Mostrar mensagens com a etiqueta hipótese de Gaia. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta hipótese de Gaia. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, novembro 22, 2024

Lynn Margulis morreu há treze anos...

      
Lynn Margulis, nascida Lynn Alexander (Chicago, 5 de março de 1938Massachusetts, 22 de novembro de 2011), foi uma bióloga e professora na Universidade de Massachusetts. O seu trabalho científico mais importante foi a teoria da endossimbiose, segundo a qual a mitocôndria teria surgido por endossimbiose. A mitocôndria seria um organismo separado que teria entrado em simbiose com células eucarióticas.
Foi casada com Carl Sagan e com ele teve dois filhos, Jeremy Sagan e Dorion Sagan, jornalista e escritor especializado em divulgação científica.

(...)

Muito menos aceitação do meio científico tem a hipótese de Gaia, com que Margulis começou a trabalhar no ano de 1972. A hipótese de Gaia fora apresentada por James E. Lovelock, químico inglês e inventor. Gaia é uma deusa, a Mãe terra grega. Na sua hipótese, Lovelock sustentava que a Terra é um organismo vivo e Margulis especificou que a Biota terrestre – o agregado de toda a matéria viva do planeta – é habilitada para o crescimento e tem um metabolismo e uma interação química apropriada à manutenção da temperatura do planeta e da composição atmosférica nos níveis desejáveis para a eclosão e a existência da vida na Terra.
Nasceu em Chicago, a 5 de março de 1938, filha de Morris e Leone Alexander. Foi aceite na Universidade de Chicago com 15 anos. Aí conheceu Carl Sagan, então doutorando em física. Casaram quando Lynn tinha 19 anos. Recebeu o bacharelato em Liberal Arts. Do casamento com Carl Sagan teve dois filhos, Dorion Sagan (com quem co-escreveu vários livros) e Jeremy Sagan. Do seu segundo casamento, com o cristalógrafo Thomas N. Margulis, teve dois filhos, Zachary Margulis-Ohnunma e Jennifer Margulis di Properzio.
   
Prémios
 
Morte
Lynn faleceu em 22 de novembro de 2011, na sua casa em Amherst, Massachusetts, cinco dias depois de sofrer um acidente vascular cerebral hemorrágico. O seu corpo foi cremado e as suas cinzas espalhadas nos campos em redor da sua casa.

sexta-feira, julho 26, 2024

James Lovelock morreu há dois anos - e nasceu há 105 anos...


James Ephraim Lovelock (Hertfordshire, 26 de julho de 1919 – Abbotsbury 26 de julho de 2022) foi um pesquisador independente e ambientalista que viveu na Cornualha (oeste da Inglaterra).

A popular hipótese de Gaia foi articulada por Lovelock com a colaboração de Lynn Margulis, para explicar o comportamento sistémico do planeta Terra.   

    

(...)   

    

A partir dos anos 1960 Lovelock começou a desenvolver uma hipótese científica que veio a ser batizada Hipótese de Gaia, postulando que os organismos vivos modificam seu ambiente inorgânico de maneira favorável à sua sobrevivência, formando juntos um sistema complexo e autorregulado que funciona de maneira semelhante a um único organismo vivo. A hipótese foi duramente criticada no seu aparecimento, mas com o passar do tempo seus elementos mais essenciais foram largamente aceites pela comunidade científica. A hipótese permanece em parte controversa, mas abriu todo um novo campo de estudos interdisciplinares nas Ciências da Terra e contribuiu para a formação de uma visão holística da vida e da evolução no planeta, afastando-se do mecanicismo clássico. A relevante contribuição à ciência dada através desta hipótese lhe valeu a prestigiada Medalha Wollaston da Sociedade Geológica de Londres.

