
Em março de 2003, Blair decide em conjunto com o presidente norte-americano George W. Bush atacar o Iraque. Envia tropas britânicas para um conflito (conjuntamente com os militares norte-americanos) que tinha como objectivo desarmar o Iraque e depor o governo de Saddam Hussein.
Em 2005 Tony Blair lidera novamente o Partido Trabalhista numa estreia absoluta, ao alcançar a vitória para um terceiro mandato consecutivo.
Na sequência das negociações da OMC para a eliminação de barreiras alfandegárias, Tony Blair defende a abolição total das tarifas aduaneiras pela União Europeia para os produtos agrícolas, bem como o fim dos subsídios estatais à produção, ao rendimento e sobretudo à exportação. Tal posição que ia ao encontro das pretensões dos países em desenvolvimento, como o Brasil, Argentina, Tanzânia, Índia, entre outros, potenciaria a entrada daquelas economias nos mercados protegidos europeu e norte-americano.
No entanto, a França opôs-se tenazmente, remetendo para 2013 uma revisão global da Política Agrícola Comum da União Europeia.
Em 2006, o Partido Republicano dos EUA, ao qual o Presidente Bush pertence, perdeu as eleições parlamentares em seu país para o Partido Democrata, o que mostrou o descontentamento do povo norte-americano com seu líder. Blair, assim, vê sua imagem prejudicada, já que o principal motivo que levou à rejeição do domínio republicano foi o fiasco da Guerra do Iraque. O Primeiro-Ministro percebe, desta forma, ter também grande probabilidade de perder o poder pelas mãos do Parlamento depois de nove anos no cargo.
Em 10 de maio de 2007, Tony Blair anunciou formalmente que renunciava a líder do Partido Trabalhista no dia 24 de junho, e consequentemente ao ofício de primeiro-ministro, após 10 anos de serviço. No dia 27 de junho, renunciou formalmente. Gordon Brown sucedeu-o em ambos os cargos.
Em dezembro de 2007 anunciou oficialmente a sua conversão ao catolicismo, deixando a Igreja Anglicana. Em uma conferência em abril de 2008 pronunciada na Catedral de Westminster perante umas 1600 pessoas, Blair destacou a importância da religião em um mundo globalizado. Disse que a religião poderia "despertar a consciência do mundo" e a ajudar a alcançar os Objetivos do Milénio da ONU contra a pobreza e a fome, de entre outras causas nobres.