domingo, agosto 03, 2025

Saudades do cantor de fado de Coimbra Barros Madeira...

Saudades de Tony Bennett...

Para não esquecer Políbio Gomes dos Santos...

(imagem daqui)


À Memória de Políbio Gomes dos Santos

O poeta que morreu entrou agora,
Não se sabe bem onde, mas entrou,
Todo coberto de demora,
No bocado de noite em que ficou.

As ervas lhe desenham
Seu espaço devido:
Depressa, venham
Lê-lo no chão os que o não tenham lido.

Que o sorriso que o veste
Já galga como um potro
As coisas tenebrosas,
E esquecido – só outro:
Este
Nem precisa de rosas.

   


in Eu, Comovido a Oeste (1940) - Vitorino Nemésio

sábado, agosto 02, 2025

Música adequada à data...

Sismo sentido nos Açores

 

Zona de fratura Açores-Gibraltar


O Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA) informa que nos dias 1 e 2 de agosto tem sido registada alguma atividade a leste da ilha de Santa Maria. Dois desses sismos registaram magnitudes superiores a 5 (Richter), tendo o evento de dia 2, pelas 16.41, sido sentido nos Açores com intensidade máxima IV/V, em Santa Maria e em S. Miguel, e II/III na ilha Terceira. Já no passado dia 13 de julho tinha sido registado um sismo com magnitude 4,9 na mesma estrutura.

Os sismos na zona de fratura Açores-Gibraltar com epicentro a leste de Santa Maria, no troço da Falha Gloria, são, por vezes, sentidos no arquipélago dos Açores ou no continente, conforme a sua localização e magnitude.

O CIVISA continua a acompanhar o evoluir da situação.

 

in CIVISA 

Saudades do Zeca...

Peter O'Toole nasceu há 93 anos...

   
Peter James O’Toole (Connemara, 2 de agosto de 1932 - Londres, 14 de dezembro de 2013) foi um premiado ator irlandês. Era pai da atriz Kate O'Toole e do ator Lorcan O'Toole. Na sua carreira teve nomeações para oito Óscares, e deteve o recorde de mais indicações sem nenhuma vitória. Ganhou quatro Globos de Ouro, um BAFTA e um Emmy e foi agraciado, finalmente, com um Óscar honorário em 2002, pela notabilidade das personagens que interpretou.
    

O marechal Paul von Hindenburg (e a República de Weimar) morreram há 91 anos...

 
Paul Ludwig Hans Anton von Beneckendorff und von Hindenburg, mais conhecido como Paul von Hindenburg, (Posen, 2 de outubro de 1847 - Neudeck, 2 de agosto de 1934) foi um político e marechal alemão, importante figura durante a Primeira Guerra Mundial. Foi também presidente da Alemanha, de 12 de maio de 1925 a 2 de agosto de 1934.
Hindenburg é habitualmente lembrado como o homem que, como presidente alemão, nomeou o líder nazi Adolf Hitler como Chanceler da Alemanha. Hitler e Hindenburg, pessoalmente, detestavam-se, ele referia-se a Hitler como um "cabo boémio". Hitler, de forma repetida e forçada, pressionou Hindenburg para o nomear como chanceler, mas este, continuamente, recusou o pedido de Hitler.
Embora com 84 anos e a saúde precária, Hindenburg foi convencido a candidatar-se a Presidente para as eleições de 1932, pois era considerado como o único candidato que podia derrotar Adolf Hitler. Hindenburg foi reeleito na segunda volta. Embora se opusesse a Hitler, a deterioração da estabilidade política da República de Weimar permitiu-lhe ter um papel importante na ascensão ao poder do Partido Nazi. Hindenburg dissolveu o parlamento, por duas vezes, em 1932, e acabou por nomear Hitler como Chanceler da Alemanha em janeiro de 1933. Em fevereiro, emitiu o Decreto de Fogo do Reichstag que suspendia várias liberdades civis e, em março, assinou a Lei de Concessão de Plenos Poderes de 1933 na qual o parlamento dava à administração de Hitler poderes legislativos. Hindenburg morreu no ano seguinte, após o qual Hitler declarou que o lugar de Presidente ficava vazio e, como "Führer und Reichskanzler", ele próprio era o Chefe de Estado.
O famoso Zeppelin Hindenburg que foi destruído pelo fogo em 1937, recebeu o nome em sua homenagem, tal como o Hindenburgdamm, um causeway que liga a ilha de Sylt ao continente Schleswig-Holstein, que foi construído durante ainda em vida. A antiga cidade de Zabrze da Província da Alta Silésia (em alemão: Hindenburg O.S.), também foi renomeada em sua homenagem em 1915. O SMS Hindenburg, um cruzador ao serviço da Marinha Imperial Alemã, em 1917, e o último navio a entrar ao serviço na Marinha Imperial, também receberam o seu nome.
   