 

terça-feira, março 12, 2024

Vladimir Vernadsky nasceu há cento e sessenta e um anos

 
Vladimir Ivanovich Vernadsky (São Petersburgo, 12 de março de 1863 - Moscovo, 6 de janeiro de 1945) foi um mineralogista e geoquímico russo, cujas ideias de noosfera foram uma contribuição fundamental para o cosmismo russo.
Foi aluno de Dmitri Mendeleiev (criador da primeira versão da tabela periódica dos elementos químicos) e de Vasily Dokuchaev, fundador da pedologia, a ciência que estuda os solos. Antecedeu em meio século a teoria de Gaia de James Lovelock, pois Vernadsky foi o primeiro a reconhecer o planeta Terra como um sistema esférico auto-regulado, onde a vida é a força geológica que forma o planeta.
É mais conhecido por seu livro A Biosfera, de 1926, no qual inadvertidamente trabalhou para popularizar o termo biosfera do geólogo vienense Eduard Suess, de 1885, formulando a hipótese de que as feições geológicas da Terra são influenciadas biologicamente. Vernadsky postulou que a influência da matéria viva torna-se cada vez mais importante com o passar do tempo, porque mais partes da Terra são incorporadas na Biosfera através de reações químicas e da energia luminosa do Sol.
Foi o fundador de diversas disciplinas científicas, incluindo a geoquímica, a biogeoquímica e a radiogeologia.
É considerado um dos mentores teóricos da Semiótica da Cultura, com a proposição da Biosfera como um mecanismo cósmico. Uma fina camada desenvolvida na superfície de um planeta, vivente da transformação de energia da luz solar em energia química. Este processo culminou na evolução das espécies que se encontram nesta categoria de metabolismo, que através da evolução desenvolveram a consciência e o pensamento dialógico. Esta consciência por sua vez, caracteriza-se por uma nova esfera que se distingue da biosfera, e pode ser chamada de logosfera (esfera dos significados) ou Noosfera.
A cultura é, segundo Vernadsky, a síntese consciente da biosfera, e tem uma função modificadora considerável sobre os elementos naturais e a transformação do todo, não podendo ser considerada apenas uma abstração superficial.
      

terça-feira, março 05, 2024

Lynn Margulis nasceu há 86 anos...

    
Lynn Margulis, nascida Lynn Alexander (Chicago, 5 de março de 1938 - Massachusetts, 22 de novembro de 2011), foi uma bióloga e professora na Universidade de Massachusetts. O seu trabalho científico mais importante foi a  teoria da endossimbiose, segundo a qual as mitocôndrias teriam surgido por endossimbiose: as mitocôndrias seriam organismos separados que teriam entrado em simbiose com células eucarióticas. Foi casada com Carl Sagan e com ele teve dois filhos, Jeremy Sagan e Dorion Sagan, jornalista e escritor especializado em divulgação científica.
Menos aceitação do meio científico tem a hipótese de Gaia, em que Margulis começou a trabalhar no ano de 1972. A hipótese de Gaia fora apresentada por James E. Lovelock, químico inglês e inventor. Gaia é uma deusa, a Mãe terra grega. Na sua hipótese, Lovelock sustentava que a Terra é um organismo vivo e Margulis especificou que a Biota terrestre – o agregado de toda a matéria viva do planeta – é habilitada para o crescimento e tem um metabolismo e uma interação química apropriada à manutenção da temperatura do planeta e da composição atmosférica nos níveis desejáveis para a eclosão e a existência da vida na Terra.
Nasceu em Chicago, a 5 de março de 1938, filha de Morris e Leone Alexander, foi aceite na Universidade de Chicago com 15 anos. Aí conheceu Carl Sagan, então doutorando em física. Casaram quando Lynn tinha 19 anos. Recebe o bacharelato em Liberal Arts. Do casamento com Carl Sagan teve dois filhos, Dorion Sagan (com quem co-escreveu vários livros) e Jeremy Sagan. Do seu segundo casamento, com o cristalógrafo Thomas N. Margulis, teve dois filhos, Zachary Margulis-Ohnunma e Jennifer Margulis di Properzio.
       
       

quarta-feira, novembro 22, 2023

Lynn Margulis morreu há doze anos...

      
Lynn Margulis, nascida Lynn Alexander (Chicago, 5 de março de 1938Massachusetts, 22 de novembro de 2011), foi uma bióloga e professora na Universidade de Massachusetts. O seu trabalho científico mais importante foi a teoria da endossimbiose, segundo a qual a mitocôndria teria surgido por endossimbiose. A mitocôndria seria um organismo separado que teria entrado em simbiose com células eucarióticas.
Foi casada com Carl Sagan e com ele teve dois filhos, Jeremy Sagan e Dorion Sagan, jornalista e escritor especializado em divulgação científica.

