quinta-feira, julho 18, 2013

Há 19 anos um ataque bombista contra uma associação judaica chocou a Argentina e o Mundo

The AMIA bombing was an attack on the Asociación Mutual Israelita Argentina (AMIA; Argentine Israelite Mutual Association) building. It occurred in Buenos Aires on July 18, 1994, killing 85 people and injuring hundreds. It was Argentina's deadliest bombing ever. Argentina is home to a Jewish community of 200,000, among the largest in Latin America (around 2% of the population).
Over the years, the case has been marked by incompetence and accusations of cover-ups. All suspects in the "local connection" (among them, many members of the Buenos Aires Provincial Police) were found to be "not guilty" in September 2004. In August 2005, federal judge Juan José Galeano, in charge of the case, was impeached and removed from his post on a charge of "serious" irregularities due to mishandling of the investigation. In 2005, Cardinal Jorge Mario Bergoglio, who would later become Pope Francis, was the first public personality to sign a petition for justice in the AMIA bombing case. He was one of the signatories on a document called “85 victims, 85 signatures” as part of the bombing’s 11th anniversary.
On October 25, 2006, Argentine prosecutors Alberto Nisman and Marcelo Martínez Burgos formally accused the government of Iran of directing the bombing, and the Hezbollah militia of carrying it out. According to the prosecution's claims in 2006, Argentina had been targeted by Iran after Buenos Aires' decision to suspend a nuclear technology transfer contract to Tehran. This however, has been disputed, because this contract was never terminated, and Iran and Argentina were negotiating on restoration of full cooperation on all agreements from early 1992 until 1994, when the bombing occurred.
The thirteenth anniversary of the bombing was commemorated on July 18, 2007. In addition to nationwide exhibitions and ceremonies, radio and television stations and police cars all across Argentina sounded sirens at 9:53 am, the time of the bombing.

quarta-feira, julho 17, 2013

A Guerra Civil Espanhola comçou há 77 anos

Morte de Soldado Republicano, de Robert Capa - a mais conhecida fotografia da Guerra Civil Espanhola

La Guerra Civil Española fue un conflicto social, político y militar - que más tarde repercutiría también en un conflicto económico - que se desencadenó en España tras el fracaso parcial del golpe de estado del 17 y 18 de julio de 1936 llevado a cabo por una parte del ejército contra el gobierno de la Segunda República Española, y que se daría por terminada el 1 de abril de 1939 con el último parte de guerra firmado por Francisco Franco, declarando su victoria y estableciéndose una dictadura que duraría hasta su muerte en 1975.
La guerra tuvo múltiples facetas, pues incluyó lucha de clases, guerra de religión, enfrentamiento de nacionalismos opuestos, lucha entre dictadura militar y democracia republicana, entre revolución y contrarrevolución, entre fascismo y comunismo.
A las partes del conflicto se las suele denominar bando republicano y bando sublevado:


Ambos bandos cometieron y se acusaron recíprocamente de la comisión de graves crímenes en el frente y en las retaguardias, como sacas de presos, desapariciones de personas o tribunales extrajudiciales. La dictadura de Franco investigó y condenó severamente los hechos delictivos en la zona republicana después de la guerra, en una Causa General con escasas garantías procesales. Por su parte, los delitos de los vencedores nunca fueron investigados ni enjuiciados, aunque algunos historiadores y juristas sostienen que hubo un genocidio en el que, además de subvertir el orden institucional, se habría intentado exterminar a la oposición política.
Las consecuencias de la Guerra civil han marcado en gran medida la historia posterior de España, por lo excepcionalmente dramáticas y duraderas: tanto las demográficas (aumento de la mortalidad y descenso de la natalidad que marcaron la pirámide de población durante generaciones) como las materiales (destrucción de las ciudades, la estructura económica, el patrimonio artístico), intelectuales (fin de la denominada Edad de Plata de las letras y ciencias españolas) y políticas (la represión en la retaguardia de ambas zonas - mantenida por los vencedores con mayor o menor intensidad durante todo el franquismo - y el exilio republicano), y que se perpetuaron mucho más allá de la prolongada posguerra, incluyendo la excepcionalidad geopolítica del mantenimiento del régimen de Franco hasta 1975.

Juan Manuel Fangio partiu há 18 anos...

Juan Manuel Fangio (Balcarce, 24 de junho de 1911 - Buenos Aires, 17 de julho de 1995) foi um automobilista argentino. É um dos maiores nomes da historia deste desporto.

