quinta-feira, outubro 31, 2024
Indira Gandhi foi assassinada há quarenta anos...
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Vermeer nasceu há 392 anos
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O deslizamento da Ribeira Quente, na ilha de São Miguel, matou 29 pessoas há vinte e sete anos...
“Todos nós, porque é uma freguesia pequena, acabámos por perder algum amigo. Temos também situações de famílias que desapareceram quase todas, é o caso de um pescador que andava na minha embarcação e que perdeu a mulher e os quatro filhos. Situações destas marcam muito o sentimento das pessoas na freguesia e ainda hoje, principalmente quando se chega perto da data, ninguém deixa de ficar comovido”, conta o presidente da Junta de Freguesia da Ribeira Quente, Gualberto Rita.
No dia da tragédia, que vitimou residentes entre as três semanas de idade e os 76 anos, Gualberto Rita, de 44 anos, morava na freguesia. Acabou por deixá-la, quando os deslizamentos de terras a deixaram irreconhecível.
“Na altura, os peritos na matéria disseram que o deslizamento poderá ter atingido os 200 quilómetros/hora e que foi de tal forma brusco que cortou as casas pelos alicerces”, recorda.
Maria do Carmo Moniz, de 65 anos, perdeu o marido naquela madrugada, mas os filhos foram poupados, assim como outros familiares que se refugiaram na casa, fugindo às inundações nas habitações junto à ribeira que atravessa parte da freguesia.
“A minha mãe dizia que no fim do mundo iria haver um terramoto e eu na minha ideia pensava que era o terramoto de que a minha mãe falava”, explica, lembrando que o rés-do-chão foi o abrigo de todos, pelo menos até uma segunda derrocada os atirar para fora de casa.
O marido já não teve hipótese. A casa encheu-se de entulho, terra, pedras, roupas da vizinha de cima.
Maria do Carmo e os familiares refugiaram-se na única casa poupada às enxurradas, noutra rua.
“Começámos a puxar as pessoas, mas algumas já iam na lama, vinham todas enroladas e cortadas dos vidros. Houve uma grávida que foi salva, assim como um rapaz que foi agarrado pelos cabelos”, lembra por sua vez Aida Arruda, de 57 anos, dona da única casa que ficou intacta e que foi abrigo de dezenas de pessoas.
Aida Arruda não esquece a noite “horrorosa” em que “não se via nada”, já que não havia eletricidade, água ou telecomunicações.
“Há coincidências que não têm explicação, porque o meu marido tinha trazido naquele dia um Petromax [candeeiro a petróleo] da casa da minha sogra sem nenhuma razão e foi isso que ajudou a puxar as pessoas”, diz.
Silvino Amaral, de 82 anos, pároco na Ribeira Quente há 56, fez os 29 funerais das vítimas, numa altura em que a freguesia ficou inacessível por terra, com as autoridades a deslocarem-se de helicóptero.
“Foi uma tragédia num lugar tão pequenino, eu conhecia-os quase todos, cheguei a batizar alguns, ainda acartei alguns cadáveres do posto clínico para o centro social e depois fiz o velório. Não tínhamos água e lavámos os cadáveres com água da chuva”, descreve o sacerdote.
O pároco da Ribeira Quente relembra o clima de medo vivido nos momentos seguintes à tragédia, num “ambiente de tal ordem” que a população nem sequer compareceu aos velórios com medo de nova catástrofe.
Às avalanches de terra sucedeu-se uma avalanche de generosidade, refere o padre, apontando donativos do continente, mas também do estrangeiro ou de entidades como a Caritas. Foi, inclusive, “criada de imediato uma comissão de gestão dos donativos para distribuir pelas vítimas”.
Depois da tragédia de 1997, foi construído um heliporto junto à praia da Ribeira Quente, tendo em conta a existência de “uma estrada de risco” como única via de acesso à freguesia, a mesma que existe até hoje.
Silvino Amaral garante que a tragédia se mantém na memória da população da Ribeira Quente, tanto que as chuvas intensas que ocasionalmente caem sobre a freguesia deixam “as pessoas em sobressalto”.
“Isto é uma fajã e estas fajãs têm essa sina, esse risco, estão engolidas por mar e esmagadas pela montanha, de maneira que a todo o tempo pode acontecer”, afirma.