(...)

Muito menos aceitação do meio científico tem a hipótese de Gaia, com que Margulis começou a trabalhar no ano de 1972. A hipótese de Gaia fora apresentada por James E. Lovelock, químico inglês e inventor. Gaia é uma deusa, a Mãe terra grega. Na sua hipótese, Lovelock sustentava que a Terra é um organismo vivo e Margulis especificou que a Biota terrestre – o agregado de toda a matéria viva do planeta – é habilitada para o crescimento e tem um metabolismo e uma interação química apropriada à manutenção da temperatura do planeta e da composição atmosférica nos níveis desejáveis para a eclosão e a existência da vida na Terra.
Nasceu em Chicago, a 5 de março de 1938, filha de Morris e Leone Alexander. Foi aceite na Universidade de Chicago com 15 anos. Aí conheceu Carl Sagan, então doutorando em física. Casaram quando Lynn tinha 19 anos. Recebe o bacharelato em Liberal Arts. Do casamento com Carl Sagan teve dois filhos, Dorion Sagan (com quem co-escreveu vários livros) e Jeremy Sagan. Do seu segundo casamento, com o cristalógrafo Thomas N. Margulis, teve dois filhos, Zachary Margulis-Ohnunma e Jennifer Margulis di Properzio.
   
Prémios
 
Morte
Lynn faleceu em 22 de novembro de 2011, na sua casa em Amherst, Massachusetts, cinco dias depois de sofrer um acidente vascular cerebral hemorrágico. O seu corpo foi cremado e as suas cinzas espalhadas nos campos ao redor de sua casa.

quarta-feira, julho 26, 2023

James Lovelock morreu há um ano...


James Ephraim Lovelock (Hertfordshire, 26 de julho de 1919 – Abbotsbury 26 de julho de 2022) foi um pesquisador independente e ambientalista que viveu na Cornualha (oeste da Inglaterra).

A popular hipótese de Gaia foi articulada por Lovelock com a colaboração de Lynn Margulis, para explicar o comportamento sistémico do planeta Terra.   

    

(...)   

    

A partir dos anos 1960 Lovelock começou a desenvolver uma hipótese científica que veio a ser batizada Hipótese de Gaia, postulando que os organismos vivos modificam seu ambiente inorgânico de maneira favorável à sua sobrevivência, formando juntos um sistema complexo e autorregulado que funciona de maneira semelhante a um único organismo vivo. A hipótese foi duramente criticada no seu aparecimento, mas com o passar do tempo seus elementos mais essenciais foram largamente aceites pela comunidade científica. A hipótese permanece em parte controversa, mas abriu todo um novo campo de estudos interdisciplinares nas Ciências da Terra e contribuiu para a formação de uma visão holística da vida e da evolução no planeta, afastando-se do mecanicismo clássico. A relevante contribuição à ciência dada através desta hipótese lhe valeu a prestigiada Medalha Wollaston da Sociedade Geológica de Londres.

 

in Wikipédia

domingo, março 12, 2023

O geólogo russo Vladimir Vernadsky nasceu há cento e sessenta anos

 
Vladimir Ivanovich Vernadsky (São Petersburgo, 12 de março de 1863 - Moscovo, 6 de janeiro de 1945) foi um mineralogista e geoquímico russo, cujas ideias de noosfera foram uma contribuição fundamental para o cosmismo russo.
Foi aluno de Dmitri Mendeleiev (criador da primeira versão da tabela periódica dos elementos químicos) e de Vasily Dokuchaev, fundador da pedologia, a ciência que estuda os solos. Antecedeu em meio século a teoria de Gaia de James Lovelock, pois Vernadsky foi o primeiro a reconhecer o planeta Terra como um sistema esférico auto-regulado, onde a vida é a força geológica que forma o planeta.
É mais conhecido por seu livro A Biosfera, de 1926, no qual inadvertidamente trabalhou para popularizar o termo biosfera do geólogo vienense Eduard Suess, de 1885, formulando a hipótese de que as feições geológicas da Terra são influenciadas biologicamente. Vernadsky postulou que a influência da matéria viva torna-se cada vez mais importante com o passar do tempo, porque mais partes da Terra são incorporadas na Biosfera através de reações químicas e da energia luminosa do Sol.
Foi o fundador de diversas disciplinas científicas, incluindo a geoquímica, a biogeoquímica e a radiogeologia.
É considerado um dos mentores teóricos da Semiótica da Cultura, com a proposição da Biosfera como um mecanismo cósmico. Uma fina camada desenvolvida na superfície de um planeta, vivente da transformação de energia da luz solar em energia química. Este processo culminou na evolução das espécies que se encontram nesta categoria de metabolismo, que através da evolução desenvolveram a consciência e o pensamento dialógico. Esta consciência por sua vez, caracteriza-se por uma nova esfera que se distingue da biosfera, e pode ser chamada de logosfera (esfera dos significados) ou Noosfera.
A cultura é, segundo Vernadsky, a síntese consciente da biosfera, e tem uma função modificadora considerável sobre os elementos naturais e a transformação do todo, não podendo ser considerada apenas uma abstração superficial.
      