Biografia
Nasceu em Posen, no dia 2 de outubro de 1847. Era o primogénito de Robert von Beneckendorff und von Hindenburg, um conde e médico, e Louise Schwickart, de uma família aristocrática da Saxónia, descendente de Karl, o Grande. Foi casado com Gertrud von Sperling (prima de Araci von Sperling), de quem teve: Oskar von Hindenburg, major do Exército, Irmgard Pauline, solteira e Annemarie von Hindenburg, casada com Christian von Pentz.
Educado na escola de cadetes de Berlim, Hindenburg entrou no exército prussiano em 1866, onde esteve cerca de 40 anos, servindo na Guerra das Sete Semanas e na Guerra Franco-Prussiana.
No início da Primeira Guerra Mundial, em agosto de 1914, já retirado da vida militar, aceitou comandar o 8º Exército Alemão na fronteira russa. Ele e o general Erich Ludendorff conseguiram uma estrondosa vitória sobre os russos na batalha de Tannenberg; nomeado marechal de campo em 1916, torna-se, com Ludendorff, responsável pela direção de todas as forças alemãs. Em março de 1917, Hindenburg estabeleceu um sistema de trincheiras através do Norte de França, conhecido pelo nome de "Linha de Hindenburg", só ultrapassado pelos Aliados em outubro de 1918.
Depois da guerra, retirou-se do exército pela segunda vez. Em 1920, nas suas memórias (Mein Leben, "A minha vida") explica que a derrota alemã na guerra teve origem numa revolução interna que pôs fim ao Império Alemão e estabeleceu a república em 1919.
Em 1925 foi eleito presidente da República e, apesar de pretender a unidade da Alemanha, promoveu os interesses dos junkers prussianos, isto é, a aristocracia terratenente. Em 1932 voltou a concorrer às eleições presidenciais como o único candidato capaz de derrotar o partido nazi de Adolf Hitler, o que veio a acontecer.
    
Curiosidades
  • Paul von Hindenburg era descendente direto de Martinho Lutero e de Catarina von Bora, através da filha destes, Margaretha, seguindo também o protestantismo.
  • O famoso dirigível Hindenburg teve este nome em sua homenagem.
  • Em 1938 a Alemanha lançou uma moeda comemorativa in memoriam de Paul von Hindenburg.
       

Zeca Afonso nasceu há 96 anos...

    
José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos (Aveiro, 2 de agosto de 1929 - Setúbal, 23 de fevereiro de 1987), foi um cantor e compositor português. É também conhecido pelo diminutivo familiar de Zeca Afonso, apesar de nunca ter utilizado este nome artístico.
      
 

Os nazis assassinaram Felix Nussbaum há 81 anos...

 Auto-retrato com toalha

Auto Retrato com toalha (1936)
        
Felix Nussbaum (Osnabrück, 11 de dezembro de 1904 - Auschwitz, 2 de agosto de 1944) foi um pintor alemão de religião judaica, com várias obras que ilustram os horrores do Holocausto, do qual ele foi vítima. Estudou em Hamburgo e Berlim, arte, livre e aplicada (freie und angewandte Kunst). Nos anos 20 e 30 as suas exposições em Berlim tiveram grande sucesso. Com a chegada ao poder dos nazis em 1933, foi obrigado a viver no exílio, em Itália, França e finalmente na Bélgica (Bruxelas) com a sua mulher, a polaca Felka Platek, com quem casou em 1937. Com a ocupação pelos alemães e o regime de Vichy, foi internado num campo de concentração em França. Conseguiu no entanto fugir, com a sua mulher, e esconder-se na casa de um amigo, também um artista, em Bruxelas. Foi traído e denunciado, em junho de 1944 e imediatamente preso, juntamente com a sua mulher. Foi levado para campo de concentração de Malines (ou Mechelen) de onde foi levado, para Auschwitz, onde foi assassinado, a 2 de agosto de 1944, presumivelmente com a sua mulher.
  
