segunda-feira, julho 22, 2019

Um maluco matou 76 pessoas na Noruega faz hoje oito anos

Edifício governamental danificado pela explosão
  
Os atentados de 22 de julho de 2011 na Noruega consistiram numa explosão na zona de edifícios governamentais da capital, Oslo, e num tiroteio ocorrido poucas horas depois, na ilha de Utøya (no lago Tyrifjorden, Buskerud). Os atentados, perpetrados por um ativista de extrema-direita e fundamentalista cristão, resultaram em pelo menos 76 mortos (68 em Utoya e 8 em Oslo).
Local da explosão - vermelho: prédio do governo; azul: ministério do Petróleo e laranja: localização provável da bomba
  
Oslo
Às 15.20 horas CET (13.20 UTC), houve uma grande explosão junto dos prédios onde se situa o gabinete do primeiro-ministro da Noruega Jens Stoltenberg, danificando vários edifícios e provocando oito mortos e numerosos feridos. Na zona fica também a sede do Ministério do Petróleo e Energia, que foi o edifício mais danificado. Segundo os meios de comunicação locais, o edifício do governo atingido ficou praticamente destruído e a zona "assemelha-se a uma zona de guerra", pelos danos causados. De acordo com as declarações da polícia, o atentado foi perpetrado mediante um carro-bomba e pode ter consistido em uma ou mais explosões que atingiram os edifícios, deixando o edifício do gabinete do primeiro-ministro em chamas e os seus dezassete pisos com graves danos. Para uma melhor ação das equipas de emergência, a polícia vedou o acesso à área e evacuou a totalidade do resto dos edifícios governamentais.
Meios de comunicação noruegueses asseguraram que "literalmente" se sentiu um movimento no solo com a explosão. Testemunhos no local asseguraram que poderá ter sido causada por um carro-bomba. Além disso, o estrondo da explosão e a onda de choque foram sentidos a muitos quilómetros em redor.
Utøya fica no lago Tyrifjorden, a nordeste de Nes

Utøya
Poucas horas depois, na ilha de Utøya, ao norte da capital, um homem armado abriu fogo contra os participantes de um acampamento de jovens («universidade de verão»), organizado pela juventude do Arbeiderpartiet (Partido Trabalhista Norueguês), que atualmente está no governo do país. Entre 400 e 600 pessoas participavam do evento e pelo menos 68 foram mortas no atentado. O atirador, vestido com um uniforme de polícia, justificou a sua entrada no campo como «verificação de rotina após o atentado em Oslo» e começou a disparar contra os jovens. Estava prevista uma visita do primeiro-ministro Jens Stoltenberg ao acampamento.
  
Autoria
O cidadão norueguês Anders Behring Breivik (Oslo, 13 de fevereiro de 1979), foi descrito inicialmente como um fundamentalista cristão, embora tal definição seja contestada (não no que concerne ao "cristão"). Muitos mantém a definição de Breivik como um fundamentalista cristão. O ativista, ligado à extrema-direita europeia, filiado numa loja maçónica de Oslo, neoconservador e defensor do Estado de Israel, foi o autor confesso dos atentados. Foi acusado de ter entrado, disfarçado de agente da polícia, no acampamento de jovens do Partido Trabalhista (Arbeiderpartiet), na ilha de Utøya, abrindo fogo contra os presentes e matando pelo menos 68 deles. Também se lhe atribui a autoria do atentado usando bombas em combinação, ocorrido cerca de duas horas antes, em Oslo. Behring foi preso em Utøya, ficando sob custódia da polícia.
De acordo com o chefe da polícia de Oslo, Breivik era dono de uma empresa agrícola. Estava inscrito no registo estadual com duas armas - uma automática e uma pistola do tipo Glock. Em maio de 2009, inscreveu a sua empresa agrícola (uma quinta no leste do país) no registo de comércio com o nome de "Breivik Geofarm". Segundo a polícia, isso permitiu que comprasse grandes quantidades de fertilizantes, que podem ser usados na fabricação de explosivos, sem levantar suspeitas.
De 1999 a 2006, Anders Behring Breivik foi membro do Fremskrittspartiet (Partido do Progresso), de direita, populista, que defende maiores restrições à imigração. Entre 1997 e 2007, Breivik participou ativamente na juventude do partido (Framstegspartiet sin Ungdom, FpU), tendo servido em várias funções, inclusive a de presidente da secção local de Oslo-Oeste (de janeiro a outubro de 2002) da organização e a de diretor da mesma secção, entre outubro de 2002 e novembro de 2004. Apesar disso, o líder do Fremskrittspartiet, Siv Jensen, garante que Breivik já não militava no partido e "nunca foi muito ativo".
Retratado como neonazi pelos media, Anders na verdade auto-proclamava-se anti-nazi e defensor do Estado de Israel como bastião da Civilização Ocidental no Oriente Médio, ao mesmo tempo em que coloca a ideologia nazi, do marxismo cultural e do fundamentalismo islâmico num mesmo "pacote anti-Ocidente".
Segundo o chefe dos serviços de informação, Øystein Mæland, Anders Behring Breivik parecia situar-se na extrema-direita política e seria um "fundamentalista cristão". Breivik manifestou-se em blogs, atacando o multiculturalismo e o Islão. "Quando o multiculturalismo deixará de ser uma ideologia criada para destruir a cultura europeia, as tradições e a identidade do Estado-nação?", escreveu ele em comentário postado no dia 2 de fevereiro de 2010, num site de extrema-direita (www.documento.no). Um jornalista do diário DagBladet definiu Breivik como "islamofóbico, pró-Israel, anti-imigração, hipernacionalista e relativamente intelectual, que cresceu na zona oeste de Oslo, a parte rica e burguesa". Na sua suposta página no Facebook, dizia que é solteiro, cristão (mas contra a política do Vaticano), conservador, interessado em fisiculturismo, francomaçonaria e caça. Devido ao crime, as contas de Anders B. Breivik no Facebook e no Twitter foram bloqueadas pela polícia.