domingo, março 05, 2023

Lynn Margulis nasceu há 85 anos...

    
Lynn Margulis, nascida Lynn Alexander (Chicago, 5 de março de 1938 - Massachusetts, 22 de novembro de 2011), foi uma bióloga e professora na Universidade de Massachusetts. O seu trabalho científico mais importante foi a  teoria da endossimbiose, segundo a qual as mitocôndrias teriam surgido por endossimbiose: as mitocôndrias seriam organismos separados que teriam entrado em simbiose com células eucarióticas. Foi casada com Carl Sagan e com ele teve dois filhos, Jeremy Sagan e Dorion Sagan, jornalista e escritor especializado em divulgação científica.
Menos aceitação do meio científico tem a hipótese de Gaia, em que Margulis começou a trabalhar no ano de 1972. A hipótese de Gaia fora apresentada por James E. Lovelock, químico inglês e inventor. Gaia é uma deusa, a Mãe terra grega. Na sua hipótese, Lovelock sustentava que a Terra é um organismo vivo e Margulis especificou que a Biota terrestre – o agregado de toda a matéria viva do planeta – é habilitada para o crescimento e tem um metabolismo e uma interação química apropriada à manutenção da temperatura do planeta e da composição atmosférica nos níveis desejáveis para a eclosão e a existência da vida na Terra.
Nasceu em Chicago, a 5 de março de 1938, filha de Morris e Leone Alexander, foi aceite na Universidade de Chicago com 15 anos. Aí conheceu Carl Sagan, então doutorando em física. Casaram quando Lynn tinha 19 anos. Recebe o bacharelato em Liberal Arts. Do casamento com Carl Sagan teve dois filhos, Dorion Sagan (com quem co-escreveu vários livros) e Jeremy Sagan. Do seu segundo casamento, com o cristalógrafo Thomas N. Margulis, teve dois filhos, Zachary Margulis-Ohnunma e Jennifer Margulis di Properzio.
       
Prémios e honrarias
       

terça-feira, novembro 22, 2022

Lynn Margulis morreu há onze anos

      
Lynn Margulis, nascida Lynn Alexander (Chicago, 5 de março de 1938Massachusetts, 22 de novembro de 2011), foi uma bióloga e professora na Universidade de Massachusetts. O seu trabalho científico mais importante foi a teoria da endossimbiose, segundo a qual a mitocôndria teria surgido por endossimbiose. A mitocôndria seria um organismo separado que teria entrado em simbiose com células eucarióticas.
Foi casada com Carl Sagan e com ele teve dois filhos, Jeremy Sagan e Dorion Sagan, jornalista e escritor especializado em divulgação científica.

(...)

Muito menos aceitação do meio científico tem a hipótese de Gaia, com que Margulis começou a trabalhar no ano de 1972. A hipótese de Gaia fora apresentada por James E. Lovelock, químico inglês e inventor. Gaia é uma deusa, a Mãe terra grega. Na sua hipótese, Lovelock sustentava que a Terra é um organismo vivo e Margulis especificou que a Biota terrestre – o agregado de toda a matéria viva do planeta – é habilitada para o crescimento e tem um metabolismo e uma interação química apropriada à manutenção da temperatura do planeta e da composição atmosférica nos níveis desejáveis para a eclosão e a existência da vida na Terra.
Nasceu em Chicago, a 5 de março de 1938, filha de Morris e Leone Alexander. Foi aceite na Universidade de Chicago com 15 anos. Aí conheceu Carl Sagan, então doutorando em física. Casaram quando Lynn tinha 19 anos. Recebe o bacharelato em Liberal Arts. Do casamento com Carl Sagan teve dois filhos, Dorion Sagan (com quem co-escreveu vários livros) e Jeremy Sagan. Do seu segundo casamento, com o cristalógrafo Thomas N. Margulis, teve dois filhos, Zachary Margulis-Ohnunma e Jennifer Margulis di Properzio.
   
