quarta-feira, março 14, 2018

O príncipe Alberto II do Mónaco fz hoje sessenta anos

Alberto II (Monaco-Ville, 14 de março de 1958), é o chefe da Casa de Grimaldi e, desde 2005, o príncipe soberano do principado do Mónaco.
É o único filho do príncipe Rainier III de Mônaco (1923-2005), a quem sucedeu, e da sua esposa, a atriz norte-americana Grace Kelly (1929-1982). Tem duas irmãs, a princesa Carolina do Mónaco e a princesa Stéphanie do Mónaco. Alberto II possui o tratamento de Sua Alteza Sereníssima.
Em 10 de dezembro de 2014 nasceram os seus dois filhos legítimos, frutos do seu casamento com Charlene do Mónaco: uma menina, Gabriela, e um menino, Jaime. O bebé do sexo masculino foi nomeado herdeiro do trono monegasco, com o título de Sua Alteza Sereníssima, o Príncipe Herdeiro do Mónaco, Marquês de Baux, enquanto Gabriella tem o título de Condessa de Carladès.
 
Nascimento, juventude e educação
Nascido no Palácio do Príncipe do Mónaco, o príncipe Alberto obteve seu diploma de baccalauréat ao final de seu ensino secundário no liceu Albert I, no ano de 1976. Foi um campista e, durante a década de 70, atuou como supervisor por seis verões em Camp Tecumseh, próximo do lago Winnipesaukee, em Moultonborough, Nova Hampshire.
Em 1977, depois de passar um ano treinando as suas tarefas como príncipe, Albert foi matriculado em Amherst College, em Massachusetts, onde estudou ciência política, economia, música e literatura inglesa. Também se juntou à fraternidade Chi Psi.
Passou o verão de 1979 viajando pela Europa e pelo Oriente Médio. Formou-se em 1981, com um Bachelor of Arts em ciência política. Albert também realizou um programa de intercâmbio na Universidade de Bristol, na Inglaterra.

Desporto
 O príncipe foi um ávido desportista, praticando cross-country, lançamento do dardo, andebol, natação, judo, ténis, remo, vela, squash e esgrima. É o patrono das equipas de futebol do Mónaco. Participou de competições de bobsled nos Jogos Olímpicos de Inverno de 1988, 1992, 1994, 1998 e 2002. É membro do Comité Olímpico Internacional desde o ano de 1985.
  
Vida pessoal
Houve muita discussão a respeito do longo estado de solteiro do príncipe, embora Albert tenha recebido bastante atenção da imprensa por ter namorado atrizes e modelos conhecidas, tais como Angie Everhart, Catherine Oxenberg, Brooke Shields, Claudia Schiffer e Victoria Zdrok.
Em 10 de fevereiro de 2006, na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno, o príncipe Albert foi visto acompanhado da ex-nadadora sul-africana Charlene Wittstock. Foram vistos juntos de novo num evento do Grande Prémio do Mónaco.
Em agosto de 2006, ela participou do baile anual da Cruz Vermelha na presença da família principesca monegasca, gerando mais especulações sobre o seu relacionamento com Albert.
Em março de 2008, a revista francesa Point de Vue escreveu que Albert e Charlene se iriam casar no verão de 2008, o que não se verificou.
Ambos continuaram comparecendo em eventos juntos, separados ou ao lado de membros da família Grimaldi. Em junho de 2010, foi anunciado que estavam noivos. O casamento realizou-se em 2011.
O príncipe Alberto é um dos proprietários da Yoctocosmos (a sua rede social) e membro do Fórum Económico Mundial.
 
Casamento e filhos
O Príncipe Alberto II casou em 1 de julho de 2011, numa cerimonia civil com Charlene Wittstock. A cerimonia religiosa ocorreu a 2 de julho de 2011. O noivado havia sido anunciado em junho de 2010.
Em meados de 2014 o casal anunciou que Charlene estava esperando o primeiro filho. Mais tarde se confirmou que eram gémeos. Jacques e Gabriela nasceram a 10 de dezembro de 2014.
 

Feliz Dia do Pi...!

O Dia do Pi é comemorado em 14 de março (3/14 na notação norte-americana), por 3,14 ser a aproximação mais conhecida de π. O auge das comemorações acontece à 1:59 da tarde (porque 3,14159 = π arredondado até a 5ª casa decimal).
 
