A Alcoviteira (1656): a figura da esquerda crê-se ser o auto retrato de Vermeer
Vermeer viveu toda a sua vida na sua terra natal, onde está sepultado, na Igreja Velha de Delft.
É o segundo pintor holandês mais famoso e importante do
século XVII. Pouco se sabe da sua vida. Era filho de Reynier Jansz e Dingenum Baltens. Casou-se em
1653 com
Catharina Bolenes
e teve 15 filhos. No mesmo ano juntou-se à guilda
de pintores de São Lucas. Mais tarde, foi escolhido para presidir a
guilda. Sabe-se que vivia com poucos rendimentos como comerciante de
arte, e não pela venda dos seus quadros. Por vezes até foi obrigado a
pagar com quadros dívidas nas lojas de comida locais. Morreu muito
pobre. A sua viúva teve de vender todos os quadros que ainda estavam na
sua posse ao conselho municipal, em troca de uma pequena pensão (uma
fonte diz que foi só um quadro: a última obra de Vermeer, intitulada
Clio). Depois
da sua morte, Vermeer foi esquecido. Muitas vezes, os seus quadros
foram vendidos com a assinatura de outro pintor, para lhe aumentar o
valor. Foi só muito recentemente que a grandeza de Vermeer foi
reconhecida pelo historiador de arte
Théophile Thoré, que
fez uma declaração, atribuindo 76 pinturas a Vermeer, número esse que
foi em breve reduzido por outros estudiosos. No princípio do
século XX havia muitos rumores de que ainda existiriam quadros de Vermeer para descobrir.
Cristo na casa de Marta e Maria (1654-1655)
Jovem adormecida (1657)