Fangio (1986)

Juan Manuel Fangio correu 51 grandes prémios, obteve 24 vitórias, 29 pole positions, 23 recordes de volta, cinco títulos mundiais (1951, 1954, 1955, 1956 e 1957) dos quais 4 foram consecutivos, e dois vice-campeonatos (1950 e 1953) em oito temporadas que disputou. Fangio correu em quatro escuderias: Alfa Romeo (1950-1951), Maserati (1953-1954), Mercedes (1954-1955), Ferrari (1956) e Maserati (1957-1958).
É o único piloto da história da Formula 1 que foi campeão em 4 equipas diferentes: Alfa Romeo, Maserati, Ferrari e Mercedes-Benz.
Fangio tinha o apelido "El Chueco" (O Manco), que recebeu em partidas amadoras de futebol, por ter as pernas arqueadas.
Juan Manuel Fangio disputou a sua primeira corrida aos dezassete anos, guiando um Ford-T, e terminou-a em último. Subiu ao pódio pela primeira vez nas Mil Milhas na Argentina em 1939.
O seu acidente mais grave aconteceu no GP da Itália, em Monza, no ano de 1952. Ao seguir para a Itália, onde disputaria a prova, fez escala em Paris, mas não pôde continuar a viagem de avião por causa do mau tempo. Fangio não hesitou: arranjou um carro e dirigiu aproximadamente 700 km até Monza. No dia seguinte, ainda cansado, bateu com o seu Maserati durante uma sessão de treinos e voou para fora do carro. Feriu-se gravemente no pescoço. Ficou 40 dias internado e cinco meses com pescoço e tronco imobilizados. Muitos chegaram a pensar que a sua carreira estaria encerrada ali. No entanto, voltou a competir no ano seguinte.
Fangio foi o primeiro piloto do mundo a mostrar que a "Era romântica da Fórmula Um" estava para fechar o ciclo. Isto aconteceu quando decidiu terminar a carreira em 1958.
Numa entrevista alguns anos depois, ele comenta o que o levou a tomar aquela decisão, já que estava no auge de sua carreira:
Cquote1.svg Eu estava em Reims (1958), a treinar para o Grande Prémio da França, quando senti que o carro estava muito instável, o que me chamou a atenção porque a grande virtude da Maserati 250F era sua estabilidade. Então cheguei à box e perguntei ao chefe de equipa o que se passava; ele respondeu-me:- Trocamos os amortecedores! - Mas porquê?, perguntei. - Porque estes nos pagam! - Assim, naquele momento, tomei a decisão de terminar a carreira. E não me arrependi disso! Cquote2.svg
Fangio
Os dois pilotos que lhe sucederam que ele mais admirou foram o britânico Jim Clark e o brasileiro Ayrton Senna.
Em julho de 1995, Juan Manuel Fangio morreu, vítima de insuficiência crónica renal, aos 84 anos.
A sua marca de 5 títulos só foi superada 46 anos depois, pelo alemão Michael Schumacher com a 6ª conquista em 2003.

Billie Holiday morreu há 54 anos

Nascida Eleanora Fagan Gough, em 7 de abril de 1915, em Filadélfia, Pensilvânia, foi criada em Baltimore por pais adolescentes. Quando nasceu, o seu pai, Clarence Holiday, tinha quinze anos de idade e sua mãe, Sarah Fagan, apenas treze. O seu pai, tocador de guitarra e banjo, abandonou a família enquanto Billie ainda era bebé, seguindo viagem com uma banda de jazz. A sua mãe, também inexperiente, frequentemente a deixava com familiares e ela teve uma infância difícil.
Menina americana negra e pobre, Billie passou por todos os sofrimentos possíveis. Aos dez anos foi violentada por um vizinho, e internada numa casa de correção para meninas vítimas de abuso. Aos doze, trabalhava lavando o chão de prostíbulos. Aos catorze anos, morando com sua mãe em Nova York, caiu na prostituição.

A sua vida como cantora começou em 1930. Estando a mãe e a filha ameaçadas de despejo por falta de pagamento de sua moradia, Billie sai para a rua em desespero, na busca de algum dinheiro. Entrando em um bar do Harlem, ofereceu-se como dançarina, mostrando-se um desastre. Penalizado, o pianista perguntou-lhe se sabia cantar. Billie cantou e saiu com um emprego fixo.
Billie nunca teve educação formal de música e a sua aprendizagem deu-se ouvindo Bessie Smith e Louis Armstrong.
Após três anos cantando em diversas casas, atraiu a atenção do crítico John Hammond, através de quem ela gravou seu primeiro disco, com a big band de Benny Goodman. Era o real início de sua carreira. Começou a cantar em casas noturnas do Harlem (Nova York), onde adotou o seu nome artístico.
Cantou com as big bands de Artie Shaw e Count Basie. E foi uma das primeiras negras a cantar com uma banda de brancos, em uma época de segregação racial nos Estados Unidos (anos 1930). Consagrou-se apresentando-se com as orquestras de Duke Ellington, Teddy Wilson, Count Basie e Artie Shaw, e ao lado de Louis Armstrong. Billie Holiday foi uma das mais comoventes cantoras de jazz da sua época. Com uma voz etérea, flexível e levemente rouca, a sua dicção, seu fraseado, a sensualidade à flor da voz, expressando incrível profundidade de emoção, a aproximaram do estilo de Lester Young, com quem, em quatro anos, gravou cerca de cinquenta canções, repletas de swing e cumplicidade. Lester Young foi quem lhe chamou "Lady Day".
A partir de 1940, apesar do sucesso, Billie Holiday, sucumbiu ao álcool e às drogas, passando por momentos de depressão, o que se refletia na sua voz.
Pouco antes de sua morte, em parte por overdose de drogas, Billie Holiday publicou sua autobiografia em 1956, Lady Sings the Blues, a partir da qual foi feito um filme, em 1972, tendo Diana Ross no papel principal.