(...)
  
Se arredondarmos π para a sétima casa decimal, teremos 3,1415926, fazendo da 1:59:26 do dia 14 de março o Segundo do Pi (existe uma discussão a respeito, para alguns o Segundo do Pi foi em 14 de março de 1592, às 6:53:58).
14 de março também é o dia do nascimento de Albert Einstein, o que agrega mais fãs das ciências exatas às comemorações.
A primeira comemoração do Dia do Pi aconteceu no museu Exploratorium de São Francisco, em 1988, com público e funcionários marchando em torno de um dos espaços circulares do museu, e depois consumindo tortas de frutas; no ano seguinte, o museu acrescentou pizza ao menu do Dia do Pi.
  
(...)
 
Em inglês, o nome da constante (pi) e a palavra torta (pie) têm pronúncia idêntica. Por isso a tradição de comer tortas nesse dia. Mas como a constante tem íntima relação com as medidas do círculo, são aceites quaisquer pratos preparados em forma redonda.

O geólogo Alexander du Toit nasceu há 140 anos

Alexander Logue Du Toit, (Rondebosch, 14 de março de 1878 - Cidade do Cabo, 25 de fevereiro de 1948), foi um famoso geólogo sul africano, cujo trabalho contribuiu para a maior aceitação da teoria da deriva continental das placas tectónicas.
Biografia
Du Toit nasceu em Rondebosch, perto da Cidade do Cabo, na África do Sul. Estudou Geologia na Universidade da Cidade do Cabo e no Royal Technical College, em Glasgow, na Escócia. Foi também professor no Royal College of Science, em Londres, Inglaterra. Entre 1903 e 1920, ao serviço da Geological Commission of the Cape of Good Hope (Comissão de Geologia do Cabo da Boa Esperança), realizou um extenso trabalho de cartografia do seu próprio país. Algum tempo depois, em 1923, Du Toit viajou para a América do Sul onde efectuou um meticuloso trabalho que o levou a concluir que as rochas naquele continente eram muito similares às encontradas em África.
Este estudo veio dar maior consistência à teoria expressa em dois artigos publicados em 1912 pelo meteorologista alemão Alfred Lothar Wegener, então com 32 anos de idade. Baseado em evidências geológicas, paleontológicas e geométricas, Wegener defendia que, até há 200 milhões de anos, os continentes estavam reunidos num único supercontinente, designado Pangeia (do grego: toda a Terra), e que, nessa ocasião, se teria iniciado um processo de fragmentação e deriva.
Alexander Du Toit, tornou-se um dos mais activos defensores das ideias de Wegener e, depois de anos de estudo, propôs que a Pangeia se teria fracturado em duas grandes massas continentais. Inicialmente descreveu as suas descobertas num livro publicado em 1927, intitulado "A Geological Comparison of South America and Africa" (Comparação Geológica da América do Sul e de África), onde sugeria que os dois continentes haviam estado unidos. Du Toit aprofundou a ideia num novo livro intitulado "Our Wandering Continents: An Hypothesis of Continental Drift" (Os Nossos Continentes Errantes: Uma Hipótese de Deriva Continental), em 1937. Nesta obra, propôs que, após uma fragmentação inicial de Pangeia, se formaram dois blocos continentais distintos. Os actuais continentes do hemisfério sul haviam outrora estado juntos num único supercontinente, a que chamou Gondwana, e os continentes do hemisfério norte também haviam estado unidos num outro supercontinente que designou de Laurásia. Esta teoria é hoje amplamente aceite entre os geólogos.
Du Toit faleceu em 25 de fevereiro de 1948, na Cidade do Cabo, no seu país natal.
Uma cratera de 75 quilómetros de diâmetro no planeta Marte foi designada Du Toit em homenagem ao trabalho deste geólogo e cientista de renome mundial.
 

Marx morreu há 135 anos

O pensamento de Marx influencia várias áreas, tais como Filosofia, Geografia, História, Direito, Sociologia, Literatura, Pedagogia, Ciência Política, Antropologia, Biologia, Psicologia, Economia, Teologia, Comunicação, Administração, Design, Arquitetura, entre outras. Numa pesquisa realizada pela Radio 4, da BBC, em 2005, foi eleito o maior filósofo de todos os tempos.
 