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El-Rei D. Luís I nasceu há 186 anos
Luís herdou a coroa em novembro de 1861, sucedendo ao seu irmão D. Pedro V por este não deixar descendência, e foi aclamado rei a 22 de dezembro do mesmo ano. A 27 de setembro do ano seguinte casou-se, por procuração, com D. Maria Pia de Sabóia, filha do rei Vitor Emanuel II da Itália. Enquanto infante serviu na marinha, visitando a África Portuguesa. Exerceu o seu primeiro comando naval em 1858.
Luís era um homem culto e de educação esmerada, como todos os seus irmãos. De grande sensibilidade artística, pintava, compunha e tocava violoncelo e piano. Poliglota, falava corretamente várias línguas europeias. Fez traduções de obras de William Shakespeare.
Durante o seu reinado e, em consequência da criação do imposto geral de consumo, que a opinião pública recebeu mal, originou-se o motim a que se chamou a Janeirinha (em finais de 1867). Também a 19 de maio de 1870, se verificou uma revolta militar, promovida pelo marechal Duque da Saldanha e que pretendia a demissão do governo. À revolta de 19 de maio, respondeu o monarca em 29 de agosto, com a demissão do ministério de Saldanha, chamando ao poder Sá da Bandeira.
Em setembro de 1871, subiu ao poder Fontes Pereira de Melo, que organizou um gabinete regenerador, o qual se conservou até 1877. Seguiu-se o Duque de Ávila, que não se aguentou durante muito tempo por lhe faltar maioria. Assim, e depois do conflito parlamentar que rebentou em 1878, Fontes foi chamado outra vez para constituir gabinete. Consequentemente, os progressistas atacaram o rei, acusando-o de patrocinar escandalosamente os regeneradores. Este episódio constitui um incentivo ao desenvolvimento do republicanismo. Em 1879, D. Luís chamava, então, os progressistas a formarem governo.
No seu tempo surgiu a Questão Coimbrã (1865-1866) e ocorreu a iniciativa das Conferências do Casino (1871), a que andavam ligados os nomes de Antero de Quental e Eça de Queiroz, os expoentes de uma geração que se notabilizou na vida intelectual portuguesa. De temperamento calmo e conciliador, foi um modelo de monarca constitucional, respeitador escrupuloso das liberdades públicas. Do seu reinado merecem especial destaque o início das obras dos portos de Lisboa e de Leixões, o alargamento da rede de estradas e dos caminhos-de-ferro, a construção do Palácio de Cristal, no Porto, a abolição da pena de morte (para os crimes civis), a abolição da escravatura no Reino de Portugal e a publicação do primeiro Código Civil.
Em 1884, foi efetuada a Conferência de Berlim, resultando daí o chamado Mapa Cor-de-Rosa, que definia a partilha de África entre as grandes potências coloniais: Alemanha, Bélgica, França, Inglaterra e Portugal.
Fértil em acontecimentos, é no reinado de Luís I que são fundados alguns dos partidos políticos portugueses: o Partido Reformista (1865), que ascendeu ao poder em 1868, o Partido Socialista Português (1875), com o nome de Partido Operário Socialista, e o Partido Progressista (1876), que chega ao poder em 1879. Em 1883, dá-se a realização do Congresso de Comissão Organizadora do Partido Republicano. No final do seu reinado, o Partido Republicano apresenta-se já como uma força política perfeitamente estruturada.
Luís era principalmente um homem das ciências, com uma paixão pela oceanografia. Investiu grande parte da sua fortuna no financiamento de projetos científicos e de barcos de pesquisa oceanográfica, que viajaram pelos oceanos em busca de espécimes.
Luís seguiu os passos de sua mãe - D.ª Maria II, mandando construir e fundar associações culturais. Em 1 de junho de 1871, D. Luís esteve no Seixal (uma vila fundada pela sua mãe), para testemunhar a fundação da Sociedade Filarmónica União Seixalense. Neste mesmo dia terminava a Guerra Franco-Prussiana.
Morre, subitamente, no seu palácio de verão, na cidadela de Cascais, a 19 de outubro de 1889. Sucede-lhe o seu filho Carlos, sob o nome de D. Carlos I de Portugal.