Prémios
 
Morte
Lynn faleceu em 22 de novembro de 2011, na sua casa em Amherst, Massachusetts, cinco dias depois de sofrer um acidente vascular cerebral hemorrágico. O seu corpo foi cremado e suas cinzas espalhadas nos campos ao redor de sua casa.

quinta-feira, julho 28, 2022

O cientista que lançou a teoria de Gaia morreu anteontem, aos 103 anos...

Morreu Lovelock, o “profeta do desastre”

 

James Lavelock

   

James Lovelock foi quem idealizou a teoria de Gaia e foi quem começou a defender a energia nuclear, já há 20 anos, para defender o planeta.

Morreu James Lovelock, um dos cientistas mais conhecidos (e polémicos) do Reino Unido.

Lovelock foi quem idealizou a teoria de Gaia, uma hipótese defendida publicamente pela primeira vez há mais de 40 anos, em 1979.

O planeta Terra é um organismo vivo, anunciou o cientista. A Terra consegue obter energia para o seu funcionamento, regula clima e temperatura, elimina detritos e combate as suas próprias doenças.

A Terra consegue autorregular-se, segundo Lovelock, que foi um grande impulsionador do conceito Mãe-Terra, ainda hoje muito utilizado e partilhado.

James Lovelock também ficou conhecido porque, há cerca de 20 anos, começou a dizer publicamente que o planeta estava a aquecer e que a melhor alternativa para os combustíveis fósseis é a energia nuclear.

Há dois anos comentou que a biosfera estava a aproveitar o 1% de tempo de vida que lhe resta.

Estas foram três das suas ideias que originaram maior “chuva” de críticas e uma onda de dúvidas por parte da comunidade científica (e não só). Chegou a ser classificado como o “profeta do desastre”.

James Lovelock tinha caído no início deste ano e não resistiu às sequências desse incidente, explicou a família.

Lovelock morreu no dia em que completou 103 anos. O seu funeral vai ser realizado de forma privada.

 

in ZAP

sábado, março 12, 2022

O geólogo russo Vladimir Vernadsky nasceu há 159 anos

 
Vladimir Ivanovich Vernadsky (São Petersburgo, 12 de março de 1863 - Moscovo, 6 de janeiro de 1945) foi um mineralogista e geoquímico russo, cujas ideias de noosfera foram uma contribuição fundamental para o cosmismo russo.
Foi aluno de Dmitri Mendeleiev (criador da primeira versão da tabela periódica dos elementos químicos) e de Vasily Dokuchaev, fundador da pedologia, a ciência que estuda os solos. Antecedeu em meio século a teoria de Gaia de James Lovelock, pois Vernadsky foi o primeiro a reconhecer o planeta Terra como um sistema esférico auto-regulado, onde a vida é a força geológica que forma o planeta.
É mais conhecido por seu livro A Biosfera, de 1926, no qual inadvertidamente trabalhou para popularizar o termo biosfera do geólogo vienense Eduard Suess, de 1885, formulando a hipótese de que as feições geológicas da Terra são influenciadas biologicamente. Vernadsky postulou que a influência da matéria viva torna-se cada vez mais importante com o passar do tempo, porque mais partes da Terra são incorporadas na Biosfera através de reações químicas e da energia luminosa do Sol.
Foi o fundador de diversas disciplinas científicas, incluindo a geoquímica, a biogeoquímica e a radiogeologia.
É considerado um dos mentores teóricos da Semiótica da Cultura, com a proposição da Biosfera como um mecanismo cósmico. Uma fina camada desenvolvida na superfície de um planeta, vivente da transformação de energia da luz solar em energia química. Este processo culminou na evolução das espécies que se encontram nesta categoria de metabolismo, que através da evolução desenvolveram a consciência e o pensamento dialógico. Esta consciência por sua vez, caracteriza-se por uma nova esfera que se distingue da biosfera, e pode ser chamada de logosfera (esfera dos significados) ou Noosfera.
A cultura é, segundo Vernadsky, a síntese consciente da biosfera, e tem uma função modificadora considerável sobre os elementos naturais e a transformação do todo, não podendo ser considerada apenas uma abstração superficial.
      