Juventude
Marx foi o segundo de nove filhos, de uma família de origem judaica de classe média da cidade de Tréveris, na época no Reino da Prússia. A sua mãe, Henriette Pressburg (1771–1840), era judia holandesa e seu pai, Herschel Marx (1759–1834), um advogado e conselheiro de Justiça. Herschel descendia de uma família de rabinos que se converteu ao cristianismo luterano em função das restrições impostas à presença de membros de etnia judaica no serviço público, quando Marx ainda tinha seis anos. Os seus irmãos eram Sophie (f. 1883), Hermann (1819-1842), Henriette (1820-1856), Louise (1821-1893), Emilie (adotado por seus pais), Caroline (1824-1847) e Eduard (1834-1837).
Em 1830, Marx iniciou os seus estudos no Liceu Friedrich Wilhelm, em Tréveris, ano em que eclodiram revoluções em diversos países europeus. Ingressou mais tarde na Universidade de Bona para estudar Direito, transferindo-se no ano seguinte para a Universidade de Berlim, onde o filósofo alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel, cuja obra exerceu grande influência sobre Marx, foi professor e reitor. Em Berlim, Marx ingressou no Clube dos Doutores, que era liderado por Bruno Bauer. Ali perdeu o interesse pelo Direito e voltou-se para a Filosofia, tendo participado ativamente do movimento dos Jovens Hegelianos. O seu pai faleceu neste mesmo ano. Em 1841, obteve o título de doutor em Filosofia com uma tese sobre as "Diferenças da filosofia da natureza em Demócrito e Epicuro". Impedido de seguir uma carreira académica, tornou-se, em 1842, redator-chefe da Gazeta Renana (Rheinische Zeitung), um jornal da província de Colónia; conheceu Friedrich Engels neste mesmo ano, durante visita deste a redação do jornal.
 
Envolvimento político
Em 1843, a Gazeta Renana foi fechada após publicar uma série de ataques ao governo prussiano. Tendo perdido o seu emprego de redator-chefe, Marx mudou-se para Paris. Lá assumiu a direção da publicação Anais Franco-Alemães e foi apresentado a diversas sociedades secretas de socialistas. Antes ainda da sua mudança para Paris, Marx casou-se, no dia 19 de junho de 1843, com Jenny von Westphalen, a filha de um barão da Prússia com a qual mantinha noivado desde o início dos seus estudos universitários (noivado que foi mantido em sigilo durante anos, pois as famílias Marx e Westphalen não concordavam com a união).
Do casamento de Marx com Jenny von Westphalen, nasceram cinco filhos: Franziska, Edgar, Eleanor, Laura, Jenny Longuet e Guido, além de um natimorto. Ao que consta, Franziska, Edgar e Guido morreram na infância, provavelmente pelas péssimas condições materiais a que a família estava submetida. Marx também teve um filho nascido da sua relação amorosa com a militante socialista e empregada da família Marx, Helena Demuth. Solicitado por Marx, Engels assumiu a paternidade da criança, Frederick Delemuth, e, pagando uma pensão, entregou-o a uma família de um bairro proletário de Londres.
No tratamento pessoal — Leandro Konder ressalta — Marx foi produto de seu tempo: "Antes de poder contestar a sociedade capitalista Marx pertencia a ela, estava espiritualmente mais enraizado no solo da sua cultura do que admitiria", e que diante dos padrões da Inglaterra vitoriana mostrou: "traços típicos das limitações de seu tempo". Como meninas aristocráticas, as suas filhas tinham aulas de piano, canto e desenho, mesmo que não tivessem desenvoltura para tais atividades artísticas.
Também em 1843, Marx conheceu a Liga dos Justos (que mais tarde tornar-se-ia Liga dos Comunistas). Em 1844, Friedrich Engels visitou Marx em Paris por alguns dias. A amizade e o trabalho conjunto entre ambos, que se iniciou nesse período, só seria interrompido com a morte de Marx. Na mesma época, Marx também se encontrou com Proudhon, com quem teve discussões polémicas e muitas divergências, e conheceu fugazmente Bakunin, então refugiado do czarismo russo e militante socialista. No seu período em Paris, Marx intensificou os seus estudos sobre economia política, os socialistas utópicos franceses e a história da França, produzindo reflexões que resultaram nos Manuscritos de Paris, mais conhecidos como Manuscritos Económico-Filosóficos. De acordo com Engels, foi nesse período que Marx aderiu às ideias socialistas.
De Paris, Marx ajudou a editar uma publicação de pequena circulação chamada Vorwärts!, que contestava o regime político alemão da época. Por conta disto, Marx foi expulso da França em 1845 a pedido do governo prussiano. Migrou então para Bruxelas, para onde Engels também viajou. Entre outros escritos, a dupla redigiu na Bélgica o Manifesto comunista. Em 1848, Marx foi expulso de Bruxelas pelo governo belga. Juntamente com Engels, mudou-se para Colónia, onde fundam o jornal Nova Gazeta Renana. Após ataques às autoridades locais publicados no jornal, Marx foi expulso de Colónia em 1849. Até 1848, Marx viveu confortavelmente com os rendimentos provenientes dos seus trabalhos, o seu salário e presentes de amigos e aliados, além da herança legada pelo seu pai. Entretanto, em 1849 Marx e a sua família enfrentaram grave crise financeira; após superarem dificuldades conseguiram chegar a Paris, mas o governo francês proibiu-os de fixar residência no seu território. Graças, então, a uma campanha de arrecadação de donativos promovida por Ferdinand Lassalle na Alemanha, Marx e família conseguem migrar para Londres, onde fixaram residência definitiva.
 