Em 1998 foi inaugurado em Osnabrueck o Museu Felix-Nussbaum (Felix-Nussbaum-Haus), no qual está exposta a totalidade das suas obras, mais de 160 quadros. Os planos do edifício couberam ao famoso arquiteto Daniel Libeskind.
   
 
O refugiado, 1939
 
Fantoches 
Fantoches (1943) 
   

 

António Manuel Ribeiro, o lider dos UHF, faz hoje 71 anos

    
António Manuel Ribeiro Alves (Almada, 2 de agosto de 1954) é um poeta, músico, cantor e líder da banda de rock português UHF.
       
 

Lee Mavers nasceu há sessenta e três anos

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Lee Anthony Mavers (Liverpool, 2 August 1962) is an English musician. Mavers was the songwriter, singer and rhythm guitarist in The La's and is best known for the hit "There She Goes" from October 1990.

Mavers was originally the bassist for the Liverpool group Neuklon circa 1980 to 1984.

Mavers is a passionate supporter of Everton Football Club and regularly attends Goodison Park.

He is the older brother of actor Gary Mavers and Neil Mavers, who was the drummer for The La's. 

 


in Wikipédia

 

Caruso morreu há cento e quatro anos...

         
Enrico Caruso (Nápoles, 25 de fevereiro de 1873 - Nápoles, 2 de agosto de 1921) foi um tenor italiano, considerado, inclusive pelo ilustre Luciano Pavarotti, o maior intérprete da música erudita de todos os tempos. Com vasto reportório, Caruso foi o primeiro cantor clássico a atrair grandes plateias em todo o mundo e ainda hoje figura entre os maiores intérpretes clássicos da história. A sua interpretação de Vesti la giubba, da ópera Pagliacci, foi a primeira gravação a vender 1 milhão de cópias.
   
Vida

Começou a carreira em 1894, aos 21 anos de idade, na cidade natal. Recebeu as primeiras aulas de canto de Guglielmo Vergine. Atuou, entre outras óperas, na estreia de Fedora e La Fanciulla del West, do compositor italiano Giacomo Puccini. As mais famosas interpretações foram como Canio na ópera I Pagliacci, de Leoncavallo e como Radamés, em Aida, de Giuseppe Verdi. Na metade da década de 1910 já era conhecido internacionalmente. Era constantemente contratado pela Metropolitan Opera de Nova Iorque, relação que persistiu até 1920. Caruso foi eternizado pelo agudo mais potente já conhecido, e por muitos considerado o melhor cantor de ópera de todos os tempos.

O compositor lírico Giacomo Puccini e o compositor de canções populares Paolo Tosti foram seus amigos e compuseram obras especialmente para ele.

Caruso apostou na nova tecnologia de gravação de som em discos de cera e fez as primeiras 20 gravações em Milão, em 1895. Em 1903, foi para Nova Iorque e, no mesmo ano, deu início a gravações fonográficas pela Victor Talking Machine Company, antecessora da RCA-Victor. Caruso foi um dos primeiros cantores a gravar discos em grande escala. A indústria fonográfica e o cantor tiveram uma estreita relação, que ajudou a promover comercialmente a ambos, nas duas primeiras décadas do século XX. As suas gravações foram recuperadas e, remasterizadas, encontraram o meio moderno e duradouro de divulgação de sua arte no disco compacto, CD.

O repertório de Caruso incluía cerca de sessenta óperas, a maioria delas em italiano, embora ele tenha cantado também em francês, inglês, espanhol e latim, além do dialeto napolitano, das canções populares de sua terra natal. Cantou perto de 500 canções, que variaram das tradicionais italianas até as canções populares do momento.

A sua vida foi tema de um filme norte-americano, permeado de ficção, intitulado O Grande Caruso (The Great Caruso), de 1951, com o cantor lírico Mario Lanza interpretando Caruso. Devido ao seu conteúdo altamente ficcional, o filme foi proibido na Itália.

No filme Fitzcarraldo de Werner Herzog, com Klaus Kinski no papel de Fitzcarraldo, aparece, no início da projeção, uma entrada de Caruso na Ópera de Manaus, no Brasil, onde Caruso de facto nunca se apresentou.