(imagem daqui)
 
Anders Behring Breivik (Oslo, 13 de fevereiro de 1979) é um terrorista norueguês e o autor confesso dos ataques na Noruega em 2011. Até este momento (julho de 2013) não se sabe se agiu sozinho. A ideologia de extrema-direita de Breivik é manifesta em uma coleção de textos intitulados "2083 - Uma declaração europeia de independência", que foi distribuída por Breivik nos meios virtuais no dia dos ataques. Nos textos, o terrorista expressa suas visões de mundo, que incluem conservadorismo cultural radical, ultranacionalismo, islamofobia, homofobia, misoginia e racismo. O autor considera o marxismo cultural e a Ásia como duas ameaças à Cristandade. Ele foi acusado de, vestido como um polícia, ter entrado em 22 de julho de 2011, no terreno de um acampamento de jovens da Arbeiderpartiet norueguês (Partido dos Trabalhadores) na ilha de Utøya, abrir fogo contra os jovens presentes e matar pelo menos 68 deles. Ele também foi associado com as explosões combinadas ocorridas duas horas antes em Oslo. Anders foi preso em Utøya e está atualmente sob custódia da polícia. No dia 29 de novembro de 2011, foi divulgado um relatório afirmando que o norueguês estava doente quando matou 77 pessoas. Psiquiatras consideraram o atirador louco, logo não deveria ser condenado a prisão e, no máximo, deveria ser internado num centro psiquiátrico, possivelmente a vida toda.
De acordo com o chefe de polícia de Oslo, Anders era dono de uma empresa agrícola e tinha registadas duas armas (uma automática e uma pistola do tipo Glock). Em maio de 2009 ele registou uma empresa agrícola com o nome "Breivik Geofarm" no comércio.
  
Condenação
Condenado por unanimidade no dia 24 de agosto de 2012, em Oslo, a 21 anos de prisão, prorrogáveis, ouviu com um sorriso o veredicto no qual foi declarado responsável pelo assassinato de 77 pessoas no dia 22 de julho de 2011 ao disparar contra um acampamento de jovens trabalhistas, depois de detonar uma bomba perto da sede do governo da Noruega. Por decisão do tribunal de Oslo, a sentença é prorrogável e pode estender-se indefinidamente, se a Justiça norueguesa avaliar que o réu continua a representar um perigo para a sociedade. Breivik respondeu pelas mortes causadas em um duplo atentado de 22 de julho de 2011, em Oslo e na ilha de Utoya, na Noruega. A custódia é uma figura legal do direito norueguês, que na prática pode equivaler a uma prisão perpétua.
Anders Behring Breivik sorriu ao ouvir o veredicto da justiça, fez a saudação da extrema-direita e pediu desculpas aos extremistas por não ter conseguido matar mais pessoas no ataque pelo qual foi condenado a 21 anos de prisão, numa prova de que o assassino em massa norueguês permaneceu desafiador até o fim. Para o autoproclamado guerreiro em batalha contra o multiculturalismo e a "invasão do Islão", a sentença máxima de 21 anos de prisão e não o confinamento num hospital psiquiátrico, foi a melhor possível. Ele já havia dito que ser enviado para uma instituição psiquiátrica - como pedido pelos promotores - seria um destino "pior do que a morte". O atirador inicialmente dissera que só recorreria caso fosse declarado doente mental e condenado a tratamento psiquiátrico forçado. O criminoso afirmou querer ser condenado, para que não pesasse dúvida sobre sua sanidade e sua ideologia e não deve recorrer da sentença. O atirador era réu confesso dos piores ataques no país desde a Segunda Guerra Mundial. Seus advogados afirmaram que ele não vai apelar da sentença. Como a culpa de Breivik, de 33 anos, não estava em questão, o tema central do julgamento, que terminou no dia 22 de junho, foi sua saúde mental.
A custódia é uma figura legal do Direito norueguês, que, na prática, pode equivaler à prisão perpétua. Uma vez cumprida a pena, esta pode ser prolongada por forma indefinida caso seja considerado que o réu continua a ser um perigo para a sociedade. A pena será cumprida num centro de segurança máxima em Ila, a oeste de Oslo, onde Breivik permaneceu em prisão preventiva desde o dia do crime.
  

Rick Davies, dos Supertramp, faz hoje 75 anos!