Morte
Encontrando-se deprimido por conta da morte de sua esposa, ocorrida em dezembro de 1881, Marx desenvolveu, em consequência dos problemas de saúde que suportou ao longo de toda a vida, bronquite e pleuresia, que causaram o seu falecimento em 1883. Foi enterrado como apátrida no Cemitério de Highgate, em Londres.
Muitos dos amigos mais próximos de Marx prestaram homenagem ao seu funeral, incluindo Wilhelm Liebknecht e Friedrich Engels. O último disse as seguintes palavras:
Marx era, antes de tudo, um revolucionário. A sua verdadeira missão na vida era contribuir, de um modo ou de outro, para o derrube da sociedade capitalista e das instituições estatais por esta suscitadas, contribuir para a libertação do proletariado moderno, que ele foi o primeiro a tornar consciente da sua posição e de suas necessidades, consciente das condições de sua emancipação. A luta era seu elemento. E ele lutou com uma tenacidade e um sucesso com quem poucos puderam rivalizar. (…) Como consequência, Marx foi o homem mais odiado e mais caluniado do seu tempo. Governos, tanto absolutistas como republicanos, deportaram-no dos seus territórios. Burgueses, quer conservadores ou ultrademocráticos, porfiavam entre si para lançar difamações contra ele. Tudo isso punha de lado, como se fossem teias de aranha, não tomando conhecimento, só respondendo quando a necessidade extrema o compelia a tal. E morreu amado, reverenciado e chorado por milhões de colegas trabalhadores revolucionários - das minas da Sibéria até à Califórnia, de todas as partes da Europa e da América - e atrevo-me a dizer que, embora, muito embora, possa ter tido muitos adversários, não teve nenhum inimigo pessoal.
Em 1954, o Partido Comunista Britânico construiu uma lápide com o busto de Marx sobre seu túmulo, até então de decoração muito simples. Na lápide encontram-se inscritos o parágrafo final do Manifesto Comunista ("Proletários de todos os países, uni-vos!") e um trecho extraído das Teses sobre Feuerbach: "Os filósofos apenas interpretaram o mundo de várias maneiras, enquanto que o objetivo é mudá-lo.
 

O astronauta espanhol Pedro Duque faz hoje 55 anos

Pedro Francisco Duque (Madrid, 14 de março de 1963) é um astronauta espanhol  veterano, com duas missões espaciais.
  
Dados pessoais
Duque é casado e tem três filhos. É apreciador de natação, caça submarina e gosta de andar de bicicleta.
  
Formação
Duque formou-se em engenharia aeronáutica pela Universidade Politécnica de Madrid, em 1986. Trabalhou para a Agência Espacial Europeia durante seis anos, antes de ser selecionado como candidato a astronauta em 1992. Duque submeteu-se depois a treino, tanto na Rússia quanto nos Estados Unidos.
  