sábado, março 05, 2022

A bióloga Lynn Margulis nasceu há 84 anos

    
Lynn Margulis, nascida Lynn Alexander (Chicago, 5 de março de 1938 - Massachusetts, 22 de novembro de 2011), foi uma bióloga e professora na Universidade de Massachusetts. O seu trabalho científico mais importante foi a  teoria da endossimbiose, segundo a qual as mitocôndrias teriam surgido por endossimbiose: as mitocôndrias seriam organismos separados que teriam entrado em simbiose com células eucarióticas. Foi casada com Carl Sagan e com ele teve dois filhos, Jeremy Sagan e Dorion Sagan, jornalista e escritor especializado em divulgação científica.
Menos aceitação do meio científico tem a hipótese de Gaia, em que Margulis começou a trabalhar no ano de 1972. A hipótese de Gaia fora apresentada por James E. Lovelock, químico inglês e inventor. Gaia é uma deusa, a Mãe terra grega. Na sua hipótese, Lovelock sustentava que a Terra é um organismo vivo e Margulis especificou que a Biota terrestre – o agregado de toda a matéria viva do planeta – é habilitada para o crescimento e tem um metabolismo e uma interação química apropriada à manutenção da temperatura do planeta e da composição atmosférica nos níveis desejáveis para a eclosão e a existência da vida na Terra.
Nasceu em Chicago, a 5 de março de 1938, filha de Morris e Leone Alexander. Foi aceite na Universidade de Chicago com 15 anos. Aí conheceu Carl Sagan, então doutorando em física. Casaram quando Lynn tinha 19 anos. Recebe o bacharelato em Liberal Arts. Do casamento com Carl Sagan teve dois filhos, Dorion Sagan (com quem co-escreveu vários livros) e Jeremy Sagan. Do seu segundo casamento, com o cristalógrafo Thomas N. Margulis, teve dois filhos, Zachary Margulis-Ohnunma e Jennifer Margulis di Properzio.
       
Prémios e honrarias
       

segunda-feira, novembro 22, 2021

A bióloga Lynn Margulis morreu há dez anos

   
Lynn Margulis, nascida Lynn Alexander (Chicago, 5 de março de 1938Massachusetts, 22 de novembro de 2011), foi uma bióloga e professora na Universidade de Massachusetts. O seu trabalho científico mais importante foi a teoria da endossimbiose, segundo a qual a mitocôndria teria surgido por endossimbiose. A mitocôndria seria um organismo separado que teria entrado em simbiose com células eucarióticas.
Foi casada com Carl Sagan e com ele teve dois filhos, Jeremy Sagan e Dorion Sagan, jornalista e escritor especializado em divulgação científica.

(...)

Muito menos aceitação do meio científico tem a hipótese de Gaia, com que Margulis começou a trabalhar no ano de 1972. A hipótese de Gaia fora apresentada por James E. Lovelock, químico inglês e inventor. Gaia é uma deusa, a Mãe terra grega. Na sua hipótese, Lovelock sustentava que a Terra é um organismo vivo e Margulis especificou que a Biota terrestre – o agregado de toda a matéria viva do planeta – é habilitada para o crescimento e tem um metabolismo e uma interação química apropriada à manutenção da temperatura do planeta e da composição atmosférica nos níveis desejáveis para a eclosão e a existência da vida na Terra.
Nasceu em Chicago, a 5 de março de 1938, filha de Morris e Leone Alexander. Foi aceite na Universidade de Chicago com 15 anos. Aí conheceu Carl Sagan, então doutorando em física. Casaram quando Lynn tinha 19 anos. Recebe o bacharelato em Liberal Arts. Do casamento com Carl Sagan teve dois filhos, Dorion Sagan (com quem co-escreveu vários livros) e Jeremy Sagan. Do seu segundo casamento, com o cristalógrafo Thomas N. Margulis, teve dois filhos, Zachary Margulis-Ohnunma e Jennifer Margulis di Properzio.
   