Richard Davies (22 de julho de 1944, Eastcott Hill, Inglaterra) é um músico anglo-americano, mais conhecido por ser co-fundador e o líder da banda britânica Supertramp.
Rick toca teclado, piano (incluindo o piano elétrico Wurlitzer), gaita, órgão, escaleta e percussão, além de compor canções e letras. Rick, ao lado de Roger Hodgson, era um dos vocalistas principais da banda e responsável pelo registo vocal de barítono (em contraste com o registo de tenor de Hodgson).
Davies começou a aprender música aos 12 anos, na sua cidade natal, na banda marcial da Associação Britânica de Estradas de Ferro, como percussionista. Numa entrevista de 2002 ele contou: "Quando criança, a percussão das bandas marciais chamava-me a atenção quando aconteciam desfiles cívicos na minha cidade, na Inglaterra. Para mim, era um som fantástico. Pouco tempo depois, arranjei uma bateria e fiz aulas do instrumento. Eu levava-as a sério... por isso, imaginava como prosseguir, tornar-me profissional, um baterista de verdade, mas também ser capaz de ler partituras e tocar com big bands, bandas de rock, música clássica, música latina. Quis definir o que eu queria fazer, tornar-me requisitado e com isso estabelecer-me na vida. Nesse momento, comecei a arranhar nos teclados e por alguma razão as pessoas reagiram melhor do que o que fazia na bateria. Por isso, investi mais naquilo a que as pessoas reagiam melhor".
Em 1959 a atenção de Rick Davies voltou-se para o rock'n'roll e entrou para uma banda chamada Vince and the Vigilantes. Em 1962, enquanto estudava Artes na Faculdade de Swindon, formou a primeira banda da qual foi líder, Rick's Blues, e agregou às suas referências musicais o blues, rhythm and blues e jazz, que desde então são os seus estilos favoritos. No Rick's Blues Davies tocava um piano elétrico Hohner, em vez da bateria. Quando o seu pai adoeceu, Rick acabou com os Rick's Blues, deixou a faculdade e conseguiu um emprego como soldador numa fábrica de sistemas de controle de larga escala. Então, durante algum tempo, as suas aspirações artísticas foram colocadas de lado em nome da sobrevivência da sua família.
Em setembro de 1966, entretanto, Rick recebeu uma oferta para integrar um grupo profissional chamado The Lonely Ones, que tocava basicamente soul e foi um dos primeiros grupos de que o baixista Noel Redding fez parte. Rick foi admitido como organista, embora não soubesse tocar o instrumento, aceitou o posto para se livrar do trabalho na fábrica. The Lonely Ones apresentaram-se na Europa continental, passando pela Suíça e pela Itália. Em julho de 1967, o grupo foi renomeado para "The Joint". Daí em diante, a Suíça e a Alemanha passaram a ser países em que a nova banda sempre fazia shows. Datam dessa época as gravações de bandas sonoras que o The Joint fez para filmes de baixo orçamento, como What's Happening, Der Griller, Jet Generation e Lieber und so Weiter.
Em 1968, The Joint conheceu o milionário holandês Stanley August Miesegaes (apelidado Sam), que morava em Genebra, na Suíça. Após alguns shows, participações na TV suíça, contatos e novos equipamentos, os outros membros desinteressaram-se. Rick Davies era o mais talentoso, e Sam sabia disso, tanto que se dispôs a financiar testes para novos integrantes. Davies então decide voltar para a Inglaterra e reunir músicos para uma nova banda.
Em agosto de 1969 é publicado um anúncio no jornal Melody Maker, ao qual respondem muitos aspirantes, mas foram escolhidos Roger Hodgson (baixo e vocal de apoio), Richard Palmer-James (guitarra e vocal principal) e Keith Baker (bateria). O resultado foi nomeado como Daddy e a banda tocou principalmente em Munique, na Alemanha, no famoso clube PN, com Rick Davies mais concentrado como organista. Lá conheceram o cineasta checo Haro Senft, que teve a ideia de fazer um documentário musical que não desse glamour aos músicos, mas que valorizasse mais a música em si. Os Daddy mostraram-se a banda ideal para esse projeto e, em 14 de dezembro de 1969, foi filmada a apresentação deles com a música "All Along the Watchtower", de Bob Dylan.
Em janeiro de 1970, os Daddy decidem mudar seu nome para Supertramp, por sugestão do guitarrista Richard Palmer-James, que lia àquela altura o livro "The Autobiography of a Supertramp", do poeta galês W. H. Davies. À essa altura, o documentário de Senft já havia sido editado e recebeu o título de "Supertramp Portrait 1970", que não pode ser lançado comercialmente pois Bob Dylan não autorizou o uso da sua música. No entanto, os membros do Supertramp sempre se mostraram gratos a Senft por esse documentário, pois divulgou bem o seu nome nos locais em que foi exibido.
Enquanto isso, Keith Baker saiu e foram abertos testes em fevereiro de 1970 para um novo baterista. O escolhido foi o inglês Robert Millar. Com essa formação, o Supertramp foi ao estúdio para gravar seu primeiro disco, o epónimo Supertramp, patrocinado pelo mecenas Sam. O estilo musical predominante foi o psicadélico, marcado por longos instrumentais e um clima bastante introspectivo. Rick Davies e Roger Hodgson encabeçaram as composições, todas feitas em parceria. Em relação às letras, ambos estavam relutantes, pois nunca haviam feito isso. Depois de muitos desentendimentos entre os integrantes, o guitarrista Richard Palmer-James assumiu a tarefa e compôs as letras, ainda que ele também fosse inexperiente nessa área.
O disco de estreia foi lançado em 14 de julho de 1970, no Clube "Revolution", de Londres. Pouco mais de um mês depois, os Supertramp apresentaram-se no Festival da Ilha de Wight, conhecido como o "Woodstock inglês". A formação da banda ao vivo era completada pelo flautista e saxofonista norte-americano Dave Winthrop, radicado na Inglaterra desde os oito anos de idade. As relações entre os membros nessa primeira fase não eram amigáveis, e os desentendimentos predominavam.
Apesar de tudo, os iniciantes Supertramp foram convidados a gravar a banda sonora de um filme alemão, ainda em 1970. O filme, no título original, chama-se "Fegefeuer" (Purgatory, título em inglês). A banda compôs oito faixas instrumentais para esse projeto, e o disco é uma grande raridade, pois não foi relançado e tão pouco os Supertramp o consideram parte da sua discografia oficial. Quanto aos problemas, chegaram a um ponto entre os membros que Richard Palmer-James preferiu deixar os Supertramp em dezembro de 1970. A ele seguiu-se Robert Millar, alguns meses depois, já em 1971, após os shows particularmente problemáticos que tentaram fazer na Noruega. Millar sofreu um colapso nervoso que o deixou em estado semi-vegetativo, retirou-se do mundo musical e desde então mais nenhuma notícia se teve dele.
Com a entrada de novos membros, Frank Farrell no baixo e Kevin Currie na bateria, Roger Hodgson deixou o baixo em favor da guitarra e essa formação gravou o segundo álbum, Indelibly Stamped. Ao contrário do primeiro disco, em que Hodgson foi o principal cantor, Indelibly Stamped teve como principal cantor o líder Rick Davies. As influências desse disco se concentraram no R&B, jazz e blues, e o resultado foi mais eclético do que o precedente. Outra diferença que começou com o segundo disco foi o trabalho individual de cada compositor, música e letra, e menos em termos de parceria, ainda que não dispensassem as contribuições um do outro nos detalhes e finalização.