No início de 1959, Billie soube que tinha cirrose hepática. O médico disse-lhe para parar de beber, o que fez por pouco tempo, mas logo voltou a beber bastante. Em maio, havia perdido quase dez quilos. Os seus amigos Leonard Feather, Joe Glaser e Allan Morrison tentaram levá-la para um hospital, mas ela recusou.
Em 31 de maio de 1959, Billie foi levada para o Hospital Metropolitano, em Nova York, com problemas hepáticos e cardíacos. Recebeu voz de prisão, por posse de drogas, enquanto estava no hospital, até morrer, sendo então o seu quarto invadido pelas autoridades, com polícias a ficaram de guarda na porta do seu quarto. Billie Holiday permaneceu sob guarda da polícia no hospital até que morreu de edema pulmonar e insuficiência cardíaca causada por cirrose hepática, em 17 de julho de 1959.
Nos últimos anos de vida, havia sido progressivamente enganada nos seus ganhos e morreu com 70 centavos de dólar no banco e 750 dólares (pagos por um tablóide) por um artigo sobre a sua pessoa. A cerimónia fúnebre foi realizado na Igreja de São Paulo Apóstolo, em Nova York.
Gilbert Millstein, do jornal The New York Times, que tinha sido o narrador dos shows de Billie Holiday no Carnegie Hall, em 1956, e escrito parte da contracapa do álbum O Essencial de Billie Holiday, descreveu a morte dela na contracapa do mesmo álbum, relançado em 1961:
"Billie Holiday morreu no Hospital Metropolitano, em Nova York, na sexta-feira, dia 17 de julho de 1959, na cama em que estava presa há pouco mais de um mês antes, já mortalmente doente, por posse ilegal de narcóticos; no quarto de onde um polícia se tinha retirado - por ordem judicial - apenas algumas horas antes de sua morte, que, como sua vida, foi desordenada e lamentável. Havia sido belíssima, mas desgastou-se fisicamente, reduzindo-se a uma reduzida e grotesca caricatura de si mesma. Os vermes de todos os tipos de excesso - drogas eram apenas um - tinham-na devorado... A probabilidade existe de que - entre os últimos pensamentos desta mulher cínica, sentimental, profana, generosa e muito talentosa de 44 anos - estava a crença de que seria acusada na manhã seguinte. Ela teria sido, eventualmente, embora talvez não tão rapidamente. Em qualquer caso, ela retirou-se, finalmente, da jurisdição de qualquer tribunal terreno."
Encontra-se sepultada no Saint Raymonds Cemetery New, Bronx, Nova Iorque nos Estados Unidos.


John Coltrane morreu há 46 anos

John William Coltrane (Hamlet, Carolina do Norte, 23 de setembro de 1926 - Long Island, Nova Iorque, 17 de julho de 1967) foi um saxofonista e compositor de jazz norte-americano, habitualmente considerado pela crítica especializada como o maior sax tenor do jazz e um dos maiores jazzistas e compositores deste género de todos os tempos. A sua influência no mundo da música ultrapassa os limites do jazz, indo desde o rock até à música erudita.
Atuou principalmente durante as décadas de 1950 e 1960. Embora tocasse antes de 1955, os seus principais anos foram entre 1955 e 1967, durante os quais reformulou o jazz e influenciou gerações de outros músicos. As gravações de Coltrane foram prolíficas: ele lançou cerca de 50 gravações como líder nestes doze anos, e apareceu em outras tantas lideradas por outro músicos. Através de sua carreira, a música de Coltrane foi tomando progressivamente uma dimensão espiritual que iria consagrar o seu legado musical.
Junto com os saxofonistas tenores Coleman Hawkins, Lester Young e Sonny Rollins, Coltrane mudou as perspectivas de seu instrumento. Coltrane recebeu uma citação especial do Prémio Pulitzer em 2007, por sua "perita improvisação, musicalidade suprema e um dos ícones centrais na história do jazz."