Prémios

sexta-feira, março 12, 2021

O geólogo russo Vladimir Vernadsky nasceu há 158 anos

 
Vladimir Ivanovich Vernadsky (São Petersburgo, 12 de março de 1863 - Moscovo, 6 de janeiro de 1945) foi um mineralogista e geoquímico russo, cujas ideias de noosfera foram uma contribuição fundamental para o cosmismo russo.
Foi aluno de Dmitri Mendeleiev (criador da primeira versão da tabela periódica dos elementos químicos) e de Vasily Dokuchaev, fundador da pedologia, a ciência que estuda os solos. Antecedeu em meio século a teoria de Gaia de James Lovelock, pois Vernadsky foi o primeiro a reconhecer o planeta Terra como um sistema esférico auto-regulado, onde a vida é a força geológica que forma o planeta.
É mais conhecido por seu livro A Biosfera, de 1926, no qual inadvertidamente trabalhou para popularizar o termo biosfera do geólogo vienense Eduard Suess, de 1885, formulando a hipótese de que as feições geológicas da Terra são influenciadas biologicamente. Vernadsky postulou que a influência da matéria viva torna-se cada vez mais importante com o passar do tempo, porque mais partes da Terra são incorporadas na Biosfera através de reações químicas e da energia luminosa do Sol.
Foi o fundador de diversas disciplinas científicas, incluindo a geoquímica, a biogeoquímica e a radiogeologia.
É considerado um dos mentores teóricos da Semiótica da Cultura, com a proposição da Biosfera como um mecanismo cósmico. Uma fina camada desenvolvida na superfície de um planeta, vivente da transformação de energia da luz solar em energia química. Este processo culminou na evolução das espécies que se encontram nesta categoria de metabolismo, que através da evolução desenvolveram a consciência e o pensamento dialógico. Esta consciência por sua vez, caracteriza-se por uma nova esfera que se distingue da biosfera, e pode ser chamada de logosfera (esfera dos significados) ou Noosfera.
A cultura é, segundo Vernadsky, a síntese consciente da biosfera, e tem uma função modificadora considerável sobre os elementos naturais e a transformação do todo, não podendo ser considerada apenas uma abstração superficial.
    

sexta-feira, março 05, 2021

A bióloga Lynn Margulis nasceu há 83 anos

 

    
Lynn Margulis, nascida Lynn Alexander (Chicago, 5 de março de 1938 - Massachusetts, 22 de novembro de 2011), foi uma bióloga e professora na Universidade de Massachusetts. O seu trabalho científico mais importante foi a  teoria da endossimbiose, segundo a qual as mitocôndrias teriam surgido por endossimbiose: as mitocôndrias seriam organismos separados que teriam entrado em simbiose com células eucarióticas. Foi casada com Carl Sagan e com ele teve dois filhos, Jeremy Sagan e Dorion Sagan, jornalista e escritor especializado em divulgação científica.
Menos aceitação do meio científico tem a hipótese de Gaia, em que Margulis começou a trabalhar no ano de 1972. A hipótese de Gaia fora apresentada por James E. Lovelock, químico inglês e inventor. Gaia é uma deusa, a Mãe terra grega. Na sua hipótese, Lovelock sustentava que a Terra é um organismo vivo e Margulis especificou que a Biota terrestre – o agregado de toda a matéria viva do planeta – é habilitada para o crescimento e tem um metabolismo e uma interação química apropriada à manutenção da temperatura do planeta e da composição atmosférica nos níveis desejáveis para a eclosão e a existência da vida na Terra.
Nasceu em Chicago, a 5 de março de 1938, filha de Morris e Leone Alexander. Foi aceite na Universidade de Chicago com 15 anos. Aí conheceu Carl Sagan, então doutorando em física. Casaram quando Lynn tinha 19 anos. Recebe o bacharelato em Liberal Arts. Do casamento com Carl Sagan teve dois filhos, Dorion Sagan (com quem co-escreveu vários livros) e Jeremy Sagan. Do seu segundo casamento, com o cristalógrafo Thomas N. Margulis, teve dois filhos, Zachary Margulis-Ohnunma e Jennifer Margulis di Properzio.
     