Todavia, o facto era que Indelibly Stamped não fez melhor nos tops de sucesso do que o álbum de estreia, as vendas foram inexpressivas e os Supertramp continuavam em dificuldades para agendar shows e crescer no reconhecimento dos ouvintes e até para prover as suas necessidades básicas.
Nessa altura, em janeiro de 1973, ainda sem datas para shows e sem ganhos suficientes, Roger Hodgson, Frank Farrell e Kevin Currie aceitaram o convite para tocar com Chuck Berry como músicos contratados, em alguns shows dele na Inglaterra. Em 1973, Farrell e Currie saíram da banda, cansados de enfrentar revezes, guerras de egos e escassez de recursos. Davies e Hodgson também estavam incertos, e nesse período foram sondados para entrarem na banda Free, de Paul Rodgers e Paul Kossov. Em vez disso, aceitaram participar de algumas faixas do primeiro disco solo de Chick Churchill, tecladista dos Ten Years After, chamado "You & Me". Davies tocou bateria nas faixas "You and Me", "Reality in Arrears", "Ode to an Angel" e "You're not Listening". Enquanto isso, insistiam junto à gravadora A&M e Sam para que não voltassem atrás, pois estavam compondo novas músicas, mais maduras, e precisavam de suporte para encontrar novos músicos.
Nesse período, fizeram teste para baixista e escolheram o escocês Dougie Thomson, que tocara com o Alan Bown Set. Também em 1973 entraram em contacto com Bob C. Benberg, baterista norte-americano que tocava com o Bees Make Honey. Depois disso, estando novamente com cinco músicos, gravaram fitas demo com canções que despontariam pouco depois, como School e Rudy. No final do ano, Dave Winthrop sai da banda, muito desmotivado e sem ver futuro naquela situação.
Para agravar o quadro, Sam decide retirar o seu patrocínio. O holandês percebeu que tanto o seu protegido Rick Davies quanto Roger Hodgson não estavam a fim de misturar música clássica com a influência pop, aspiração que comparece, quando muito, vaga, nos dois álbuns lançados até então. Sam deixa os Supertramp com o equipamento reunido até então, comprado pelo holandês, paga as dívidas da banda junto da A&M e lhes deseja sucesso dali para a frente.
A banda precisava de um tocador de instrumento de sopro, então Dougie lembrou-se do seu colega John Helliwell, da banda anterior, Alan Bown Set. Tenta fazer um contacto, mas Helliwell estava tocando na Alemanha, sem se saber quando iria voltar à Inglaterra. Os testes continuam, a gravação de demos também, assim como as tentativas de aumentar a quantidade de shows. Em 1973, John Helliwell retorna ao país de origem e é informado pela esposa de que o seu antigo colega entrou em contacto. Helliwell fala então com Dougie e este é convidado para um teste. O saxofonista agrada, tanto pela musicalidade quanto pelo bom humor, e ficou com os Supertramp, ainda que nada tenha sido oficializado.
Com essa formação promissora, os Supertramp reúnem-se com a presidência da A&M, que esperava deles um pedido de rescisão de contrato. Em vez disso, a banda pede apoio para mais um álbum. A presidência ouve as fitas demo, fica empolgada e põe os Supertramp em contato com o produtor Dave Margereson, que também gosta do material e juntos tomam as providências para os ensaios e gravações do que se tornaria o álbum Crime of the Century, lançado em 1974. O álbum alcançou a quarta posição nos tops ingleses e a 38ª nos EUA.
No ano seguinte, a banda gravou "Crisis? What Crisis?", que ficou na 20ª posição nos tops ingleses e na 44ª nas norte-americanas. Em 1977, a banda muda para os Estados Unidos e lança "Even in the Quietest Moments", que ficou 16ª posição nos nos tops. Dois anos depois, é a vez do maior sucesso comercial da carreira dos Supertramp, com "Breakfast in America", que alcançou a primeira posição nos EUA e o terceiro lugar na Grã-Bretanha. Durante o recesso do Supertramp, foi lançado em 1980 o disco ao vivo "Paris", que faturou a 8ª posição nos EUA. Em 1982, sai "...Famous Last Words...", que conquistou a 5ª posição nos EUA e a 6ª na Grã-Bretanha.
Rick Davies e Roger Hodgson, embora trabalhassem separadamente em suas composições próprias, creditavam todas a ambos, no mesmo esquema que era feito entre John Lennon e Paul McCartney, dos Beatles. A diferenciação é feita a partir do vocal principal, pois Rick Davies sempre cantou as suas próprias músicas, e Roger Hodgson, a mesma coisa. Entretanto, sabe-se que algumas músicas que alcançaram o Top-20 nos nos tops norte-americanos, como "Bloody Well Right", "Rudy", "Crime of the Century, "Ain't Nobody But Me", "From Now On", "Goodbye Stranger", "Bonnie" e "My Kind of Lady", entre outras, são de autoria de Rick Davies.
Com a saída de Roger Hodgson, em 1983, Davies assumiu o controle das composições do Supertramp. Em 1985, foi lançado "Brother Where You Bound", que chegou à 20ª posição no Reino Unido e 21ª nos Estados Unidos, com críticas bastante favoráveis. Desse disco em diante, o som dos Supertramp torna-se mais próximo do jazz fusion, abandonando bastante de seu lado pop. Em 1986, Rick Davies tocou piano no disco de estreia, auto-intitulado, da dupla humorística canadense "Bowser and Blue".
Em 1987, os Supertramp lançam o álbum "Free as a Bird", com o novo integrante Mark Hart em substituição de Hodgson. O disco fica no 101ª lugar nos Estados Unidos e é considerado pela crítica e pelos fãs como o trabalho mais fraco da banda. Após a turnê de suporte do álbum, os Supertramp entram em paragem.
Ao que se sabe, Rick Davies passou esse tempo compondo e guardando, e acumulou bastante material. Em 1997, tentando reunir músicas e músicos para uma carreira a solo, Davies já havia recrutado John Helliwell e Bob Siebenberg, e preferiu fazer um reunião do Supertramp para esse trabalho. O resultado, "Some Things Never Change", que não chamou a atenção da crítica, embora seja um trabalho de qualidade que remonta ao que a banda fez antes de 1987. Incrivelmente, o álbum ficou na 3ª posição dos tops alemãs e na 74ª nos Estados Unidos.
Dois anos depois, é lançado o álbum duplo "It Was The Best Of Times", que regista a força da nova formação dos Supertramp, mas que só marcou pontos nos nos tops alemães, na 29ª posição. Em 2002 sai "Slow Motion", que foi elogiado pela crítica, ao mesmo tempo em que ressaltada a precariedade da produção. Três anos depois, é lançada a antologia "Retrospectacle", bem mais abrangente do que as similares lançadas nos anos 80. Inclui algumas faixas dos obscuros dois primeiros álbums e também músicas raras de alguns compactos e lados B.
Davies possui atualmente uma companhia, chamada Rick Davies Productions, que é detentora dos direitos de copyright e do nome da banda Supertramp.
Casou-se em 1977 com a nova-iorquina Sue, que é empresária da banda desde 1984. O casal não tem filhos.
Depois de viver nos Estados Unidos durante mais de três décadas, Davies tornou-se cidadão norte-americano.
 