Tom Fletcher, vocalista e guitarrista dos McFly, faz hoje 28 anos

Thomas "Tom" Michael Fletcher (Harrow, 17 de julho de 1985) é um dos vocalistas e guitarristas da banda britânica de pop rock McFly. Ocasionalmente, toca piano e guitarra rítmica. Tom compõe a maioria das canções da banda, juntamente com Danny Jones. Os outros membros são Harry Judd e Dougie Poynter.

Inicialmente Tom fez uma audição para a banda Busted, mas acabou por não ser escolhido. Porém, a Island Records convidou-o para compor as canções da banda ao lado de James Bourne. Enquanto o segundo álbum dos Busted, A Present for Everyone, estava sendo escrito, Tom foi perguntado pela gravadora se estava disponível para filmar as audições de uma nova banda, chamada V, e esta aceitou. Ele encontrou Danny Jones, que fez a audição para a banda por engano, durante as filmagens e, então, convidou Danny para escrever canções com ele e Bourne. Quando o projeto com os Busted estava terminado, os dois começaram a escrever canções para a sua nova banda, que, até o momento, não tinha um nome. Eventualmente se mudaram para o Hotel InterContinental durante dois meses, para trabalhar na composição. Mais tarde, os dois colocaram um anúncio na revista NME e fizeram audições para escolher os outros membros da banda, optando por Harry Judd e Dougie Poynter para baterista e baixista, respectivamente. O nome da banda foi uma homenagem a Marty McFly, protagonista de seu filme favorito, Back to the Future. Os McFly ganharam maior divulgação após ter participado de uma turnê dos Busted.
Uma das músicas da banda, "Friday Night", faz parte da banda sonora do filme Night at the Museum, estrelado por Ben Stiller. Também fizeram uma participação especial no filme Just My Luck, protagonizado por Lindsay Lohan e Chris Pine.

Além de ter ajudado na composição de canções para os Busted, Tom compõe a maioria das músicas do McFly, colaborando com todas as canções do primeiro álbum da banda, Room on the 3rd Floor, exceto uma - "Not Alone", composta por Danny Jones.
Ele escreveu/co-escreveu dez singles número um, sendo três dos Busted: "Crashed the Wedding", "Who's David" e "Thunderbirds" ("Five Colours in Her Hair" "Obviously", "All About You", "I'll Be OK", "Please, Please", "Star Girl" e "Transylvania" são da sua banda).
Além de compor as músicas da própria banda, Tom e os outros integrantes dos McFly contribuíram para a composição de canções do segundo álbum da boysband britânica One Direction (1D), chamado Take Me Home, lançada em novembro de 2012. A música I Want presente no primeiro álbum dos 1D, Up All Night, foi composta por Tom, destacando-se das demais canções pela presença do piano.

Em abril de 2011, Tom ficou oficialmente noivo da atriz Giovanna Falcone, que conheceu aos 13 anos de idade e com quem namorava há sete anos. O casamento aconteceu em 12 de maio de 2012.


Sam the Kid - 34 anos

(imagem daqui)

Sam the Kid, nome artístico de Samuel Martins Torres Santiago Mira, (Marvila, 17 de julho de 1979) é um músico português, hoje em dia é considerado um dos rappers mais influentes do panorama nacional de Hip-Hop, e considerado por alguns o melhor rapper da actualidade.
Se 2001 se revelou um ano decisivo para o crescimento do hip hop nacional, Sam the Kid foi um dos principais responsáveis pela proeza, a par de nomes como Mind da Gap, Bullet, Chullage, Micro e Valete, entre outros. O primeiro álbum, Entre(tanto) estava disponível desde 1999, mas só em 2001, e em grande parte devido ao disco instrumental Beats Vol 1: Amor, o nome Sam the Kid começou a marcar pontos fora de casa, que é como quem diz, no circuito de fiéis seguidores do universo hiphop. Hoje é considerado o melhor rapper nacional, e com mais influência no circuito nacional de Hip-Hop.
Construído a partir da história de amor vivida pelos pais de Samuel Mira, Beats Vol 1: Amor convenceu tudo e todos sem grandes dificuldades, tendo sido considerado por muitos entendidos na matéria como um dos melhores álbuns do ano da colheita nacional. Gravado em casa, com recurso a um vasto arquivo de samples recolhidos em discos, vídeos pornográficos, telenovelas e chamadas telefónicas, privadas ou não, Sam the Kid transpôs a barreira que até então o limitara ao subúrbio do hiphop, desbravando caminho até ouvidos atentos à música, mas até então desatentos ao trabalho de Samuel.
Quando viu chegar a oportunidade de gravar o álbum de estreia, já Sam the Kid tinha em carteira uma série de gravações, feitas em casa, em formato cassete, mini-disc, CD, e até com recurso à câmara de vídeo.
Foi depois de ter ouvido 93 Til Infinity (1993) dos Souls of Mischief, que Sam começou a desenhar o seu futuro na música a lápis mais carregado. A rádio foi o primeiro veículo encontrado pelo músico para a divulgação do trabalho que já tinha em avanço, sobretudo através do programa "Repto". Anos mais tarde, em 2001, depois de várias provas de talento dadas e de dois discos editados, Entre(tanto) e Sobre(tudo), a então recém-criada Loop:Recordings, de Rui Miguel Abreu, propunha um contrato discográfico a Sam the Kid. A primeira aposta no artista foi Beats Vol 1: Amor. O álbum, Pratica(mente), teve o seu lançamento em dezembro de 2006. No tema poetas de karaoke critica os artistas que cantam em inglês, embora seja também uma crítica aos próprios rappers e ao seu estilo americanizado. Com este tema Sam afirma não apenas a sua identidade como músico, mas sobretudo a liberdade de experimentar e reinventar a língua portuguesa no chamado "hip hop tuga". Em 2008, lança uma reedição de Pratica(mente), com canções inéditas e convidados como Valete, Regula, Beto ou Shaulin.