Experiência em voo espacial
O seu primeiro voo espacial foi em 1998, como especialista da missão STS-95 a bordo do Vaivém Espacial, durante a qual Duque supervisionou os módulos experimentais da ESA. Em outubro de 2003, voltou ao espaço a bordo da Soyuz TMA-3 e visitou a Estação Espacial Internacional durante nove dias, durante uma troca de tripulação.
Ele está agora a lecionar na Escuela Técnica Superior de Ingenieros Aeronaúticos, em Madrid.
  

Há quarenta anos Israel invadiu o sul do Líbano

A Operação Litani foi o nome da primeira ofensiva de grande envergadura efetuadas pelas Forças de Defesa de Israel durante a Guerra Civil Libanesa. As tropas israelitas invadiaram o sul do Líbano em 14 de março de 1978 e chegaram até o rio Litani, com o objetivo de liquidar as bases da Organização de Libertação da Palestina no país. A partir do sul libanês, a guerrilha palestiniana costumava contra-atacar o norte de Israel, como reação à ocupação israelita da Cisjordânia e Faixa de Gaza e á dura repressão militar de Israel contra os palestinianos destas duas regiões, destinadas pela O.N.U. a um futuro estado palestiniano.
A operação teve êxito relativo do ponto de vista militar, pois as forças israelitas conseguiram expulsar a OLP do sul do Líbano momentaneamente. A ofensiva israelita matou milhares de libaneses em poucos dias de combates. Os combatentes palestinianos foram obrigados a abrigar-se ao norte do rio Litani provisoriamente, alguns meses depois, a resistência palestiniana voltaria a contra-atacar o norte de Israel.
Com os protestos do governo libanês, o Conselho de Segurança das Nações Unidas adotou as resoluções 425 e 426 que exigiram uma retirada "imediata" das tropas de Israel e criavam a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Finul). Contudo, a Finul não conseguiu desmobilizar o exército de Israel do sul do Líbano. As forças israelitas ocuparam a região 22 anos e só se retiraram em maio de 2000. Antes do recuo tático em 15 de junho de 1978, os israelitas puseram no seu lugar uma milícia libanesa aliada, o Exército do Líbano Livre, futuro Exército do Sul do Líbano, o ESL
 
(...)
 
A Operação Litani também marcou a reaproximação entre a Síria e a OLP, estremecida pela intervenção síria em favor da extrema-direita libanesa, na primavera de 1976. Mas esta aliança, como todas as forjadas no Líbano, não duraria muito. Síria e Israel mantinham um acordo tácito no Líbano desde o início da Guerra Civil Libanesa, chamada de Linhas Vermelhas, segundo as quais, as forças sírias só poderiam atuar em território libanês ao norte do rio Litani, sendo vedada a presença da aviação síria sob o céu do Líbano. O sul do rio Litani ficaria, desta forma, sob o controle israelita.

O músico Taylor Hanson faz hoje 35 anos

Jordan Taylor Hanson, mais conhecido como Taylor Hanson (Tulsa, Oklahoma, 14 de março de 1983) é o vocalista principal da banda Hanson e Tinted Windows, sendo compositor e multi-instrumentista
Teve uma fama precoce, a sua banda ficou conhecida mundialmente em 1997, quando obtiveram sucesso com o hit MMMBop do CD Middle of Nowhere, co-produzido por Hanson e a Dust Brothers.


terça-feira, março 13, 2018

A cantora Lyn Collins faleceu há treze anos

Gloria Lavern Collins, better known as Lyn Collins (Lexington, Texas, June 12, 1948 – Pasadena, California, March 13, 2005), was an African-American soul singer best known for working with James Brown in the 1970s and for the influential 1972 funk single "Think (About It)". Contrary to some reports, she is not related to Bootsy and Catfish Collins.
 
