terça-feira, setembro 21, 2010
A falta de estômago para a crítica e a rotatividade socialista
Postado por Fernando Martins às 15:00 0 bocas
Marcadores: crítica, demissão, José Sócrates, Manuel Maria Carrilho, mentiras, mentirosos, rotatividade
Reflexão interessante sobre a Escola Pública e as reais possibilidades de escolha do estabelecimento de ensino
Nestas últimas semanas dei por mim, muitas vezes a pensar nela, como é compreensível. Tenho a certeza de que se me visse deprimido e a patinar nos rumos que ajudou a traçar para a minha vida eu já estaria a sentir comichões intensas nas orelhas ou no nariz ou outros qualquer sintoma para contrariar isso. A minha mãe tinha, além de tudo, um sentido de humor discreto mas uma ironia mordaz (que, sem o seu equilíbrio feminino, eu potenciei, na mordacidade, que não na ironia). E, por isso, lembrá-la passa por lembrar como pensava e como agia.
Estava a ver o Prós & Contras na RTP sobre a revisão constitucional e a lembrar-me de como ela reagiria ao ver o debate sobre a “liberdade de educação” e “livre escolha de escola”. De Miguel Macedo registaria a hipocrisia de falar dos contratos de associação de escola (que existem nos sítios onde não há escolas públicas e o Estado paga tudo) e de Jorge Lacão a ignorância sobre a realidade do sistema. (Como ela diria, e eu repito desde que a ouvi dizer, toda a gente acha que percebe de escola só porque andou numa, mas eu não percebo de blocos cirúrgicos só porque fui operada….).
Para perceberem como o tema me toca, conto-vos a história da minha chegada à escola. Cresci na periferia em alargamento de Viana do Castelo, nos anos 70/80, numa zona em que durante a minha infância se passou dos castanheiros e juntas de bois (ainda as vi a circular na estrada) aos prédios e cafés de bairro. A escola da minha área de residência era a escola primária da Abelheira (hoje encerrada), rural, cheia de árvores e com o wc mais horrendo que já vi, frequentada pelos miúdos que moravam na encosta da Abelheira. Ficava a 10 minutos a pé de casa, a subir, que eu percorri nesses anos a dar pontapés nas castanhas e a desviar-me da bosta. Dos meus colegas de sala muito poucos (talvez 2 ou 3 chegaram) ao 12º ano.
Lembro-me de a minha mãe dizer que não teria sido difícil “escolher outra escola na cidade” e fugir à obrigação da residência. A escola onde trabalhava ficava ao lado da escola do Carmo e na família havia moradas que davam para me inscrever na Escola da Avenida. Mas a minha Mãe acreditava na escola pública e na ideia de um interesse público superior ao interesseirismo individual e isso implica respeitar as regras. E andei nessa escola e fui muito feliz. Não me tornei mais ignorante, por isso, e antes pelo contrário adquiri alguma sabedoria prática no meio das árvores e dos meus colegas.
Se morava ali ía para a escola do sítio. Na sua concepção quem usava o serviço público deveria ater-se às suas regras, quem quer escolher, em alternativa ao que o Estado dá, paga a escolha. Se o Estado dá e paga tem o direito de regular o acesso.
De certa maneira a minha mãe escolheu de acordo com o seu modelo de sociedade.
E eu concordo com a ideia. Na minha rua muito poucos foram para a escola rural dos meninos que não chegaram à faculdade. Dos filhos dos amigos da minha mãe, nossos vizinhos, nenhum andou aí, mas chegaram lá. E eu cheguei à faculdade porque a minha família elegia a educação como objectivo primordial para se gastar o dinheiro que havia: a minha mãe costumava dizer que a única coisa verdadeiramente sua era a formação que tinha. Tudo o resto podia perder-se….