Georges Lemaître nasceu há 119 anos

Georges-Henri Édouard Lemaître (Charleroi, 17 de julho de 1894 - Lovaina, 20 de junho de 1966) foi um padre católico, astrónomo e físico belga.
Lemaître propôs o que ficou conhecido como teoria da origem do Universo do Big Bang, que ele chamava de "hipótese do átomo primordial", que posteriormente foi desenvolvida por George Gamow.
O asteróide 1565 Lemaître foi assim chamado em sua homenagem.

Neptuno afinal tem 14 satélites...!

E a 14ª lua de Neptuno foi descoberta

Tem 19 quilómetros de diâmetro, está a cerca de 150 mil quilómetros do seu planeta e demora apenas 23 horas a orbitá-lo.

Imagem compósita de várias observações do telescópio Hubble, com a nova lua S/2004 N1

É tão pequena que a sonda Voyager 2 não deu por ela, quando passou perto de Neptuno em 1989, na sua viagem pelo sistema solar e agora a caminho do espaço interestelar. A 14ª lua descoberta em órbita de Neptuno tem apenas 19 quilómetros de diâmetro. Nome? Os cientistas chamaram-lhe S/2004 N 1.
Mark Showalter, do Instituto SETI, em Mountain View, na Califórnia, estava a analisar imagens de arquivo do telescópio espacial Hubble, para estudar os ténues anéis de Neptuno. Como as luas de Neptuno e anéis orbitam muito rapidamente o planeta, foi preciso gizar uma maneira de seguir o seu movimento para fazer sobressair os pormenores deste sistema, conta o investigador, num comunicado da NASA. “É o que acontece com um fotógrafo desportivo que segue um atleta a correr – o atleta fica focado, mas o ambiente à volta está desfocado.”
O investigador decidiu alargar a análise das imagens do Hubble a regiões muito para lá do sistema de anéis de Neptuno – e foi então que a 1 de Julho último detectou um minúsculo ponto branco, a cerca de 150 mil quilómetros do planeta, entre as luas Larissa e Proteu.
O mesmo ponto branco aparecia repetidamente em imagens do Hubble tiradas entre 2004 e 2009, como pôde verificar. Quando a Voyager 2 visitou Neptuno, viu uma tempestade do tamanho da Terra, encontrou seis novas luas e visitou Tritão, a maior lua de Neptuno, quase do tamanho da nossa Lua e onde descobriu géisers de azoto, mas a S/2004 N 1 passou-lhe despercebida.
Agora sabemos que faz parte do séquito de Neptuno como a sua mais pequena lua conhecida, que completa uma volta ao planeta em apenas 23 horas.
in Público - ler notícia

terça-feira, julho 16, 2013

O Czar Nicolau II e os Romanov foram barbaramente assassinados há 95 anos

Nicolau II e sua família (da esquerda para a direita): Olga, Maria, Nicolau, Alexandra, Anastásia, Alexei e Tatiana