 


Selena Gomez - 27 anos

domingo, julho 21, 2019

Cat Stevens nasceu há 71 anos

 
Anteriormente conhecido pelo nome artístico de Cat Stevens (Londres, 21 de julho de 1948) é um cantor e compositor britânico.
O seu nome de nascimento é Stephen Demetre Georgiou. O pai é de origem greco-cipriota e a sua mãe de origem sueca. Vendeu 40 milhões de álbuns, principalmente entre as décadas de 60 e 70. Em 1971, escreveu uma música para o filme Harold and Maude. Entre as suas canções mais populares estão "Morning Has Broken", "Peace Train", "Moonshadow", "Wild World", "Father and Son" e "Oh Very Young".
Stevens converteu-se ao Islão e abandonou a música em 1978. Desde então passou a se dedicar a atividades beneficentes e educacionais em prol da religião. Toma muito cuidado quanto ao uso das suas músicas. Muitas delas dissertam a respeito de temas de sua vida anterior à conversão, e Stevens não quer mais ser associado a eles. Não surpreende que nunca tenha permitido que qualquer de suas canções fosse usada em comerciais de televisão. Apesar de estar há quase 30 anos afastado da indústria musical, os trabalhos anteriores como Cat Stevens continuam vendendo uma média de 1,5 milhão de discos por ano.
  
 

Os primeiros passos de um humano (Neil Armstrong) noutro planeta foram há cinquenta anos

At 02:39 UTC on Monday July 21, 1969, Armstrong opened the hatch, and at 02:51 UTC began his descent to the lunar surface. The Remote Control Unit controls on his chest kept him from seeing his feet. Climbing down the nine-rung ladder, Armstrong pulled a D-ring to deploy the Modular Equipment Stowage Assembly (MESA) folded against Eagle's side and activate the TV camera, and at 02:56:15 UTC he set his left foot on the surface. The first landing used slow-scan television incompatible with commercial TV, so it was displayed on a special monitor and a conventional TV camera viewed this monitor, significantly reducing the quality of the picture. The signal was received at Goldstone in the United States but with better fidelity by Honeysuckle Creek Tracking Station in Australia. Minutes later the feed was switched to the more sensitive Parkes radio telescope in Australia. Despite some technical and weather difficulties, ghostly black and white images of the first lunar EVA were received and broadcast to at least 600 million people on Earth. Although copies of this video in broadcast format were saved and are widely available, recordings of the original slow scan source transmission from the lunar surface were accidentally destroyed during routine magnetic tape re-use at NASA.
After describing the surface dust as "very fine-grained" and "almost like a powder," Armstrong stepped off Eagle's footpad and uttered his famous line, "That's one small step for [a] man, one giant leap for mankind" six and a half hours after landing. Aldrin joined him, describing the view as "Magnificent desolation."

  

O astronauta Alan Shepard morreu há 21 anos

Alan Barlett Shepard, Jr. (Derry, 18 de novembro de 1923 - Monterey, 21 de julho de 1998) foi um astronauta dos Estados Unidos, integrante dos projetos Mercury e Apollo, segundo homem e primeiro norte-americano a ir ao espaço - num voo suborbital em 1961 - e um dos doze homens que pisaram na Lua, onde esteve na missão Apollo XIV, em fevereiro em 1971.