Conselhos aos liberais da livre escolha de escola
E isto para dizer que quem hoje defende a liberdade de escolha de escola devia meditar mais em alguns aspectos:
- o primeiro é o território (Portugal não é igual a Lisboa e Porto e, por isso, alguns raciocínios sobre isto esquecem que o contexto da medida liberalizadora não serão só zonas metropolitanas, onde há muito por onde escolher);
- o segundo é a desigualdade de partida (os meninos que não chegaram à faculdade da minha escola, não chegaram porque o seu destino estava traçado pela desigualdade social que tinham à entrada). Eu tive livros, aprendi a ler em casa, “não guardava outras cabras”, como a minha avó dizia quando eu preguiçava e ela me lembrava que havia meninos, nos seus tempos de professora, que antes das aulas as pastoreavam (anos depois conheci alguns assim em Vila Nova de Cerveira). Comia bem, dormia em cama fofa e quentinha, ninguém me batia e brincava e estudava em conforto.
- o terceiro, os aspectos práticos - Como será se o dinheiro for dado às famílias para a escolha e se esquecerem de pagar a escola (no turbilhão do endividamento)?
- o quarto, as regras de acesso - E aqueles que ficarem nas escolas que sobram depois de todos escolherem e esgotarem as vagas das “boas” escolas? Vão ficar pior.
Costumo lembrar isso quando vejo na TV gente na “fila para a senha para ir para a fila da inscrição” no colégio XPTO no Porto ou em Lisboa ….. Curiosamente nas entrevistas da televisão nunca aparece o pai banqueiro ou o pai advogado de topo….. devem ter tirado a senha antes…..
Mas onde iriam os rankings e os brilhantes resultados se todas as escolas estivessem obrigadas à regra da residência que hoje abrange as públicas. Isto é, imaginem o colégio Luso-Francês no Porto a receber na sua lotação, primeiro, os alunos do bairro camarário vizinho e depois os que o escolhem de fora da área de residência.
A escolha de escola é uma falácia, sem haver regras invioláveis e blindadas para o excesso de lotação que impliquem que ninguém é excluído pela sua origem social (ou até étnica).
Muitos se ofenderão com a comparação, mas onde há clientes indesejados há sempre o mecanismo de dizer que o estabelecimento está cheio (e se ninguém for contar, essa desculpa fica de pé). Só fui barrado 2 vezes em discotecas, mas a desculpa foi sempre estar cheia e nunca “és feinho e baixinho….”.
O cigano ou beneficiário do RSI que queira escolher uma escola das boas há-de sempre chegar quando ela já estiver cheia…. E não me venham com a hipocrisia de que há escolas privadas com “programas para ensinar pobrezinhos”. Talvez a minha expressão seja injusta mas a verdade é que uma andorinha não faz a primavera …..
Como um brilhante e provocatório texto de Henrique Raposo lembrava no Expresso, este problema de acesso já existe no ensino público (com o que ele chamava “os liceus geridos por pessoas de bem”).
E essa questão do acesso e as suas regras é que é o problema.
Alguns sectores da sociedade portuguesa, invocando uma comparação limitada e torcida com o resto da Europa (em que nunca falam deste problema do acesso e de como ele é bem ou mal resolvido), vêm agora falar da escolha de escola.
O discurso é falso. Aquilo de que falam é de o Estado pagar a escola das classes médias altas que escolheram recusar a pública (que estará pior, também porque as classes médias-altas metropolitanas e urbanas de lá saíram, e se criaram em, alguns sítios, escolas gueto ou tendencialmemte guetizadas).
Se isso avançar, havemos de ter ainda mais portugueses, dirigentes políticos e administrativos, que não entendem, nem querem entender a pobreza, porque simplesmente nunca a viram realmente. Ou que são racistas porque foram criados em berço de ouro e turmas de roupa de marca não comprada na feira. Criados entre pessoas da sua “classe” e “estatuto” vão mesmo aceitar que pobreza é fatalidade ou que a culpa é dos pobres e da sua falta de iniciativa.
