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domingo, dezembro 11, 2011

Há uma criança dentro de Sócrates - e nunca mais sai...

"Pagar a dívida é ideia de criança", diz José Sócrates

Sócrates falava numa palestra do pólo Universitário de Poitiers

O ex-primeiro ministro afirmou, em Paris, que a "Europa está a andar para atrás" e que para um país como Portugal é vital o financiamento da economia.

O ex-primeiro ministro, José Sócrates, defendeu numa Conferência em Paris, que é essencial apostar no financiamento para desenvolver a economia.

"Para pequenos países como Portugal e Espanha, pagar a dívida é uma ideia de criança. As dívidas dos Estados são por definição eternas. As dívidas gerem-se. Foi assim que eu estudei", afirmou o ex-primeiro ministro José Sócrates, em Paris, citado pelo "Correio da Manhã".

"É essencial para países como Portugal financiamento para desenvolver a sua economia. É assim que eu vejo as coisas", acrescentou.

José Sócrates falava numa palestra do pólo Universitário de Poitiers, em Paris, tendo recebido fortes aplausos.


quarta-feira, junho 01, 2011

Desmistificar Sócrates

Os factos que devem condenar Sócrates
Henrique Raposo (www.expresso.pt)

Os factos são retirados deste livro

Não são opiniões ou divergências ideológicas. Não são fixações doentias. Não são estados de espírito. Não. São factos. Factos objectivos que revelam o desastre governativo do consulado Sócrates. 
- Estamos a viver a maior vaga de emigração desde os anos 60. Pelas contas de Álvaro Santos Pereira, estão a sair de Portugal cerca de 100 mil portugueses por ano (2007: 108.388; 2008: 101.595 - como é que o nosso primeiro justifica estes números que são relativos a anos anteriores à salvífica crise internacional?). Toda a gente em Portugal já foi tocada pelo drama da emigração. Toda a gente tem um primo ou amigo que foi forçado a emigrar. Quando é que começamos a falar a sério disto?
- A dívida pública portuguesa estava nos 60% em 1995. Em 2005, continuava na casa dos 60%. Com Sócrates, a dívida disparou de forma incrível (quase 100% em 2010), sobretudo a partir de 2008 e 2009. Então o nosso primeiro-ministro começou a pedir dinheiro emprestado no preciso momento em que estalou a tal crise internacional do crédito? Pois, era preciso vencer umas eleições através da falácia-mor de 2009: "ah, falar de endividamento é bota-abaixismo".
- Em 2005, a carga fiscal estava nos 34% do PIB. Com Sócrates, a pressão dos impostos aumentou para 37%. Obrigado, senhor engenheiro. Aumentar impostos é a forma mais fácil e perversa de gerir um país.
- Entre 2014 e 2026, nós, portugueses, iremos pagar todos os anos mais de 1.500 milhões de euros em PPP. 1500 milhões é o mínimo, porque a conta pode chegar aos 2500 milhões (entre 2014 e 2018). Até 2038, iremos pagar - no mínimo - 1000 milhões por ano. A conta das PPP só baixará dos 500 milhões por ano em 2040. Ou seja, os meus netos ainda vão ter de pagar a conta deixada por Sócrates. Como já afirmei, a questão não é a reestruturação da dívida (até porque isso nem depende só de nós; estamos numa moeda partilhada). A grande questão passa por reestruturar esta conta com os construtores e concessionárias.

Acho que por hoje já chega. Amanhã há mais. Mais factos. 


quarta-feira, maio 25, 2011

O jogador de roleta e o fundo de pensões da Segurança Social de Portugal

(imagem daqui)


Segurança Social nega compra de dívida


Governo confirma que pôs Segurança Social ao serviço da dívida pública

in Blasfémias - post de João Miranda

NOTA: Sócrates pôs os Bancos, a Segurança Social e sabe-se lá mais quem a comprar a nossa dívida - arriscando as nossas futuras pensões, o estado social e os grupos económicos portugueses - e só as ameaças dos banqueiros amigos e de Teixeira dos Santos o fizeram parar, à beira do abismo. Preferia que o estado português caísse com ele, com um certo dirigente europeu fez na II Guerra Mundial - e há gente que ainda acredita nas suas patranhas!

quarta-feira, março 09, 2011

Enquanto a Pátria vai ao fundo o Presidente almoça tranquilamente no navio Sagres

Peço desculpa


Afinal enganei-me. Depois do péssimo leilão de hoje, nem o secretário de estado Mohammed Saeed al-Sahhaf Costa Pina consegue falar em "sucesso". Ainda assim garante que não precisamos de "ajuda". Apenas de uma "urgente" e misteriosa "resposta europeia" que (pelos vistos) não deve ser confundida com "ajuda".