Os últimos dias da sua vida são narrados, de forma romantizada, na canção Caruso, de Lucio Dalla (1986).

   
 

Shimon Peres nasceu há cento e dois anos...

  
Shimon Peres (Wiszniew, 2 de agosto de 1923Ramat Gan, 28 de setembro de 2016) foi um político israelita. Recebeu o Nobel da Paz de 1994, juntamente com Yitzhak Rabin e Yasser Arafat. Foi Presidente de Israel entre 2007 e 2014.
Peres foi primeiro-ministro de Israel nos períodos de 1984 a 1986 e de 1995 a 1996, e co-fundador do Partido Trabalhista israelita (1968).
Foi eleito a 13 de junho de 2007 para exercer o cargo de presidente de Israel, tomando posse a 15 de julho de 2007, para um mandato de sete anos.

O Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Cerejeira, morreu há 48 anos...


 

Manuel Gonçalves Cerejeira (Vila Nova de Famalicão, Lousado, Santa Marinha, 29 de novembro de 1888Amadora, Buraca, 2 de agosto de 1977), cardeal da Igreja Católica, foi o décimo-quarto Patriarca de Lisboa com o nome de D. Manuel II (nomeado em 18 de novembro de 1929).

Eleito arcebispo de Mitilene em 1928, tradicional título do principal prelado auxiliar do Patriarcado de Lisboa, foi nomeado Patriarca de Lisboa em 18 de novembro de 1929 e elevado ao cardinalato em 16 de dezembro de 1929, pelo Papa Pio XI, com o título de Santos Marcelino e Pedro.

Um de quatro filhos e quatro filhas de Avelino Gonçalves Cerejeira (Vila Nova de Famalicão, Lousado, 14 de abril de 1857 - Vila Nova de Famalicão, Lousado, 13 de junho de 1927), negociante que viveu no lugar da Serra, freguesia de Lousado, concelho de Vila Nova de Famalicão, e de sua primeira mulher (Vila Nova de Famalicão, Lousado, 25 de janeiro de 1888) Joaquina Gonçalves Rebelo (Fafe, Vila Cova, 30 de maio de 1864 - Vila Nova de Famalicão, Vila Nova de Famalicão, 30 de setembro de 1918), que residiu desde criança na freguesia do Lousado e quando casou era "lavradeira", ou seja, camponesa, foi batizado na freguesia do seu nascimento a 3 de dezembro de 1888, na Igreja Paroquial de Santa Marinha do Lousado, sendo seu padrinho o avô paterno, de quem herdou o nome.
Diplomado em Teologia e em Ciências Histórico-Geográficas pela Universidade de Coimbra, na respetiva Faculdade de Letras obteve em 1919 o grau de doutor em Ciências Históricas, com a tese «Clenardo e a Sociedade Portuguesa do seu tempo». Desse ano a 1928 foi professor da Escola onde se graduara.
A 5 de março de 1932 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo e a 14 de maio de 1936 com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.
Foi o Patriarca que dirigiu a Igreja Católica Portuguesa durante o Estado Novo; íntimo de Salazar (conheceram-se no Centro Académico de Democracia Cristã e viveram juntos cerca de 11 anos), procurou salvaguardar e restaurar a condição que o catolicismo perdera durante o regime republicano (I República). Como tal, e a fim de apaziguar as tensas relações entre o Estado e a Igreja, foi um dos principais concorrentes e apoiantes para a assinatura da Concordata com a Santa Sé em 1940 (Concordata entre a Santa Sé e Portugal de 1940).
Era apoiante do Estado Novo, fundado pelo seu amigo universitário Oliveira Salazar. Apesar dessa ligação houve grandes tensões na defesa de cada uma das suas posições: os interesses do Estado, por parte de Salazar e os da Igreja Católica, por Cerejeira.
Participou nos conclaves que elegeram os Papas Pio XII (1939), João XXIII (1958) e Paulo VI (1963), bem como no Concílio Vaticano II (19621965).
Outro importante dado do governo deste Patriarca foi a criação do Seminário dos Olivais e da Universidade Católica Portuguesa.
Resignou ao governo do Patriarcado em 10 de maio de 1971, sendo substituído por D. António Ribeiro.
 

Raymond Carver morreu há 37 anos...