Os meninos que ainda hoje deixam a escola porque o seu destino está traçado antes de lá chegarem não precisam que o Estado desvie dinheiro para pagar a escolha que alguns deles não terão quem faça. Precisam é de escola pública (e eu também não digo estatal) com mais gestão comunitária, com mais apoios educativos e atenção aos reflexos da origem social e com menos burocracia perturbadora e hiperreguladora do senso educativo de quem lá trabalha. E quem quer escolher outra escola que pague….
Ou, como sou benevolente, de acho graça a cenários absurdos de acontecer, em alternativa, que todas as escolas privadas abrangidas pela generalização de escolha sejam obrigadas sob pena de encerramento a aceitar, pelo preço que o Estado gasta hoje nas públicas, primeiro, todos os alunos que residam num raio de kms curtos a determinar e só depois os outros. Imaginem os moradores do Cerco do Porto nos colégios privados da zona das Antas ou da Circunvalação ou os moradores de Vila d’Este nos colégios de Gaia…. (e, como se vê, sou do Norte). Belos rankings teríamos então e rapidamente teríamos a associação dos colégios a querer mais dinheiro (e lá se ía a milagrosa economia que agora é apresentada).
Porque afinal estamos a falar de escolha de escola pelas famílias ou de escolha das famílias pela escola?
Há problemas de gestão na escola pública (sei-o bem). Mas para acabar com eles é preciso acabar com um elemento da nossa matriz cultural e criar uma nova área de negócio que agravará a perda de capacidade de intervenção pública na educação? E nem falemos dos problemas futuros da confessionalidade paga pelo Estado ou das oportunas transferências dos alunos que vão estragar a escrita no exame….
Num país desigual como é Portugal a livre escolha não vai ser livre mas será até muito condicionada por factores estruturais da sociedade….
A melhor homenagem que farei à minha Mãe, produto da sua escola pública que sou, é que os seus netos estudem nela: numa escola pública tão exigente como a sua foi e mais igualitária do que a minha pode ser.
Postado por Fernando Martins às 14:30 0 bocas
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Não olhem para os olhos da criatura...
… ainda bem que o nosso capo também é técnico aeroportuário, só de falcon, transportes e tudo na-é com ele, o poceirotista e fricovabeirento, é mais seguro fugir a monte!
Mas concursos, excepto os dos professores, pagam indemnizações.
Em tempo, dera-me uma anti-aéria!
Postado por Pedro Luna às 13:49 0 bocas
Marcadores: aviação, Cova da Beira, Freeport, José Sócrates, Máfia
A ética republicana e socialista - versão ex-presidente da Câmara do Porto (parte II)
Postado por Pedro Luna às 11:00 0 bocas
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Ministério da Educação: não há pão - comam brioches...
Postado por Fernando Martins às 10:15 0 bocas
Marcadores: fome, Ministério da Educação, Pontinha
Música muito (infelizmente...) actual
Postado por Pedro Luna às 01:25 0 bocas
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A ética republicana e socialista - versão coelho no tacho
PJ na Liscont à procura de ‘luvas’
A Direcção Central de Combate à Criminalidade Económica e Financeira da Polícia Judiciária fez ontem buscas à sede da Liscont, firma do Grupo Mota-Engil, onde é administrador executivo Jorge Coelho, por suspeitas de tráfico de influências. Foram também feitas buscas à Refer, a um banco e a mais de uma dezena de outras empresas, entre públicas e privadas. Designadamente, a um atelier de um advogado e também a escritórios de consultores. Está em causa o polémico ‘Caso dos Contentores’, e as autoridades investigam indícios de favorecimento na renovação do contrato de exploração do terminal de Alcântara, em Lisboa.
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Mais um contributo para a celebração da imposição da república
JPC - A sua visão sobre a I República, neste livro e no clássico “O Poder e o Povo”, é bastante sombria: um regime ditatorial, que usava a violência, a exclusão, o terrorismo, e que aliás acabou por gerar Salazar. Valerá a pena festejar este regime no próximo ano?
