quinta-feira, maio 04, 2017
Noel Rosa morreu há 80 anos
Mike Dirnt - 45 anos
Postado por Fernando Martins às 00:45 0 bocas
Marcadores: baixo, Good Riddance (Time Of Your Life), Green Day, Mike Dirnt, música, punk rock, Rock alternativo
Tinoco, do duo sertanejo Tonico & Tinoco, morreu há cinco anos
Postado por Fernando Martins às 00:05 0 bocas
Marcadores: Brasil, Inhambu xintã e o xororó, MPB, música, música sertaneja, Tinoco, Tonico eTinoco, world music
Hoje é o Dia de Guerra das Estrelas...!
Postado por Fernando Martins às 00:00 0 bocas
Marcadores: cinema, Dia do Star Wars, George Lucas, Guerra das Estrelas, Star Wars
quarta-feira, maio 03, 2017
O astronauta Wally Schirra morreu há dez anos
Postado por Fernando Martins às 10:00 0 bocas
Marcadores: astronautas, Gemini, Mercury, NASA, programa Apollo, Wally Schirra
James Brown nasceu há 84 anos
Postado por Fernando Martins às 08:40 0 bocas
Marcadores: funk, gospel, James Brown, música, Rock, rythm and blues contemporâneo, Sex Machine, soul
Georges Moustaki nasceu há 83 anos
Postado por Fernando Martins às 08:30 0 bocas
Marcadores: Chanson française, França, Georges Moustaki, judeus, Le Métèque, música
Dalida suicidou-se há 30 anos...
Postado por Fernando Martins às 00:30 1 bocas
Marcadores: Chanson française, Dalida, Egipto, França, Je suis malade, música, suicídio
terça-feira, maio 02, 2017
Músicas de aniversariante de hoje...
Postado por Pedro Luna às 11:11 0 bocas
Marcadores: Antonio Nóbrega, Brasil, frevo, Heitor Villa-Lobos, Melodia Sentimental, Meu foguete brasileiro, MPB, música, O Rei e O Palhaço
Bóris I, o fundador da Bulgária, faleceu há 1110 anos
O músico brasileiro Antonio Nóbrega faz hoje 65 anos
Postado por Fernando Martins às 06:50 0 bocas
Marcadores: Antonio Nóbrega, Brasil, frevo, Lunário Perpétuo, MPB, música, world music
O pai do Macartismo morreu há 60 anos
Postado por Fernando Martins às 06:00 0 bocas
Marcadores: caça às bruxas, comunistas, Joseph McCarthy, Macartismo, McCarthy, terror vermelho, USA
Há cinco anos uma versão d'O Grito foi vendida por preço recorde
Postado por Fernando Martins às 05:00 0 bocas
Marcadores: Edvard Munch, O Grito, pintura
O Barão Vermelho nasceu há 135 anos
Postado por Fernando Martins às 01:35 0 bocas
Marcadores: Alemanha, ás do voo, aviação, Barão Vermelho, I Grande Guerra, I Guerra Mundial
segunda-feira, maio 01, 2017
Ayrton Senna morreu há 23 anos
Postado por Fernando Martins às 23:00 0 bocas
Marcadores: acidente, automobilismo, Ayrton Senna, Ayrton Senna da Silva, Brasil, Fórmula 1, Grande Prémio de San Marino, Ímola, Itália
Poema para celebrar aniversariante de hoje...
Longe da fama e das espadas,
Alheio às turbas ele dorme.
Em torno há claustros ou arcadas?
Só a noite enorme.
Porque para ele, já virado
Para o lado onde está só Deus,
São mais que Sombra e que Passado
A terra e os céus.
Ali o gesto, a astúcia, a lida,
São já para ele, sem as ver,
Vácuo de acção, sombra perdida,
Sopro sem ser.
Só com sua alma e com a treva,
A alma gentil que nos amou
Inda esse amor e ardor conserva?
Tudo acabou?
No mistério onde a Morte some
Aquilo a que a alma chama a vida,
Que resta dele a nós — só o nome
E a fé perdida?