  
In the Navy
O seu pai era um oficial do exército.
Formado em Ciências pela Academia Naval dos Estados Unidos em Annapolis em 1944 e pela Escola de Piloto de Teste Naval dos Estados Unidos em 1951, Alan Shepard começou a sua carreira naval na Segunda Guerra Mundial, a bordo de um destroyer, no Oceano Pacífico. Logo depois a guerra, ele entrou em treino aéreo de combate no Texas e na Flórida e recebeu as suas asas de aviador em 1947, aos 24 anos de idade, tendo, nessa altura, casado com Louise Brewer. Integrado num esquadrão da caças, serviu em porta-aviões no Mediterrâneo nos anos seguintes. Na década de 1950 serviu como piloto de diversos tipos de aeronaves de combate e de testes em grandes altitudes e fez duas viagens ao sudoeste do Pacífico como líder de esquadrão baseado em porta-aviões.
Ao fim da sua carreira como piloto militar, Shepard havia acumulado uma experiência de mais de 8.000 horas de voo, 3.700 delas em caças a jato de combate.

Shepard a bordo da Freedom VII
  
Projeto Mercury
Em 1959, Shepard foi um dos 110 aviadores militares norte-americanos convidados a participar da recém criada agência espacial Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (National Aeronautics and Space Administration - NASA) como voluntários para o programa que pretendia enviar o primeiro homem ao espaço, chamado Projeto Mercury. Após uma série de duros e exaustivos testes físicos e psicológicos, apenas sete daquele total de pilotos foram escolhidos para integrar o programa, entre eles Shepard.
Em janeiro de 1961 ele foi escolhido para o primeiro voo espacial tripulado dos Estados Unidos. Apesar da missão ter sido planeada para se realizar em outubro de 1960, uma série de atrasos, devido a problemas técnicos, adiaram-na para maio de 1961. Com estes atrasos, em 12 de abril de 1961, o cosmonauta soviético Yuri Gagarin tornou-se o primeiro ser humano no espaço.
Em 5 de maio de 1961, Shepard pilotou a nave Freedom VII e tornou-se o segundo homem a viajar pelo espaço. Lançado de Cabo Canaveral, no Centro Espacial Kennedy, Flórida, Shepard voou numa trajetória balística que o levou a uma altitude 116 milhas no espaço - cerca de 180 km de altura - num voo suborbital, mas ao contrário do voo orbital automático de Gagarin dias antes, ele teve que assumir o controle manual da cápsula espacial por diversas vezes. O seu voo, o retorno do espaço e a sua recolha no mar por helicópteros da marinha foi visto pela televisão por milhões de pessoas em todo mundo.
Após a missão ele se tornou um herói nacional norte-americano, desfilou em carro aberto no meio de multidões em Nova Iorque, Washington e Los Angeles e foi recebido e condecorado na Casa Branca pelo presidente John F. Kennedy.
  
Projeto Gemini
Em junho de 1963 ele foi designado para comandar o primeiro voo tripulado do projeto Gemini, o programa espacial da NASA que levaria dois homens ao espaço na mesma missão, com Tom Stafford, da nova turma selecionada de astronautas, como seu co-piloto. Mas no começo de 1964 foi-lhe diagnosticada uma doença na parte interna do ouvido, que lhe afetava a audição e o equilíbrio, a Síndrome de Ménière, o que causou sua remoção do status de astronauta do programa espacial por todo o resto da década de 1960, sendo substituído nesse voo pioneiro pelo colega de Projeto Mercury, Virgil Grisson.
  
Alan Shepard hasteia a bandeira dos Estados Unidos em Fra Mauro
  
Projeto Apollo
Em maio de 1969, após seis anos trabalhando em funções técnicas no solo, Shepard foi novamente integrado ao corpo de astronautas após uma cirurgia corretiva - através do desenvolvimento de novos métodos - da Síndrome de Ménière e foi inicialmente escalado para o comando da missão Apollo XIII, mas como sentiu que tinha necessidade de um pouco mais de tempo de treino, ele e seus colegas de tripulação - Edgar Mitchell e Stuart Roosa - fizeram uma troca de missões com a então tripulação da Apollo XIV, James Lovell, Ken Mattingly e Fred Haise. A troca iria permitir-lhe pisar a Lua, já que os integrantes da fatídica Apollo XIII, devido a problemas na nave, jamais tiveram essa oportunidade.
Aos 47 anos, o mais velho astronauta do Programa Apollo, ele fez o seu segundo voo ao espaço, desta vez para a Lua, no comando da missão Apollo XIV, entre 31 de janeiro e 9 de fevereiro de 1971, a terceira bem sucedida missão lunar dos Estados Unidos. Pilotando o módulo lunar Antares, ele realizou a mais precisa alunagem de todo o programa, na primeira missão transmitida pela televisão a cores para todo o mundo.
Na Lua, entrou para a história a sua frase quando, ao se tornar o primeiro jogador de golfe fora da Terra, descreveu a tacada com a bola viajando por "milhas, milhas e milhas", pela superfície de baixa gravidade do satélite.
Após a missão ele voltou a assumir a posição de chefe do escritório de astronautas da NASA por mais três anos e, como oficial da marinha, ainda foi promovido a contra-almirante antes de se retirar da vida militar e da NASA, em agosto de 1974.
  