VPV - Eu não fui convidado para festejar nada, por alguma razão. Durante o salazarismo, as pessoas foram esquecendo o que era a República. As forças anti-salazaristas reconstruíram uma imagem da República em que havia partilha e solidariedade, liberdade individual e liberdade de imprensa, etc. etc. E como o salazarismo durou muito, foi essa a noção de República com que as pessoas ficaram. É uma noção absurdamente falsa. A República foi sempre um regime de partido único, nunca foi amigo das liberdades individuais, nunca respeitou a lei, nem a lei constitucional, nem a lei civil, foi um regime terrorista, em que as pessoas que se opunham ao regime eram punidas e às vezes mortas. O facto é que a ditadura e, sobretudo, o salazarismo apareceram em Portugal como libertadores. Para a maioria dos portugueses, a ditadura, ao princípio, foi uma libertação.
JPC - É tão bizarro festejar a nossa “ditadura democrática” como festejar a “ditadura salazarista”?
VPV - Eu acho que é igualmente bizarro.
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segunda-feira, setembro 20, 2010
A ética republicana e socialista - versão ex-presidente da Câmara do Porto
Postado por Pedro Luna às 22:00 0 bocas
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inglish tecnisch
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Coisas importantes que nosso Grande Líder decide a bem da nação
Convocação passa a ser obrigatória para o sexo feminino já na edição que arranca hoje.
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O país dos recordes
Postado por Fernando Martins às 16:11 0 bocas
Marcadores: bancarrota, dívida pública, José Sócrates, record
Música bem antiga para geopedrados
Postado por Fernando Martins às 00:20 0 bocas
Marcadores: blues, música, Skip James
Música nova para geopedrados
Postado por Fernando Martins às 00:10 0 bocas
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domingo, setembro 19, 2010
O discurso fofinho - efeitos secundários
A voz da razãoAventura na 5 de Outubro
Portugal desabou sobre a ministra da Educação. Tudo porque a estimável senhora resolveu gravar um vídeo infantil destinado aos infantis, com conselhos sobre o ‘estudo’, os ‘horários’ e até, Deus seja louvado, o ‘pequeno-almoço’.
Não se entende esta súbita indignação pátria: todos os anos, do Primeiro-ministro ao Presidente da República, faz parte da tradição nativa que os próceres da nação se dirijam aos selvagens cá de baixo, com o simpático propósito de animá-los ou pastoreá-los. Comparadas com os números natalícios desta gente, as conversas do prof. Marcello (o outro) eram quase adultas e racionais.
Mas Isabel Alçada fez mais: apostada em aproximar-se dos alunos, tentou ser um. Na vacuidade da mensagem; na natureza absurda dela; e até nos erros gramaticais (de concordância, fonéticos, etc.) a ministra era indistinguível do aluno básico que frequenta o básico, o que não deixa de ser uma proeza. Só lhe faltava o piercing; ou, em alternativa, uma cena de pugilato com alguém a entrar no enquadramento para tentar confiscar-lhe o telemóvel. Talvez para o ano.
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Humor futebolístico...
Apelo
NÃO TIREM O ROBERTO DA BALIZA.
Bater no fundo
Sócrates nos Estado Unidos para acalmar investidores internacionais
O Primeiro Ministro, José Sócrates, vai aproveitar a ida a Nova Iorque na próxima semana, onde discursará na Assembleia Geral das Nações Unidas, para falar com vários investidores internacionais, de modo a esclarecer os estado das contas públicas portuguesas.
Sócrates será acompanhado de vários técnicos do Ministério das Finanças e do Instituto de Gestão do Crédito Público que devem responder a todas as dúvidas dos investidores. Os juros das Obrigações do Tesouro a 10 anos, ultrapassaram esta semana os seis por cento, igualando os máximos atingidos em Março.
O Governo tem-se desdobrado em contactos internacionais de forma a evitar ataques especulativos à dívida soberana nacional. Teixeira dos Santos fez um périplo pela Ásia (Singapura, Hong-Kong e Macau) para reforçar a credibilidade das contas nacionais. O secretário de Estado Tesouro, Carlos Costa Pina, tem mantido contacto permanente com vários investidores europeus e o presidente da Caixa Geral de Depósitos, Faria de Oliveira, tem também realizado vários contactos com bancos internacionais.