Czar Nicolau II (Nikolái Alieksándrovich Romanov) foi o último Imperador da Rússia, rei da Polónia e grão-duque da Finlândia. Nasceu no Palácio de Catarina, em Tsarskoye Selo, próximo de São Petersburgo, em 18 de maio (6 de maio no calendário juliano) de 1868. É também conhecido como São Nicolau o Portador da Paixão pela Igreja Ortodoxa Russa. Quanto ao seu título oficial, era chamado Nicolau II, Imperador e Autocrata de Todas as Rússias.
Filho do czar Alexandre III, governou desde a morte do pai, em 1 de novembro de 1894, até à sua abdicação, em 15 de março de 1917, quando renunciou em seu nome e no nome do seu herdeiro, passando o trono para o seu irmão, o grão-duque Miguel Alexandrovich Romanov. Durante o seu reinado viu a Rússia Imperial decair de um dos maiores países do mundo para um desastre económico e militar. Como Chefe de Estado, aprovou a mobilização de agosto de 1914, que marcou o primeiro passo fatal em direção à Primeira Guerra Mundial, a revolução e consequente queda da Dinastia Romanov.
O seu reinado terminou com a Revolução Russa de 1917, quando, tentando retornar do quartel-general para a capital, o seu comboio foi detido em Pskov e ele foi obrigado a abdicar. A partir daí, o czar e sua família foram aprisionados, primeiro no Palácio de Alexandre, em Tsarskoye Selo, depois na Casa do Governador em Tobolsk e finalmente na Casa Ipatiev, em Ecaterimburgo. Nicolau II, a sua mulher, o seu filho, as suas quatro filhas, o médico da família imperial, um servo pessoal, a camareira da Imperatriz e o cozinheiro da família foram executados na cave da casa pelos bolcheviques na madrugada de 16 para 17 de julho de 1918. É reconhecido que esse evento foi ordenado de Moscovo por Lenine e pelo também líder bolchevique Yakov Sverdlov. Mais tarde Nicolau II, sua mulher e seus filhos foram canonizados como mártires por grupos ligados à Igreja Ortodoxa Russa no exílio.

Um anúncio oficial apareceu na imprensa nacional dois dias após a morte do czar e sua família em Ecaterimburgo. Informava que o monarca havia sido executado por ordem do Presidium do Soviete Regional dos Urais, sob a pressão da aproximação das tropas Russas Brancas. Embora o Soviete oficial tenha esclarecido que a responsabilidade da decisão era dos superiores locais do Soviete Regional dos Urais, Leon Trotsky, no seu diário, declarou que a execução aconteceu com a autoridade de Lenine e Sverdlov. A execução realizou-se na noite de 16 para 17 de julho, sob a liderança de Yakov Yurovsky e resultou na morte de Nicolau II, da sua esposa, as suas quatro filhas, o seu filho, o seu médico pessoal Eugene Botkin, a empregada de sua mulher Anna Demidova, o cozinheiro da família Ivan Kharitonov e o criado Alexei Trupp. Nicolau foi o primeiro a morrer. Foi baleado múltiplas vezes na cabeça e no peito por Yurovsky. As últimas a morrer foram Anastásia, Tatiana, Olga e Maria, que foram golpeadas por baionetas. Elas vestiam mais de 1,3 quilos de diamantes, o que proporcionou a elas uma proteção inicial das balas e baionetas.
Em janeiro de 1998, os restos mortais escavados debaixo de uma estrada de terra, perto de Ecaterimburgo, em 1991, foram identificados como sendo de Nicolau II e sua família (excluindo uma das filhas e Alexei). As identificações feitas separadamente por cientistas russos, britânicos e americanos usando análises de DNA, concordaram e revelaram serem conclusivas. Em abril de 2008, as autoridades russas anunciaram que haviam encontrado dois esqueletos perdidos dos Romanovs perto de Ecaterimburgo e foi confirmado por testes de DNA que eles pertenciam a Alexei e a uma de suas irmãs. Em 1 de outubro de 2008, a Suprema Corte Russa determinou que o czar Nicolau II e a sua família foram vítimas de repressão política e deveriam ser reabilitados.

Canonização pela Igreja Ortodoxa e reabilitação pela Rússia
Em 1981, a família foi canonizada pela Igreja Ortodoxa Russa no estrangeiro, como Santos Mártires. Em 2000, a Igreja Ortodoxa Russa, dentro da Rússia, canonizou a família como Portadores da Paixão. De acordo com a declaração do sínodo de Moscovo, eles foram glorificados como santos pelas seguintes razões:
No último monarca Ortodoxo e membros de sua família, vemos pessoas que sinceramente aspiraram encarnar em suas vidas, os comandos do Evangelho. No sofrimento suportado pela Família Real na prisão, com humildade, paciência e submissão, e em suas mortes martirizadas em Ecaterimburgo na noite de 17 de julho de 1918, foi revelada a luz da fé de Cristo, que vence o mal.
Em 30 de setembro de 2008 a Suprema Corte da Rússia reabilitou a Família Real Russa e o Czar Nicolau II, 90 anos após sua morte. A Suprema Corte russa declarou que sua execução foi ilegal e que a família real russa foi vítima de um crime.
Encontra-se sepultado na Fortaleza de Pedro e Paulo, São Petersburgo na Rússia.

Celia Cruz, a Rainha da Salsa, morreu há dez anos

Úrsula Hilaria Celia Caridad Cruz Alfonso (Havana, 21 de outubro de 1925- Fort Lee, Nova Jersey, 16 de julho de 2003) foi uma cantora cubana.