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Raymond Clevie Carver, Jr. (Clatskanie, 25 de maio de 1938Port Angeles, 2 de agosto de 1988) foi um escritor norte-americano, membro do chamado realismo sujo e célebre pelos seus contos e poemas minimalistas.

 

Biografia

Carver nasceu em Clatskanie, Oregon e cresceu em Yakima, Washington. Carver estudou durante algum tempo com o escritor e teórico John Gardner na Chico State College em Chico, Califórnia. Publicou um grande número de contos em diversos jornais e revistas, incluindo The New Yorker e Esquire, contos que mais tarde foram reunidos em livros. As suas histórias têm sido incluídas nas mais importantes coleções norte-americanas, como Best American Short Stories and O. Henry Prize Stories.

A escrita de Carver é normalmente associada ao minimalismo. O seu editor na Esquire, Gordon Lish, foi fundamental neste processo. Por exemplo, quando Gardner aconselhava Carver a usar 15 palavras ao invés de 25, Lish aconselhava Carver a usar 5 no lugar de 15. Durante este tempo, Carver também submeteu as suas poesias a James Dickey, então editor de poesia da Esquire.

Carver morreu em Port Angeles, Washington, aos 50 anos, vítima de um cancro. Foi enterrado no Cemitério Ocean View em Port Angeles, Washington. A sua campa tem inscrita a seguinte citação:

 

E recebeu o que queria dessa vida, mesmo assim? Recebi. E o que queria? Para chamar a mim mesmo de amado, para me sentir amado dessa terra.

 

 https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/27/Carvermemorial.jpg

 

in Wikipédia

 

THE BEST TIME OF THE DAY  



Cool summer nights.
Windows open.
Lamps burning.
Fruit in the bowl.
And your head on my shoulder.
These the happiest moments in the day.

Next to the early morning hours,
of course. And the time
just before lunch.
And the afternoon, and
early evening hours.
But I do love

these summer nights.
Even more, I think,
than those other times.
The work finished for the day.
And no one who can reach us now.
Or ever.

 

Raymond Carver

 

 

A melhor hora do dia 

 

Noites frescas de verão,
janelas abertas,
as luzes acesas,
a fruta no cesto,
e a tua cabeça no meu ombro,
a melhor hora do dia. 

Depois do princípio da manhã,
claro. E da hora
mesmo antes do almoço.
E à tarde também,
a primeira hora da noite.
Mas eu gosto mesmo 

é destas noites de verão.
Mais até, creio eu,
do que das outras horas.
Acabou-se o trabalho por hoje,
e ninguém que nos possa atingir,
agora, ou nunca.

 

Raymond Carver tradução Albino M.

Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, morreu há 36 anos...

      
Luiz Gonzaga do Nascimento, conhecido como o Rei do Baião, (Exu, 13 de dezembro de 1912 - Recife, 2 de agosto de 1989) foi um importante compositor e cantor popular brasileiro. Foi uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da música popular brasileira. Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, ao resto do país, numa época em que a maioria desconhecia o baião, o xote e o xaxado.
Admirado por grandes músicos, como Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Raul Seixas, Caetano Veloso, entre outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias, ganhou notoriedade com as antológicas canções "Baião" (1946), "Asa Branca" (1947), "Siridó" (1948), "Juazeiro" (1948), "Qui Nem Jiló" (1949) e "Baião de Dois" (1950).
    
 

Saddam Hussein invadiu o Kuwait há 35 anos...

Mapa do Iraque em 1990, colocando o Kuwait como província
       
A Invasão do Kuwait, também conhecida como a Guerra Iraque-Kuwait, foi um grande conflito entre a República do Iraque e o Estado do Kuwait, o que resultou em sete meses de uma longa ocupação do Kuwait pelo Iraque, que posteriormente levou à intervenção militar direta, por forças lideradas pelos Estados Unidos, na Guerra do Golfo.
Em 1990, o Iraque acusou o Kuwait de roubar petróleo iraquiano por perfuração inclinada, embora algumas fontes iraquianas indicavam que a decisão de Saddam Hussein de atacar o Kuwait foi tomada poucos meses antes da invasão real. Alguns sentiam que havia várias razões para o movimento do Iraque, incluindo a incapacidade iraquiana de pagar mais de 80 mil milhões de dólares, que haviam sido emprestados para financiar a Guerra Irão-Iraque e a superprodução de petróleo do Kuwait, que manteve os rendimentos abaixo para o Iraque. A invasão começou a 2 de agosto de 1990, e após dois dias de intenso combate, a maior parte das Forças Armadas do Kuwait foi destruída pela Guarda Republicana Iraquiana, ou escapou para a vizinha Arábia Saudita e o Bahrain. O estado do Kuwait foi anexado, e Saddam Hussein anunciou em poucos dias que este era a 19ª província do Iraque.
   