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Música nova para geopedrados
Postado por Pedro Luna às 01:47 0 bocas
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Da Arriba Fóssil da Serra dos Candeeiros às Grutas e Nascentes de Chiqueda - últimas fotos
Postado por Fernando Martins às 00:57 0 bocas
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Mega-Agrupamentos - efeitos secundários
Hoje, estive morto. Senti que toda a vida se escapava pelo ar que, aflito e a custo, respirava, enquanto as lágrimas eram gritadas, louco no carro, os olhos à procura, à procura, à procura.
Postado por Fernando Martins às 00:15 0 bocas
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sábado, setembro 18, 2010
A ética republicana e socialista - versão secretária regional do socialista César
Postado por Fernando Martins às 17:13 0 bocas
Marcadores: Açores, Carlos César, ética, ética republicana
Esta é a ditosa minha pátria amada
Postado por Pedro Luna às 14:14 0 bocas
Marcadores: aldrabices, aldrabões, Armando Vara, bancarrota, José Sócrates, Novas Oportunidades, Rui Pedro Soares, SCUT's, Universidade Independente
A propósito da mensagem fofinha da Ministra da Educação
Postado por Fernando Martins às 11:44 0 bocas
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Jimi Hendrix partiu numa longa viagem há 40 anos
James Marshall "Jimi" Hendrix (nascido Johnny Allen Hendrix; Seattle, 27 de Novembro de 1942 – Londres, 18 de Setembro de 1970) foi um guitarrista, cantor e compositor norte-americano. Frequentemente é citado por críticos e outros músicos como o maior guitarrista da história do rock, e um dos mais importantes e influentes músicos de sua era, em diferentes diversos géneros musicais. Depois de obter sucesso inicial na Europa, conquistou fama nos Estados Unidos depois de sua performance em 1967 no Festival Pop de Monterey. Hendrix foi a principal atração, dois anos mais tarde, do icónico Festival de Woodstock e do Festival da Ilha de Wight, em 1970. Hendrix dava preferência a amplificadores distorcidos e crus, dando ênfase ao ganho e aos agudos, e ajudou a desenvolver a técnica, até então indesejada, da microfonia. Hendrix foi um dos músicos que popularizou o pedal wah-wah no rock popular, que ele utilizava frequentemente para dar um timbre exagerado a seus solos, particularmente com o uso de bends e legato baseados na escala pentatônica. Foi influenciado por artistas de blues como B.B. King, Muddy Waters, Howlin' Wolf, Albert King e Elmore James, guitarristas de rhythm and blues e soul como Curtis Mayfield, Steve Cropper, assim como de alguns artistas do jazz moderno. Em 1966, Hendrix, que tocou e gravou com a banda de Little Richard de 1964 a 1965, foi citado como tendo dito: "Quero fazer com minha guitarra o que Little Richard faz com sua voz."
in Wikipédia
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Marcadores: guitarra, Jimi Hendrix, música
sexta-feira, setembro 17, 2010
Magma Cum Laude - um blog interessante de uma geóloga americana
Postado por Adelaide Martins às 23:22 0 bocas
Marcadores: blogosfera, Magma Cum Laude, Vulcanologia, Vulcão
Ciência e os Media (com um dinossauro pelo meio)
Depois vieram inúmeros mails públicos para o grupo de discussão de paleontologia de vertebrados, onde recolhi e acompanhei este "drama", tentando explicar todo o imbróglio.
Resumindo a situação em que nos encontramos:
- os paleontólogos, em geral, e os que trabalham com saurópodes, em particular como é o meu caso, estão a salivar literalmente pelo publicação da descrição científica;
- os investigadores brasileiros devem estar a rezar para que a revista científica, sabe-se agora que será a PLoS One, não cancele a sua publicação, e algo danados com o jornalista;
- o jornalista deverá estar a rezar para que a história acabe bem caso contrário as suas fontes não o contactarão no futuro.