Jaz no Panteão dos Braganças, no Mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa. No dizer dos biógrafos, D. Luís, era: "muito agradável e liberal. [...] A Sr.ª D. Maria Pia, dizia que ele era um pouco doido, aludindo a certas aventuras de amor. [...] Além de tais aventuras, nada satisfazia mais o sr. D. Luís que o culto da arte. Escrevia muito, traduzia obras estrangeiras, e desenhava; mas o seu entusiasmo ia sobretudo para a música. Tinha uma grande coleção de violinos, e um bom mestre-escola [...]".
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Saudades de Ali Farka Touré...
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quarta-feira, outubro 30, 2024
Michael Jackson lançou o álbum Invincible há vinte e três anos...
Postado por Fernando Martins às 23:00 0 bocas
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Música adequada à data...
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Marcadores: Agustín Lara, boleros, México, música, Piensa en mí
Porque um Poeta continua vivo, enquanto for lido e recordado...
(imagem daqui)
Carta
O pombal das cartas
começa o seu impossível voo
desde as trémulas mesas
onde se debruça a recordação,
a gravidade da ausência,
o coração, o silêncio.
Ouço o batimento de cartas
navegando em direcção ao centro.
Onde vou encontro-me
com homens e mulheres
gravemente feridos pela ausência,
desgastados pelo tempo.
Cartas, relações, cartas:
postais, sonhos
fragmentos de ternura,
projetados no céu,
lançados de sangue a sangue
e de desejo a desejo.
Ainda que debaixo da terra
esteja o meu corpo que ama
escreve-me na terra
que eu hei-de escrever-te.
A um canto emudecem
cartas velhas, velhos envelopes,
com a cor da idade
impressa sobre a escrita.
Ali perecem as cartas
Cheias de estremecimentos.
Ali agoniza a tinta
e desfalecem as folhas soltas,
e o papel enche-se de buracos
como um breve cemitério,
das paixões de antes
dos amores de depois.
Ainda que debaixo da terra
esteja o meu corpo que ama
escreve-me na terra
que eu hei-de escrever-te.
Quando te escrevo
emocionam-se os tinteiros:
os negros tinteiros frios
fazem-se vermelhos e ternos,
e um claro calor humano
ergue-se do fundo negro.
Quando te escrevo,
escrevem-te os meus ossos:
escrevo-te com a inapagável
tinta do meu sentimento.
Além vai a minha carta incandescente,
pomba forjada no fogo,
com as duas asas dobradas
e a direção no meio.
Ave que só persegue
por ninho o ar e o céu,
carne, mãos, olhos teus,
e o espaço do teu alento.
E estarás nua
dentro dos teus sentimentos,
sem roupa, para a sentir
completamente contra o teu peito.
Ainda que debaixo da terra
esteja o meu corpo que ama
escreve-me na terra
que eu hei-de escrever-te.
Ontem uma carta ficou
abandonada e sem dono,
voando acima dos olhos
de alguém que perdeu o seu corpo.
Cartas que permanecem vivas
falando aos mortos
papel anelante, humano,
sem olhos que possam sê-lo.
Enquanto os caninos crescem,
sinto cada vez mais perto
a leve voz da tua carta
que é como um clamor imenso.
Chegará enquanto durmo,
se não for possível desperto.
E as minhas feridas hão-de ser
os tinteiros derramados,
as bocas estremecidas
de recordar os teus beijos
e com a sua voz inaudível
hão-de repetir: amo-te.
Miguel Hernández
Postado por Pedro Luna às 11:40 0 bocas
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Grace Slick, a vocalista dos Jefferson Airplane, nasceu há 85 anos
Grace Slick, com nome de batismo Grace Barnett Wing, (Evanston, 30 de outubro de 1939) é uma cantora e compositora norte-americana, conhecida por ter sido vocalista da banda de rock psicadélico Jefferson Airplane e pela sua participação nas encarnações posteriores da banda, Jefferson Starship e Starship, além de seu trabalho solo. Slick é considerada uma das mais importantes personalidades a levar o rock psicodélico aos media.
Foi adicionada ao Hall da Fama do Rock and Roll em 1996, como integrante dos Jefferson Airplane.