Born in Lexington, Texas, she began her recording career aged 14. Her biggest solo hit was the James Brown-produced gospel-style song "Think (About It)", from her 1972 album of the same name on People Records. The song contains five breaks which have been widely sampled in hip-hop and drum and bass, most famously, the "Yeah! Woo!" and "It takes two to make a thing go right" loops in Rob Base and DJ E-Z Rock's "It Takes Two" which is composed almost completely from samples of Think including a few lines of Collins' vocals.
Furthermore, it was used in the early sociocritical eurodance classic I Can't Stand It by Twenty 4 Seven, and in the 2013 EDM/House song "Everything You Never Had (We Had It All)" by Breach. Another album followed in 1975 Check Me Out If You Don't Know Me by Now. After the release of this album, she returned to performing mainly as a back-up vocalist.
In the late 1980s and early '90s, Collins attempted a comeback as a dance/club diva, recording the house single "Shout" for Belgium's ARS label. In 1993, Collins' profile was given a boost by female dancehall singer Patra, who invited Collins to perform on her hit remake of "Think (About It)"; partly due to the resulting interest, her two official albums were reissued in England and the Netherlands. Collins continued to tour and perform, most notably at the European Jazz/Funk Festival (in both 1998 and 1999) and the Montreux Jazz Festival.
In February 2005, Collins embarked on her first ever solo tour. For three weeks, she performed in the United Kingdom, France, Germany, Austria and Switzerland. The tour was produced by the Soulpower organization.
   
Shortly after returning from her European tour, Collins died aged 56 in Pasadena, California from cardiac arrhythmia.
  

O astrónomo Robert T. A. Innes morreu há 85 anos

Robert Thorburn Ayton Innes (Edimburgo, 10 de novembro de 1861 - Londres, 13 de março de 1933) foi um astrónomo britânico-sul-africano.
Em 1915 Innes descobriu a estrela Proxima Centauri. Além disso, descobriu diversas estrelas duplas e foi o primeiro astrónomo a ver o grande cometa de janeiro de 1910, em 12 de janeiro de 1910.
Innes foi também o diretor fundador de uma estação meteorológica em Johannesburg, que mais tarde foi transformada em observatório astronómico e renomeado Observatório da União.

Um conclave elegeu o Papa Francisco há cinco anos

O conclave de 2013 foi uma reunião dos cardeais eleitores de Igreja Católica Apostólica Romana para a eleição do sucessor do Papa Bento XVI, ocorrido entre 12 de março de 2013 e 13 de março de 2013.

O músico César Cui morreu há 100 anos

Pintura de César Cui de Ilya Repin
  
César Antonovitch Cui (Vilnius, 18 de janeiro de 1835 - Petrogrado, 13 de março de 1918) foi um compositor e crítico musical russo de ascendência francesa e lituana. Foi um compositor extremamente prolífico, escrevendo muitas peças para piano, música de câmara, centenas de canções, peças para orquestra e várias óperas.
Cui nasceu em Vilnius. Estudou piano e teoria musical na infância, e entrou na Escola de Engenharia Militar de São Petersburgo, iniciando uma carreira militar. Tornou-se especialista em fortificações. Quando em 1857 conhece Mily Balakirev, passa a dedicar-se seriamente à música, tornando-se membro do Grupo dos Cinco.
Como crítico, Cui escreveu mais de 800 artigos entre 1864 e 1918 (sobretudo na época 1864-1900) para vários jornais e outras publicações na Rússia e resto da Europa. Vários dos artigos foram agrupados tematicamente em monografias: Kol'tso Nibelungov (O Anel do Nibelungo, 1876); A música na Rússia (1880); Russkii romans (O Romance Russo, 1896). Na década de 1860, a sua crítica no jornal são-petersbuguense Vedomosti valeu-lhe a alcunha "niilista musical" devido ao desdém pela antiga música clássica (como a da época de Mozart) e ao seu apelo à originalidade musical.
  

O músico David Draiman faz hoje 45 anos

David Draiman (Brooklyn, New York, 13 de março de 1973) é um cantor norte-americano, vindo de uma família de judeus ortodoxos. Fundou a banda Disturbed e atualmente é também o líder da banda Device.


O Túnel Seikan, o segundo mais longo túnel ferroviário do mundo, foi inaugurado há trinta anos

O Túnel Seikan é um longo túnel ferroviário sob o estreito de Tsugaru, no Japão e, atualmente, (2018) o segundo mais longo túnel ferroviário do mundo, com 65,23 quilómetros (em 15 de outubro de 2010, o Túnel de base de São Gotardo chegou à marca de 57 km).
Inaugurado em 13 de março de 1988, o túnel Seikan é um pouco mais longo do que o Eurotúnel e contém um trecho de 23,3 quilómetros sob o leito marinho. Conecta a prefeitura de Aomori, na ilha japonesa de Honshu, e a ilha de Hokkaido, como parte da linha Kaikyo do sistema ferroviário japonês.