Se Deus o havia de levar,
Para que foi que no-lo trouxe
Cavaleiro leal, do olhar
Altivo e doce?
Soldado-rei que oculta sorte
Como em braços da Pátria ergueu,
E passou como o vento norte
Sob o ermo céu.
Mas a alma acesa não aceita
Essa morte absoluta, o nada
De quem foi Pátria, e fé eleita,
E ungida espada.
Se o amor crê que a Morte mente
Quando a quem quer leva de novo
Quão mais crê o Rei ainda existente
O amor de um povo!
Quem ele foi sabe-o a Sorte,
Sabe-o o Mistério e a sua lei
A Vida fê-lo herói, e a Morte
O sagrou Rei!
Não é com fé que nós não cremos
Que ele não morra inteiramente.
Ah, sobrevive! Inda o teremos
Em nossa frente.
No oculto para o nosso olhar,
No visível à nossa alma,
Inda sorri com o antigo ar
De força calma.
Ainda de longe nos anima,
Inda na alma nos conduz
Gládio de fé erguido acima
Da nossa cruz!
Nada sabemos do que oculta
O véu igual de noite e dia,
Mesmo ante a Morte a Fé exulta:
Chora e confia.
Apraz ao que em nós quer que seja
Qual Deus quis nosso querer tosco,
Crer que ele vela, benfaeja
Sombra connosco.
Não sai da nossa alma a fé
De que, alhures que o mundo e o fado,
Ele inda pensa em nós e é
O bem-amado.
Tenhamos fé porque ele foi.
Deus não quer mal a quem o deu.
Não passa como o vento o herói
Sob o ermo céu.
E amanhã, quando queira a Sorte,
Quando findar a expiação,
Ressurrecto da falsa morte!
Ele já não.
Mas a ânsia nossa que encarnara,
A alma de nós de que foi braço,
Tornara, nova forma clara,
Ao tempo e ao espaço.
Tornará feito qualquer outro,
Qualquer cousa de nós com ele;
Porque o nome do herói morto
Inda compele,
Inda comanda, e a armada ida
Para os campos da Redenção,
Às vezes leva à frente, erguida
Espada, a Ilusão.
E um raio só de ardente amor,
Que emana só do nome seu,
Dê sangue a um braço vingador,
Se esmoreceu.
Com mais armas que com Verdade
Combate a alma por quem ama.
É lenha só a Realidade.
A fé é a chama.
Mas ai, que a fé já não tem forma
Na matéria e na cor da Vida,
E, pensada, em dor se transforma
E a fé perdida!
Pra que deu Deus a confiança
A quem não ia dar o bem?
Morgado da nossa esperança,
A Morte o tem!
Mas basta o nome e basta a glória
Para ele estar connosco, e ser
Carnal presença de memória
A amanhecer;
Espectro real feito de nós,
Da nossa saudade e ânsia,
Que fala com oculta voz
Na alma, a distância;
E a nossa própria dor se torna
Uma vaga ânsia, um esperar vago,
Como a erma brisa que transtorna
Um ermo lago.
Não mente a alma ao coração.
Se Deus o deu, Deus nos amou.
Porque ele pôde ser, Deus não
Nos desprezou.
Rei-nato, a sua realeza,
Por não podê-la herdar dos seus
Avós, com mística inteireza
A herdou de Deus;
E, por directa consonância
Com a divina intervenção,
Uma hora ergueu-nos alta a ânsia
De salvação.
Toldou-o a Sorte que o trouxera
Outra vez com nocturno véu.
Deus p'ra que no-lo deu, se era
P'ra o tornar seu?
Ah, tenhamos mais fé que a esp'rança!
Mais vivo que nós somos, fita
Do Abismo onde não há mudança
A terra aflita.
E se assim é; se, desde o Assombro
Aonde a Morte as vidas leva,
Vê esta pátria, escombro a escombro,
Cair na treva;
Se algum poder do que tivera
Sua alma, que não vemos, tem,
De longe ou perto — por que espera?
Por que não vem?