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Postado por Fernando Martins às 08:50 0 bocas
Marcadores: Grace Slick, Jefferson Airplane, Jefferson Starship, música, rock psicadélico, Starship, White Rabbit, Woodstock
Orson Welles, na rádio, com um livro de ficção científica, causou o pânico na América há 86 anos...!
O narrador foge então com a sua mulher para Leatherhead, mas tem que voltar a casa para devolver a carruagem que tinha pedido emprestado. Nessa altura, repara que os marcianos se locomovem em máquinas com tripés metálicos - os tripods - passando facilmente pela resistência militar oferecida pelos humanos. Têm além disso uma nova arma que dispara bombas de fumo negro, que matam todos os humanos que entram em contacto com ela. O narrador encontra então um artilheiro em fuga, que lhe diz que caiu outro cilindro, cortando o caminho de regresso à sua mulher. Os dois decidem viajar juntos, mas um ataque dos marcianos acaba por os separar.
A narração passa então para a história da evacuação em massa de Londres, devido à queda de mais cilindros nos seus arredores, contada pelo irmão do narrador, que acaba por conseguir escapar de barco.
Voltando ao narrador, este acaba por ficar encurralado numa casa em ruínas destruída pela queda de um dos cilindros, acompanhado por um cura. Nessa altura ele observa os costumes dos marcianos, constatando que eles usam os humanos como alimento, absorvendo o seu sangue diretamente. No entanto, o cura, traumatizado pelos acontecimentos, enlouquece, fazendo com que os marcianos entrem na casa e acabem por o capturar. Finalmente os marcianos abandonam a cratera e o narrador consegue deixar a casa em ruínas. Quando chega a Londres, deserta, repara que as plantas marcianas começam a morrer, assim como os marcianos. Estavam a morrer devido a uma bactéria contra a qual não tinham imunidade. O narrador regressa então a casa, onde, para sua surpresa, encontra a sua mulher.
Quando o enredo se tornou realidade - Orson Welles gera o pânico em Nova Iorque
Em 30 de outubro de 1938 a rede de rádio CBS interrompeu a sua programação para noticiar uma suposta invasão alienígena. Na verdade, nada mais era que um programa semanal, onde a história de A Guerra dos Mundos era dramatizada pelo jovem Orson Welles na forma de programa jornalístico. Entretanto, houve grande pânico, devido a um mal-entendido: cerca de 6 milhões de pessoas sintonizaram o programa e metade delas fê-lo depois da introdução, em que se explicava que não passava de uma peça de ficção, calculou a própria CBS. Pelo menos 1,2 milhão de pessoas acreditou ser um facto real, meio milhão teve a certeza de que o perigo era iminente, entrando em pânico, sobrecarregando as linhas telefónicas, com aglomerações nas ruas e congestionamentos, causados por ouvintes tentando fugir do perigo. O caos paralisou três cidades. O programa foi um sucesso de audiência, fazendo a CBS bater a emissora concorrente NBC.
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Marcadores: A Guerra dos Mundos, H. G. Weels, Herbert George Wells, literatura fantástica, Orson Welles, pânico, rádio
Maradona nasceu há 64 anos...
Diego Armando Maradona Franco (Lanús, 30 de outubro de 1960 - Tigre, 25 de novembro de 2020) foi um treinador e futebolista argentino que atuava como atacante. Considerado um dos maiores futebolistas de todos os tempos, liderou a conquista do Campeonato do Mundo de 1986, marcando, nos quartos-de-final, o Golo do Século. Ele ainda disputou mais três mundiais (1982, 1990 e 1994), tendo alcançado o vice-campeonato em 1990. A Copa de 1994 ficou marcada como o ponto final da vitoriosa trajetória de Maradona pela Seleção, após ele ser apanhado no exame antidoping na partida contra a Nigéria (a segunda da Argentina no Mundial). Por conta de sua notória participação nos mundiais, em 2002 ele foi escolhido para a Equipa de Sonho dos Campeonatos do Mundo FIFA.