O pintor alemão Johann Zoffany nasceu há 285 anos

Autorretrato como Davi com a cabeça de Golias, circa 1756
  
Johann Zoffany (Frankfurt, 13 de março de 1733 - Strand-on-the-Green, Londres, 11 de novembro de 1810) foi um pintor alemão neoclássico, ativo principalmente na Inglaterra. As suas obras estão em exibição em galerias nacionais britânicas, tais como a National Gallery, em Londres, e na Tate Gallery.
  

segunda-feira, março 12, 2018

O geólogo Vladimir Vernadsky nasceu há 155 anos


Vladimir Ivanovich Vernadsky (São Petersburgo, 12 de março de 1863 - Moscovo, 6 de janeiro de 1945) foi um mineralogista e geoquímico russo, cujas ideias de noosfera foram uma contribuição fundamental para o cosmismo russo.
Foi aluno de Dmitri Mendeleiev (criador da primeira versão da tabela periódica dos elementos químicos) e de Vasily Dokuchaev, fundador da pedologia, a ciência que estuda os solos. Antecedeu em meio século a teoria de Gaia de James Lovelock, pois Vernadsky foi o primeiro a reconhecer o planeta Terra como um sistema esférico auto-regulado, onde a vida é a força geológica que forma o planeta.
É mais conhecido por seu livro A Biosfera, de 1926, no qual inadvertidamente trabalhou para popularizar o termo biosfera do geólogo vienense Eduard Suess, de 1885, formulando a hipótese de que as feições geológicas da Terra são influenciadas biologicamente. Vernadsky postulou que a influência da matéria viva torna-se cada vez mais importante com o passar do tempo, porque mais partes da Terra são incorporadas na Biosfera através de reações químicas e da energia luminosa do Sol.
Foi o fundador de diversas disciplinas científicas, incluindo a geoquímica, a biogeoquímica e a radiogeologia.
É considerado um dos mentores teóricos da Semiótica da Cultura, com a proposição da Biosfera como um mecanismo cósmico. Uma fina camada desenvolvida na superfície de um planeta, vivente da transformação de energia da luz solar em energia química. Este processo culminou na evolução das espécies que se encontram nesta categoria de metabolismo, que através da evolução desenvolveram a consciência e o pensamento dialógico. Esta consciência por sua vez, caracteriza-se por uma nova esfera que se distingue da biosfera, e pode ser chamada de logosfera (esfera dos significados) ou Noosfera.
A cultura é, segundo Vernadsky, a síntese consciente da biosfera, e tem uma função modificadora considerável sobre os elementos naturais e a transformação do todo, não podendo ser considerada apenas uma abstração superficial.
 

O astronauta Walter Schirra nasceu há 95 anos

Walter 'Wally' Marty Schirra Jr. (Nova Jérsei, 12 de março de 1923 - La Jolla, 3 de maio de 2007) foi um astronauta norte-americano integrante do grupo dos sete astronautas pioneiros do Projeto Mercury, o primeiro programa de exploração espacial humana feito pelos Estados Unidos. Foi o único americano a participar dos três programas destinados a levar o homem ao espaço e à Lua (projetos Mercury, Gemini e Apollo) e passou 295 horas em órbita.
Piloto militar de caça, Schirra lutou na Guerra da Coreia como líder de esquadrão e participou de mais de noventa missões entre 1951 e 1952. Após a guerra, tornou-se piloto de testes até ser escolhido pela NASA para o grupo inicial de astronautas da agência espacial.
Em 3 de outubro de 1962, ‘Wally’ Schirra foi ao espaço pela primeira vez, na nave Sigma 7, para uma missão de seis órbitas em volta de Terra durante nove horas e treze minutos. Em dezembro de 1965 realizou o seu segundo voo, na Gemini VI, ao lado de Thomas Stafford, para um encontro em órbita com a Gemini VII, no que se tornou o primeiro encontro de duas naves especiais na órbita terrestre.
A sua última missão aconteceu em outubro de 1968, como comandante da Apollo VII, o primeiro voo tripulado do Programa Apollo após o incêndio da Apollo I, quase dois anos antes, no complexo de lançamento na Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, ficando no espaço onze dias em companhia dos astronautas Donn Eisele e Walter Cunningham, um voo de teste, em órbita da Terra, da nova cápsula espacial que iria à Lua nas missões posteriores.
Em maio de 2007, aos 84 anos de idade, Walter Schirra morreu de enfarte num hospital militar em La Jolla, na Califórnia, após enfrentar uma doença durante algumas semanas.