Depois de sair da NASA
Sempre um homem de negócios experiente, Shepard foi o primeiro astronauta a ser milionário ainda ativo. Após a sua reforma como astronauta, criou sua própria empresa, a Seven-Fourteen Enterprises (Empresas Sete-Quatorze), em homenagem aos números de suas missões, Freedom 7 e Apollo 14, e por vinte anos serviu em direções e conselhos de diversas empresas de seu país.
Faleceu de leucemia, dois anos após lhe ser diagnosticado a doença, em Pebble Beach, Califórnia, aos 74 anos, em 21 de julho de 1998. A sua esposa de 53 anos da casamento, Louise Brewer Shepard, morreu cinco semanas depois. Ambos foram cremados e suas cinzas atiradas juntas ao mar. O mais competitivo, frio e determinado do brilhante grupo de pilotos de teste que compôs o primeiro grupo de astronautas do programa espacial norte-americano, no dia de sua morte disse dele o Presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton: "Alan Shepard foi um dos grandes heróis de nossa era".
  
Condecorações
Entre as diversas honrarias que recebeu em vida, Shepard é um dos 28 homens e mulheres a terem recebido até hoje a Medalha de Honra Espacial do Congresso, a maior condecoração concedida pelo governo dos Estados Unidos a astronautas que tenham realizado algum feito extraordinário para a nação ou para a Humanidade, no desempenho de alguma missão espacial.

sábado, julho 20, 2019

A Federação Internacional de Xadrez (FIDE) faz hoje 95 anos!

  
A Federação Internacional de Xadrez (FIDE) (em francês, Fédération Internationale des Échecs ou, em inglês, World Chess Federation) foi fundada a 20 de julho de 1924, em Paris, tendo Alexander Rueb como um de seus fundadores e sendo eleito o seu primeiro presidente (1929 - 1949),  tendo sido presidida por H. E.Kirsan Ilyumzhinov (Presidente da Kalmykia, República autónoma da Rússia) desde 1995  até 2018. A partir de 2018 passou a ser o seu Presidente Arkady Dvorkovich
A FIDE é reconhecida pelo Comité Olímpico Internacional (COI) como a responsável pela organização do Xadrez e dos campeonatos internacionais em níveis continentais. Em 1999, a FIDE foi reconhecida pelo COI como uma Federação Desportiva Internacional.
Atualmente a FIDE não se volta somente para o Xadrez Profissional de alto nível, também investe no Xadrez Escolar, fazendo deste desporto intelectual uma fonte de Educação.
     

Carlos Santana - 72 anos

Carlos Alberto Santana Barragán, mais conhecido como Santana ou Carlos Santana (Autlán de Navarro, 20 de julho de 1947), é um conhecido guitarrista e compositor mexicano. Tornou-se famoso na década de 1960 com a banda Santana Blues Band, conhecida posteriormente apenas como Santana - mais precisamente com a sua atuação no Festival de Woodstock em 1969, onde ganhou projeção mundial.
   
    

O Homem poisou pela primeira vez outro planeta há meio século...

Apollo XI
Insígnia da missão
Estatísticas da missão
Módulo de comando Columbia
Módulo lunar Eagle
Número de tripulantes 3
Base de lançamento LC-39A Centro Espacial Kennedy, Cabo Canaveral
Lançamento 16 de julho de 1969
13 h 32 min UTC
Alunagem 20 de julho de 1969
20 h 17 min 40 s UTC
0° 40' 26.69" N 23° 28' 22.69" E
Mar da Tranquilidade
Aterragem 24 de julho de 1969
16 h 50 min 35 UTC
13°19′ N 169°9′ W
Órbitas 30 (órbitas lunares)
Duração Total:
8 d 3 h 18 min 35 s
Órbita lunar:
59 h 30 min 25.79 s
Superfície lunar:
21 h 31 min 20 s
Imagem da tripulação



Apollo XI foi a quinta missão tripulada do Programa Apollo e a primeira a realizar uma alunagem, no dia 20 de julho de 1969. Tripulada pelos astronautas Neil Armstrong, Edwin 'Buzz' Aldrin e Michael Collins, a missão cumpriu a meta proposta pelo Presidente John F. Kennedy em 25 de maio de 1961, quando, perante o Congresso dos Estados Unidos, afirmou que:
Cquote1.svg "Eu acredito que esta nação deve comprometer-se em alcançar a meta, antes do final desta década, de pousar um homem na Lua e trazê-lo de volta à Terra em segurança" Cquote2.svg
 Presidente JFK, 25 de maio de 1961
Composta pelo módulo de comando Columbia, o módulo lunar Eagle e o módulo de serviço, a Apollo XI, com os seus três tripulantes a bordo, foi lançada de Cabo Canaveral, na Flórida, às 13.32 UTC de 16 de julho, na ponta de um foguete Saturno V, sob o olhar de centenas de milhares de espectadores que enchiam estradas, praias e campos em redor do Centro Espacial Kennedy e de milhões de espetadores pela televisão em todo o mundo, para a histórica missão de oito dias de duração, que culminou com as duas horas e quarenta e cinco minutos de caminhada de Armstrong e Aldrin na Lua.
   