Saiu do seu país em 1959, nunca mais regressando, em virtude da oposição ao regime de Fidel Castro. Foi para o México, onde gravou com outros artistas como Tito Puente. Do México mudou-se para Nova York, onde passou a maior parte de sua vida e morou até ao fim dela.
Foi a maior intérprete cubana, tendo recebido vinte discos de ouro e recebendo o título de "Rainha da Salsa".
Participou da novela mexicana, "El alma no tiene color" (1997), exibida no Brasil em 2001 pelo SBT com o título "A Alma não Tem Cor". Foi casada durante 41 anos, com o também cantor cubano Pedro Knight. Em 16 de julho de 2003, morreu por causa de um tumor maligno no cérebro, na sua casa em Fort Lee, Nova Jersey.
Depois de sua morte, o seu corpo, embalsamado, foi levado para Miami e Nova York, de tal maneira que todos puderam render homenagens.
O seu funeral reuniu mais de 150 mil pessoas em Miami e em Nova York. O mundo inteiro rendeu-lhe homenagens. A América Latina rendeu-se aos seus pés e a comunidade artística mundial reconhecia-a como um dos seus mais altos expoentes. O funeral em Nova York constituiu um dos maiores que essa cidade recorda, superando inclusive o de Judy Garland em 1969.
Em fevereiro de 2004, o seu último álbum, publicado depois de sua morte, ganhou um prémio póstumo dos Prémios Lo Nuestro como melhor álbum de salsa do ano. Recentemente teve uma música sua inserida no jogo Call of Duty Black Ops, na primeira fase do jogo é possível ouvir Quimbara no fundo do bar.




Reinaldo Arenas nasceu há 70 anos

(imagem daqui)

Reinaldo Arenas (Holguín, 16 de julho de 1943 - New York, 7 de dezembro de 1990) foi um escritor cubano de poesia, novelas e teatro. Era assumidamente homossexual e passou grande parte da sua vida combatendo o regime comunista e a política de Fidel Castro.
Em 1963, Arenas mudou-se para Havana, para se matricular na Escola de Planificação e, depois, na Faculdade de Letras da Universidade de Havana, onde estudou filosofia e literatura, sem completar o curso. No ano seguinte começou a trabalhar na Biblioteca Nacional José Martí.
Apesar de ter apoiado a revolução cubana nos seus primeiros anos, devido à extrema miséria em que vivia com a sua família nos anos de Fulgêncio Batista, acabou por ser vítima de censura e de repressão, tendo sido várias vezes perseguido, preso e torturado e forçado a abandonar mesmo diversos trabalhos (como conta na obra autobiográfica Antes que anoiteça), mostrando que o governo de Fidel Castro não havia trazido mais democracia à ilha.
Durante a década de 1970, tentou, por vário meios, abandonar a ilha, mas não obteve sucesso. Mais tarde, devido a uma autorização de saída de todos os homossexuais e de outras persona non grata e depois de ter mudado de nome, Arenas pôde deixar o país e passou a se estabelecer em New York, onde lhe diagnosticaram o virus da SIDA. Nessa época, escreveu "Antes que anoiteça" (no original "Antes que anochezca").
Em 1990, terminada a obra, Arenas suicidou-se com uma dose excessiva de álcool e droga. Dez anos mais tarde, em 2000, estreou a versão cinematográfica da sua autobiografia, tendo Javier Bardem no papel do escritor.


Dos patrias tengo yo: Cuba y la noche

Dos patrias tengo yo: Cuba y la noche,
sumidas ambas en un solo abismo.
Cuba o la noche (porque son lo mismo)
me otorgan siempre el mismo reproche:

'En el extranjero, de espectros fantoche,
hasta tu propio espanto es un espejismo,
rueda extraviada de un extraño coche
que se precipita en un cataclismo

donde respirar es en sí un derroche,
el sol no se enciende y sería cinismo
que el tiempo vivieras para la hermosura'.

Si ésa es la patria (la patria, la noche)
que nos han legado siglos de egoísmo,
yo otra patria espero, la de mi locura.



Reinaldo Arenas

A missão Apollo XI partiu rumo à Lua há 44 anos

A Apollo XI foi a quinta missão tripulada do Programa Apollo e a primeira a realizar uma alunagem, no dia 20 de julho de 1969. Tripulada pelos astronautas Neil Armstrong, Edwin 'Buzz' Aldrin e Michael Collins, a missão cumpriu a meta proposta pelo Presidente John F. Kennedy, em 25 de maio de 1961, quando, perante o Congresso dos Estados Unidos, afirmou:
Cquote1.svg Eu acredito que esta nação deve comprometer-se em alcançar a meta, antes do final desta década, de pousar um homem na Lua e trazê-lo de volta à Terra em segurança"
Composta pelo módulo de comando Columbia, o módulo lunar Eagle e o módulo de serviço, a Apollo XI, com os seus três tripulantes a bordo, foi lançada de Cabo Canaveral, na Flórida, às 13.32 horas UTC de 16 de julho, na ponta de um foguetão Saturno V, sob o olhar de centenas de milhares de espectadores que enchiam estradas, praias e campos em redor do Centro Espacial Kennedy e de milhões de espectadores pela televisão em todo o mundo, para a histórica missão de oito dias de duração, que culminou com as duas horas de caminhada de Armstrong e Aldrin na Lua.