Em nova forma ou novo alento,
Que alheio pulso ou alma tome,
Regresse como um pensamento,
Alma de um nome!
Regresse sem que a gente o veja,
Regresse só que a gente o sinta —
Impulso, luz, visão que reja
E a alma pressinta!
E qualquer gládio adormecido,
Servo do oculto impulso, acorde,
E um novo herói se sinta erguido
Porque o recorde!
Governa o servo e o jogral.
O que íamos a ser morreu.
Não teve aurora a matinal
Estrela do céu.
Vivemos só de recordar.
Na nossa alma entristecida
Há um som de reza a invocar
A morta vida;
E um místico vislumbre chama
O que, no plaino trespassado,
Vive ainda em nós, longínqua chama —
O DESEJADO.
Sim, só há a esp'rança, como aquela
- E quem sabe se a mesma? — quando
Se foi de Aviz a última estrela
No campo infando.
Novo Alcácer-Kibir na noite!
Novo castigo e mal do Fado!
Por que pecado novo o açoite
Assim é dado?
Só resta a fé, que a sua memória
Nos nossos corações gravou,
Que Deus não dá paga ilusória
A quem amou.
Flor alta do paul da grei,
Antemanhã da Redenção,
Nele uma hora encarnou el-rei
Dom Sebastião.
O sopro de ânsia que nos leva
A querer ser o que já fomos,
E em nós vem como em uma treva,
Em vãos assomos,
Bater à porta ao nosso gesto,
Fazer apelo ao nosso braço,
Lembrar ao sangue nosso o doesto
E o vil cansaço,
Nele um momento clareou,
A noite antiga se seguiu,
Mas que segredo é que ficou
No escuro frio?
Que memória, que luz passada
Projecta, sombra, no futuro,
Dá na alma? Que longínqua espada
Brilha no escuro?
Que nova luz virá ralar
Da noite em que jazemos vis?
Ó sombra amada, vem tornar
A ânsia feliz.
Quem quer que sejas, lá no abismo
Onde a morte a vida conduz,
Sê para nós um misticismo
A vaga luz.
Com que a noite erma inda vazia
No frio alvor da antemanhã
Sente, da esp'rança que há no dia,
Que não é vã.
E amanhã, quando houver a Hora,
Sendo Deus pago, Deus dirá
Nova palavra redentora.
Ao mal que há,
E um novo verbo ocidental
Encarnado em heroísmo e glória,
Traga por seu broquel real
Tua memória!
Precursor do que não sabemos,
Passado de um futuro a abrir
No assombro de portais extremos
Por descobrir,
Sê estrada, gládio, fé, fanal,
Pendão de glória em glória erguido!
Tornas possível Portugal
Por teres sido!
Não era extinta a antiga chama
Se tu e o amor puderam ser.
Entre clarins te a glória aclama,
Morto a vencer!
E, porque foste, confiando
Em QUEM SERÁ porque tu foste,
Ergamos a alma, e com o infando
Sorrindo arroste,
Até que Deus o laço solte
Que prende à terra a asa que somos,
E a curva novamente volte
Ao que já fomos,
E no ar de bruma que estremece
(Clarim longínquo matinal!)
O DESEJADO enfim regresse
A Portugal!
Fernando Pessoa
Postado por Fernando Martins às 11:11 0 bocas
Marcadores: Fernando Pessoa, poesia, Presidente-Rei, Sidónio Pais
Sidónio Pais, o Presidente-Rei, nasceu há 145 anos
Postado por Fernando Martins às 01:45 0 bocas
Marcadores: I Grande Guerra, I Guerra Mundial, I república, Presidente da República, Presidente-Rei
Danielle Darrieux - 100 anos!
Postado por Fernando Martins às 01:00 0 bocas
Marcadores: actriz, Chanson française, cinema, Danielle Darrieux, França, Il n'y a pas d'amour heureux, música
Jamie Dornan - 35 anos
Postado por Fernando Martins às 00:35 0 bocas
Marcadores: actor, cinema, Cinquenta Sombras de Grey, Irlanda do Norte, Jamie Dornan