Por falar na ajuda (que obviamente não necessitamos) quer-me parecer que o BCE (cujas intervenções no mercado de dívida portuguesa também não devem ser confundidas com ajuda) está de novo no mercado.

in O Cachimbo de Magritte - post de Miguel Noronha


NOTA: estou muito mais tranquilo - parece que Cavaco Silva está a comer Cherne...

quinta-feira, fevereiro 17, 2011

O sufoco - quanto falta para o grand finale?

(imagem daqui)

O tempo está mesmo a acabar

Atenção à convergência dos azuis. O tempo está a acabar, o que suscita a Win Thin, que escreve num dos melhores blogues de economia do mundo - Credit Writedowns - Some Thoughs On Portugal. Tem dedicado com alguma regularidade, nos últimos tempos, espaço a Portugal, uma excepção à regra aqui enunciada no Zero Hedge. E - já agora - se a atenção internacional tem sido pouca, valeria a pena dizer que a nulidade da imprensa local, em geral burra e/ou preguiçosa, ou simplesmente abrantina (é também só uma regra, que comporta excepções), não compensa essa negligência.

in O Cachimbo de Magritte - post de Jorge Costa

domingo, janeiro 09, 2011

Enxovalhos escusados e Sócrates


Objectivamente, a avaliação da situação pelos senhores aqui em baixo é mais do que correcta. Portugal é agora, a medir pelo risco de dívida implícito nos CDS (seguros contra incumprimento, para simplificar) a 5 anos, a quarta fonte de emissão de dívida soberana mais tóxica do mundo. Um bom bocado pior do que a iraquiana, por exemplo. O Governo Sócrates que por aí anda, além de ter conduzido o país à ruína, prepara-se para o expor ao enxovalho mundial nos próximos dias, a espernear, incapaz que foi de qualquer iniciativa digna desse nome e capaz de dignificar o país. Sem perdão.

Quadro retirado daqui.

in O Cachimbo de Magritte - post de Jorge Costa

NOTA: sugere-se ainda a leitura do post «É melhor um fim horroroso do que um horror sem fim», do mesmo blog, ou o post Arrepiante do blog Blasfémias...

sábado, setembro 11, 2010

Ai balhame deus ou cá vamos, cantando e rindo

não devo ter perçebido bem

mas ia a jurar que os olhos saltitaram numa posição tipo .... "estamos feliçiçimos porque a emiçção de dívida púbica portuguesa teve procura cumó camandru" seguinda duma "desvalorização" do facto dos jurozitus da referida acima supracitada dita cuja dívida terem subido mais uns pontos valentes....



ahhhh senhores ministros permitam que partilhe convoscum um segredo .... se ofereçerem juros de 40% tenho cá pra mim como certo (é que nem é probabilisticu reparem..) mesmo como garantido que amanhem apareçem gajos às carradas a comprar divida pubica com entusiasmo nunca antes visto ...e ....se  ofereçerem ainda mais uns pózitos senhores ouvintes..... 

in anårca cønštipadö - post de José Manuel Fonseca

sexta-feira, setembro 10, 2010

Anárquica súmula noticiária

novidades do mundo ... e arredores

tenho de refazer uma cadeira e portanto tou a ver artigos reçentes pra ver a tendênçia outono invenor do "mercado das ideias".... esbarro logo com este importante paper "the power of intrafirm networks"... dxa ver... pois ... não sei quanto inquéritos ... partial least square.... strong networking is positively related to knowledge e knowing .... ahhhh.... conclui este formidável estudo que partilhar cafézadas e boas relações face to face e ambientes descontraídos facilitam a passagem de informação tácita qué como quem diz "pá ó Xico sabes alguma merda disto?"....responde o Xico "sei pá é só fazeres assim e assado e avisares o Silva quele trata lá com os gajos do cliente e do fornecedor"..... formidável .... mas com partial least squares fica mais impressive ....

entretanto resoilveuçe a contento a questão das Scuts e portanto não paga scut se ficar a menos de 20 km do centro da vila que for atravessada pela bissectriz do paralelo próximo do marco geodézicu que se cruze com o vector bipolar do segundo quadrante do distrito em que tenha atraveçamento a maior parte dos segundos afluentes de uma linha de água que demarque a fronteira da freguesia equidistante.... só náo entende se for contra o governo... parece-me perfeitamente cristalino....

entrementes não se conçeguiu comprar toner prás impreççoras lá do tribunal ....



a dívida pública portuguesa vai de vento em poupa....  e é assim ...é a vida... é fazer as contas....

in anårca cønštipadö - post de José Manuel Fonseca