Amplamente considerado um dos maiores, mais famosos e mais polémicos jogadores do século XX, diversas personalidades e organizações reconheceram-no como um dos melhores jogadores da história do futebol e dos mundiais. Na votação do Melhor Jogador do Século XX pela FIFA, realizada em dezembro de 2000, ele ficou na primeira posição na votação popular e em terceiro na votação dos especialistas selecionados pela FIFA. Neste mesmo ano, ele foi eleito o quinto melhor jogador da história pelo IFFHS.
Enquanto jogador, Maradona foi reverenciado como uma divindade em seu país natal, sendo criada inclusive uma igreja dedicada a ele. O seu maior momento foi na Campeonato do Mundo de 1986 que, na opinião popular, foi ganha sozinha por El Pibe de Oro, outra das suas muitas alcunhas. Nesse Campeonato, que ficou conhecida como "O Campeonato de Maradona", Dieguito teve influência direta em 71% dos 14 golos anotados pela Argentina na campanha do título (ele marcou cinco tentos e teve cinco assistências para golo), sendo a maior percentagem individual da história das Copas. Internacionalmente, Maradona também consagrou-se como herói da equipe italiana do Napoli, um clube que, embora tradicional, esteve entre os pequenos do país. Com El Diez, o Napoli viveu momentos de glória no final da década de 80, ganhando os seus dois únicos títulos no Campeonato Italiano e lutando de igual para igual com as maiores equipas do país. Além disso, Maradona foi o primeiro jogador na história do futebol a estabelecer duas vezes o recorde mundial de transferência mais cara: primeiro, quando foi transferido para o Barcelona por um recorde mundial de 5 milhões de euros, e o segundo quando foi transferido para o Nápoles pelo valor recorde de 6,9 milhões de euros.
A Batalha do Salado foi há 684 anos
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Marcadores: Batalha do Salado, D. Afonso IV, reconquista
O padrinho Carlos César faz hoje 68 anos
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Kevin Pollak nasceu há 67 anos
Saudades de Jason Mizell...
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Marcadores: assassinato, DJ, hip hop, Jam Master Jay, Jason Mizell, música, rap, Run-D.M.C.
Paul Valéry nasceu há 153 anos
Valéry nasceu em Sète, filho de um pai corso e uma mãe genovesa-ístria, numa cidade da costa mediterrânea do Hérault, mas foi criado em Montpellier, maior centro urbano da região. Após a educação católica romana tradicional, estudou Direito na universidade, passando a residir em Paris a maior parte do resto de sua vida, onde fez, durante algum tempo, parte do círculo de Stéphane Mallarmé.
Realizou os estudos secundários em Montpellier e iniciou a sua carreira em Direito em 1889. Na mesma época publicou seus primeiros versos, fortemente influenciados pela estética da literatura simbolista dominante na época. Em 1894 instalou-se em Paris, onde trabalhou como redator no Ministério de Guerra. Depois da Primeira Guerra Mundial dedicou-se inteiramente à literatura e foi aceite pela Academia Francesa em 1925.
A sua obra poética foi influenciada pelo simbolista Stéphane Mallarmé, que consequentemente influenciou outro francês, Jean-Paul Sartre.
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Anne
Anne qui se mélange au drap pâle et délaisse
Des cheveux endormis sur ses yeux mal ouverts
Mire ses bras lointains tournés avec mollesse
Sur la peau sans couleur du ventre découvert.
Elle vide, elle enfle d'ombre sa gorge lente,
Et comme un souvenir pressant ses propres chairs,
Une bouche brisée et pleine d'eau brûlante
Roule le goût immense et le reflet des mers.
Enfin désemparée et libre d'être fraîche,
La dormeuse déserte aux touffes de couleur
Flotte sur son lit blême, et d'une lèvre sèche,
Tette dans la ténèbre un souffle amer de fleur.
Et sur le linge où l'aube insensible se plisse,
Tombe, d'un bras de glace effleuré de carmin,
Toute une main défaite et perdant le délice
A travers ses doigts nus dénoués de l'humain.
Au hasard !
A jamais, dans le sommeil sans hommes
Pur des tristes éclairs de leurs embrassements,
Elle laisse rouler les grappes et les pommes
Puissantes, qui pendaient aux treilles d'ossements,
Qui riaient, dans leur ambre appelait les vendanges,
Et dont le nombre d'or de riches mouvements
Invoquait la vigueur et les gestes étranges
Que pour tuer l'amour inventent les amants...
