sábado, julho 20, 2019

Bruce Lee morreu há 46 anos

Bruce Lee (nascido Lee Jun-fan; 27 de novembro de 194020 de julho de 1973) foi um filósofo, artista marcial, instrutor de artes marciais, ator, roteirista, diretor e produtor cinematográfico sino-americano e honconguês, fundador do movimento de artes marciais Jeet kune do. Ele é amplamente considerado por muitos comentadores, por críticos, pelos media e outros artistas marciais como o lutador de artes marciais mais influente do mundo e um ícone cultural.
Lee nasceu em São Francisco, filho de pais honcongueses, mas cresceu em Hong Kong até à sua adolescência. Emigrou para os Estados Unidos aos 18 anos para reivindicar a cidadania americana e receber a sua educação superior. Foi durante esta época que começou a ensinar artes marciais, que logo o levariam para papéis em filmes e séries de televisão.
Seus filmes produzidos em Hong Kong elevaram os filmes de artes marciais tradicionais honconguesas a um novo patamar de popularidade e consagração, e provocou uma tendência que aumentou o interesse nas artes marciais chinesas no mundo ocidental na década de 1970. A direção e tom de seus filmes mudaram e influenciaram o cinema de ação de Hong Kong, bem como o resto do mundo. Ele é conhecido por seus papéis em cinco longa-metragens: The Big Boss (1971) e Fist of Fury (1972) de Lo Wei; Way of the Dragon (1972), dirigido e escrito por Lee; Enter the Dragon (1973), da Warner Bros., dirigido por Robert Clouse; e Game of Death (1978), dirigido também por Clouse.
Lee tornou-se uma figura icónica em todo o mundo, particularmente entre os chineses, por ter retratado a cultura chinesa em seus filmes. Inicialmente treinava no estilo Wing Chun, porém posteriormente rejeitou estilos de artes marciais bem definidos, favorecendo, em vez de técnicas de várias fontes, o espírito da filosofia de suas artes marciais pessoais, que ele chamou de Jeet Kune Do.
  
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Em 10 de maio de 1973, Lee desmaiou no estúdio Golden Harvest, enquanto fazia o trabalho de dobragem para o filme Operação Dragão. Ele sofreu convulsões e dores de cabeça e foi imediatamente levado para um hospital de Hong Kong, onde os médicos diagnosticaram edema cerebral. Eles foram capazes de reduzir o inchaço com a administração de manitol. Esses mesmos sintomas que ocorreram em seu primeiro colapso depois foram repetidos no dia da sua morte.
Em 20 de julho de 1973, Lee foi a Hong Kong, para um jantar com o ex-James Bond George Lazenby, com quem pretendia fazer um filme. Segundo sua esposa, Linda Lee, Lee encontrou o produtor Raymond Chow às 2 da tarde em casa, para discutir a realização do filme Jogo da Morte. Eles trabalharam até as 4 da tarde e depois dirigiram juntos para a casa da colega Lee Betty Ting, uma atriz de Taiwan. Os três passaram o script em casa e, em seguida Chow se retirou.
Mais tarde, Lee queixou-se de uma dor de cabeça, e Ting deu-lhe um analgésico, Equagesic, que incluía aspirina e um relaxante muscular. Cerca das 19.30 horas, foi deitar-se para dormir. Quando Lee não apareceu para jantar, Chow chegou ao apartamento, mas não viu Lee acordado. Um médico foi chamado, que passou dez minutos tentando reanimá-lo antes de enviá-lo de ambulância ao hospital. Lee foi dado como morto no momento em que chegou ao hospital.
Não houve lesão externa visível, porém de acordo com relatórios da autópsia, o seu cérebro tinha inchado consideravelmente, passando de 1.400 a 1.575 gramas (um aumento de 13%). Lee tinha 32 anos. A única substância encontrada durante a autópsia foi Equagesic. Em 15 de outubro de 2005, Chow declarou em uma entrevista que Lee morreu de anafilaxia ao relaxante muscular "Equagesic", que ele descreveu como um ingrediente comum em analgésicos.

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