Clara de Assis nasceu há 819 anos

A fresco de Santa Clara (Simone Martini, 13121320) na Basílica de São Francisco, Assis

Santa Clara de Assis (em italiano, Santa Chiara d'Assisi) nascida como Chiara d'Offreducci, em Assis (Itália), no dia 16 de julho de 1194, e falecida em Assis, no dia 11 de agosto de 1253, foi a fundadora do ramo feminino da ordem franciscana, a chamada Ordem de Santa Clara (ou Ordem das Clarissas).

Pertencia a uma nobre família e era dotada de grande beleza. Destacou-se desde cedo pela sua caridade e respeito para com os pequenos, tanto que, ao deparar-se com a pobreza evangélica vivida por São Francisco de Assis, foi tomada pela irresistível tendência religiosa de segui-lo.
Enfrentando a oposição da família, que pretendia arranjar-lhe um casamento vantajoso, aos dezoito anos Clara abandonou o seu lar para seguir Jesus mais radicalmente. Para isto foi ao encontro de São Francisco de Assis na Porciúncula e fundou o ramo feminino da Ordem Franciscana, também conhecido por "Damas Pobres" ou Clarissas. Viveu na prática e no amor da mais estrita pobreza.
O seu primeiro milagre foi em vida, demonstrando a sua grande fé. Conta-se que uma das irmãs da sua congregação havia saído para pedir esmolas para os pobres que iam ao mosteiro. Como não conseguiu quase nada, voltou desanimada e foi consolada por Santa Clara que lhe disse: "Confia em Deus!". Quando a santa se afastou, a outra freira foi pegar no embrulho que trouxera e não conseguiu levantá-lo, pois tudo havia se multiplicado.
Em outra ocasião, aquando da invasão de Assis pelos sarracenos, Santa Clara apanhou o ostensório com a hóstia consagrada e enfrentou o chefe deles, dizendo que Jesus Cristo era mais forte que eles. Os agressores, tomados de repente por inexplicável pânico, fugiram. Por este milagre Santa Clara é representada segurando o Ostensório na mão.

O dia 1 do ano 1 do calendário islâmico começou há 1391 anos, com a Hégira

(imagem daqui)

O calendário islâmico ou calendário hegírico é um calendário lunar composto por doze meses de 29 ou 30 dias ao longo de um ano com 354 ou 355 dias. A contagem do tempo deste calendário começa com a Hégira - a fuga de Maomé de Meca para Medina, em 16 de julho de 622. O mês começa quando o crescente lunar aparece pela primeira vez após o pôr-do-sol. Tem cerca de 11 dias a menos que o calendário solar.1
Este calendário baseado no ano lunar não corresponde aos calendários do ano solar. Os meses islâmicos retrocedem a cada ano que passa em relação aos calendários baseados no ano solar, como o Calendário Gregoriano, por exemplo. Uma vez que o calendário islâmico é cerca de 11 dias mais curto que o calendário solar, os feriados muçulmanos acabam por circular por todas as estações.
O ano atual para os islâmicos é o de 1434 (15 de novembro de 2012 a 4 de novembro de 2013).

Os 12 meses do ano se alternam em durações de 29 e 30 dias. Dentro de um ciclo de 30 anos, 11 deles, os 1º, 5º, 7º, 10º, 13º, 16º, 18º, 21º, 24º, 26º e 29º, recebem um dia a mais (30 dias no último mês). São, assim, a cada 30 anos, 19 anos de 354 dias e 11 de 355 dias. O início desse calendário é tido como sexta-feira (o sétimo dia da semana islâmica), 16 de julho de 622 d.C. do Calendário Juliano, o dia da fuga Hégira de Maomé de Meca para Medina.

segunda-feira, julho 15, 2013

Samuel Rosa, vocalista dos Skank, faz hoje 47 anos

Samuel Rosa de Alvarenga (Belo Horizonte, 15 de julho de 1966) mais conhecido como Samuel Rosa é um cantor, compositor, guitarrista e violonista brasileiro. É o vocalista e guitarrista do grupo Skank. Nos Skank, é compositor das melodias da maioria das canções do grupo, como os singles Ainda Gosto Dela, Noites de um Verão Qualquer e Sutilmente. Uma de suas maiores parcerias é com Chico Amaral, músico, ex-saxofonista da banda e principal letrista nas composições. As canções escritas por Samuel Rosa têm influencias de artistas como Bob Dylan, The Beatles, Slash, Oasis e Clube da Esquina, além das bandas do rock brasileiro dos anos 80, como Ira!, Titãs, e Os Paralamas do Sucesso. É torcedor do Cruzeiro Esporte Clube.