Paul Valéry
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Marcadores: França, literatura, Paul Valéry, poesia, Simbolismo
Ezra Pound nasceu há 138 anos
Ezra Weston Loomis Pound (Hailey, 30 de outubro de 1885 - Veneza, 1 de novembro de 1972) foi um poeta, músico e crítico literário americano que, juntamente com T. S. Eliot, foi uma das maiores figuras do movimento modernista da poesia do início do século XX no seu país. Ele foi o motor de diversos movimentos modernistas, nomeadamente do Imagismo (o seu líder e principal representante) e do Vorticismo.
A Pact
I make a pact with you, Walt Whitman -
I have detested you long enough.
I come to you as a grown child
Who has had a pig-headed father;
I am old enough now to make friends.
It was you that broke the new wood,
Now is a time for carving.
We have one sap and one root -
Let there be commerce between us.
Ezra Pound
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Marcadores: Ezra Pound, Fascismo, modernismo, poesia
Agustín Lara nasceu há 126 anos
Sus intérpretes principales fueron y son Pedro Vargas, quien era su compadre, Toña la Negra (María Antonia Peregrino Álvarez), Pedro Infante, Juan Arvizu, Nestor Mesta Chayres, Javier Solís, Alejandro Algara, Hugo Avendaño, Plácido Domingo, Julio Iglesias, Manuel Mijares, Vicente Fernández, Pérez Prado y otros artistas más.
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Marcadores: Agustín Lara, boleros, Espanha, México, música, Solamente una vez
O poeta Miguel Hernández nasceu há 114 anos...
Miguel Hernández Gilabert (Orihuela, 30 de octubre de 1910 - Alicante, 28 de marzo de 1942) fue un poeta y dramaturgo de especial relevancia en la literatura española del siglo XX. Aunque tradicionalmente se le ha encuadrado en la generación del 36, Miguel Hernández mantuvo una mayor proximidad con la generación anterior hasta el punto de ser considerado por Dámaso Alonso como «genial epígono» de la generación del 27. Actualmente - y tras las interesantes aportaciones de A. Sánchez Vidal - se le asocia a la Escuela de Vallecas.
Busto de Miguel Hernández en el Paseo de los Poetas, El Rosedal, Buenos Aires
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Las cárceles
I
Las cárceles se arrastran por la humedad del mundo,
van por la tenebrosa vía de los juzgados;
buscan un hombre, buscan a un pueblo, lo persiguen,
lo absorben, se lo tragan.
No se ve, que se escucha la pena de metal,
el sollozo del hierro que atropelan y escupen:
el llanto de la espada puesta sobre los jueces
de cemento fangoso.
Allí, bajo la cárcel, la fábrica del llanto,
el telar de la lágrima que no há de ser estéril,
el casco de los odios y de las esperanzas,
fabrican, tejen, hunden.
Cuando están las perdices más roncas y acopladas,
y el azul amoroso de las fuerzas expansivas,
un hombre hace memoria de la luz, de la tierra,
húmedamente negro.
Se da contra las piedras la libertad, el día,
el paso galopante de un hombre, la cabeza,
la boca con espuma, con decisión de espuma,
la libertad, un hombre.
Un hombre que cosecha y arroja todo el viento
desde su corazón donde crece un plumaje:
um hombre que es el mismo dentro de cada frío,
de cada calabozo.
Um hombre que ha soñado con las aguas del mar,
y destroza sus alas como um rayo amarrado,
y estremece las rejas, y se clava los dientes
en los dientes de trueno.
Miguel Hernández
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Napoleão Amorim morreu há um ano...
Falecimento de Napoleão Amorim
Chega-nos a notícia do falecimento do Eng. Napoleão Ferreira Amorim (30.03.1924 - 30.10.2023), cantor, que teve passagens pelas Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra e da Universidade do Porto, tendo feito na última a sua formatura. O tenor Napoleão Amorim, natural de Espinho, era o mais antigo cantor da escola clássica em atividade. Deixou alguns registos fonográficos, gravados no outono da vida.
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Marcadores: Fado de Coimbra, Napoleão Amorim, Santa Clara