Prémios e honrarias
   

terça-feira, março 05, 2019

Lynn Margulis nasceu há 81 anos

Lynn Margulis, nascida Lynn Alexander (Chicago, 5 de março de 1938 - Massachusetts, 22 de novembro de 2011), foi uma bióloga e professora na Universidade de Massachusetts. O seu trabalho científico mais importante foi a teoria da endossimbiose, segundo a qual as mitocôndrias teriam surgido por endossimbiose: as mitocôndrias seriam organismos separados que teriam entrado em simbiose com células eucarióticas. Foi casada com Carl Sagan e com ele teve dois filhos, Jeremy Sagan e Dorion Sagan, jornalista e escritor especializado em divulgação científica.
Muito menos aceitação do meio científico tem a hipótese de Gaia, em que Margulis começou a trabalhar no ano de 1972. A hipótese de Gaia fora apresentada por James E. Lovelock, químico inglês e inventor. Gaia é uma deusa, a Mãe terra grega. Na sua hipótese, Lovelock sustentava que a Terra é um organismo vivo e Margulis especificou que a Biota terrestre – o agregado de toda a matéria viva do planeta – é habilitada para o crescimento e tem um metabolismo e uma interação química apropriada à manutenção da temperatura do planeta e da composição atmosférica nos níveis desejáveis para a eclosão e a existência da vida na Terra.
Nasceu em Chicago, a 5 de março de 1938, filha de Morris e Leone Alexander. Foi aceite na Universidade de Chicago com 15 anos. Aí conheceu Carl Sagan, então doutorando em física. Casaram quando Lynn tinha 19 anos. Recebe o bacharelato em Liberal Arts. Do casamento com Carl Sagan teve dois filhos, Dorion Sagan (com quem co-escreveu vários livros) e Jeremy Sagan. Do seu segundo casamento, com o cristalógrafo Thomas N. Margulis, teve dois filhos, Zachary Margulis-Ohnunma e Jennifer Margulis di Properzio.
Prémios

segunda-feira, março 12, 2018

O geólogo Vladimir Vernadsky nasceu há 155 anos


Vladimir Ivanovich Vernadsky (São Petersburgo, 12 de março de 1863 - Moscovo, 6 de janeiro de 1945) foi um mineralogista e geoquímico russo, cujas ideias de noosfera foram uma contribuição fundamental para o cosmismo russo.
Foi aluno de Dmitri Mendeleiev (criador da primeira versão da tabela periódica dos elementos químicos) e de Vasily Dokuchaev, fundador da pedologia, a ciência que estuda os solos. Antecedeu em meio século a teoria de Gaia de James Lovelock, pois Vernadsky foi o primeiro a reconhecer o planeta Terra como um sistema esférico auto-regulado, onde a vida é a força geológica que forma o planeta.
É mais conhecido por seu livro A Biosfera, de 1926, no qual inadvertidamente trabalhou para popularizar o termo biosfera do geólogo vienense Eduard Suess, de 1885, formulando a hipótese de que as feições geológicas da Terra são influenciadas biologicamente. Vernadsky postulou que a influência da matéria viva torna-se cada vez mais importante com o passar do tempo, porque mais partes da Terra são incorporadas na Biosfera através de reações químicas e da energia luminosa do Sol.
Foi o fundador de diversas disciplinas científicas, incluindo a geoquímica, a biogeoquímica e a radiogeologia.
É considerado um dos mentores teóricos da Semiótica da Cultura, com a proposição da Biosfera como um mecanismo cósmico. Uma fina camada desenvolvida na superfície de um planeta, vivente da transformação de energia da luz solar em energia química. Este processo culminou na evolução das espécies que se encontram nesta categoria de metabolismo, que através da evolução desenvolveram a consciência e o pensamento dialógico. Esta consciência por sua vez, caracteriza-se por uma nova esfera que se distingue da biosfera, e pode ser chamada de logosfera (esfera dos significados) ou Noosfera.
A cultura é, segundo Vernadsky, a síntese consciente da biosfera, e tem uma função modificadora considerável sobre os elementos naturais e a transformação do todo, não podendo ser considerada apenas uma abstração superficial.