O Anschluss foi há oitenta anos

Anschluß ou Anschluss é uma palavra do idioma alemão que significa conexão, anexação, afiliação ou adesão. É utilizada em História para se referir à anexação político-militar da Áustria por pela Alemanha nazi em 1938.
Este termo é o oposto à palavra Ausschluß, que caracteriza a exclusão da Áustria no Reino da Prússia.
No tratado de Saint-Germain-en-Laye de 1919, que pôs fim ao Império Austro-Húngaro, o artigo 88º estipulava expressamente que a união de Áustria com Alemanha ficava proibida, mas a maioria dos habitantes que falavam o alemão apoiavam uma união com a Alemanha.
Como se sabe, a Áustria, na tradição do Império Austro-Húngaro, era uma nação multi-étnica e multicultural. Em Viena e nas principais cidades austríacas viviam pessoas que falavam línguas diversas (alemão, húngaro, checo, croata, iídiche etc.) e praticavam as mais diferentes religiões (católicos - cerca de 73,6% da população, luteranos, judeus, cristãos ortodoxos). O imperador da Áustria tinha sido a figura política que tinha dado coesão à sociedade multicultural do Império Austro-Húngaro. Esse papel centralizador não tinha então um correspondente na nova sociedade austríaca. Muitas famílias judaicas, por exemplo, recordavam com saudade esses tempos idos. A nova sociedade austríaca vivia sob o signo do antissemitismo e das dificuldades da coexistência multi-cultural. Muitos austríacos, aqueles que eram de origem germânica (como Adolf Hitler) aspiravam a uma nação livre dessas outras etnias, que desdenhavam. Aos olhos de Hitler, o ideal a seguir era o do pangermanismo: uma nação com uma só língua e etnia.
A 13 de setembro de 1931 uma milícia dos cristãos-socialistas tenta, em vão, tomar o poder na Áustria pelas armas.
Depois da vitória nas eleições de abril de 1932, os nazis não obtiveram a maioria absoluta, o que os leva à oposição. Os nazis austríacos lançam-se numa estratégia de tensão e recorrem ao terrorismo. O chanceler social cristão Engelbert Dollfuss escolhe, em 1933, governar por decreto, dissolve o parlamento, o Partido Comunista da Áustria, o partido nacional-socialista e a poderosa milícia social-democrata, a Schutzbund. O seu regime assemelha-se ao regime fascista, com uma preferência por Benito Mussolini. Dollfuss reprime os social-democratas, que não querem deixar morrer a democracia, seja através de Dollfuss ou dos nazis.
Após dura repressão da polícia, depois de uma insurreição em Linz, em fevereiro de 1934, que causou entre 1.000 e 2.000 mortes, os social-democratas abandonaram o combate e escolheram o exílio.
Enquanto isso os nazis austríacos reforçaram-se e organizaram-se; preferindo um fascismo mais germânico, assassinaram o chanceler Dollfuss a 25 de junho de 1934 e exterminaram o seu clã, mas o seu golpe de Estado é frustrado.
O novo chanceler, Kurt Schuschnigg, negocia uma trégua com Hitler em Berchtesgaden, em fevereiro de 1938. O acordo é claro: entrada dos nazis no governo e amnistia para os crimes em troca de uma não-intervenção alemã na crise política.
O pacto não serve de nada: Schuschnigg perde o controle do país e vê como último recurso organizar um referendo para beneficiar da legitimidade popular: o exército alemão entra na Áustria a 12 de março e coloca o ministro do interior nazi no lugar de chanceler.
A 13 de março de 1938 a Alemanha anuncia oficialmente a anexação da república austríaca e converte-a numa província do Terceiro Reich. Em 10 de abril, um arremedo de referendo aprova a anexação, com uma taxa de 99% de aprovação pela população que pode votar.