Enfim, uma história paleontológica, com muitos milhões de anos mas que revela também os dramas actuais das relações ciência e media...
Referências:
DINOSAUR Mailing List
Notícia de O Estado de São Paulo
Imagens:
O Estado de São Paulo
e daqui
Postado por Fernando Martins às 00:31 0 bocas
Marcadores: Brasil, Ciência ao Natural, Dinossáurios
Sismo sentido nos Açores
O Instituto de Meteorologia informa que no dia 16-09-2010 pelas 16.46 (hora local) foi registado nas estações da Rede Sísmica do Arquipélago dos Açores, um sismo de magnitude 4.2 (Richter) e cujo epicentro se localizou a cerca de 40 km a Sudeste dos Ilhéus das Formigas (S. Miguel).
De acordo com a informação disponível, este sismo foi sentido, devendo em breve ser emitido novo comunicado com informação instrumental e macrossísmica actualizada. Se a situação o justificar serão emitidos novos comunicados.
Sugere-se o acompanhamento da evolução da situação através da página do IM na Internet (www.meteo.pt) e a obtenção de eventuais recomendações junto do Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros (www.srpcba.pt).
Postado por Fernando Martins às 00:19 0 bocas
Marcadores: Açores, sismo, sismologia
quinta-feira, setembro 16, 2010
Música de Víctor Jara
ADENDA: e, já agora, recordemos que B. B. King faz hoje 85 anos...!
Postado por Fernando Martins às 11:13 0 bocas
Marcadores: B. B. King, Canto libre, música, Víctor Jara
Música adequada à data
Postado por Pedro Luna às 00:45 0 bocas
Marcadores: anos 80, Brigada Victor Jara, música, Vai-te embora Ó Papão
Víctor Jara foi assassinado há 37 anos
Víctor Lidio Jara Martínez (Lonquén, 28 de Setembro de 1932 — Santiago, 16 de Setembro de 1973) foi um professor, director de teatro, poeta, cantor, compositor, músico e activista político chileno.
Nascido numa família de camponeses, Jara se tornou um reconhecido director de teatro, dedicando-se ao desenvolvimento da arte no país, dirigindo uma vasta gama de obras locais, assim como clássicos da cena mundial. Simultaneamente, desenvolveu uma carreira no campo da música, desempenhando um papel central entre os artistas neo-folclóricos que estabeleceram o movimento da Nueva Canción Chilena, que gerou uma revolução na música popular de seu país durante o governo de Salvador Allende. Também era professor, tendo leccionado Jornalismo na Universidade do Chile.
Logo após o golpe militar de 11 de Setembro de 1973, Jara foi preso, torturado e fuzilado. Seu corpo foi abandonado na rua de uma favela de Santiago.
in Wikipédia
Somos cinco mil
en esta pequeña parte de la ciudad
Somos cinco mil
¿Cuántos seremos en total
en las ciudades y en todo el país?
Sólo aquí, diez mil manos que siembran
y hacen andar las fábricas.
¡Cuánta humanidad
con hambre, frío, pánico, dolor,
presión moral, terror y locura!
Seis de los nuestros se perdieron
en el espacio de las estrellas.
Un muerto, un golpeado como jamás creí
se podría golpear a un ser humano.
Los otros cuatro quisieron quitarse todos los temores
uno saltando al vacío,
otro golpeándose la cabeza contra el muro,
pero todos con la mirada fija de la muerte.
¡Qué espanto causa el rostro del fascismo!
Llevan a cabo sus planes con precisión artera
sin importarles nada.
La sangre para ellos son medallas.
La matanza es acto de heroísmo.
¿Es éste el mundo que creaste, Dios mío?
¿Para esto tus siete días de asombro y de trabajo?
En estas cuatro murallas sólo existe un número
que no progresa,
que lentamente querrá más la muerte.