Causas
O Kuwait foi um forte aliado do Iraque durante a Guerra Irão-Iraque e funcionou como um importante porto do país, uma vez que Bassorá foi fechada pelos combates. No entanto, após o fim da guerra, as relações de amizade entre os dois países árabes vizinhos azedaram, devido a razões económicas e diplomáticas, que finalmente culminaram com a invasão iraquiana do Kuwait.
         

Saudades de Zeca...

O mapa da Europa foi melhorado há oitenta anos...

     
A Conferência de Potsdam - ocorreu em Potsdam, Alemanha (perto de Berlim), entre 17 de julho e 2 de agosto de 1945. Os participantes foram os vitoriosos aliados da Segunda Guerra Mundial, que se juntaram para decidir como administrar a Alemanha, que tinha se rendido incondicionalmente nove semanas antes, no dia 8 de maio, Dia da Vitória na Europa. Os objetivos da conferência incluíram igualmente o estabelecimento da ordem pós-guerra, assuntos relacionados com tratados de paz e contornar os efeitos da guerra.
  
Participantes


 Primeiros resultados da Conferência
  • Acordo sobre as indemnizações de guerra. Os aliados estimaram as suas perdas em  200 mil milhões de dólares. Após insistências das forças ocidentais (excluindo assim a URSS), a Alemanha foi obrigada apenas ao pagamento de 20 mil milhões, em propriedades, produtos industriais e força de trabalho. No entanto, a Guerra Fria impediu que o pagamento se processasse na totalidade. Estaline propôs que a Polónia não tivesse direito a uma indemnização direta, mas sim que tivesse direito a 15% da compensação da União Soviética (que nunca recebeu...).
  • Todos os outros assuntos seriam tratados na conferência de paz final, que seria convocada assim que possível.
Enquanto que a fronteira entre a Alemanha e a Polónia foi praticamente determinada e tornada irreversível através da transferência forçada de populações, facto acordado em Potsdam, o ocidente queria que na conferência final de paz se confirmasse a linha Oder-Neisse como marco permanente.
Dado que a Segunda Guerra Mundial nunca foi terminada com uma Conferência de Paz formal, a fronteira Germano-Polaca foi sendo confirmada com base em acordos mútuos: 1950 pela República Democrática Alemã, 1970 pela República Federal Alemã e, em 1990, pela Alemanha já reunificada. Este estado de incerteza levou a uma grande influência da União Soviética sobre a Polónia e Alemanha.
Os aliados ocidentais, especialmente Churchill, mostraram-se desconfiados das jogadas de Estaline, o qual já tinha instalado governos comunistas em países da Europa Central sob a sua influência; a conferência de Potsdam acabou por ser a última conferência entre os Aliados.
Durante a conferência, Truman mencionou a Estaline uma "nova arma potente" não especificando detalhes. Estaline, que ironicamente já sabia da existência desta arma muito antes que Truman soubesse da mesma, encorajou o uso de uma qualquer arma que proporcionasse o final da guerra. Perto do final da conferência foi apresentado um ultimato ao império do Japão, ameaçando uma "rápida e total destruição", sem mencionar a nova bomba.
Após a recusa do Japão, ocorreram os bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki, com o lançamento de bombas atómicas sobre Hiroshima (6 de agosto) e Nagasaki (9 de agosto). O dia 15 de agosto de 1945 foi o dia V-J (dia da vitória sobre o Japão). Representantes japoneses assinaram a rendição oficial do país a 2 de setembro.
Truman tomou a decisão de usar armamento atómico para acabar com a guerra enquanto esteve na conferência. Ainda que, hodiernamente, a historiografia recente admita que as bombas foram utilizadas com o intuito de apenas abreviar a guerra para que a URSS não avançasse mais na frente oriental.
  
Alemanha em 1947