Bruce Lee morreu há 46 anos

Bruce Lee (nascido Lee Jun-fan; 27 de novembro de 194020 de julho de 1973) foi um filósofo, artista marcial, instrutor de artes marciais, ator, roteirista, diretor e produtor cinematográfico sino-americano e honconguês, fundador do movimento de artes marciais Jeet kune do. Ele é amplamente considerado por muitos comentadores, por críticos, pelos media e outros artistas marciais como o lutador de artes marciais mais influente do mundo e um ícone cultural.
Lee nasceu em São Francisco, filho de pais honcongueses, mas cresceu em Hong Kong até à sua adolescência. Emigrou para os Estados Unidos aos 18 anos para reivindicar a cidadania americana e receber a sua educação superior. Foi durante esta época que começou a ensinar artes marciais, que logo o levariam para papéis em filmes e séries de televisão.
Seus filmes produzidos em Hong Kong elevaram os filmes de artes marciais tradicionais honconguesas a um novo patamar de popularidade e consagração, e provocou uma tendência que aumentou o interesse nas artes marciais chinesas no mundo ocidental na década de 1970. A direção e tom de seus filmes mudaram e influenciaram o cinema de ação de Hong Kong, bem como o resto do mundo. Ele é conhecido por seus papéis em cinco longa-metragens: The Big Boss (1971) e Fist of Fury (1972) de Lo Wei; Way of the Dragon (1972), dirigido e escrito por Lee; Enter the Dragon (1973), da Warner Bros., dirigido por Robert Clouse; e Game of Death (1978), dirigido também por Clouse.
Lee tornou-se uma figura icónica em todo o mundo, particularmente entre os chineses, por ter retratado a cultura chinesa em seus filmes. Inicialmente treinava no estilo Wing Chun, porém posteriormente rejeitou estilos de artes marciais bem definidos, favorecendo, em vez de técnicas de várias fontes, o espírito da filosofia de suas artes marciais pessoais, que ele chamou de Jeet Kune Do.
  
(...)
  
Em 10 de maio de 1973, Lee desmaiou no estúdio Golden Harvest, enquanto fazia o trabalho de dobragem para o filme Operação Dragão. Ele sofreu convulsões e dores de cabeça e foi imediatamente levado para um hospital de Hong Kong, onde os médicos diagnosticaram edema cerebral. Eles foram capazes de reduzir o inchaço com a administração de manitol. Esses mesmos sintomas que ocorreram em seu primeiro colapso depois foram repetidos no dia da sua morte.
Em 20 de julho de 1973, Lee foi a Hong Kong, para um jantar com o ex-James Bond George Lazenby, com quem pretendia fazer um filme. Segundo sua esposa, Linda Lee, Lee encontrou o produtor Raymond Chow às 2 da tarde em casa, para discutir a realização do filme Jogo da Morte. Eles trabalharam até as 4 da tarde e depois dirigiram juntos para a casa da colega Lee Betty Ting, uma atriz de Taiwan. Os três passaram o script em casa e, em seguida Chow se retirou.
Mais tarde, Lee queixou-se de uma dor de cabeça, e Ting deu-lhe um analgésico, Equagesic, que incluía aspirina e um relaxante muscular. Cerca das 19.30 horas, foi deitar-se para dormir. Quando Lee não apareceu para jantar, Chow chegou ao apartamento, mas não viu Lee acordado. Um médico foi chamado, que passou dez minutos tentando reanimá-lo antes de enviá-lo de ambulância ao hospital. Lee foi dado como morto no momento em que chegou ao hospital.
Não houve lesão externa visível, porém de acordo com relatórios da autópsia, o seu cérebro tinha inchado consideravelmente, passando de 1.400 a 1.575 gramas (um aumento de 13%). Lee tinha 32 anos. A única substância encontrada durante a autópsia foi Equagesic. Em 15 de outubro de 2005, Chow declarou em uma entrevista que Lee morreu de anafilaxia ao relaxante muscular "Equagesic", que ele descreveu como um ingrediente comum em analgésicos.

sexta-feira, julho 19, 2019

Brian May - 72 anos

Brian Harold May (Hampton, Middlesex, Inglaterra, 19 de julho de 1947) é um músico inglês e também astrofísico, mais conhecido por ser o guitarrista, compositor e, ocasionalmente vocalista, da banda inglesa de rock Queen.
Brian está nos Queen desde a sua formação, tendo sido, inclusive, um dos responsáveis pela criação da banda (juntamente com o baterista Roger Taylor), no início dos anos 70.
Brian foi considerado o 26º melhor guitarrista de todos os tempos, segundo a revista norte-americana Rolling Stone.
Como guitarrista, Brian é conhecido por seu distintivo timbre, assim como pelo facto de ter construído (juntamente com o seu pai) a sua própria guitarra, chamada de Red Special, guitarra esta que ele usa até hoje (também chamada 'Old Lady'). Ele também escreveu várias músicas famosas enquanto esteve nos Queen, como "We Will Rock You" (1977), "Tie Your Mother Down" (1976), "The Show Must Go On" (1991), "Hammer to Fall" (1984), "Who Wants to Live Forever" (1986) e "I Want It All" (1989). Já em carreira a solo, os destaques são "Back to the Light" (1992), "Driven by You" (1992), "Ressurection" (1992), "Last Horizon" (1992) e "Another World" (1998).
Em 2006, é publicado um livro sobre astrofísica, chamado Bang! The Complete History of the Universe (em português: "Bang! A História Completa do Universo"), escrito em parceria com os astrónomos britânicos Sir Patrick Moore e Chris Lintott. Em 2007, concluiu a sua tese de Doutoramento em Astrofísica, no Imperial College London, em Londres.
Também vale destacar que, em algumas músicas, ele utiliza uma moeda para tocar, ao invés da tradicional palheta. Em outras músicas, Brian toca somente com as unhas.
  
   

A Rainha Filipa de Lencastre morreu há 604 anos

Túmulo de D. Filipa de Lencastre - Mosteiro da Batalha

Filipa de Lencastre (Lincolnshire, circa março de 1360 - Lisboa, 19 de julho de 1415) foi uma princesa inglesa da Casa de Lencastre, filha de João de Gante, 1.º Duque de Lencastre, com sua mulher Branca de Lencastre. Quando tinha dezoito anos, foi-lhe atribuída a distinção inglesa da Ordem da Jarreteira, o que, anos mais tarde, contribuiria para a sua imagem de rainha santa. Tornou-se rainha consorte de Portugal através do casamento com o rei D. João I, celebrado em 1387 na cidade do Porto, e acordado no âmbito da Aliança Luso-Inglesa contra o eixo França-Castela.
  

(imagem daqui)