Pero de pronto me golpea la conciencia
y veo esta marea sin latido,
pero con el pulso de las máquinas
y los militares mostrando su rostro de matrona
lleno de dulzura.
¿Y México, Cuba y el mundo?
¡Que griten esta ignominia!
Somos diez mil manos menos
que no producen.
¿Cuántos somos en toda la Patria?
La sangre del compañero Presidente
golpea más fuerte que bombas y metrallas.
Así golpeará nuestro puño nuevamente.
¡Canto que mal me sales
cuando tengo que cantar espanto!
Espanto como el que vivo
como el que muero, espanto.
De verme entre tanto y tantos
momento del infinito
en que el silencio y el grito
son las metas de este canto.
Lo que veo nunca vi,
lo que he sentido y lo que siento
hará brotar el momento...
Postado por Fernando Martins às 00:05 0 bocas
Marcadores: Chile, Victor Jara
quarta-feira, setembro 15, 2010
Apresentação pública da Carta Geológica de Avis
Postado por Fernando Martins às 19:55 0 bocas
Marcadores: Alentejo, Avis, carta geológica, cartografia, Geologia
Os Zabelinhos d’Oiro na Blogosfera
Coisas de gadoNão é esta coisa uma ridicularia que envergonha mais do que "distingue"? Ir-se como um bovino premiado, abanando contente o badalo, até ao estrado mediático, para junto das criaturas que sempre lá se perfilam, para receber de um governante-parasita-da-Escola, risonho da propaganda grátis (e que nem pode ser enxotado como as moscas pelo quadrúpede agraciado), uma canga dourada - para brilhar na manada?É o Ensino uma condição de bestas premiadas, como quem bem reproduz bacorinhos ou vitelos ou muita matéria para leitarias?Para que serve esta porcaria, senão para providenciar mais um meio de propaganda para um governo? É apenas política no sentido bastardo: nada tem que ver com a Escola nem de nada lhe serve.São concepções e práticas próprias dos seus autores e dos que as aproveitam. Há cavalgaduras a montante.in O Cachimbo de Magritte - post de Carlos Botelho
Postado por Fernando Martins às 18:02 0 bocas
Marcadores: Ministério da Educação, música, O Cachimbo de Magritte, Prémios, Zabelinhos d’Oiro
A música portuguesa está mais pobre - Deus saepe quem diligit, a vita citius aufert
Postado por Adelaide Martins às 17:37 1 bocas
Marcadores: 2009, Desiderata: a Junção do Bem, Francisco Ribeiro, Madredeus, música, perdão
O Ministério da Educação e dos Prémios strikes again
Fujam todos - os Zabelinhos d’Oiro estão a chegar...
Postado por Pedro Luna às 16:21 0 bocas
Marcadores: Ministério da Educação, música, Prémios, The Who, Wont Get Fooled Again, Zabelinhos d’Oiro
Hoje há Google Doodle de Agatha Christie!
Postado por Fernando Martins às 14:05 0 bocas
Marcadores: Agatha Christie, Google, Google Doodle, Hercule Poirot, Miss Marple, Parker Pyne, policiais, Tommy e Tuppence Beresford
A ética republicana e socialista - versão secretário nacional adjunto do PS
Quando se tem um chefe que fez uma pseudo-licenciatura (ao domingo e por fax), quando há no governo e no partido diversos camaradas cujas actividades, títulos e percursos académicos são curiosos, então vale tudo...
Dirigente do PS com licenciatura duvidosa
O secretário nacional adjunto do PS, e homem de confiança de José Sócrates, André Figueiredo apresenta-se como advogado e jurista, mas um professor de Direito da Universidade Internacional da Figueira da Foz (UIFF) garante que o político não terá completado o curso.
NOTA: Espero que o Bastonário da Ordem dos Advogados proceda judicialmente contra este senhor, caso se confirme esta notícia...
Postado por Pedro Luna às 12:45 0 bocas
Marcadores: André Figueiredo, ética, ética republicana, PS